Sobre

Graffiti \Graf*fi"ti\, s.m.
desenhos ou palavras feitos
em locais públicos. 
Aqui eles têm a intenção de 
provocar papos sobre TI e afins.

O Graffiti mudou!

Visite a nova versão em pfvasconcellos.net

Na próxima segunda completo 2 meses de "reintegração de posse". Como não será dia de trampo, antecipo pra hoje um breve relato de minha experiência.

Minha máquina é realmente minha de novo. E nunca em sua sofrida vidinha ela foi tão estável, tão calma. Reflexo imediato: abandonei a Maracujina! hehe..

O que era só uma suspeita agora é uma certeza também: a velocidade de minha conexão (Velox), milagrosamente, aumentou. Cerca de 30%! Algo que se percebe a olho nu e que o Firestarter me ajuda a medir. Só não sei dizer se meu aposentado XPé2 era o único culpado pela lentidão ou se aquele vírus que tanto me incomodou (deixando o SrvHost com uma gula danada) tava comendo 1/3 da capacidade da minha linha. De qq forma, a culpa é daquele SO 1/2 boca.

O único item que me incomoda com uma certa freqüência é o Firefox. Mesmo a versão 2.0 tem apresentado uma instabilidade impressionante. Talvez seja por isso que o mecanismo de recuperação de sessão funcione tão bem. Se tornou fundamental, ainda mais para caras que, como eu, costumam manter mais de 8 abas ativas simultaneamente. Sei, é assim que a gente detona RAM!

Mas o Kubuntu brilha nessa área também. A forma como ele gerencia os recursos da máquina é muito mais eficaz que o XPé. É fácil perceber isso: o disco trabalha pouco. A máquina mantém um certo nível de performance independente de quantos desktops e quantas aplicações você esteja usando. Coisa do velho Unix que é bem aproveitada em seus netinhos.

O processo de adaptação também é relativamente rápido. Evitei configurar o desktop para que ele imitasse o Windows. Mantive as configurações default. Birra. Mas já utilizei um sem número de aplicações, dentre elas: OpenOffice, Evolution, GIMP, AmaroK, Gaim, Konqueror, Umbrello, e várias ferramentas administrativas. A curva de aprendizado não é nada agressiva. Pelo contrário.

Só apelei para o console quando uma ajuda em grupos de discussão parecia ser mais simples na linha de comando do que numa interface gráfica. Foram raras as vezes. Mas como eu venho d'uma escola Unix, não sirvo como base de comparação. Mas posso garantir que um usuário médio NUNCA precisará apelar para os temerosos comandinhos digitados.

De 'avançado' só fiz uma customização: a instalação do NTFS-3g. Tenho um disquinho de 200GB formatado com o NTFS. Fiquei com preguiça de voltar aquele tanto de backup. Então mantive o formato, por enquanto. Isso me criou um problemão: o Kubuntu (ou qualquer outro distro Linux) não sabe escrever em NTFS. Só que meu disquinho é minha área de dados (e músicas e filmes etc). Eu tinha que conseguir escrever ali, mesmo que fosse um pouco mais lento do que com o XPé.

Pois bem, a última versão do NTFS-3g tá uma beleza. Ainda tem uns probleminhas de performance, mas não me deixou na mão uma única vez em mais de 45 dias de uso contínuo. E olha que eu uso! Só não invente de deletar arquivos grandes, com mais de 1GB. Nem tente deletar um conjunto muito grande de arquivos. A máquina vai ficar lenta por um bom tempo. Creio que as próximas versões do NTFS-3g atacarão as questões de performance. De resto, como eu disse, já da pra confiar. Menos em ambiente de produção, né? Pô, deixa de preguiça e formata o disco do jeito certo! hehe

Vários colegas que viram minha maquininha saíram daqui com uma cópia do Kubuntu/Ubuntu. E uns babadores. Acho que é o melhor critério para se avaliar um SO.

Pena que tem um povão aí que não sabe disso. Nem aqueles que definiram o distro que deveria equipar o tal PC Popular. Nem aquele tanto de gente que tá trocando o Linux do PC Popular por WinPirata. Pena... Mas um dia eles aprendem! Sou um otimista.


0 responses to "60 dias no Kubuntu que não é do Judas"

Leave a Reply