Sobre

Graffiti \Graf*fi"ti\, s.m.
desenhos ou palavras feitos
em locais públicos. 
Aqui eles têm a intenção de 
provocar papos sobre TI e afins.

O Graffiti mudou!

Visite a nova versão em pfvasconcellos.net

Quem diria? Algumas idéias do SOOS começaram a pintar... ainda distantes, mas promissoras.



Quem diria? Aparece ali naquela página quem detém o Copyright: MS!

Most of the problems of IT start and end with bad management. I speak fairly often to technical audiences and one question I like to ask is simple: If you were hit by a bus tomorrow, could your boss do your job?

The answer is almost always "no." By "almost always" I mean 97-99 percent of the time.

- Roberto "X" Cringely (na coluna de hoje, "IT Wars")



Como diria a Wired:

  • Expired: del.icio.us
  • Tired: Twitter
  • Wired: Twine
Twine mistura tudo, com uma certa lógica. Bookmarks, blog, colaboração e, por que não, "what are you doing?" - Tudo ao mesmo tempo agora, como ditam os tempos modernos. O Twine é uma "Rede de Interesses".

Eu, sinceramente, não simpatizei nem um pouco com o conceito do Twitter. Acho que me faltou tempo, hehe. Mas o Twine, por enquanto, me pegou. Tanto que já estou experimentando o beta (fechado - só por convite). Não... nenhuma conclusão ainda.

Quem diz é a CIO Magazine: Analistas de Negócios valem Ouro.

O artigo, que comenta uma pesquisa da Forrester, foi publicado lá fora no dia 16/abr e mereceu outro título: "Why Business Analysts Are So Important for IT and CIOs". Why? Uai...

Por duas décadas, o CIO foi visto como o elo central entre as funções de negócio e tecnologia. Embora esta talvez seja a percepção exata da sala da diretoria, nos bastidores os analistas de negócio são os encarregados de fazer essa ligação ao elaborar os business cases para desenvolvimento de projetos de TI, suavizando as relações entre concorrentes e impulsionando projetos.

Nos "bastidores"? O Analista de Negócios (AN) atua "nos bastidores"? Parece que ele faz coisas "por baixo dos panos", não? Quanta infelicidade. A Madame Katyusha (prima da Natasha do Gaspari) acha que a nobre publicação pretendia dizer o seguinte: "é o AN que põe a mão na massa!" E, creiam, os tais "business cases" não têm, por si só, o poder de fazer a tal ligação entre TI e o negócio. Muito menos de "impulsionar projetos". E "suavizar relações"? "Entre concorrentes"?... sem comentários.

Nossa área, pelo visto, nunca perderá a mania de criar Super-Heróis que resolvem todos os problemas. Há pouco eram os Coordenadores de Projetos. Como a coisa não andou como prometido, agora elegem AN's como a bola da vez. Apesar de um certo gelo na barriga, acho que a turma já está vacinada. E não cairá nessa reciclada armadilha.

AN's são importantes, mas não mais ou menos que qualquer outro integrante de uma equipe de TI. Se eles valem ouro, então todos valem. Perdão turma, mas não se trata de demagogia, ok? Apenas um lembrete que, vez por outra, se faz necessário.

O AN ganha importância (e espaço na prensa "especializada") porque sua área de conhecimento foi paulatinamente reduzida e negligenciada nas últimas duas décadas: o Domínio do Problema. A academia e as empresas passaram a valorizar o domínio da solução: e foi uma enxurrada de "analistas-programadores", de anúncios pedindo "analistas de sistemas com 10 anos de experiência programando em C# e Java" e assim por diante. Agora estamos aprendendo que, sem um correto domínio do problema, não há solução que vingue. Entram os AN's!

Mas quem são os AN's? O artigo fala que eles valem ouro e, no parágrafo seguinte, confessa:

Todo mundo concorda com a importância do papel do analista de negócio, porém pouca gente sabe exatamente o que faz um profissional como esse.

Não é hilário? Não é uma coisa bem típica da nossa área? Engraçado é que a mesma publicação, há quase 1 ano, já falava que o AN era uma "hot commodity" e apresentava, com relativa felicidade, o seu job description. Felicidade que sumiu no segundo parágrafo do artigo atual: "a maioria dos analistas de negócio bem-sucedidos mescla o temperamento e a habilidade de comunicação de um diplomata com o talento analítico de um oficial do serviço secreto." Céus, pra que dourar tanto a pílula? Madame Katyusha sugere: "O AN é bom no entendimento de problemas e na percepção de oportunidades." Para tanto, é claro que o cara deve ser um excelente comunicador. Mas esta não é a única 'soft skill' que ele deve desenvolver / apresentar.

Encerro o azedume com minha maior preocupação: sei lá porque cargas d'água, insistem em Analistas Orientados ao Negócio e Analistas Orientados para TI. Na publicação original ficou um tanto pior. Falaram em "Business-Oriented Business Analyst"... já pensou se vira sigla? BOBA! Céus! 10x Céus!! Quem nada entende tudo complica, né? Analista de Negócio é Analista de Negócio. Ponto! Se ele é subordinado ao CIO ou qualquer outra área é outro papo. Mas o nome é o mesmo! Deveria ser... o artigo fala que o pessoal da Forrester achou uma solução: Analista de Tecnologia do Negócio! Céus!!! 1000x Céus!! Detalhe: este é o nome adotado por um grande banco tupiniquim para o departamento de AN's: DTN: Depto de Tecnologia do Negócio. Então... corre o risco de vingar. Céus...

Mas não importa. O que importa é que finalmente os AN's estão ganhando um certo espaço, a devida atenção. Deixemos o "ouro" para nossos compatriotas que irão para Pequim e vamos falar sério sobre a função-profissão.


[Warning: Merchandising abaixo]

Quer saber quem é o AN, onde ele mora, qual a sua formação, habilidades e responsabilidades? Quer saber porque ele pode ajudar na concepção e entrega de projetos? Quais matérias ele deve dominar? Os motivos pelos quais ele se tornou tão importante? Segue o convite:

No dia 31/maio, sábado, apresento uma edição especial do evento "Formação de Analistas de Negócios". Será em Sampa, na Av Paulista. Programação, localização, inscrição e demais informações você encontra no site da Tempo Real Eventos.

MS. Ballmer?
Larry "Google" Page?
Carl "I can!" Icahn?

Segundo a Reuters, a novela começou de novo! Segundo a caixinha, com "14 novas cenas hilariantes"?!?

O Ballmer tarda e falha. Agora que ele reparou que a idéia da Google (pacto) é boa. Melhor que as dele. Mil vezes melhor que uma "aquisição hostil". No vocabulário da gurizada é a chamada "ficada". Fica uma, duas, cinco vezes. Se calhar, vira namoro. Se lucrar, vira casório. Minha questão é: e a Google-ficante? Chupa dedos? Duvido!

Sobre o Carl Icahn? Ah, ele só tá dando uma de cupido. Claro, cupido-interesseiro. Se amarrar MS e Yahoo ele deve abocanhar algum. Ou segurar vela, sei lá.

Lá na pré-história do Graffiti rolou uma pequena série (tão antiga que não foi devidamente tageada, sorry) que tinha o singelo pseudônimo "Saca Só". A utilizei para apresentar alguns notórios casos de fracasso. Contraponto, acreditava eu, para uma prensa especialista que só sabe noticiar cases-press-releasados-censurados. Como várias outras séries graffitadas, ficou meio abandonada.

Até hoje, quando uma imensa empresa tupiniquim resolveu dar uma verdadeira aula sobre Integração de Sistemas. Saca só:

Até então a empresa parecia lidar muito bem com a questão. Fruto da fusão de várias empresas menores, passou sem chamar muito a atenção pela terrível fase de integração das operações. Estamos falando de altíssima tecnologia. Como não vimos a história narrada nos tradicionais publicadores de cases-press-releasados-censurados, podemos suspeitar que a coisa não rolou assim tão... redonda. Não importa: seus clientes e usuários não notaram.

Até que a dita cuja resolveu lançar um serviço complementar, um tipo de cartão de crédito. Uma subsidiária seria responsável pelo novo serviço. Idéia boa, avançada, que colocaria a dita cuja num oceano menos tingido de sangue.

Para acelerar o processo (e antecipar o ROI), a dita cuja resolveu que seus descontos promocionais seriam transformados em bônus que deveriam ser administrados pela tal subsidiária. Assim, todo mundo que fizesse uma nova compra (ou upgrade) seria imediatamente apresentado ao novo serviço. No papel, as always, beautiful! Um luxo.

A empresa-mãe (dita cuja) deve continuar faturando, é claro. E nas suas contas mensais enviadas para todos que aproveitaram algum desconto promocional aparecia a seguinte instrução (em cima do código de barras): "Não pague esta conta. Ela aparecerá na fatura de seu cartão de crédito". Os termos não são exatamente estes, mas você entendeu.

Há um descompasso de uns 15 dias entre uma fatura e outra. Em alguns casos, a diferença foi de 45 dias! Em terras de juros campeões, imagine só o tamanho do estrago. Mas espere... tem mais.

Um cliente gasta de 3 a 5 ligações para entender a bagunça. Afinal ele gastou e não tem como pagar! Liga para dita cuja, claro, porque é ela a prestadora de serviços. Mas ela não sabe falar sobre a própria conta! E te encaminha para outro atendente (outro telefone!), que encaminha para outro e outro... até alguém descobrir o telefone daquela tal "subsidiária". Tercerização de atendimento ao cliente dá nisso... cliente perdido (como um jogador do Mengo na última quarta) e pessimamente atendido. Tem mais...

A instrução que vem na conta da empresa-mãe(zona) mudou: "ATENÇÃO: Verifique na fatura do seu cartão de crédito XXXX o lançamento da cobrança desta conta. Caso não tenha sido efetuado o lançamento pague esta conta XXXX".

Uau! Que bela solução encontraram! Será que eles se lembram que quando essa conta vence a tal fatura ainda não foi entregue? Será que eles acham que resolvem problema de integração de sistemas transferindo uma responsa (não solicitada) para o cliente?

O pior é que a dita cuja pretende crescer... que dó que dá do pessoal de sistemas de lá. Nem dreyer resolve...



Há exatos 366 dias o sensacional Hugh MacLeod publicava o cartoon acima. Com a certeza de que a desaparecida Kathy Sierra passou antes (e melhor) a mesma mensagem.

Recuperei o rabisco no último sábado e hoje, lá no finito, sugerindo que ele vire um poster na sala de todos os AN's (analistas de negócio).

Pois é, a techbizword "cloud computing" alcançou seu antepenúltimo estágio* em solo tupiniquim: tá na mídia para leigos. Quem presta atenção se delicia: por exemplo, um dia o Paulo Henrique Amorim falou sobre "pastilhas de silicone"! Traduziu "silicon" como mal entendeu e originou a mania de peitão, cantada por Seu Jorge. Voltando...

Anteontem a "cloud computing" mereceu praticamente todo o primeiro bloco do Jornal da Globo. Rodrigo Alvarez visitou o Googlepex e conseguiu entrevistar até o Eric Schmidt. Legal! Mas a techbizword virou "Computação nas Nuvens"?!? Nas nuvens, Rodrigo? Será que a expressão "vive com a cabeça nas nuvens" ganhará novo significado?

Mas o bom repórter da Globo errou menos que nossa querida Sandra Carvalho na última Info. Lá o termo virou "computação de nuvem". Computação de nuvem?!?! Metereologistas, tremei!

Há quem defenda que alguns termos do nosso dia-a-dia não sejam traduzidos. Acho que não é o caso. É só questão de atenção mesmo, de cuidado.

.:.

* Para entender:
  • Penúltimo estágio: cai na boca do povão-tech e nos orçamentos dos CIO's antenados;
  • Último estágio: fica obsoleta antes de mostrar qualquer tipo de resultado, hehe..

Ok, é brincadeira. A *computação na nuvem* (nuvem = Internet. A nuvem é o símbolo que utilizamos há séculos para representar a Internet em nossos belos diagramas) não terá um último estágio parecido com o de outras ondas. É mais forte e maior que elas.

SO's em Crise

06 maio 2008

Eu deveria grafar SOS mesmo! Save Our Systems!!

Desnecessário falar sobre o Vista, o maior pesadelo da MS (e de algumas centenas de milhares de apressadinhos). A decepção é tão grande que 48% das pessoas que responderam a uma "enquete" da ZDNet disseram que ficarão com o XP até 2014!?!? Santa Fidelidade...

Mas quem disse que SO bugado é uma exclusividade de Redmond? Oras, Cupertino também falha. E falhou tanto na última versão do Mac OS que mereceu uma depreciativa comparação: Mac OS 10.5.2 = Apple Vista?



Bom, a turma da Apple pode dizer que a comparação é injusta. Afinal, eles não geram "Blue Screens of Death". Saca só a tela acima. Modernosa, estilosa, bem Apple, né? Mas é pau!

E não dá nem para livrar a cara de meu querido Kubuntu. Apesar de estável e rápido em meu desktop, ele segue dando dor de cabeça no note. Parece ser incompatibilidade de gênio com o Firefox. Não importa, é bug!

Sinal de que já atravessamos, todos, o limite do possível (e da paciência). Há quase um ano eu encerrava uma série sobre um novo tipo de Sistema Operacional: mais leve, mais modular, mais personalizável e, principalmente, mais inteligente.

Bill Gates torrou US$ 5 bi para parir o Vista. Agora que ficou com US$ 50 bi de bobeira, bem que ele podia provocar o mundo, começando o desenvolvimento de um SO novinho em folha. Do zero! Mas não na MS, né?

Portanto, não me chamo mais Steve Ballmer. Há tempos eu dou como certa a aquisição do Yahoo pela MS. Acertei na investida. Errei feio na conclusão. A MS, que não desistia nunca, desistiu. Ballmer:

Although the acquisition of Yahoo would have accelerated our ability to deliver on our strategy in advertising and online services, I remain confident that we can achieve our goals without Yahoo.


Ballmer teimou na aquisição - sabe que a tal "aceleração de habilidades" seria *muito* considerável. Mas depois melou tudo, teimando no "baixo" valor:

I won't go a dime above, and I will go to what I think it's worth if that gets the deal done.

Acho que ninguém nunca saberá, mas creio que o valor "alvo" da turma do Yahoo era US$ 35/ação, o que levaria o valor total da transação para US$ 50bi. A oferta inicial da MS foi de US$ 31/ação. Na sexta ela aumentou o valor, provavelmente em 1 ou 2 dólares. Ou seja, acho que passou bem perto.

Yang segurou a vontade e secou a saliva da boca dos principais investidores do Yahoo. Só uma bela carta na manga (curta) justificaria tamanha coragem. A carta tem nome: Google de espadas.

E Ballmer errou de novo: a MS não seguirá sozinha. Sabe que não pode. Próximo alvo: AOL.

graffiare #456

03 maio 2008

Acelera Ballmer!

02 maio 2008

That's it...

Ou eu não me chamo mais Steve Ballmer!

Where X86 offers no true advantages for running OS X, it is easy to see that it could offer DISADVANTAGES, simply because OS X, as a Unix variant, was never designed specifically for X86, making a lot of Intel hardware simply unnecessary. If there are instructions that will never be used, why spend the silicon real estate to hard code them? CPUs optimized for OS X would be smaller, cheaper, and use less power than any Intel or AMD alternative simply because they could be simpler overall.

...

Heck, by that time Windows will probably be virtualized anyway (what Microsoft should have spent five years and $5 billion on instead of Vista).

Apple is not tied to Intel or to X86. Jobs said they had OS X running on Intel for two years before announcing the shift, so it is logical to assume they have recompiled the OS to run on almost every competitive processor available today. OS X on the PS3? I'm sure it is running in an Apple lab.

Apple has changed processor families twice before in the Macintosh era so it is more likely, not less, that they will change again. It's even possible we'll see a jump to AMD for some machines before the final days of Apple/Intel. But just as the Intel changeover took a year and was predicted to take two, we're 3-4 years out on this transition. Your next Mac will probably have an Intel CPU, but the one after will be all Apple, through and through.

- Robert "X" Cringely

Em seu 4º aniversário, o Graffiti precisava de um presente, né? Há 2 anos ele vestia a mesma roupinha. No aniversário do ano passado só tinha merecido um boné novo, mas o resto era o mesmo. Bom, o feriadão serviu para uma 'oxigenada' no cérebro - gosto de brincar-brigar com templates. Três objetivos:

  • Renovação do visual, deixando-o menos amador. Afinal, blog com 4 anos deve mostrar uma certa maturidade (hehe). Também precisava de mais espaço. O modelo anterior era muito "espremido". Espaço que pretendo utilizar para motivar mais conversas. "Let's talk about IT" nunca fez tanto sentido.
  • Atualização tecnológica: eu ainda utilizava o Blogger "clássico", não usufruindo de vários recursos novos. Claro, o Blogger ainda tá no chinelo do Wordpress (que uso no finito). Mas já evoluiu bastante, dando espaço para algumas 'inovações' que eu pretendo fazer (daí o 'beta' no título);
  • Reflexo no conteúdo: como já adiantei aqui, estou promovendo uma certa mudança na "linha editorial" do Graffiti. Seguirei falando sobre o mercado (e meus amores), mas espero gastar mais tempo com papos mais altos, úteis e práticos para o nosso dia-a-dia.


É isso. Espero ter atendido pelo menos uma parte dos objetivos. E, claro, espero que você tenha gostado. Críticas e sugestões? Comenta aí! Let's talk!

22 Anos

01 maio 2008

O 11 (onze) me segue. Nasci às 11 e tantos da noite de 11/11. Há 11 anos eu preparava o encerramento de meu 1º ciclo profissional, zarpando de Minas para Sampa. Hoje comemoro 22 anos de carreira, agora quase cigano mas com a raiz bem afundada nas Geraes.

Pois é, comecei a trabalhar exatamente no dia do trabalho. É que, aos 16, eu estava ajudando meu pai numa correria danada para fechar uma contabilidade e entregar o imposto de renda. Era serviço de digitação, num dos únicos lugares que tinha micros aqui em Vga. O cara da empresa foi com minha cara. Ficou sabendo que eu tinha começado o curso de Técnico em Processamento de Dados e me chamou para um estágio. Era feriado e acho que ele gostou de minha disposição.

João foi meu 1º guru (no melhor sentido da palavra, se é que ele existe). Engenheiro doidão, tinha acabado de voltar de Sampa. Estava no abortado projeto d'um Mac Tupiniquim. A Apple forçou o aborto e o cara caiu por aqui, para trabalhar com um irmão e dirigir um Corcel laranja 1976. Primeiro trampo que me passou? Aprender tudo sobre o processador 6502 da Motorola, aquela maravilha de 1Mhz que a Apple usava em sua linha Apple II. Dois passos ou meses depois eu já estava mergulhado n'outra maravilha, em um nível (tks God!) muito mais alto: dBase II. Máquinas de 8 bits, nada de interfaces gráficas, disquetes de 5 1/4, impressoras barulhentas e um modo de trabalhar muito, mas muito diferente do que vemos hoje. Engraçado, nossos problemas parecem os mesmos! Promessas e mentiras idem. Meu gosto pela área, apesar de tudo, não mudou nada. Aliás, mudou sim: as facilidades e desafios de hoje são bem melhores que aqueles da 2ª metade dos anos 80.

Dino com memória tem histórias e histórias para contar. E, vocês sabem, não controlo minha verborragia. Aliás, ultimamente só pinta post kilométrico por aqui, né? Aliás ii, vale lembrar, não por acaso, em 4 dias o Graffiti comemora seu 4º ano de vida digital. Sim, digital. Como conceito e projeto ele tem exatos... 11 anos! Seu co-irmão doidão, o BlueNoir, pasmem!, vai completar 18 anos! 4 como um bloguinho. Sobrou para o caçula virar meu "ganha-pão": o finito tem só 5 anos, 4 como blog. Sorry... viajei... vou voltar...

Era 1986, ano da Copa do México e do 1º "boom" de micros em Pindorama. Empresas pequenas e médias podiam ser informatizadas agora, com "cérebros eletrônicos" que custavam, chuto eu, algo em torno d'uns US$ 5k! E eu queria trabalhar com PC's, com máquinas de 16 bits. Logo comecei o doentio ciclo de trocar de trampo a cada 6 meses ou menos. Em maio de 87 eu venderia meu primeiro projeto, história que merece outro post.

Ok, parece auto-babação-de-ovo ou algo do tipo. Não era minha intenção. Só queria deixar esses continhos e continhas registrados em algum lugar.