MARRO, Married with (SO)OS
27 maio 2008Quem diria? Algumas idéias do SOOS começaram a pintar... ainda distantes, mas promissoras.
Quem diria? Aparece ali naquela página quem detém o Copyright: MS!
Graffiti \Graf*fi"ti\, s.m.
desenhos ou palavras feitos
em locais públicos.
Aqui eles têm a intenção de
provocar papos sobre TI e afins.
Quem diria? Algumas idéias do SOOS começaram a pintar... ainda distantes, mas promissoras.
Quem diria? Aparece ali naquela página quem detém o Copyright: MS!
Most of the problems of IT start and end with bad management. I speak fairly often to technical audiences and one question I like to ask is simple: If you were hit by a bus tomorrow, could your boss do your job?
The answer is almost always "no." By "almost always" I mean 97-99 percent of the time.
- Roberto "X" Cringely (na coluna de hoje, "IT Wars")
Quem diz é a CIO Magazine: Analistas de Negócios valem Ouro.
O artigo, que comenta uma pesquisa da Forrester, foi publicado lá fora no dia 16/abr e mereceu outro título: "Why Business Analysts Are So Important for IT and CIOs". Why? Uai...
Por duas décadas, o CIO foi visto como o elo central entre as funções de negócio e tecnologia. Embora esta talvez seja a percepção exata da sala da diretoria, nos bastidores os analistas de negócio são os encarregados de fazer essa ligação ao elaborar os business cases para desenvolvimento de projetos de TI, suavizando as relações entre concorrentes e impulsionando projetos.
Todo mundo concorda com a importância do papel do analista de negócio, porém pouca gente sabe exatamente o que faz um profissional como esse.
MS. Ballmer?
Larry "Google" Page?
Carl "I can!" Icahn?
Segundo a Reuters, a novela começou de novo! Segundo a caixinha, com "14 novas cenas hilariantes"?!?
O Ballmer tarda e falha. Agora que ele reparou que a idéia da Google (pacto) é boa. Melhor que as dele. Mil vezes melhor que uma "aquisição hostil". No vocabulário da gurizada é a chamada "ficada". Fica uma, duas, cinco vezes. Se calhar, vira namoro. Se lucrar, vira casório. Minha questão é: e a Google-ficante? Chupa dedos? Duvido!
Sobre o Carl Icahn? Ah, ele só tá dando uma de cupido. Claro, cupido-interesseiro. Se amarrar MS e Yahoo ele deve abocanhar algum. Ou segurar vela, sei lá.
Lá na pré-história do Graffiti rolou uma pequena série (tão antiga que não foi devidamente tageada, sorry) que tinha o singelo pseudônimo "Saca Só". A utilizei para apresentar alguns notórios casos de fracasso. Contraponto, acreditava eu, para uma prensa especialista que só sabe noticiar cases-press-releasados-censurados. Como várias outras séries graffitadas, ficou meio abandonada.
Até hoje, quando uma imensa empresa tupiniquim resolveu dar uma verdadeira aula sobre Integração de Sistemas. Saca só:
Até então a empresa parecia lidar muito bem com a questão. Fruto da fusão de várias empresas menores, passou sem chamar muito a atenção pela terrível fase de integração das operações. Estamos falando de altíssima tecnologia. Como não vimos a história narrada nos tradicionais publicadores de cases-press-releasados-censurados, podemos suspeitar que a coisa não rolou assim tão... redonda. Não importa: seus clientes e usuários não notaram.
Até que a dita cuja resolveu lançar um serviço complementar, um tipo de cartão de crédito. Uma subsidiária seria responsável pelo novo serviço. Idéia boa, avançada, que colocaria a dita cuja num oceano menos tingido de sangue.
Para acelerar o processo (e antecipar o ROI), a dita cuja resolveu que seus descontos promocionais seriam transformados em bônus que deveriam ser administrados pela tal subsidiária. Assim, todo mundo que fizesse uma nova compra (ou upgrade) seria imediatamente apresentado ao novo serviço. No papel, as always, beautiful! Um luxo.
A empresa-mãe (dita cuja) deve continuar faturando, é claro. E nas suas contas mensais enviadas para todos que aproveitaram algum desconto promocional aparecia a seguinte instrução (em cima do código de barras): "Não pague esta conta. Ela aparecerá na fatura de seu cartão de crédito". Os termos não são exatamente estes, mas você entendeu.
Há um descompasso de uns 15 dias entre uma fatura e outra. Em alguns casos, a diferença foi de 45 dias! Em terras de juros campeões, imagine só o tamanho do estrago. Mas espere... tem mais.
Um cliente gasta de 3 a 5 ligações para entender a bagunça. Afinal ele gastou e não tem como pagar! Liga para dita cuja, claro, porque é ela a prestadora de serviços. Mas ela não sabe falar sobre a própria conta! E te encaminha para outro atendente (outro telefone!), que encaminha para outro e outro... até alguém descobrir o telefone daquela tal "subsidiária". Tercerização de atendimento ao cliente dá nisso... cliente perdido (como um jogador do Mengo na última quarta) e pessimamente atendido. Tem mais...
A instrução que vem na conta da empresa-mãe(zona) mudou: "ATENÇÃO: Verifique na fatura do seu cartão de crédito XXXX o lançamento da cobrança desta conta. Caso não tenha sido efetuado o lançamento pague esta conta XXXX".
Uau! Que bela solução encontraram! Será que eles se lembram que quando essa conta vence a tal fatura ainda não foi entregue? Será que eles acham que resolvem problema de integração de sistemas transferindo uma responsa (não solicitada) para o cliente?
O pior é que a dita cuja pretende crescer... que dó que dá do pessoal de sistemas de lá. Nem dreyer resolve...
Há exatos 366 dias o sensacional Hugh MacLeod publicava o cartoon acima. Com a certeza de que a desaparecida Kathy Sierra passou antes (e melhor) a mesma mensagem.
Recuperei o rabisco no último sábado e hoje, lá no finito, sugerindo que ele vire um poster na sala de todos os AN's (analistas de negócio).
Pois é, a techbizword "cloud computing" alcançou seu antepenúltimo estágio* em solo tupiniquim: tá na mídia para leigos. Quem presta atenção se delicia: por exemplo, um dia o Paulo Henrique Amorim falou sobre "pastilhas de silicone"! Traduziu "silicon" como mal entendeu e originou a mania de peitão, cantada por Seu Jorge. Voltando...
Anteontem a "cloud computing" mereceu praticamente todo o primeiro bloco do Jornal da Globo. Rodrigo Alvarez visitou o Googlepex e conseguiu entrevistar até o Eric Schmidt. Legal! Mas a techbizword virou "Computação nas Nuvens"?!? Nas nuvens, Rodrigo? Será que a expressão "vive com a cabeça nas nuvens" ganhará novo significado?
Mas o bom repórter da Globo errou menos que nossa querida Sandra Carvalho na última Info. Lá o termo virou "computação de nuvem". Computação de nuvem?!?! Metereologistas, tremei!
Há quem defenda que alguns termos do nosso dia-a-dia não sejam traduzidos. Acho que não é o caso. É só questão de atenção mesmo, de cuidado.
Ok, é brincadeira. A *computação na nuvem* (nuvem = Internet. A nuvem é o símbolo que utilizamos há séculos para representar a Internet em nossos belos diagramas) não terá um último estágio parecido com o de outras ondas. É mais forte e maior que elas.
Eu deveria grafar SOS mesmo! Save Our Systems!!
Desnecessário falar sobre o Vista, o maior pesadelo da MS (e de algumas centenas de milhares de apressadinhos). A decepção é tão grande que 48% das pessoas que responderam a uma "enquete" da ZDNet disseram que ficarão com o XP até 2014!?!? Santa Fidelidade...
Mas quem disse que SO bugado é uma exclusividade de Redmond? Oras, Cupertino também falha. E falhou tanto na última versão do Mac OS que mereceu uma depreciativa comparação: Mac OS 10.5.2 = Apple Vista?
Bom, a turma da Apple pode dizer que a comparação é injusta. Afinal, eles não geram "Blue Screens of Death". Saca só a tela acima. Modernosa, estilosa, bem Apple, né? Mas é pau!
E não dá nem para livrar a cara de meu querido Kubuntu. Apesar de estável e rápido em meu desktop, ele segue dando dor de cabeça no note. Parece ser incompatibilidade de gênio com o Firefox. Não importa, é bug!
Sinal de que já atravessamos, todos, o limite do possível (e da paciência). Há quase um ano eu encerrava uma série sobre um novo tipo de Sistema Operacional: mais leve, mais modular, mais personalizável e, principalmente, mais inteligente.
Bill Gates torrou US$ 5 bi para parir o Vista. Agora que ficou com US$ 50 bi de bobeira, bem que ele podia provocar o mundo, começando o desenvolvimento de um SO novinho em folha. Do zero! Mas não na MS, né?
Portanto, não me chamo mais Steve Ballmer. Há tempos eu dou como certa a aquisição do Yahoo pela MS. Acertei na investida. Errei feio na conclusão. A MS, que não desistia nunca, desistiu. Ballmer:
Although the acquisition of Yahoo would have accelerated our ability to deliver on our strategy in advertising and online services, I remain confident that we can achieve our goals without Yahoo.
I won't go a dime above, and I will go to what I think it's worth if that gets the deal done.
That's it...
Ou eu não me chamo mais Steve Ballmer!
Where X86 offers no true advantages for running OS X, it is easy to see that it could offer DISADVANTAGES, simply because OS X, as a Unix variant, was never designed specifically for X86, making a lot of Intel hardware simply unnecessary. If there are instructions that will never be used, why spend the silicon real estate to hard code them? CPUs optimized for OS X would be smaller, cheaper, and use less power than any Intel or AMD alternative simply because they could be simpler overall.
...
Heck, by that time Windows will probably be virtualized anyway (what Microsoft should have spent five years and $5 billion on instead of Vista).
Apple is not tied to Intel or to X86. Jobs said they had OS X running on Intel for two years before announcing the shift, so it is logical to assume they have recompiled the OS to run on almost every competitive processor available today. OS X on the PS3? I'm sure it is running in an Apple lab.
Apple has changed processor families twice before in the Macintosh era so it is more likely, not less, that they will change again. It's even possible we'll see a jump to AMD for some machines before the final days of Apple/Intel. But just as the Intel changeover took a year and was predicted to take two, we're 3-4 years out on this transition. Your next Mac will probably have an Intel CPU, but the one after will be all Apple, through and through.
- Robert "X" Cringely
Em seu 4º aniversário, o Graffiti precisava de um presente, né? Há 2 anos ele vestia a mesma roupinha. No aniversário do ano passado só tinha merecido um boné novo, mas o resto era o mesmo. Bom, o feriadão serviu para uma 'oxigenada' no cérebro - gosto de brincar-brigar com templates. Três objetivos:
O 11 (onze) me segue. Nasci às 11 e tantos da noite de 11/11. Há 11 anos eu preparava o encerramento de meu 1º ciclo profissional, zarpando de Minas para Sampa. Hoje comemoro 22 anos de carreira, agora quase cigano mas com a raiz bem afundada nas Geraes.
Pois é, comecei a trabalhar exatamente no dia do trabalho. É que, aos 16, eu estava ajudando meu pai numa correria danada para fechar uma contabilidade e entregar o imposto de renda. Era serviço de digitação, num dos únicos lugares que tinha micros aqui em Vga. O cara da empresa foi com minha cara. Ficou sabendo que eu tinha começado o curso de Técnico em Processamento de Dados e me chamou para um estágio. Era feriado e acho que ele gostou de minha disposição.
João foi meu 1º guru (no melhor sentido da palavra, se é que ele existe). Engenheiro doidão, tinha acabado de voltar de Sampa. Estava no abortado projeto d'um Mac Tupiniquim. A Apple forçou o aborto e o cara caiu por aqui, para trabalhar com um irmão e dirigir um Corcel laranja 1976. Primeiro trampo que me passou? Aprender tudo sobre o processador 6502 da Motorola, aquela maravilha de 1Mhz que a Apple usava em sua linha Apple II. Dois passos ou meses depois eu já estava mergulhado n'outra maravilha, em um nível (tks God!) muito mais alto: dBase II. Máquinas de 8 bits, nada de interfaces gráficas, disquetes de 5 1/4, impressoras barulhentas e um modo de trabalhar muito, mas muito diferente do que vemos hoje. Engraçado, nossos problemas parecem os mesmos! Promessas e mentiras idem. Meu gosto pela área, apesar de tudo, não mudou nada. Aliás, mudou sim: as facilidades e desafios de hoje são bem melhores que aqueles da 2ª metade dos anos 80.
Dino com memória tem histórias e histórias para contar. E, vocês sabem, não controlo minha verborragia. Aliás, ultimamente só pinta post kilométrico por aqui, né? Aliás ii, vale lembrar, não por acaso, em 4 dias o Graffiti comemora seu 4º ano de vida digital. Sim, digital. Como conceito e projeto ele tem exatos... 11 anos! Seu co-irmão doidão, o BlueNoir, pasmem!, vai completar 18 anos! 4 como um bloguinho. Sobrou para o caçula virar meu "ganha-pão": o finito tem só 5 anos, 4 como blog. Sorry... viajei... vou voltar...
Era 1986, ano da Copa do México e do 1º "boom" de micros em Pindorama. Empresas pequenas e médias podiam ser informatizadas agora, com "cérebros eletrônicos" que custavam, chuto eu, algo em torno d'uns US$ 5k! E eu queria trabalhar com PC's, com máquinas de 16 bits. Logo comecei o doentio ciclo de trocar de trampo a cada 6 meses ou menos. Em maio de 87 eu venderia meu primeiro projeto, história que merece outro post.
Ok, parece auto-babação-de-ovo ou algo do tipo. Não era minha intenção. Só queria deixar esses continhos e continhas registrados em algum lugar.
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