Sobre

Graffiti \Graf*fi"ti\, s.m.
desenhos ou palavras feitos
em locais públicos. 
Aqui eles têm a intenção de 
provocar papos sobre TI e afins.

O Graffiti mudou!

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O 11 (onze) me segue. Nasci às 11 e tantos da noite de 11/11. Há 11 anos eu preparava o encerramento de meu 1º ciclo profissional, zarpando de Minas para Sampa. Hoje comemoro 22 anos de carreira, agora quase cigano mas com a raiz bem afundada nas Geraes.

Pois é, comecei a trabalhar exatamente no dia do trabalho. É que, aos 16, eu estava ajudando meu pai numa correria danada para fechar uma contabilidade e entregar o imposto de renda. Era serviço de digitação, num dos únicos lugares que tinha micros aqui em Vga. O cara da empresa foi com minha cara. Ficou sabendo que eu tinha começado o curso de Técnico em Processamento de Dados e me chamou para um estágio. Era feriado e acho que ele gostou de minha disposição.

João foi meu 1º guru (no melhor sentido da palavra, se é que ele existe). Engenheiro doidão, tinha acabado de voltar de Sampa. Estava no abortado projeto d'um Mac Tupiniquim. A Apple forçou o aborto e o cara caiu por aqui, para trabalhar com um irmão e dirigir um Corcel laranja 1976. Primeiro trampo que me passou? Aprender tudo sobre o processador 6502 da Motorola, aquela maravilha de 1Mhz que a Apple usava em sua linha Apple II. Dois passos ou meses depois eu já estava mergulhado n'outra maravilha, em um nível (tks God!) muito mais alto: dBase II. Máquinas de 8 bits, nada de interfaces gráficas, disquetes de 5 1/4, impressoras barulhentas e um modo de trabalhar muito, mas muito diferente do que vemos hoje. Engraçado, nossos problemas parecem os mesmos! Promessas e mentiras idem. Meu gosto pela área, apesar de tudo, não mudou nada. Aliás, mudou sim: as facilidades e desafios de hoje são bem melhores que aqueles da 2ª metade dos anos 80.

Dino com memória tem histórias e histórias para contar. E, vocês sabem, não controlo minha verborragia. Aliás, ultimamente só pinta post kilométrico por aqui, né? Aliás ii, vale lembrar, não por acaso, em 4 dias o Graffiti comemora seu 4º ano de vida digital. Sim, digital. Como conceito e projeto ele tem exatos... 11 anos! Seu co-irmão doidão, o BlueNoir, pasmem!, vai completar 18 anos! 4 como um bloguinho. Sobrou para o caçula virar meu "ganha-pão": o finito tem só 5 anos, 4 como blog. Sorry... viajei... vou voltar...

Era 1986, ano da Copa do México e do 1º "boom" de micros em Pindorama. Empresas pequenas e médias podiam ser informatizadas agora, com "cérebros eletrônicos" que custavam, chuto eu, algo em torno d'uns US$ 5k! E eu queria trabalhar com PC's, com máquinas de 16 bits. Logo comecei o doentio ciclo de trocar de trampo a cada 6 meses ou menos. Em maio de 87 eu venderia meu primeiro projeto, história que merece outro post.

Ok, parece auto-babação-de-ovo ou algo do tipo. Não era minha intenção. Só queria deixar esses continhos e continhas registrados em algum lugar.

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