Sobre

Graffiti \Graf*fi"ti\, s.m.
desenhos ou palavras feitos
em locais públicos. 
Aqui eles têm a intenção de 
provocar papos sobre TI e afins.

O Graffiti mudou!

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Geronimo!!!

26 novembro 2004

You can look at the Apache Software Foundation's Geronimo project from two perspectives. For some developers, services firms and customers, Geronimo is the fulfillment of the dream: a commoditized, open J2EE (Java 2 Platform, Enterprise Edition) server market. For some major application server players, Geronimo is the realization of a nightmare: a commoditized, open J2EE server market.



O fato é que ele bagunça bem o cenário (como já era previsto). Artigo e série especial sobre o futuro do Java, ambos da eWeek, merecem uma lida.

"Microsoft is up to its usual FUD [fear, uncertainty and doubt]," said Dan Ravicher, author of the study Microsoft cites, who is an attorney and executive director of PUBPAT (the Public Patent Foundation).

"Open source faces no more, if not less, legal risk than proprietary software. The market needs to understand that the study Microsoft is citing actually proves the opposite of what they claim it does."

"There is no reason to believe that GNU/Linux has any greater risk of infringing patents than Windows, Unix-based or any other functionally similar operating system. Why? Because patents are infringed by specific structures that accomplish specific functionality," Ravicher said.

"Patents don't care how the infringing article is distributed, be it under an open-source license, a proprietary license or not at all. Therefore, if a patent infringes on Linux, it probably also infringes on Unix, Windows, etc.," he said.


In fact, the study said Linux potentially violates 283 software patents, not "over 228" as Ballmer said in his speech.

"The point of the study was actually to eliminate the FUD about Linux's alleged legal problems by attaching a quantifiable measure versus the speculation," he said. "And the number we found, to anyone familiar with this issue, is so average as to be boring; almost any piece of software potentially infringes at least that many patents."


Mr Ballmer precisa pensar numa versão 3.0 do "Get the Facts"...
E começar a tomar Fosfosol tb.

A história inteira tá aqui.

Sharman Networks, distributor of the Kazaa file-sharing software, on Monday launched its latest version, which enables users to make free online calls anywhere in the world.

Kazaa v3.0 includes the integration of Internet telephony software from Skype Technologies SA and also offers advanced search capabilities and a free weblog trial. Skype, headquartered in Luxembourg, is the newest venture of Niklas Zennstrom and Janus Friis, co-founders of Kazaa and Altnet, a secure peer-to-peer network.



Combinação legal e promissora. Minha dúvida é onde isso tudo vai dar...

postei algumas teorias há algumas semanas.

Há novas neste comentário do David Cursey, da eWeek: "Can the Free Internet Survive?"

Tudo gira em torno da "fragilidade" da web: spywares, worms, ataques e outras sacanagens. Não resolve tudo mas um bom início é mudar parte do seu ferramental de navegação. Não é por acaso que o melhor slogan de divulgação do Firefox é "Take back the Web"...

Get Firefox!

Sun X HP

25 novembro 2004

A Sun tá batendo cada vez mais pesado na HP. Nova campanha começa assim:

"With impending end-of-life of HP's enterprise platforms, customers face inevitable change."

A campanha vende (nas linhas), serviços de migração. Mas a estratégia escondida nas entrelinhas e nos posts do Schwartz é que chamam a atenção.

A 1a versão parece não ter funcionado legal. Então o Ballmer apresentou uma nova:

"Someday, for all countries that are entering (the World Trade Organization), somebody will come and look for money to pay for the patent rights for that intellectual property. So the licensing costs are less clear than people think today."

FUD... prá variar. O babaca, lógico, tava falando do Linux. Mais aqui.

Aqui se faz... aqui se paga

18 novembro 2004

Gates tá pedindo prá cambada lá acelerar o desenvolvimento da mágica que vai acabar com os spams. O cronograma (hehe) atual (ah!) diz: Jan/2006.

Mr Butthead não aguenta mais: Recebe mais de 4 milhões de e-mails por dia!!!

Pô! Manda uma mensagem de solidariedade pr'ele aí, vai...

Pequenas férias do/pro blog além d'alguns probleminhas q não merecem ser citados.

Novas? Que tal 1 milhão de downloads do Firefox? Mereceu até um belíssimo destaque do Washington Post.

Já o eBCVG IT Security fala de 10 milhões de downloadas na 1a semana da vs 1.0. E pergunta: Será o Firefox a cura da web?? Amazing!

IBM Lotus Workplace :: F-Up

10 novembro 2004

Tem 6 meses. O Workplace foi tema de meu primeiro post. Perguntei se seria a versão 3.0 da arquitetura cliente/servidor. Exagero?

Pois bem, de forma meio "silenciosa" a IBM desenvolveu extensões personalizadas para 30 perfis de usuários. Nesse 1o ciclo o foco foi a gestão de documentos e colaboração. Há também um novo Business Controls and Reporting.Para 2005 a IBM promete uma versão totalmente reescrita (em Java) do Lotus Notes. Um servidor de e-mail 100% J2EE tá no pacote.

Apesar do discurso comercial mirar o "front-end", 90% do Workplace é construído em servidores. Os principais componentes são o Portal Server e o Websphere (App Server). No cliente há uma figurinha básica: Rich Client Integration Platform. Baseia-se em tecnologia Eclipse e faz com que o Workplace seja muito mais que um Browser. De forma resumida: o gerente de vendas vai sair para uma reunião no cliente. Solicita que o Workplace persista em seu notebook todos os documentos necessários para a reunião. Pronto! Quando ele voltar ao escritório o novo conteúdo gerado será sincronizado. Falei de documento mas a tecnologia promete abraçar tudo: bases de dados, aplicações, agendas, contatos, etc etc

Trata-se de uma iniciativa de ruptura. Sem dúvida é um novo "paradigma" (sorry, mas não achei outro termo). Comercialmente o produto tb parece moderno. Há versões para locação (pay-per-use), SMB's e grandes corporações.

O volume de investimentos (e evoluções) no produto nos últimos 6 meses mostra que a IBM tá apostando muito. Apesar de prometer convivência pacífica com Windows e Office, o Workplace só realiza totalmente suas promessas quando visto como uma solução "completa". A IBM segue incentivando que aplicações sejam portadas para a "plataforma" (?) Workplace. Segue merecendo (MUITA) atenção.

O acordo de US$500mi da MS com a Novell tá dando o q falar. Em 12 meses a MS já torrou quase US$4bi "limpando a mesa" de seus advogados. Foram 7 acordos, inclusive um de US$2bi com a Sun. Na ZDNet David Berlind pergunta se não haveria alguma "ofensiva" programada prá ocorrer após a faxina legal.

Se sim, a Electronic Frontier Foundation (EFF) pode se preparar para muita briga. Dá uma sacada na lista de patentes (software e internet) que eles estão questionando.

Um artigo da eWeek vai além: estaria a MS se preparando prá se dizer "proprietária" da Internet?

Autores e leitores do Groklaw estão adorando (?!?) tal possibilidade.

Crítica do WorldChanging ao artigo da Wired. Leve. Mas vale uma lida.

"We pledge allegiance to the penguin, and the intellectual property regime for which he stands. One nation, under Linux, with free music and open source software for all. Welcome to Brazil!"

Assim começa um artigo da Wired de 8 páginas (impressas) (4 na web) sobre o Brasil. Saca só outro trecho:

"Sooner or later some country would square off with the global IP empire. And Brazil was fertile ground for it."

No BlueNoir eu falo um pouco mais sobre o artigo.

Papel aceita qq Coisa

05 novembro 2004

E qq um interpreta os FATOS da forma que lhe for mais conveniente. Clóvis Rossi comenta sobre os "spins" na Folha de hoje: A derivação de fatos com algum "objetivo" quase nunca declarado. Pois bem: a MS tá martelando há algum tempo o "Get the Facts", partes de relatórios comparativos Win x Linux que ela subsidiou. Tardou mas chegou uma resposta de alto nível (mas também parcial) do outro lado. A Novell lançou o "Unbending the Truth". Curiosa é a seção de FATOS ignorados pela MS, mas que constam dos mesmíssimos relatórios "subsidiados".

Na briga o q deve prevalecer mesmo é o bom senso. A parte "religiosa" da questão não levará ninguém prá lugar nenhum. Há espaço prá todos. Muito espaço. Cabe aos tomadores de decisão conhecer os FATOS, driblando SPINS. A VERDADE (DE FACTO) (sic) nascerá em cada projeto bem ou mal sucedido. Em cada ROI ou TCO apurado de verdade (e que pode variar muito de empresa prá empresa). Só não vale ficar em cima do muro vendo a banda passar.

do you Lulu?

03 novembro 2004

Qdo solto minhas opiniões totalmente parciais sobre software livre e cultura livre sempre escuto a mesmíssima pergunta: e como se ganha dinheiro com isso?

Bão... há formas e formas. Até hj o 'biz model' dominante ainda é o sanduíche de serviços. O modelo 'assinaturas' corre por fora.

Mas não é que surge algo NOVO e absurdamente óbvio.



Bob Young, co-fundador da Red Hat, lançou o Lulu. Trata-se d'um 'market place' totalmente aberto. Destinado prá 'free-lancers'. Qq conteúdo digital (livros, músicas, imagens e... software!) pode ser publicado lá. E vendido lá. Vc (publicador), fixa seu preço. É absurdamente simples.



Pq Lulu só o Bob pode explicar. Agora, q a idéia é muito legal é!

Meta-uso do Mega-Conceito! Free Culture (q há tempos penduro aí na sidebar) é mais que um livro. É um grito. E (obviamente) foi publicado sob licença Creative Commons. Seu conteúdo pode ser "remixado" e extendido. E foi! O eAsylum.net, além de hospedar uma versão de leitura mais fácil (principalmente via Mozilla/Firefox), oferece extensões Wikipedia. Ou seja, o livro vivou uma entidade viva! Viva!

Blog especial da ZDNet chamado "Service-Oriented IT" tem post reclamando da falta de clareza do SOA. Segundo pesquisa realizada pelos próprios blogueiros só 1/3 dos programadores conheceria aspectos "mezzo avançados" acerca de Web Services.

Pudera! Os caras estão exagerando. Por exemplo: no white paper elaborado pela Sun e disponível na seção "Downloads" aí do lado (tentando explicar como o MDA pode ajudar na implementação d'uma Arquitetura Orientada a Serviços) vc irá se deparar com 48 siglas! (STLs e SQLs). Um exagero. Irá se deparar com rasteiras definições de autenticação, diretórios, BPM+BAM+BI, BLÁ BLÁ BLÁ. Tudo isso pq tinham a intenção de mostrar como o MDA (Model-Driven Architecture) e padrões/modelos correlatos (MOF, CWM, UML, XML, XMI) têm tudo a ver com SOA.

Coisa de maluco? Não: vale como referência básica (e rasteira) pr'esse início de conversa séria sobre as principais tendências de nosso mercado, particularmente sobre desenvolvimento de sistemas.