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Graffiti \Graf*fi"ti\, s.m.
desenhos ou palavras feitos
em locais públicos. 
Aqui eles têm a intenção de 
provocar papos sobre TI e afins.

O Graffiti mudou!

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Ou, "Gurus também erram".

Antes de prosseguir com a comemoração dos 10 anos de "A Vida Digital" de Nicholas Negroponte, um breve comentário:

Coincidência ou não, Mr Billshit Gates passou a falar em "Digital Being" (ou vice-versa). Na CES disse que a próxima década será a confirmação/consolidação da Vida Digital. Provavelmente ele planeja lançar um livro sobre o tema. Engraçado q quando ele iniciou sua carreira de "escritor" deu o azar de seu 1o lançamento coincidir com "Being Digital" do Nicholas. Aconteceu em 1995. Será que ele se lembra? Estará ele fazendo uma homenagem "tácita"? Deve tomar cuidado com as contradições. Afinal, Nicholas pode ser visto como um papa dos "modern-day sort of communists".

Chatice política de lado, o fato é q se Mr Billshit quer mesmo disparar a década da digitalização da vida (ou seria o contrário?), deveria começar lendo "A Vida Digital". Há tanto ainda por fazer... Sua demonstração na CES é só uma pequena prova disso.

Mas o graffiare speciale de hoje tem um molho diferente. Vou destacar uma projeção equivocada (? - em parte) de Nicholas. Saca só:

"Contudo, tal e qual as empresas de informática já extintas que só pensavam em sistemas proprietários, os fabricantes de jogos têm até agora perdido a oportunidade de abrir seus sistemas fechados e competir com a imaginação. A Sega e a Nintendo também vão acabar desaparecendo se não acordarem para o fato de que os PCs estão comendo sua comida."

"Os projetistas independentes de jogos têm, hoje, de perceber que seus produtos vão provavelmente se tornar best-sellers, se projetados para uma plataforma de uso geral, uma plataforma da qual somente a Intel planeja vender 100 milhões de unidades por ano. Por esse motivo, a computação gráfica dos PCs vai se desenvolver com rapidez rumo àquilo que vemos nos mais avançados videogames. Os jogos para PC vão suplantar os sistemas dedicados de jogos que conhecemos hoje."

(Trecho extraído da página 103 da 1a edição)


Pois bem. Os PCs realmente avançaram muito. O portfolio de games oferecidos para a plataforma Wintel é imensa. Mas, e daí? Como explicar o inquestionável sucesso da plataforma Playstation (Sony)? A Sony acaba de lançar o PSP (o Playstation portátil), apresentando-o como o 'walkman' do século XXI...

A convergência para o PC realmente parece lógica (até hj! Não é por acaso que foi o principal tema de Mr Billshit na CES). Mas eis que um console de videogame passa a ser também um DVD-player, dispositivo para acesso a Internet,...

A convergência parece inevitável. Mas prá onde? O próximo graffiare speciale tentará responder.

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