Sobre

Graffiti \Graf*fi"ti\, s.m.
desenhos ou palavras feitos
em locais públicos. 
Aqui eles têm a intenção de 
provocar papos sobre TI e afins.

O Graffiti mudou!

Visite a nova versão em pfvasconcellos.net

finito 3.0

28 fevereiro 2007

A versão beta nasceu há quase 3 anos, com a exclusiva finalidade de me apoiar na elaboração de artigos e apresentações. Da beta para a 1.0 pouca coisa mudou. No início do ano passado, com o 'start' definitivo de minha carreira solo, brotou a versão 2.0. Agora, buscando mais e melhores desafios, apresento o finito 3.0!



Blog, site, catálogo de serviços. Os próprios serviços. Tudo novinho em folha. Em Folhas. Espero também que seja uma boa e consistente plataforma para as novidades que pintarão aqui em breve.

E aí, gostou? Não? Envie suas críticas e sugestões. Sempre serão bem vindas.

Quero aproveitar a oportunidade para agradecer as pessoas que me ajudaram na construção desta versão (em ordem alfabética): Denis Leite, Ivo Michalick, Nelson Biagio Jr. e Saulo Arruda. Pelas recomendações no LinkedIn, meu muito obrigado para: Alexandre Calderaro, João Stankevicius, Marcelino Bersch, Ronan Cunali, Simone Lopes e Victor Zamora. Pelo apoio desde sempre: Ariane Garé, Anderson Pontes Pinto, Carlos Teixeira, Luis Felipe Braga e Nelson Ponce. Pelos palpites e validações: Dona Tutti e Guz Vasconcellos. Tks! Hehe.. ficou parecendo listinha de ganhador de Oscar.

Se eu entendi este post do Jason O'Grady, a Apple TV não será um sucesso porque não permitirá pirataria!?!?

Hehehe... a que ponto chegamos.

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Junkyage*: Jason brincou com o nome do Led Zeppelin no título do post: "Apple TV is a lead zeppelin". Colocou até uma nota de rodapé, surrupiada da Rolling Stone, para explicar o Led sem o "a". Explicação incompleta: Jimmy Page tirou o "a" para que os 'idiotas estadunidenses' não pronunciassem "leed" Zeppelin.

Mas a curiosidade-similaridade com o tema "Apple TV" é outra, e não foi comentada por ele. O Led só tem 12 discos oficiais. E mais de 100 discos piratas!! Todo fã do Led possui pelo menos uns 5 shows "indevidamente gravados". A tour-de-force que eles fizeram em Earl's Court em 1975 é item obrigatório: são 4 CD's, quase 4 horas de show! Hehe.. o Led também não seria o que é se não fossem os piratas.

Meus visitantes mais novos não vão saber disso. Mas lá no final dos anos 80, inicío dos 90, o melhor editor de textos que existia chamava-se WordPerfect. Ainda vivíamos a era MS-DOS, mas a funcionalidade oferecida pelo WP era acachapante. O MS-Word para DOS era feinho e desajeitado. E o dominante da área, com 99% de cópias piratas, era o heróico WordStar.

O fenômeno Windows redesenhou todo o mercado de aplicações de produtividade. E o WordPerfect, assim como o Lotus 123 e o Quattro Pro (planilhas), ficou largado nos micros de alguns fãs incondicionais. Mudou de dono algumas vezes, mas nunca mais mereceu uma materiazinha de 1/2 página na prensa.

Sua teimosa atual proprietária é a Corel. E eis que, aproveitando o início de uma era de profundas mudanças, o WordPerfect renasce. Com um sobrenome chocante: Lightning!


O mundo dá voltas. E 20 anos depois o WordPerfect é, de novo, tudo que o MS Word queria ser. Explico: enquanto a Google aposta em ferramentas de produtividade 100% Web (que dependem exclusivamente de um browser), a MS tenta criar uma implementação híbrida: uma aplicação desktop que use e abuse de recursos (serviços) disponibilizados na Web. Pois bem, enquanto a MS patinava na "visão" Live, a Corel escrevia código.

Ainda não experimentei o brinquedinho: a Corel disponibilizou-o apenas para Vista e XP! Nada é perfeito mesmo.



O Vista deixou o Ed Bott (ZDNet) na mão. Ele não sabe porque a mensagem acima apareceu. Não sabe qual software mexeu indevidamente na licença do Vista. O WGA (Windows Genuine Advantage) detectou a possível violação e começou a contagem regressiva para 'lobotomizar' o micrinho do cara: 72 horas e.. booom.

Nem vou falar da falibilidade do mecanismo anti-Capitão Gancho. Me deixou mais curioso a mensagem acima. Reparem que as palavrinhas "Windows" e "Vista" não aparecem! De qual licença a mensagem estaria falando? A sensação de posse de tudo gera enganos assim. As equipes que trabalharam nessa feature do Vista entendem que a única coisa que importa no seu micro é o SO. Aliás, eles devem questionar se o micro é realmente Seu.

graffiare #402

26 fevereiro 2007





Muito jóia. Surrupiado do haha.nu

Perguntinha interessante que pintou na ZDNet: o que acontecerá com minhas músicas burras (protegidas) quando o DRM passar? Mais interessante ainda é o resultado parcial da enquete que estão fazendo:



Pena que faltou a opção politicamente incorreta (explicitamente colocada): "ir no eMule ou qualquer Torrent da vida e baixar as músicas. Só os sons anteriormente adquiridos". Só na conta do iTunes são mais de 2 bilhões de músicas vendidas, certo? Céus.. quanta música burrinha foi espalhada por aí. Se permitirem a troca de todas, seja via P2P ou download direto, vão sufocar a rede! Será o maior recall da história da Internet. Acontecerá? Creio muito não..

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Artigo legal da Wired: Como Explicar DRM para seu pai.



Direto do Graffiti Research Lab. Eu não estou brincando. Saca só a 'declaração de missão' dos caras:

Dedicated to outfitting graffiti artists with open source technologies for urban communication


Tem video no Youtube. E várias fotos no Flickr. Cool!

SALVADOR, Bahia -- 18 de fevereiro de 2007 -- O BLOG.MACMAGAZINE anunciou hoje a abertura do seu primeiro Concurso Cultural QUIZ BLOG.MACMAGAZINE, no qual os leitores do site poderão concorrer à diversos prêmios, entre eles um Apple iPod nano 2GB Silver.

"Organizamos um concurso cultural que todos podem participar com iguais chances de ganhar. Dicas serão liberadas aleatória e diariamente em nosso site, de forma que juntas, a partir de combinações de cores, formem perguntas. A quarta e última pergunta do concurso será formada pela resposta das três primeiras e quem primeiro respondê-la corretamente ganhará o concurso," explica Rafael Fischmann, diretor do BLOG.MACMAGAZINE.

Realizado entre os dias 18 de fevereiro de 2007 e 31 de março de 2007, o QUIZ BLOG.MACMAGAZINE oferecerá prêmios para os cinco que primeiro responderem à pergunta-mestra do quiz, com prêmios como um Apple iPod nano 2GB Silver, assinaturas anuais da revista Mac+, adaptador Bluetooth USB Conceptronic, hub USB 2.0 de 4 portas Elecom, entre outros.

Para participar do QUIZ BLOG.MACMAGAZINE, visite http://blog.macmagazine.com.br

A Matrix nascerá em 2029

16 fevereiro 2007

Bom, um tipo de Matrix. Matrix 4? "Matrix Getting Real"? Ou, na nomenclatura menos sci-fi, Web 4.0.



A previsão é de Nova Spivack. Exercício legal, lógico. Mas, como ele mesmo diz, um trabalho em desenvolvimento.

Ele diz que a Web 3.0 nascerá em 2010 ("O ano em que faremos contato"?). Eu já chutei, enigmaticamente, que o ano é 2009. Pouca diferença. O que importa é o que de fato nascerá. Muita gente ainda nem sabe direito o que é a tal Web 2.0 (para o David Berlind da ZDNet, por exemplo, é todo site onde o botão "back" do browser não funciona - hehe).

Seguirei com meus enigmas (na verdade uma procura insana por blocos de construção que ainda estão fortemente desaclopados). Mas posso adiantar alguns achados (para 2009-2010): o browser começará a perder importância. Cada aplicação fará uso direto da Web, como já ocorre hoje com o Amarok e o Democracy TV. Cada vez mais os serviços disponibilizados na Web exigirão canais - front-ends e devices - mais especialistas, menos generalistas. Os browsers simplesmente não aguentam mais tanto penduricalho.

Mas isso é só um aspecto da Web 3.0. Um aspecto que se entrelaça com o SOOS*...

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*Que vergonha: mais de um mês de atraso para encerrar a séria série.

Ando falando muito sobre televisão nos últimos dias. Teve aquele papo da Google, de que a Internet não vai aguentar. Ontem eu mostrei a Democracy TV, alternativa legal que já está no ar.

Faltou dizer uma coisinha: a Democracy TV precisará de uma outra casa, além dos micros. Se ela quiser ser relevante, terá que virar uma "Setup Box". Não conheço os planos do projeto, mas me parece primordial que eles já estejam conversando com fabricantes dispostos a desenvolver um 'turner' (ou 'video extender') - um aparelhinho que conectaremos nas nossas TV's de plasma (ou LCD ou CRT mesmo), abrindo-as para o admirável novo mundo da Internet. Aliás, se eu fosse engenheiro eletrônico em Santa Rita do Sapucaí, começaria agora a desenvolver algo parecido. Utilizando a Democracy TV, obviamente. Eles já fizeram aparelhos PABX com Skype (que é proprietário). Parece fácil fazer uma "setup box": afinal, ela é só um micro. Um pouquinho mais especialista.

Sua maior concorrente está saindo do forno: a Apple TV. Se o Roberto X estiver certo em seus chutes, a Apple tem um maravilhoso plano de negócio. Se a Apple não tinha pensado em tudo que o Roberto falou, então ela acabou de ganhar o presente do século! Um presentinho de bilhões de dólares.

Mas o Roberto X nunca esteve amparado em evidências tão claras: o vínculo Apple + Google (via Eric Schmidt); o conteúdo da Disney e afiliadas; a arquitetura da Apple TV (e seu disco rígido); Jobs clamando pelo fim do DRM. Junte os pontos. Acabou de nascer a TV do século XXI.

Democracy TV

15 fevereiro 2007

Enquanto a turma do andar de cima decide como será nossa TV via Internet, nada impede que a gente já curta coisas muito legais que estão rolando.



Não exagero quando digo que o Democracy TV é o melhor player de vídeo que existe. Ele simplesmente 'entende' qualquer formato. Está disponível para um grande número de plataformas. E, claro, é mais um produto oriundo do universo do Software Livre.

Enquanto alguns desenham caixinhas (software e hardware) e outros tentam virar o monopólio da publicidade, a Participatory Culture Foundation foi direto ao ponto. O ponto que segue ignorado pelos gigantes: deixamos de ser apenas consumidores. Também criamos. Também queremos criar. Qualquer um pode abrir um canal de TV e divulgá-lo via Democracy. O que já tem de conteúdo, inclusive tupiniquim, é surpreendente. Tem muita coisa boa, particularmente em curtas de animação, noticiários independentes e afins. Os canais são uma espécie de blogs, vitaminados pelos múltiplos meios.

Um dia o Bruce Springsteen reclamou que tinha "centenas de canais e nada para assistir". Em pouco tempo teremos milhões de canais. Com uma diferença básica daqueles que não cativaram o Bruce: feitos por gente como a gente. Especialistas, direcionados, verdadeiramente interativos.

Antes de encerrar, uma questão técnica. Na discussão "escala x não escala", o Roberto X sugeriu que o formato P2P (via Torrents) pode ser uma solução. Não por acaso é o formato utilizado pelo Democracy TV para obtenção de vídeos.



Eu tava mesmo esperando uma provocação bem legal para colocar aqui no graffiare nº 400. Conheça o INDEXED! Criativo e provocador.

2009 não é o Ano 'A'

14 fevereiro 2007

Não para a MS. Aquilo que foi registrado aqui, segundo a própria MS, é bullshitagem. Parece coisa de coordenador de projeto júnior, mas quem disse que 2009 era o ano foi um VP! Rapidinho a MS tratou de descredenciá-lo. Assim:

The launch of Windows Vista was an incredibly exciting moment for our customers and partners around the world, and the company is focused on the value Windows Vista will bring to people today. We are not giving official guidance to the public yet about the next version of Windows, other than that we’re working on it. When we are ready, we will provide updates.


Se não têm a mínima idéia do que precisa ser feito, como saberiam fixar um prazo? Como eu disse, coisa de PM júnior-pressionado-pelo-chefinho-com-conta-no-vermelho.

Uau! Ia virar só um graffiare, com uma frase e uma foto da brava Joanna Rutkowska. A bela brava taí. A frase, surrupiada da ZDNet, é a seguinte:

"Why should a Tetris installer be allowed to load kernel drivers?"

Joanna está questionando o modelo de segurança adotado no Vista. Ficou mais "pissed off" (hehe) com a resposta que recebeu dum cara da MS: o que em 2006 foi alardeado como a grande inovação quando o assunto é segurança no Windows não seria, afinal, um 'mecanismo de segurança'! Hmm... o cara cutucou a hacker-onça com firewall curto. No post-tréplica ela pergunta: "Então o Modelo de Segurança do Vista é uma Grande Piada?" Saca só dois trechinhos:

Oh, excuse me, is this supposed be a joke? We all remember all those Microsoft’s statements about how serious Microsoft is about security in Vista and how all those new cool security features like UAC or Protected Mode IE will improve the world’s security. And now we hear what? That this flagship security technology (UAC) is in fact… not a security technology!
...
So, I will say this: If Microsoft won’t change their attitude soon, then in a couple of months the security of Vista (from the typical malware’s point of view) will be equal to the security of current XP systems (which means, not too impressive).

graffiare #399

13 fevereiro 2007



O trabalho original, de Taylor McKnight, recebeu o título "Corporate World Meet Web2.0". Pelo perfil de 80% das empresas que ganharam o presentinho acima eu daria um título diferente: "Redesenhando Empresas 1.0".

Como se uma logomarca mudasse alguma coisa... tsc,tsc ...



Precisava me desligar um pouco d'um trampo cansativo e meio chato quando vi uma chamada da Mary Jo "Jo Gunne" Foley para conhecer o Windows Live. São 27 screenshots! Ver programas assim é tão entusiasmante quanto chá de boldo morno. Mas, na falta d'algo melhor...

Caramba! O Windows Live é a soma (?) de tudo que gerou relativo barulho na Web nos últimos tempos: YouTube, Mail inteligente (powered by Ajax), Skype, .Mac (backup ++ segurança), Clipboard (ops.. veja o slide) e mais um monte de etc. Um pacotão de serviços que, por enquanto, só compartilham duas coisinhas: o sobrenome Live e o estado Beta.

Três coisinhas: tem a total falta de inspiração (inovação) também. Começo a me decepcionar com o Ozzie...

2009 é realmente o Ano 'A'?

12 fevereiro 2007

Em 28/nov/06 eu afirmei por aqui: 2009 é o ano 'A'! Comentava um artigo do Erik Smith, CEO da Google.

Um dos dois lados da briga acaba de confirmar meu chute: o Windows 7 deve ser lançado em 2009.

Como a MS é péssima em estimativas, melhor eu não contar muita vantagem não. Ainda não. Até porque parece que ninguém sabe o que será o Windows 7. E, aqui em Minas, 7 é conta de mentiroso. Melhor se tivessem mantido o codinome "Vienna".


Obs.: Passa da hora d'eu encerrar a série sobre o SOOS, né? Quem sabe mando umas idéias lá pra cima, hehe.

OscarTorrents is the Oscars as it should be -- everyone can download the year's nominations using the popular BitTorrent service, watch the movies, then use our rating system to choose their favourites. Why restrict the voting to a few bought-off jurors when the whole world can have their say?

Faço minhas as palavras do Cory Doctorow (BoingBoing, d'onde surrupiei o graffiare):

"To all intellectual property landlords: we are aware that OscarTorrents might annoy you -- but contain your righteous indignation for a while, and think: we're only linking to torrents that already exist. Face it: your membrane has burst, and it wasn't us who burst it. Your precious bodily fluids are escaping.

"You haven't beaten us, so why not join us? Think of a new business model that doesn't involve overpriced pieces of plastic and skanky cinemas hawking cheap carbohydrates while relying on $6/hr projectionists who can't keep a film in focus -- not to mention insulting your audiences by (to pick a few examples) surveilling us with nightvision glasses, searching bags, 30 minutes of commercials and bombarding us with ridiculous anti-piracy propaganda. Take a look at yourselves. Is it really any wonder we're winning?"

Engraçado, mas até hoje eu só tinha visto aquele "alerta" do Google sobre a falta de escalabilidade da Internet para entrega de vídeos no Jornal da Globo. Como se trata do tema do Roberto X Cringely nas últimas semanas, lógico que ele comentaria o "alerta". Não se assuste com o título da coluna. É que ele começa falando do Jobs anti-DRM. Mas termina escancarando as segundas intenções do Google quando o assunto é vídeo:

But first Google has to make itself indispensable to European cable companies, to get a toehold in their market. Only when they are totally dependent on Google ad services will the search giant reveal its true video ambitions in Europe.... and the world.


De todas as ondas de convergências, esta (vídeo+web) parece ser realmente a mais dolorida e, de certa forma, nebulosa (tecnicamente falando). Bill Gates fez a abertura da CES (Consumer Electronics Show) mostrando um pouco da estratégia da MS para a IPTV: o XBox vira uma espécie de 'sintonizador'; com a HP eles estão desenvolvendo um home server, um imenso 'gravador'.

As preocupações do Google são totalmente diferentes: eles querem levar a Internet (particularmente sua infra e lógica para geração inteligente de comerciais) para os canais de TV. Experiências parecidas eles já fazem até com emissoras de rádio.

São duas frentes totalmente diferentes. Mas não são paralelas - as visões são conflitantes. O discurso (alerta) do Google na semana passada jogou um pouco de areia nos olhos da MS. Roberto X tratou de devolver um pouco da areia. E, neste início de história, estamos todos com a vista embaçada.

No bom sentido, é claro. E não no modelinho 'jabaculê-driven' que caracteriza um tantão de gente no mundo jornalístico, ok?

Depois de muito tempo patinando e brincando de 'siga o líder' com o Google, o Yahoo disponibilizou um serviço realmente inovador, o Pipes. Ele permite que você construa seus próprios feeds - sem programar (na unha). Preciso arrumar 2 horinhas para fazer umas brincadeiras legais com ele e colocá-las na seção de referências, graffiares & pizzas aí do lado.

Surrupiei a nova do Fragmental, blog do Philip "Shoes" Calçado. Referência obrigatória para quem gosta de sujar as mãos (no bom sentido, é claro, e particularmente com Java).

Para início de conversa, não é "babação de ovo", ok? É que os caras são ágeis* mesmo. Troquei dois emails com o Marco Gomes ontem, e às 5 da matina de hoje recebi as respostas para um breve questionário. 5 da matina! Como eu disse no primeiro post sobre eles, a atenção e simpatia deles é meio dissonante. Explico: os caras da nossa área, particularmente aqueles que ganham um certo espaço, não costumam se caracterizar pelos adjetivos 'simpático', 'modesto', 'atencioso'. Muito pelo contrário.

Tentei respeitar o tempo deles. Mandei 5 pequenos conjuntos de questões sobre 5 temas bem distintos. Foi a forma que eu achei para ampliar um pouco o foco do papo. Meu interesse não é só a ferramenta Boo Box, mas todo o ambiente que a cerca. E o perfil de seus criadores, é claro. Mas vamos ao que interessa.

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Graffiti: Sobre o modelo de negócios: a grana do Boo Box virá exclusivamente das lojas, certo? Qual o modelo? A ferramenta será vendida ou licenciada de alguma forma para elas? Qualquer tipo de loja pode participar? As negociações são individuais com as lojas?

Raphael Vasconcellos: Nosso modelo de negócio prevê o licenciamento como uma das formas, mas não será a única. Temos outras frentes de monetização que já estamos trabalhando. Com relação às lojas, pretendemos ser muito seletivos com as que participação do projeto boo-box. Não queremos quantidade, e sim qualidade, que satisfaça tanto o blogueiro como o consumidor, principalmente em quesitos como variedade na oferta de produtos, qualidade no serviço de entrega e reputação.

Graffiti: Vocês chegaram até aqui sem nenhum investidor? E de agora em diante? Imaginam a entrada de sócios "capitalistas" ou a venda dos direitos sobre a ferramenta?

RV: Estamos começando a estudar esse assunto e as propostas que já recebemos. Por enquanto, ainda estamos contando com um time poderoso de colaboradores, mas em breve esperamos que os "capitalistas" estejam conosco.

Graffiti: Vocês falaram na entrevista para o Celso Junior que algumas de nossas "grandes" lojas estão 5 anos atrasadas. É pré-req da ferramenta que a loja exponha seus estoques via API's, certo? Vocês devem estar gerando uma grande demanda por desenvolvedores de web services.

RV: Nos referimos ao atraso de 5 anos de uma maneira simbólica, e não apenas no aspecto da tecnologia, mas também em quesitos como look-and-feel, navegação nas lojas e até mesmo a falta de integração inovadora com a "blogosfera". Acreditamos que a disponibilização dessas APIs seja apenas uma questão de tempo, já que as lojas só têm a ganhar com isso. Esperamos, sim, que essa demanda por desenvolvedores de web services esteja acontecendo. Seria bom para todos que trabalham com web no país.

Graffiti: Qual a maior dificuldade no processo (de oferta da ferramenta)? É técnica ou cultural? Qual a desculpa (dada para recusar o uso da ferramenta) mais absurda (ou ridícula) que vocês já ouviram?

Marco Gomes: A dificuldade técnica existe sim, e já esperávamos isso, é normal e aceitável. Mas nos deparamos com coisas bem mais absurdas, como um cara que disse que não usa a ferramenta por que ela não tem potencial pra receber "cliques acidentais", ora, o objetivo é exatamente o contrário: acabar com cliques acidentais e vender apenas o que o usuário quer realmente comprar!

Graffiti: Vocês usam algum processo de desenvolvimento? Podem falar um pouco sobre ele? Tipo, tem um pouco de XP ou afins?

MG: Usamos o Getting Real, a programação é "Orientada à Gambiarras com Ajustes Posteriores" e trabalhamos sempre nas madrugadas.

Graffiti: Esta última eu gostaria que vocês respondessem individualmente: quais suas maiores musas? Quem os inspira? Qual a melhor e a pior coisa da web e da blogosfera?

MG: Agora você me pegou, eu não sei se consigo responder assim de supetão, mas vou tentar listar o que eu mais tem me empolgado no tema "internet":
  • jQuery (biblioteca JavaScript)
  • Last.fm
  • APIs (Web Services mais simples)
  • O poder dos blogs e comunidades virtuais influenciarem o mundo real
  • O poder de pessoas unidas moverem montanhas na Internet

RV: Musa pra mim é Juliana Paes ;-) Fora ela, a inspiração vem da vontade de fazer uma web melhor. Pode parecer meio (ou muito) utópico, mas eu trabalho assim. Mais do que a inspiração, o projeto boo-box veio de uma visão, de acreditarmos e gostarmos do que fazemos (web!), mas o que sustenta mesmo é o suor do trabalho, da mão na massa (aaaaah, Juliana Paes... hehehe).

O que eu gosto da web são os vídeos, música, piada, tudo que é divertido. Uma coisa que eu gosto muito é assinar RSS! (mas nem sempre ler tudo). Gosto de descobrir blogs, acompanhá-los, e hoje eles já são minha principal fonte de informação.

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Taí. De novo, meus agradecimentos para a dupla. Em quase 3 anos, esta é a primeira "entrevista" do Graffiti! Não é por nada não, mas por essas praias é difícil achar quem mereça, hehe!

Marco e Rapha também são blogueiros, lógico. São deles o marcogomes.com e o propaganda interativa. Além do Boo Blog.

* Ágeis no bom sentido, e não no sentido "xiita-retórico", ok?

Dizem que a continuação do Poderoso Chefão é melhor que o primeiro. Empatam. Mas você só entenderá este post se ler a primeira parte antes. Shit... quanta obviedade e enrolação... Vamos lá:


Como um Garrincha, que sempre achava espaços, nosso herói Ballmer consegue jogar golfe em sua micro sala! Reparem bem: ele tem uns 50cm entre a bola e a caçapa... Caçapa!?! Ok, sei nada de golfe. Melhor deixar pra lá. Vamos para os segredinhos e dicas.

Detalhe surrupiado em seu white board [1]: GREAT JOBS!!! Isso sim é que é mensagem subliminar. Quando o Gates o visita, ele diz que tá tratando de "grandes trabalhos". Mas, quando isolado (90% de seu dia útil), ele vive babando pelo Grande Jobs: "aquilo sim é que é inovação, criatividade!". Duvida?

Então vamos direto para a evidência nº 3: quem é o bonequinho*? Elvis? Maradona? Tarcísio Meira? Que nada.. é o próprio Jobs. Saca o estilo e o penteado. Não tem erro.

Não satisfeito? Então saca a prova nº 4: um Ipod Shuffle?!? Pois é. Acabamos de descobrir que não é só o Jim das Selvas que é fã da Apple lá nos cafundós de Redmond. Ballmer, Ballmer...

Para encerrar, mais dois detalhes (agora sem demo): quando assumiu a presidência, o Fernando Collor adorava "passar mensagens" através dos livros e revistas que carregava debaixo do braço. Ele nunca lia nada. Bastava aparecer numa foto com aquela edição da Exame sobre nossas "carroças" e pronto.. a mensagem tava passada. Saca só o livrinho [2] na mesa do Ballmer. "SIMPLICIDADE". Vai dizer que foi acidental? Bullshit!! E o Mini deve ter adorado. E o alerta vermelho só vai soar quando pintar um Lair Ribeiro ou Deepak Chopra naquela mesa. hehe...

Eu não aguentei. Tenho que perguntar: o que que o Datena tá fazendo ali?!?!

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* Bonequinho na mesa é coisa de Otávio Mesquita, né? Que coisinha mais anos 90... e infantil...

O Ballmer é pop. Se fosse tupiniquim, estaria direto na 'Caras'. Daria entrevistas exclusivas para a Ana Maria Braga. O Ballmer é um show-man. Foi num post da coleguinha Luciana que descobri a matéria bem "você s.a." que o New York Times fez com o Ballmer. É uma pena que o slideshow fastfood do NYC não aproveitou a oportunidade para analisar melhor o cotidiano e os segredos do grande Steve. Sorte sua que existe o Graffiti, né? Aqui o demo não fica escondido nos detalhes. A gente escancara ele. Saca só:


Todo mundo reparou e comentou: "caramba, que escritório mais pititinho!" Legal né? O que diria aquele ex-chefão de um grande portal da internet tupiniquim que tinha uma sala com uns 100m2? Mas nossa preocupação aqui são os detalhes e os segredos. Mesmo na solidão de sua micro-sala, nosso querido Ballmer vive rodeado de sorrisos [1 e 2]. Btw, quem é o sujeito na foto 2? Roberto Leal? Peter Frampton? O próprio Ballmer?!?

Como a sorrisoterapia não é 100% eficaz, será que o Ballmer mantém um etílico plano de contingência? Dá uma sacada no detalhe #3. Será um belo vinho californiano? Ou uma garrafa de dreyer? Deu duro? Se ele fosse tupiniquim, poderia ser uma garrafa de jurubeba também... Segredos!

Uma coisa que não dá pra esconder é o site que ele tá visitando [4]. "Pô, as ações caíram de novo!?!?" A solução para quando ele tá beirando um ataque de nervos o pessoal de Redmond já encontrou: cadê as cadeiras? Nas outras fotos do NYC você vai reparar que elas foram trocadas por poltronas que pesam 200kg. E ficam soldadas no chão!

Por fim um brinquedinho que ele rapidamente escondeu na primeira gaveta [5]. Mas ele garante que não revela o nome da persona non grata nem no spa de Guantanamo. Quem será? Page ou Brin (Google)? Ozzie? O Mini-Microsoft? Ninguém nunca saberá. Mas eu posso garantir que o Steve Jobs não é. No próximo capítulo eu explico.

Tem idéia ruim que gruda feito superbonder, né? Uma é aquela que permite que nossos representantes, deputados e senadores, votem secretamente. Show imbatível. Outra besteira sem tamanho e dura de matar é o tal DRM (Digital Rights Management).

Bill Gates já apareceu aconselhando todo mundo a comprar CDs, ripá-los e colocar as músicas (DRM-free) onde a gente bem entender. Desde que respeitemos as leis, é claro.

Agora é a vez do Steve Jobs calçar a 'aura':

The third alternative is to abolish DRMs entirely. Imagine a world where every online store sells DRM-free music encoded in open licensable formats. In such a world, any player can play music purchased from any store, and any store can sell music which is playable on all players. This is clearly the best alternative for consumers, and Apple would embrace it in a heartbeat. If the big four music companies would license Apple their music without the requirement that it be protected with a DRM, we would switch to selling only DRM-free music on our iTunes store. Every iPod ever made will play this DRM-free music.


Baixou o espírito do John, né? "Imagine all the people...", hehe. Legal. Antes tarde do que nunca. A ZDNet explica as motivações do Jobs. Tenta. A razão é uma só: DRM é um mecanismo anti-consumidor. Um desvio totalitário e nonsense em tempos de ultra-capitalismo. Enfim, uma idéia ridiculamente burra. Jobs sabe que perde dinheiro com DRM.

E o que junta Jobs e Gates é a mesma coisa que junta PT e PSDB: $money$! Por isso agora parece que todo mundo é contra uma coisa que eles mesmos ajudaram a criar.

Ops... quase todo mundo. Porque o John Carroll, funcionário do Bill e da ZDNet, insiste em algum tipo de proteção. "Marca d'água" é o DRM 2.0 dele. Tsc, tsc...

Pior é sua justificativa:

"What is more important, however, is raising the complexity level high enough such that the vast majority of people won't bother to access pirated media. That mostly works in developed nations where consumers can generally afford media prices, but breaks down in developing nations, where pirated copies of most major music, video and software CDs / DVDs are readily available in street markets for anyone to purchase."


Agora a culpa é do terceiro mundo? Céus... D'onde aparecem os brinquedinhos que quebram proteções de CDs e DVD's? Onde foi fundado o Partido Pirata? Onde fica a 5ª Avenida?

Aumentar o nível de complexidade? Hehe. Aqui nós temos filhotes mal desenhados do Paulo Francis. Lá no tal 1º mundo eles geram cópias (bem pioradas) do John "VacaLouca" Dvorak. Ok, ok. Ele merece:

Pseudônimo inaugural do Carroll: MAGDA!

Now that Vista has shipped I think that Apple should be the one starting the photocopiers.

- Jason D. O'Grady (no "The Apple Core" da ZDNet)



Comentário meio surpreendente, né? Ainda mais vindo do 'representante da Apple' no plenário da ZDNet. Jason brinca com uma declaração do Steve Jobs, uma justificativa que ele apresentou para manter bem guardados os tais "segredos" do Leopard (Mac OS 10.5).

A breve avaliação do Jason foi feita com olhos (e conhecimento?) de um usuário final. Tá (muito bem) impressionado com o novo visual do Vista. Nem passou perto de questões mais técnicas, como o firewall (melhor não tê-lo?) e o anti-vírus. Peças centrais do novo SO da MS que deveriam mirar seu maior calcanhar-de-aquiles: a Segurança.

Ainda assim, vale a provocação do Jason. Que pega pesado:

"Mac OS 10.5's Time Machine, Spaces and VoiceOver look amazing and the much-needed improvements to Mail, iCal, iChat, Dashboard and Spotlight should breathe new life into the OS, but is it enough? Where are all the "top secret" Leopard features that Apple promised in Leopard? I hope that they're good or Apple risks losing their position in the great OS race."

Enfim! Enfim uma iniciativa web bem criativa e brasileira. O Boo Box coloca na Internet, particularmente nas mãos de blogueiros, uma forma diferente de se fazer propaganda (e grana!). A idéia lembra um pouco aquela que muitos disseram que seria o padrão em nossas futuras TVs digitais. Viu um produto e gostou? Clica nele e cai direto no site de vendas.

Simples, simples: um verdadeiro "ovo de Colombo". O barulho todo não é por acaso.

Mas o Boo Box tem uma coisinha que, para os olhos de muitos (investidores principalmente), será um bug: seu modelo de negócios. Eles não geram receitas! Não cobram comissões ou afin$, como a Google por exemplo. Curioso e estranho. Se a ferramenta pegar (e/ou mudar de mãos), a probabilidade do modelo sofrer consideráveis alterações é grande.

De qualquer forma, taí uma idéia que pode ser jogada na minha cara toda vez que eu reclamar da (falta de) criatividade em Pindorama. É pouco, mas conta. É uma exceção, mas prova que podemos ser criativos de verdade.

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Update [19hs]: Quem é antenado, é antenado e pronto!

Não é que o Marco Gomes, um dos dois criadores do Boo Box, já pintou por aqui para corrigir uma informação equivocada que passei? Pois é, passou. Deixando um comentário. Sua educação e atenção são tamanhas que ele fez por merecer a correção aqui mesmo. E um futuro post mais detalhado sobre sua cria.

Erro? Oras, os caras estão nesta para ganhar dinheiro sim! Não dos blogueiros, mas das lojas. Na entrevista que o Marco e o Rapha Vasconcellos (não é parente) deram para o Celso Junior, o modelo de negócios tá um cadinho melhor explicado. Vou surrupiar um trechinho da fala do Marco:

E nós queremos sim ganhar dinheiro, mas não queremos o dinheiro do blogueiro. Nós somos blogueiros, sabemos que não precisamos do dinheiro do blogueiro, quem tem dinheiro mesmo é a loja, elas são as maiores interessadas em vender, é delas que virá o dinheiro (se vier).

Virá! Nem que seja de fora, mas virá.

graffiare #396

05 fevereiro 2007



Como será seu carro em 2010? O concurso anual de design da Peugeot já tem 10 finalistas com propostas bem interessantes. O perereca-móvel com bolas no lugar dos pneus (foto) é sugestão de um brasileiro, Wesley Saikawa. N Jooy!

Wow! + (1 suspiro + 1 bocejo)

02 fevereiro 2007


I absolutely adore this photo from the Times. Not one smile in the bunch, never mind ebullience, mania or even pleasant anticipation.

Just because a marketer says something is amazing, exciting or just plain wow doesn't mean it is.


Integralmente surrupiado do Seth Godin. Mas você não precisa ser marketeiro para avaliar a força de uma proposta, certo?




Excelente idéia. Uma Tabela Periódica dos Métodos de Visualização! Serve até para confirmar a inutilidade de alguns métodos (e diagramas).

Sorry pessoal. Mas a virada de mês foi terrível para meus blogs. Ontem foi o Yahoo, com todos os seus serviços apresentando instabilidade e uma lentidão daquelas. Delicious e Flickr ficaram fora de ar por um tempão. Como se não bastasse, hoje foi a vez da Google: o Blogger simplesmente parou de funcionar para milhares de blogs (Graffiti e finito inclusos). Justo hoje, que eu esperava fazer um grande lançamento... tsc, tsc

O único lado gozado da coisa é o grupo Blogger Help: globalização é isso aí, hehe. Pedidos desesperados de socorro escritos em espanhol, português, japonês... E um tanto de gente nas últimas - desespero puro. Enquanto na Google uma calmaria só. Saca só o feedback do pessoal do suporte:

Some users see the error code bX-vjhbsj when trying to view a blog. We have identified the source of this error and will push the fix to the site shortly. In the meantime, hitting Refresh in the browser may workaround the problem. We apologize for the inconvenience.

Update 10:50AM(PST): The issue has been fixed. Unfortunately pushing out the new build involved a few minutes outage. We apologize for trouble.

Posted by Pal at 08:20 PST


Few minutes?!? Quanta cara de pau. O primeiro SOS pingou no Blogger Help às 8h26 da matina. O problema só foi sanado lá pelas 17h10. Até o relógio da Google é diferente... que coisa!

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Update (1/fev): Pelo menos 1 apagão foi explicado.

Como a Google investe quase US$ 1,5 bi em pesquisa e desenvolvimento, tá na hora deles colocarem um item no topo da lista: Como atualizar serviços on-line sem afetar a vida de seus usuários? Não se trata apenas de um perfeito gerenciamento de configuração e mudanças. Acho que o maior problema agora é tecnológico. Principalmente para a Google, que lida com milhares ou milhões de usuários.

50% da grana da Google vem diretamente de seus parceiros comerciais (via AdSense). Metade dos mais de US$ 3 bi que eles registraram no último trimestre. Continha de padaria: as 9 horas de instabilidade registradas ontem custaram para a Google a bagatela de US$ 6,5 milhões. Vale ou não vale a pena investir um pouco na estabilidade dos serviços e em transições 'sem dor'?

Imagine a seguinte situação: você tá navegando pela web, apreciando belas paisagens, quando um site começa a emitir alguns sons. Tipo:

"Start. Linha de comando. Del *.* !!!"

Você acha que é uma gracinha qualquer. Quando dá por si, repara que aquele sitezinho fdp detonou alguns de seus preciosos arquivos. Como isso é possível? Parece que com o Vista, tudo é possível!