Sobre

Graffiti \Graf*fi"ti\, s.m.
desenhos ou palavras feitos
em locais públicos. 
Aqui eles têm a intenção de 
provocar papos sobre TI e afins.

O Graffiti mudou!

Visite a nova versão em pfvasconcellos.net

"One question might be, and I'll be as direct as I can be about this,
what is .Net? Unlike Windows, where you could say it's a product, it
sits in one place, it's got a nice little box. In some senses, it's a
very good question."
- Microsoft CEO Steve Ballmer, at a Microsoft .Net briefing day in
July

"We don't have the user-centricity. Until we understand context,
which is way beyond presence -- presence is the most trivial notion
of context."
- Microsoft chairman Bill Gates, on the same topic at the same
briefing

"Our biggest problem was policing the use of .Net. Things like .Net
Enterprise Servers. That's a great example of where the confusion
came from, because it looked like we were slapping .Net on a bunch of
random products."
- Charles Fitzgerald, general manager of Microsoft's platform
strategy group, in August on ZDNet News

"It's about connecting people to people, people to information,
businesses to businesses, businesses to information, and so on. That
is the benefit."
- Steve Ballmer, trying again, in an October interview with News.com

Lorenço again!

26 maio 2004

...continuando do último post:

Frase surrupiada do livro do dito-cujo:

"Forget tatoos, never mind body piercing - our kids are becoming thieves!"

Saca só:

"If there's anything we Americans like better than getting stuff for free, it's dragging people into court to try to stop it."

A grande associação patronal (máfia?) que representa os interesses dos músicos (ha! faz-me rir), abriu outro saco de maldades (leia-se: mais processos (no atacado) contra usuários finais que fazem download de música pela internet).

A frase supra (devidamente pirateada do Motley Fool) já diz tudo.

“Ao nosso ver, o que determinou o sucesso prático da iniciativa reside na genialidade precursora da sua organização – requintadamente pós-industrial, vista sob a nossa ótica, hoje -, baseada na idéia de rede e na utilização do voluntariado.
“O Círculo constitui, na estratégia de Guccia, um centro nevrálgico do qual partem os fluxos informativos e ao qual retorna os oportunos feedbacks, em uma rede flexível de pontos de referência científica deslocados por todo o planeta, de Paris a Göttingen, de Nova York a Tóquio. Esta rede jamais privilegia as relações formais com respeito às informais: limita-se a garantir algumas certezas, como a continuidade da organização, a qualidade dos produtos e serviços, a persistência dos critérios com os quais os membros são avaliados, os valores de referência, a transparência da situação financeira.
“A modernidade toda pós-industrial desta rede está não apenas na sua estrutura, estranha ao burocratismo e ao formalismo das academias pululantes naquela época, não apenas na centralidade absoluta da sua dimensão científica que ultrapassava qualquer outra possível dimensão (amigável, política, nacionalista etc) quase sempre presente em outras sociedades análogas italianas e estrangeiras. A originalidade, a modernidade e a genialidade organizativa do Círculo estão no cunho que Guccia soube lhe dar, garantindo-o por 30 anos em termos de interdisciplinaridade, internacionalismo, interclassismo e gosto estético.”


Prá entender: trata-se de um trecho do livro "A Emoção e a Regra", de Domenico de Masi. Do capítulo que trata do 'Círculo Matemático de Palermo', criado por Giovann Battista Guccia na segunda metade do século XIX!! Detalhe: o livro é de 89!!! Ou seja, ainda não existia o movimento 'software livre'... Não é curiosa a similaridade, prá dizer o mínimo?

Nada Cerca Lorenço

24 maio 2004

Lawrence Lessig é um advogado - fato que por si só o deixaria em descrédito comigo.

Mas, acreditem, é um advogado do bem! Lawrence é um defensor do mundo 'open source', um ativista contra a lei de patentes e o modelo de negócios da indústria de entrenimento ocidental.

Pois bem, ele acaba de lançar o livro 'Free Culture', tratando o tema e defendendo sua tese. Como coerência é tudo nesse negócio, o livro está disponível sob licença CC (Creative Commons - a mesma que jocosamente uso neste blog). Ou seja, vc pode baixá-lo gratuitamente (não é necessário nem se identificar!!). Tks Lorenço!

Primeiro foi o Eclipse (from IBM). Agora nasce o Beehive - Bea.

A Bea está transformando em 'open source' parte do WebLogic Workshop. Falam que o projeto tem mais de ano, e que seu principal alvo é o mercado de desenvolvedores VB - digo, MS.
Mas eles tinham que esperar o Eclipse ter 90% do mercado norte-americano prá tomar tal iniciativa?

O fato é que 90% dos desenvolvedores nunca licenciaram seu ferramental. Ferramentas de desenvolvimento (CASE's e IDE's) sempre foram caríssimas.
Um belo exemplo do efeito Tostines: é caro pq vende pouco ou vende pouco pq é caro?

Se agora tá tudo ficando 'grátis' é pq nunca gerou receita mesmo.
Como não há 'almoço grátis', cuidado com as 2as e 3as intenções...

Saravanan Agasaveeran

18 maio 2004

Ela (ele?) não tem nada a ver com isso, mas ficou famosa(o).

O nome bonito aí de cima é de um dos desenvolvedores da Cisco, que teve códigos-fonte roubados na última semana.

A parte que ela (ele?) escreveu é que tá dando frio na espinha de muita gente: autenticação HTTP. Código C escrito em 2002.

Tomara que o código seja tão difícil de interpretar quanto o nome... hehe

Epopéias costumam encher o saco, então 'mato' o tema aqui (por um tempo).

A comunidade européia tá discutindo uma lei de patentes universal (pro universo deles e suas derivações)...

A discussão já vem de um tempo e nada de consenso. Grandes empresas européias de tecnologia (Nokia, Philips, etc) querem uma lei que proteja suas invenções. Na versão deles, o software embutido num celular (por exemplo) deveria ser tão protegido quanto o aparelho em si. Até aí tudo bem.

Só que a redação da lei dá abertura suficiente para que todo tipo de software possa ser patenteado.
(Prá entender a briga, basta ver a zona que é nos EUA, os processos da SCO e afins. E olha que os americanos gostam chamar sua legislação de 'liberal'... pode?)

Alemanha, França e Espanha votaram contra. O processo ainda vai durar. Parece que a próxima rodada acontece em setembro.

A comunidade 'open source' fica assustada, porque parece que o cerco vai se fechando.

Sinceramente não acredito que nenhuma questão legal (americana ou européia) vá decretar a morte do modelo (quem criou o GPL e o CC pode criar qq outra coisa parecida... juridicamente mais aceita. Ou então vão simplesmente declarar seu legítimo direito de doar algo que tenha feito e pronto!).

Mas os efeitos negativos que tais movimentos podem causar, neste mercado que só faz crescer, preocupam.

Vide os volumes 1 e 2 publicados anteriormente. É gente séria falando do movimento.
Se tem um atalho pros países em desenvolvimento reduzirem um pouco sua distância pro 1o mundo, este atalho se chama 'software livre'. Livre... free... de freedom... liberdade.

(Encerramento mais piegas esse...)

É chata a seara 'legal' do debate, mas não resisti. Continuando a "epopéia", compilo agora uma sequência de "fatos relevantes" na história "legal" (no mal sentido) do software livre, da propriedade intelectual, patentes, copyrights, copylefts, etc etc

Questão de ordem: os "fatos relevantes" são descritos de maneira parcial; usam uma linguagem "legal" (no bom sentido); e não estão necessariamente em ordem cronológica... Belê?

01. A SCO diz que quem usa Linux é bandido e sai processando gente do porte da IBM e Daimler-Chrysler (usuária)

02. Depois de um tempo descobrimos que uma tal BayStar tinha colocado US$ 20M na SCO. $$ proveniente da M$

03. M$ que banca também um tal 'Alexis de Tocqueville Institute' que prega, entre outras pérolas, que Linus Torvalds é mentiroso e ladrão - que o Linux não foi ele quem fez, blá blá blá

04. A IBM compra a briga grande com a SCO. O julgamento (o caso começou em Abr/2003), tava marcado prá Abr/2005, foi adiado prá Mai/2005 e agora a SCO pede novo adiamento, prá Set/2005.

Perguntinha Cretina: estariam eles esperando o Longhorn ficar pronto prá redigir suas peças de defesa/ataque?

05. Novell (it's alive?!?!), Red Hat, Sun, HP, @#$, %@#%#@, #@%#@ ... parece que todo mundo da indústria de TI entrou na briga... uma beleza

06. (to be continued)

Prá quem gosta de papo "legal" longo que vá direto na fonte: http://www.gloklaw.net

... o inferno tem até lista de espera. O que dizer das más?

A MS colocou um de seus gênios da velha-guarda numa linha de frente (laranja?) no mínimo estranha: Charles Simonyi deixou a MS em 2002 (depois de 20 anos de casa!), prá fundar a Intentional Software. Reparem no logo-louco.
(Aquele "A" de cabeça para baixo me lembra a assinatura do mala do Reinaldo Azevedo na Bravo!... Estaria aquela viúva do Cérebro envolvida? Deixa prá lá...)

Quase 2 anos depois ainda não existe nada (além do vapor e 2 press-releases).

Mas a promessa da Intentional é 'revolucionar' o desenvolvimento de software. Desconsiderando iniciativas como o MDA, citam a criação ferramentas que permitiriam o desenvolvimento de sistemas utilizando um conceito muito próximo do... PowerPoint!!

Pronto: não vai ter mais graça falar q fulano é programador de PowerPoint... ou vai?

Hermano Vianna, na coluna '+cultura digital' do Caderno Mais! da Folha de 18/Abr/2004:

...

"Qualquer outro movimento político, da antiglobalização ao dos sem-terra, se revela ineficiente diante das conquistas do software livre. Qualquer movimento cultural, do punk a Luther Blissett, parece uma "doença infantil" diante da ideologia do software livre.

É uma revolução enorme, talvez tão importante quanto qualquer outra revolução da história da humanidade (por incrível que pareça, estou medindo bem minhas palavras, para não parecer exagerado), que acontece quase na surdina, sem nenhuma guilhotina. É uma revolução feita em regime colaborativo e descentralizado, sem um partido político no comando, mas com pedaços de código em computadores diferentes espalhados pelo planeta, comandados por gente que trabalha não para ficar rica, mas querendo o bem comum - e às vezes um pouco de fama, já que ninguém é de ferro."

... (to be continued)

De Luís Nassif, em sua coluna na Folha de 17/Abr/2004:

"Muitos tratam o software livre e/ou aberto como uma utopia. Trata-se de um sistema no qual os algoritmos (a lógica do sistema) é aberto, em vez de ser escondido, como no caso dos softwares proprietários. As comunidades do setor ajudam a fortalecer essa imagem porque, em geral, a parte mais visível é a mais barulhenta e juvenil.

Quando se penetra mais fundo nesse universo, porém, o que se vê é um modelo de atuação já testado, com enorme potencial para a geração de conhecimento e de aplicativos."

...

Saiu hoje: a IBM, com seu Websphere, já tem 41% do mercado de servidores de aplicação.
Eram 31% em 2002, 37% no ano passado. Já em 2002 a IBM tinha passado, pela 1a vez, a Bea (que mantém a 2a colocação com 27% do mercado).

Aliás, um mercado que encolheu no ano passado. Encolheu pq as opções 'open source' (particularmente o JBoss), aumentaram sua participação. Não vi os números, mas em 2002 foram feitos 2 milhões de downloads do JBoss!! Qual o percentual disso entrou em produção em corporações é uma incógnita.

Lou Gestner narrou seus 10 anos de IBM em "Quem disse que os elefantes não dançam?", publicado em português no ano passado. Prá quem gosta de épicos administrativos, trata-se de uma grande história. Se você é novo ou tava dormindo: em 93 a IBM era praticamente uma empresa falida. Como cliente, na época recebi um 'book' institucional que tinha um título: Visão! Era a primeira iniciativa de Lou (ex-CEO da Nabisco!!). Ele reconhece no livro: não sabe porra nenhuma de tecnologia... Não precisou saber prá criar a nova IBM.

O Websphere é citado apenas uma vez no livro... Nós técnicos sabemos que é o principal produto da IBM em sua estratégia para o mercado de software. E 41% de market-share é um número respeitável... Há teto prá elefante alado?

Nunca podemos confiar nos cronogramas da Microsoft. Agora ela diz que o próximo Windows (Longhorn) só estará disponível comercialmente no início de 2007! Isso mesmo. Quando a gente provavelmente estará comemorando o hexa-campeonato mundial de futebol e o Brasil estará empossando um novo presidente (ou não).

Os betas finais (ou release-candidates) seriam liberados no 2o semestre de 2006.

Ou seja, iremos conviver com os SO's atuais (e todos seus furos e patches) por mais 32 meses, aproximadamente. Mais de dois anos e meio!!!

Sabe-se que o Longhorn é a maior empreitada da MS em todos os tempos. Seu novo sistema de arquivos será um gerenciador de conteúdo e utilizará o SQL Server como base (há mais de ano sabemos disso). Foi divulgado também que o Longhorn será super seguro (enfim?!?). A interface gráfica deve receber várias inovações (será que o Looking Glass terá alguma influência?)


O fato é que no mercado de tecnologia 32 meses é uma eternidade. A Microsoft abre uma brecha impressionante para todos os concorrentes (do forte mundo open-source aos combalidos e quase mortalmente feridos pela própria MS, como a Novell, por exemplo).

Os CIO's serão bombardeados por este grande exército de alternativas ao mundo MS, não tenho a menor dúvida. Pergunto:

.Os CIO's resistirão ao assédio, particularmente aqueles com grande base instalada de SO's Windows?
.Como a MS espera segurar seus clientes atuais, evitando uma debandada?
.Podemos esperar grandes reduções nos custos de licenciamento?
.A MS suporta grandes reduções em seus preços de licenciamento?
.Suporta tal redução de receitas por tanto tempo?
.Serão 32 meses com patches de correção, vírus e aporrinhações parecidas?

No interior usamos um berrante (que é um longhorn de boi) prá comandar uma manada.
A MS vai ficar 32 meses berrando as maravilhas de seu futuro sistema operacional. Estratégia para deixar em 'estado de espera' toda sua base instalada.
Com BOI funciona. Funcionará com CIO's?

ou: Todo mundo tem seu preço?

Não faz tanto tempo assim que Scott McNealy (Sun) se referiu aos dois chefões da Microsoft como Ballmer e Butthead...

Agora, vejam bem, são amiguinhos. A MS 'deu' cerca de US$1,9 bi prá Sun, em troca do fim das pendengas judiciais entre ambas empresas. Até aí, tudo bem. Estranho é o anúncio de uma Competição Colaborativa firmada em acordo de 10 anos!!!

Lendo os press-releases de ambas não fica claro como vai ser tal 'colaboração competitiva'.
Será algo como o São Paulo vencer o Juventus pro Timão não cair prá 2a divisão??

A Sun está jogando todas as fichas em sua maior invenção de todos os tempos: o Java!
E é exatamente a tecnologia Java o maior desafio que a Microsoft já teve.

Criar pontezinhas em sistemas operacionais e produtos periféricos de back-office (que são commodities - ponto) é fácil. Não precisa de 'acordo de colaboração'.

Realmente ainda não deu prá entender até onde vai tal casamento.
Só uma coisa é certa: a motivação pro casamento. E não é gravidez indesejada não.
Atende pelo nome IBM.

O jogo tá ficando interessante...

Tapa na Cara

11 maio 2004

Ficamos anos esperando interfaces baseadas em escrita, voz, etc.
Coisas legais foram feitas (Graffiti!!), mas a atenção agora parece ter voltado pras interfaces tradicionais. Que bom, afinal muito pode ser melhorado.
(Viram 'Minority Report'??)

A Sun tá anunciando um tal de 'Looking Glass', um tapa legal nas interfaces gráficas, dando um q de 3D prás janelinhas. Você pode escrever no verso de uma janela (!), por exemplo.

Agora doida mesmo é a interface criada por um tal Hive Group para dar relevância e contexto prá dados provenientes de um banco de dados. Veja um exemplo criado a partir das notícias selecionadas e classificadas pelo algoritmo do Google.

Edmar Bacha, renomado economista, cunhou o termo 'Belíndia' nos anos 70. Era o termo que expressaria de maneira genial o paradoxo que é o Brasil: uma pequena parcela da sociedade vivendo como belgas, enquanto a maioria vivia uma realidade 'indiana'.

30 anos depois (com 8 anos de FHC / Bacha / G.Franco / Malan), a Índia se tornou uma potência! Pelo menos, no mundo da tecnologia e do outsourcing...

Aí me vem o Bacha dizer que nunca citou a Índia, Índia, quando criou o termo...
Seria uma "fábula" (EXAME, 12/Maio/2004).

Síndrome do "esqueçam o que eu escrevi"?? Vergonha de assumir que além de todos os erros (economia, privatizações, etc), a era tucana também será lembrada por sua (falta de) política industrial??? Ou alguém aí acredita que SOFTEX e afins é papo sério?

Aos gurus de plantão: qual o novo apelido que devemos adotar?

[ ] Belgladesh
[ ] Suiti
[ ] Canadópia
[ ] Brasil


No início era o monolito, comandado através de cartões e, posteriormente, gigantescos terminais 'burros'. Depois veio a microinformática - pequenos monolitos isolados. Quando resolveram juntar os monolitos criaram a arquitetura Cliente/Servidor. O conceito era bem simples: os ex-solitários micros seriam atendidos por micros ou computadores maiores, convertidos automaticamente em servidores. Por bonitão que fosse o conceito, até hoje clamo por uma resposta pr'uma perguntinha básica: onde fica a inteligência? Testemunhamos de tudo:

.Clientes 'gordíssimos', que usavam os servidores como meros repositórios de dados;
.Servidores 'gordíssimos', atendendo as mais estúpidas solicitações dos micros rebaixados a terminais burros.

O rebaixamento parecia inevitável quando percebemos a Internet. O browser seria a interface ideal prá tudo. E que vantagem! Administrar aquela porrada de micro, suas configurações, vírus, etc seria coisa do passado.

É neste momento que nasce a arquitetura Cliente/Servidor 3 (ou N) camadas. Parecia uma resposta pr'aquela perguntinha lá de cima: coloca toda a inteligência na 'camada do meio' (de negócios, de serviços, de aplicações - são todos "sinônimos"). Na verdade nunca ninguém se preocupou em determinar o número de camadas, muito menos o enigmático nome da tal camada intermediária.

Agora, quase 10 anos depois, cai a ficha: "o browser não consegue oferecer toda a funcionalida requerida em determinadas aplicações". Quais? Quase todas! Muito foi feito. Flash e afins são iniciativas muito legais e úteis em vários contextos. Mas, definitivamente, distantes demais do dia-a-dia das aplicações utilizadas nas corporações.

Nasce então uma arquitetura que promete o melhor dos dois mundos:

.Os clientes ricos e inteligentes da 1a geração da arquitetura Cliente/Servidor...
.Administrados de forma centralizada, como as aplicações web da 2a geração.

Como? Por enquanto só sei dizer que:

1. Se baseia em Java (e muito no Eclipse, um tanto no Websphere, ...)
2. Funcionará em Windows, Linux, MacOS, ... (que redundância - o comentário)
3. ... e também em Palms, celulares e outros afins sem fios
4. As 1as aplicações serão editores de textos, planilhas, clientes de e-mail...(Office!)
5. ...mas Siebel, Peoplesoft e Adobe já estariam 'convertendo' suas aplicações para a nova
plataforma
6. A Microsoft diz que é 'bullshitagem' e não tá dando a mínima prá coisa (de novo!)
7. A Sun diz que é 'bullshitagem' e não tá dando a mínima prá coisa (até tu?)
8. A Oracle não se pronunciou (mas certamente dirá que é 'bullshitagem')
9. Ah, é uma tecnologia da IBM...
10. ... que estará embalada na próxima geração do Lotus Notes (!), com o nome 'Workplace'

Por tudo que vimos na 1a geração (e quanta 'shitagem' nós vimos!). Por tudo que sofremos na 2a geração ('o site caiu de novo!')... torço prá que seja realmente algo novo.

Um pouco mais sobre o assunto em:
IBM plans web-based desktop software (ZDNet)
IBM Workplace
IBM tries to eclipse .Net with open source