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Graffiti \Graf*fi"ti\, s.m.
desenhos ou palavras feitos
em locais públicos. 
Aqui eles têm a intenção de 
provocar papos sobre TI e afins.

O Graffiti mudou!

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Artigo da Search390 comenta pesquisa da Micro Focus. Existiriam ainda algo entre 180 e 200 bilhões de linhas de código COBOL. São milhares de aplicações que devem ter, em média, uns 20 anos de idade. Pois bem, a média de idade dos programadores COBOL gira entre 45 e 49 anos. Como quase ninguém estuda COBOL nos dias de hoje, a pergunta é: quem vai dar manutenção neste monte de coisa quando os coboleiros começarem a se aposentar?



Estão sugerindo que ensinemos COBOL para a estudantada? Quem vai querer trampo de dar manutenção em código velho? Ainda mais nos EUA?

Sei não, mas daqui uns tempos a coisa pode ser conhecida como o 'Bug dos Programadores Aposentados'. Como falei no começo do ano ("Haja Hoje para tanto Ontem", item 8), eu começaria a aposentar 6 aplicações legadas por ano... no mínimo.

Não sou preconceituoso. Não tenho (quase) nada contra o COBOL. Muita gente já me viu elogiá-la como uma das melhores linguagens (pelo seu aspecto 'disciplinador'). Mas, e daí? Fusca, Chevette, Wordstar e CP/M também já foram modernos e úteis um dia, não?

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