Sobre

Graffiti \Graf*fi"ti\, s.m.
desenhos ou palavras feitos
em locais públicos. 
Aqui eles têm a intenção de 
provocar papos sobre TI e afins.

O Graffiti mudou!

Visite a nova versão em pfvasconcellos.net

Começar de Novo...

31 janeiro 2006

... de novo?!?!

"I've been thinking that there are a lot of good ideas that got thrown out with the bad in the past few years. I think we should start taking another look at some of those dotcom business plans from 1999 and 2000."

É papo de um VC na Wired de fev/2006.


Peraí, peraí q eu acho q ainda tenho umas idéias jogadas por aqui... hehe...




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If Yahoo, MSN, and AOL didn't reveal any personal info to DoJ, let's see them publicly post the results that they sent back to the DoJ.

They sent "a generic list of aggregate and anonymous search terms, and not results, from a roughly one day period" (AOL)? Let's see it. The public can decide whether there are privacy violations in there.

They sent "a random collection of page URLs that we had web-crawled"? Let's see them.

No need for barrels of ink to speculate with, let's just look at them. There can't be a problem with looking, if there's no personal privacy issues involved. There's no trade secrets here -- these are queries typed by end users, and web pages set up by end users. Right?

- John Gilmore (co-fundador da EFF)



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Que Vergonha!

30 janeiro 2006

Tá na Exame desta quinzena (de novo: não tem link pq a Abril é mesquinha)*:

..."Não é de hoje que o departamento de tecnologia é visto como uma caixa-preta nas empresas, tão impenetrável que ninguém - nem mesmo os responsáveis diretos pela área - consegue enxergar o que existe lá dentro."

E, se parece ser um bicho de sete cabeças a gestão de ativos (bem) Tangíveis, como mostra a matéria, o que dizer dos Intangíveis? Hem?!? Quem?!?

"The products SUCK! There's no sex in them anymore!"
- Steve Jobs (na Business Week)



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Continuação deste post que comenta algumas "idéias longevas" apontadas em uma pesquisa realizada pela revista Strategy+Business. Relembrando: estou destacando apenas aquelas que falam mais diretamente com a área de TI. Vamos lá:

  • CRM (Costumer Relationship Management): apareceu em 4º lugar (!) na pesquisa, com 40,1% das indicações. Pode parecer estranho, afinal esta STL (sigla de três letras) já fechou o ciclo que marca 99% de nossas STLs, ou seja: Eureka!->Hype->Bubble->Boom (w/o ROI). Se segue na lista de executivos e consultores é pq tem algo a falar, certo? Certo. O que deu errado então?
    TI entrou muito cedo no jogo. Priorizamos ferramentas (a maioria fajutas) em detrimento da Estratégia, dos Conceitos e de toda mudança cultural imposta por uma iniciativa de Marketing de Relacionamento. Pq "ferramentas fajutas"? Pq nenhuma delas foi criada a partir de um núcleo CRM de verdade. Ferramentas de automação de força de vendas, help-desk, telemarketing e afins foram simplesmente renomeadas. Como a grande maioria delas era especializada na automação de alguns canais de contato, os projetos CRM começaram "de trás pra frente". Não poderia dar certo mesmo. Mas a idéia perdura. Perdura pq o CLIENTE dos novos tempos demanda atendimento, produtos e serviços personalizados. Perdura pq o cliente quer ser reconhecido como único. E perdura pq as pouquíssimas empresas que realmente se relacionam "1:1" com seus clientes perdem menos. E podem até ganhar mais!
    Passada a "bolha CRM", quero crer que já há maturidade suficiente para a realização de bons projetos. Mas se dará mal (de novo!) quem quiser discutir "ferramentas" no 1º ano do projeto.
  • Tecnologias 'Rompedoras' (Disruptive): Quinta colocada na lista da S+B, com 39,0% dos votos. Nossa! Tá lá no clássico (mal interpretado) "Reengenharia" (1993), de Hammer e Champy: "É o poder rompedor da tecnologica, a sua capacidade de transpor as regras que limitam a condução de nosso trabalho, que a torna fundamental para as empresas à procura da vantagem competitiva". Carr queira ou não. O fato de 4 em 10 empresários e consultores apontarem "Tecnologias Rompedoras" como uma idéia duradoura joga mais algumas pás de cal no (mal escrito/interpretado) trabalho do Nick Carr. Mas quais tecnologias tem um "poder rompedor"?
    Esqueça qq elemento de infra (não compre, alugue!), sistema operacional, pacotes, qq coisa sem fio e coisinhas como voz sobre IP. São commodities que, por si só, não movem moinhos. Pense nas "regras que limitam a condução de nosso trabalho". E daí em qual combinação (convergência) de commodities pode facilitar a "transposição" de tais regras. Ouça seu cliente (vide tópico acima) e não as ponderações médias de um 'nicho'.
    E contrate gente criativa ao invés de especialistas certificados em "copy+paste"!
    Aliás, o 15º item da lista (q tem um total de 35) são as "Incubadoras de Inovação".
    E o 26º um tal "Open Source Business" - aquele modelinho que vc adota para tentar incorporar um pouquinho da criatividade alheia (além d'outras coisas, obviamente).
    E, por fim, sinta-se provocado pelo Google (publicidade), Apple (música), IBM (chip Cell), Linux/Mozilla Firefox/Wikipédia (desenvolvimento colaborativo), Toyota (lean), Dell (cadeia produtiva), Domenico De Masi ("Criativade e Grupos Criativos") e W.Chan Kim / Renée Mauborgne ("A Estratégia do Oceano Azul").
Ufa! Lógico que o artigo (aqui um pdf de 6 páginas) fala mais (e melhor - e menos retórico). E todas as 35 idéias apontadas pela pesquisa com os leitores tocam TI em maior ou menor grau. Quis apenas destacar aquelas mais graffiare, provocativas. Meus (nada longevos) 2 cents.

update: A McKinsey tem um artigo legal sobre os 2 pontos que destaquei aqui. (Requer registro - gratuito).


"It's taken me all my life to learn what not to play."
- Dizzy Gillespie

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Programmer Patterns

26 janeiro 2006

Pois é, até 'criei' a tag 'sacanagem'. Nada a ver com a Paris Hilton ou afin$, ok? É sacanagem só no (bom) sentido da 'tiração de sarro' mesmo. Nossa... quanta introdução.

Seguinte, no Hacknot o cara postou um chororô danado reclamando da teimosa reincidência de alguns 'padrões' em seus projetos. 'Padrões' que, invariavelmente, condenam os projetos. Mas tratou de descrever apenas os 'Padrões de Programadores'. É hilário. Impossível ler sem notar algumas 'coincidências'.

  • Tá lá o Arrogant Arthur. Aquele que nunca diz "eu não sei". Ele sabe tudo!
  • E o que dizer do Belligerent Brian? "Te pego na rua".
  • O C++ Colin acha que 'garbage collection' é coisa de preguiçoso.
  • Enquanto o Distracted Daniel queria estar em qq lugar, menos no projeto.
  • O Essential Eric nunca pode ser mandado embora.
  • E o Feature Creep Frank é o 'criativo' da turma.
  • Abstração (e distância) é com nosso Generic George.
  • Já o Hacker Henry dispensa apresentações. Sua chupeta é o mouse.
  • Incompetent Ian é um desastre. Um show.
  • Enquanto o Jailbird John lembra aquele DBA que tem 15 anos de casa.
  • Kludgy Kevin encabeça uma equipe SWAT (bugrunner).
  • Loudmouth Lincoln é nosso famoso 'broadcast'. Nunca voe com ele.
  • E o Martyr Morris por aqui é o 'caxias'. Ou aquele q tá precisando faturar um pouco mais.
  • Conheço vários Not-Invented-Here Nick.
  • E poucos Open Source Oliver (por enquanto).
  • Process Peter podia ser o Process PV. Para delírio d'alguns.
  • Menos do Quiet Quincy - aquele que não fala com ninguém.
  • Rank Rodger é do tipo que já foi chamado por aqui de 'semi-autista'.
  • E o Skill Set Sam tá sempre estudando algo 'novinho em folha - acabou de sair'.
  • Tool Smith Trevor automatiza tudo! Um 'Nelson' dos velhos tempos.
  • Unintelligible Uri parece o Tevez (no sentido 'comunicabilidade').
  • E o VB Victor?? Pô.. Vitão! "Visual Basic Lobotomy"?!?!?
  • Word Salad Warren tb lembra o Tevez. Mas fala português. Só q ninguém entende.
  • X-Files Xavier por aqui tem outros nomes. Como Dr Spock e afins.
  • A Young Yasmim me lembrou as doces e inocentes Pats, Cláudias, Tatys, Simones...
  • E o Zealous Zach é bem diferente do nosso Zacha. Um entusiasta.

O cara foi de A a Z mas acho que faltaram algumas figurinhas:

  • Cadê o Incrível Rocket "trabalha comigo q vc vai se dar bem"? Um corruptor de menores.
  • E o Ifidênio Elsébio? "Mas e se o cliente mudar isso? Estamos perdidos.. ó dia, ó céus..."
  • Faltou tb o Xistu Pan - o menino do dedo vermelho. Ninguém codifica mais rápido.
  • E o Sharepointson - "tá tudo sob controle.... hã.... em q esquina q eu viro?"

Hã... melhor parar por aqui. Antes q alguém me processe por 'falta de decoro parlamentar'... hehe



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Blogs vão mudar os seus negócios
Os blogs – espécie de diário online – começaram como uma febre juvenil, mas agora empresas de todo o mundo estão descobrindo o seu poder sobre os negócios.


Saca só a capa da Exame desta quinzena! Amazing!
Btw: o Graffiti, rumo ao seu 2º ano de vida, é ainda uma febre. Juvenil? hehe..tnx!
Btw2: can I change your business?? (acho q será meu próximo slogan).
Btw3: you can leave your hat on!

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Para comemorar seus 10 anos a Strategy+Business, publicação da Booz Allen, fez uma pesquisa para descobrir quais são as idéias mais duradouras do (volátil = muito suscetível a modismos) mundo do 'management'. Além das "10 Mais", o artigo (requer registro - gratuito) mostra quais foram as outras 25 idéias citadas. Vou comentar (brevemente) aquelas que mais falam conosco (TI, ora pois!):

  • Execução: não impressiona que a "capacidade de transformar idéias em ação" tenha ficado em 1º lugar com 49,3% dos votos?? Só estou citando esta "idéia" pq ela foi vencedora e pq é estarrecedora. Mas é verdadeira (vide a inexorável paixão corporativa por reuniões estéreis). Assim como deve ser verdadeira a desconfiança de que para 50,7% das empresas o problema é outro: a total falta de idéias! hehe..
  • Learning Organization: ou "organização que aprende" ficou em 2º lugar (!), com 46,6% dos votos. O fato é que nossos processos não são desenhados para "amplificar o aprendizado" (para usar um termo Lean). O aprendizado decorrente da execução de um processo de negócio é quase um acidente. Há sim muito o que fazer por aqui.
    Uma das melhores oportunidades de promoção do aprendizado é um Projeto. Todo projeto significa, de alguma forma, uma MUDANÇA. Há um certo tempo desenvolvi um trabalho onde eu mostro que nenhum padrão de facto de 'melhores práticas' para a gestão de projetos se preocupa devidamente com a APRENDIZAGEM CORPORATIVA. PM-BoK's e RUP's da vida, quando tocam no assunto, falam só de reuniões "pós-morte" (sic10x) e documentos de "lições aprendidas" (aka Repositórios de Poeira).
    Parece que finalmente, após anos de teimosia, vamos aposentar o termo "Gestão de Conhecimento" (KM - Knowledge Management). Não que seja um termo ruim. Acontece que foi surrado demais por conhecimento de menos. E seguimos tentando "aprender a aprender". Mas é bom que a "aprendizagem corporativa" esteja na lista de prioridades de executivos e consultores. Aliás, muito bom!
  • Pensamento Lean: um conjunto de PRINCÍPIOS que norteiam desde a produção de bens até a produção de software. Vem do "Toyota way" e temo que hoje tenha mais 'advogados' do que praticantes. Mas é um excelente conjunto de PRINCÍPIOS (que ficou em 10º lugar na pesquisa da E+B, com 30,5%) que pode ajudar consideravelmente na realização dos dois itens acima. Este paper é uma boa e leve introdução ao Lean Thinking. E ainda apresenta, de lambuja, uma provocação do tipo: "precisamos aprender a escrever contratos para prestação de serviços de desenvolvimento de software. Precisamos aprender a estruturar contratos que prevejam entregas incrementais", e assim por diante.
  • Ativos Intangíveis: colocados na 19ª posição merecem mais atenção da área de TI. Já escrevi por aqui um dia que WYDSIWWKY (What You Don't See Is What Will Kill You) - céus! Gerenciamos muito mal nossos ativos intangíveis, particularmente nosso Conhecimento. E, como os criadores do Balanced Scorecard (Kaplan e Norton) consideram que software também é um "ativo intangível" (um engano que tende a se propagar), emendo aqui: gerenciamos mal e porcamente nossos ativos de software. E não estou falando de gerenciar "licenças", please!! Sem querer ser muito 'auto-marketeiro' (e já sendo), tenho aqui um artigo que fala (um pouquinho) sobre a questão, sugerindo uma das melhores ferramentas para tal (também de Norton e Kaplan), os Mapas Estratégicos.




Amanhã (ou depois) eu concluo a "série".



Ontem eu já preparava um post para falar sobre algumas experiências do mundo do Software Livre quando recebi um email do meu amigo brotense, o Braga. Apesar do texto ser um tanto "industrial" (como diz Scott Berkun), acho que todos pegarão a "moral da história". Saca só:

"Eu estava fazendo testes ("provas de conceito" segundo a cultura interna) para a adoção do Hibernate no próximo projeto da Xxxx. Tudo estava indo bem qdo me deparei com um erro. Depois de algumas buscas no Google eu achei um FAQ do Hibernate que tratava do assunto. Esse FAQ além de muito bem escrito e detalhado, contava que o erro que eu encontrei era devido a um problema com uma lib, uma tal de antlr (opensource assim como o Hibernate). O problema era causado pelo "empacotamento" de um jar (que inclui uma antlr antiga) no weblogic ( weblogic.jar, ou o AppServer) e só aparecia devido a uma construção Java (class.forName) que o pessoal da antlr utilizou na lib mais nova.

Bom, esse problema praticamente inviabiliza a adoção do Hibernate 3.x no Weblogic (versão 8 e 9 pelo menos). O pessoal do Hibernate não teve dúvida, avisou o pessoal da antlr do problema e pediu pros usuários acionarem a BEA. Pelo que vi (por foruns, etc) a BEA não ajudou muito o pessoal não, nem se manifestou sobre o assunto... mas o pessoal da antlr correu e nesta semana já disponibiliza uma nova versão, sem a tal construção Java que junto com a merda que a BEA fez estragava tudo.

Não é incrível, como as coisas funcionaram bem rápido... o Hibernate 3.x é bem recente... imagine se os três "atores" fossem algumas empresas que a gente conhece (ops, um deles é ;)."


O mundo do Software Livre apresenta duas características que dificilmente veremos em uma empresa. Uma é a agilidade apontada pelo Braga. Outra é o "Senso de Comunidade". Essa vontade de ajudar, tirando dúvidas, documentando problemas e debatendo soluções. De certa forma põe em xeque a máxima da Dra. Paulinha: "não há altruísmo - todos querem algo em troca". Não é o que parece quando convivemos um pouco com essas novas comunidades virtuais (celeiros de aprendizagem que merecem mais e melhores estudos!). Mas seguindo com as histórias...

Agora que estou livre dos 'padrões corporativos', estou avaliando distros (distribuições) Linux, para colocar em uma partição do Graffiti (não do Blog, mas da minha sofrida maquininha aqui). Quase sem querer descobri que a Simone Villas Boas, blogueira xiquérrima, passou pelo mesmo e optou pelo Ubuntu. Seguindo sua dica, caí neste artigo fantástico que o Ricardo Bánffy escreveu para o WebInsider. Curioso (e desconfiado, uai!), naveguei pelo site do Ubuntu e de seus projetos co-irmãos, como o simpático edubuntu, voltado pra estudantada. Matei minhas últimas incertezas. Ubuntu, aqui vou eu!



Reforço (correndo o risco de ser repetitivo): reparem nas lições aprendidas pela Simone a importância da 'comunidade'. Para encerrar vou colar aqui uma das 10 coisas que ela aprendeu:

"7 - É de graça, mas só se você quiser. E você vai querer colaborar.
Afinal, o espírito do software livre não é para atingir desenvolvedores, mas principalmente para contagiar quem usa. Se você não quiser colaborar com dinheiro e já precisou de ajuda, você será tentado a dar um reles reply em algum fórum de usuários ou algum feedback para um desenvolvedor. Ou mesmo, se você falar para alguém que está usando Linux e está feliz. Boa publicidade já é uma ajuda e tanto."





Is it too much to ask, I keep asking, to ask our online services to provide us:

  • Access to a record of all the information they keep on us and how they use it
  • The ability to challenge that data's accuracy, and edit it for accuracy
  • The ability to opt out (with a clear understanding of the resulting loss of services and opportunities that might result)
  • The ability to set permissions as to who else might see the data
  • The right to maintain a user copy of that data for archival purposes
  • The right to share in the value of that data on negotiated terms

Is that so freaking hard to do? I sense that, increasingly, there is a market opportunity in doing this. I bet 95% of the public will never edit, or even view the data more than once. But the sense that the control panel is there, just in case, will be invaluable to establishing trust.

- John Battelle (SearchBlog)

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Fofocando com Estilo

24 janeiro 2006

Se não me engano a 'espirituosa' Você SA deste mês apresenta como matéria de capa algo sobre "fofocas". Tipo: aprenda a tirar proveito das fofocas, ou algo assim. Aposto $1 que tem um check-list lá pra saber se vc é bom (ou alvo preferencial) de fofocas, hehe.

Fofoca é a prática #1 de marketing pessoal, sem dúvidas. E em 99% dos casos ela é usada para detonar outro, não para auto-promoção. Uma covardia que parece não ter muito remédio não.

Bão, mas eu aposto outro $1 que vc não encontrará no texto uma referência ao OfficeBallot, o "corredor virtual". É isso mesmo: um lugar pra vc fofocar à vontade, sem risco de ser 'dedurado' por uma antena receptora qq. Mas vc tem que garantir que trabalha em determinada empresa.

Por exemplo: a MS já tem 5 alvos lá. BillU&BallMérde já estão lá. Mas o campeão de 'votos' (kuakua) é o David Vaskevitch, CTO da unidade 'Business'. Pena que só conseguirei ler as fofocas qdo virar funcionário da MS... Que pena!

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"The learning and knowledge that we have, is, at the most, but little compared to that of which we are ignorant."
- Platão

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Dica do Fred Ramos (tnx!):

mms://stream.igmediacenter.ig.com.br/13883.wma?url=17672234123117R1911

Aumente o volume. E güenta 'cornão pós-moderno'.

O caso 'Google x EUBush' é tão ridículo que ia passar em branco aqui no Graffiti. Mas acho que é uma boa oportunidade para 'metralhar' (tnx Fred!) alguns 'graffiares' (provocações).



Em "Tiros em Columbine" Michael Moore mostra, na forma de uma simpática animação, uma teoria sobre a origem do cagaço (medo, ora pois) dos estadunidenses. Para ele, trata-se de uma nação que nasceu com medo. E vive assim desde então. Não é necessário ser nenhum psicólogo ou sociólogo para ver que há uma boa base na teoria. Vide a ampla oferta de filmes hollywoodianos onde o "inimigo" é o vizinho, o inquilino, o marido ou o próprio filho!! Os caras são um tanto paranóicos mesmo.

Tanto que demorou a solicitação do depto de Justiça por um 'trecho' das kilométricas bases de dados dos mecanismos de busca. Tanto que não é de se estranhar que 3 dos 4 mecanismos 'alvo' (MSN, AOL e Yahoo) tenham atendido, sem nenhum tipo de resistência, a ridícula solicitação. O Google ("do no evil") resistirá por um tempo mas cederá. Da mesma forma que aceitou restrições impostas pelo governo Chinês há um certo tempo.

Toda entidade medrosa, seja um governo ou uma empresa, alimenta a falsa ilusão de que, "quando sabe de tudo está mais segura". É a mesma linha de raciocínio que faz alguns babacas lerem, sem uma mínima dor na consciência, os emails e históricos de navegação de seus colaboradores (que em muitos casos não são funcionários - são pessoas jurídicas falsificadas!!!).

Tenho um pouco de medo deste 'horizonte orwelliano'. Mas tenho mais mesmo é pena. Pena de quem tem que conviver (e sustentar) com pessoas que não são 'confiáveis'. E ódio! Ódio de todos que aceitam a invasão de sua privacidade como se fosse a coisa mais normal do mundo. Ou é vice-versa?

Quer saber? Vou almoçar. Quer saber o prato do dia?
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Speed Thrills: Cell Zaps Rivals

Cell
IBM, SONY, TOSHIBA
Transistors
(mil)
234
Performance
(gigaflops)
230
Xbox 360
processor
IBM
Transistors
(mil)
165
Performance
(gigaflops)
77
Pentium 4
Extreme Edition 840
Intel
Transistors
(mil)
250
Performance
(gigaflops)
26
Sources: Microprocessor Report; IBM.

Do artigo "Holy Chip!", da Forbes:

"IBM reckons Cell, potent and versatile, can do a lot more than just play games. It sees a role for it in mobile phones, handheld video players, high-definition televisions, car design and more. Scientists at Stanford University are building a Cell-based supercomputer. Toshiba plans to use the superchip in TV sets, which one day could let fans watch a football game from multiple camera angles they control. Raytheon is set to use Cell in missile systems, artillery shells and radar. Other companies envision new high-definition medical imaging. "Cell is the next step in the evolution of the microprocessor. It's a peek into the future," says Craig Lund, chief technology officer at Mercury Computer Systems, which makes medical and military systems and is taking orders for Cell servers. "


10k programadores já baixaram o 'dev kit' disponibilizado pela IBM no ano passado. Concorrentes, como a Sun, dizem que escrever programas para o Cell é um 'pesadelo'. Whatever... there's no free lunch! O fato é que o chip promete muito. Não só com seus trilhões de cálculos por segundo, mas também por sua ubiquidade: de um aparelho de celular até um supercomputador, passando por videogames, TVs e PCs (?).

Só não deu pra entender direito (ainda) a embaralhada. Saca só:

  • pq a Apple foi para a Intel? Ciúmes da Sony?
  • pq o XBox 360 tá usando um PowerPC "velho"? Pressa?
  • pq a Lenovo está fora do processo de desenvolvimento do Cell?
  • pq a Intel ainda não lançou uma linha de processadores 'sem compromisso com a compatibilidade retroativa'? Preguiça ou incompetência? 10x0 é placar que leva time pra 2ª divisão!

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IT Certifications, People Still Believe in Them?

(Sebastian, blogger Argentino)

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Exagero

20 janeiro 2006

Esse cara tem 30 monitores em casa !!!



E eu aqui, querendo contar vantagem de meu singelo desktop, tsc tsc






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"GPL software cannot use 'digital restrictions' on copyright material unless users can control them."

- GPLv3 (General Public License)





pv: GPL d'um lado. DRM d'outro. Como tinha de ser.
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Pô, os brinquedinhos mal foram lançados e a criançada já tá detonando...



Mais aqui.

Enquanto lá fora a tal Web 2.0, com seus AJAXes, APIs e afins, monopoliza tendências e papos de botequins e bloguetins, aqui em Pindorama parece que estamos estacionados (satisfeitos?) em uma web jurássica.

O UOL, nosso maior e mais visitado portal, parece ter a mesma carinha (suja) desde que nasceu. Personalização, algo que o Yahoo faz (muito bem) há mais de 5 anos, nunca passou nem perto. RSS que, segundo o próprio UOL, "faz a informação correr atrás de você", chegou meio tarde e não basta. Aliás, não faz muito sentido sem uma correta estratégia (e infraestrutura) de personalização. Receber "as últimas notícias de esporte" é muito genérico. E se eu quiser só as novas do Timão? Não quero que minha caixa de feeds fique inundada com notícias que não me interessam. Para encerrar (com o UOL): de que adianta ter a maior audiência e o maior número de assinantes se não me interesso em conhecê-los (e reconhecê-los) como indivíduos? Que luxo!

Outro exemplo de nosso atraso é nossa maior (e melhor!) editora, a Abril. Além dos mesmíssimos pecados do UOL (afinal nasceram no mesmo útero), parece haver um probleminha de integração por lá. Quando vc faz ou renova uma assinatura, demora 1 (uma!) semana para o SAC ficar sabendo!?!? Não só o telefônico, mas o site específico também!! Aí o acesso ao conteúdo digital é liberado sem que vc saiba seu código de assinante para acessá-lo. Nem você nem nenhum canal de atendimento. Em 2006?!? Céus...

Ao invés de torrar $$ com qqKuts e afins, a turma podia pular 5 anos de história e tentar colocar no ar algo mais coerente com os novos tempos, não?



Seu próximo PC?




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Por falar nisso, me lembrei da melhor história de migração de L para M que já li. É meio antiga, de ago/02, mas... déjà-vu! Deu (deu!) na Exame:

A ira dos deuses | 10/08/2002

Por que sua empresa não usa serviço de e-mail grátis?
Helio Gurovitz

Os deuses da informática devem andar raivosos com a empresa X. Esta semana seus misteriosos oráculos ordenaram que se trocasse o programa de correio eletrônico do fornecedor L pelo do fornecedor M. Os dois programas recebem mensagens, os dois enviam mensagens, e os dois também têm aquelas utilíssimas funções que respondem e remetem mensagens. Mas, sabe-se lá por que, o programa do fornecedor M se mostrou melhor que o do fornecedor L para todos os quatro escalões hierárquicos aos quais coube tomar a prosaica decisão. Sim, ele foi escolhido pelo departamento encarregado, passou pela respectiva gerência, subordinada à correspondente diretoria, e, finalmente, foi aprovado pela vice-presidência competente.

Aí mandaram imprimir não sei quantos mil manuais para ensinar a todos como mexer no novo programa de e-mail, deram aulas e aulas de treinamento (que a maioria cabulou porque precisava fechar alguma venda ou algum negócio urgente) e designaram um funcionário especialmente para atender às dúvidas - por telefone, é claro. Quanto tudo isso custou ninguém ficou sabendo. Mas a empresa se sentia na vanguarda tecnológica em sistemas de e-mail - seja lá o que isso signifique.

No dia da mudança, quem chegava ao escritório levava um susto. O novo programa nem era tão diferente, mas todos estavam acostumados com o antigo. Principalmente os escalões superiores, ocupados em geral por gente com mais experiência e pouca - ou nenhuma - familiaridade com computador. Pior: com a enorme quantidade de usuários novos, o sistema de e-mail ficou sobrecarregado e não parava de cair. Mensagens antigas sumiram. Listas de endereços foram para o espaço. Os vice-presidentes e diretores até que se viraram, mas o resto da empresa ficou em polvorosa. O ramal indicado para esclarecer as dúvidas ficou horas ocupado. O treinamento não havia previsto o caos e por todo canto se ouvia uma reclamação: onde foi parar o contrato? Cadê aquela proposta? Preciso fechar negócio agora, como faço pra mandar os arquivos?

No início, só se safou quem tinha ouvido um gerente esperto algumas semanas antes. Ele teve uma idéia singela e anunciou a todos na sua seção: "Todos aqui vão abrir uma conta no serviço de e-mail gratuito H. É ela que vocês vão usar pra trabalhar. A outra, a conta da empresa, vocês põem no cartão de visitas, mas podem esquecer no dia-a-dia". Era uma atitude absolutamente contrária às políticas e diretrizes de e-mail da empresa, mas deu certo. Afinal, por que gastar tanto com um programa de correio eletrônico se tem tanta gente oferecendo e-mail de graça por aí? (Ah, sim, um pequeno detalhe: o e-mail gratuito H também era da empresa M.) Aliás, pensava o gerente, todos os navegadores e servidores de Web já trazem sistemas de e-mail embutidos, além de haver programas gratuitos para qualquer um montar o seu sistema de correio eletrônico. Para que gastar com isso? Final da história: a diretoria descobriu e, sob pressão dos quatro escalões envolvidos na compra do novo sistema, demitiu o gerente por insubordinação. Quanto ao e-mail, depois de um mês dando no lombo dos funcionários, as coisas aparentemente voltaram ao normal. Até o próximo episódio da ira dos deuses.



pv: 1 ano de assinatura do Graffiti grátis pra quem adivinhar quem é a tal 'Empresa X', hehe...

História estranha essa. Parece papo de uns 6, 8 anos atrás. A MS tá prometendo um Exchange para liquidar com o Notes!?! Com ferramentinha de migração e tudo. Vish...

  1. Vish: Se a ferramenta de migração não sabe migrar 'aplicações Notes' (sic!), de nada adiantará. Quem ainda está amarrado na versão 'Notes tradicional' está algemado pelas aplicações. Tem uma grande empresa nacional que tem umas 600 delas, de missão quasi-crítica!!
  2. Vish: A MS tá lançando press-release para anunciar um produto que só deve chegar ao mercado em 2007?!?
  3. Vish: Será realmente mais fácil migrar uma base 'Notes Tradicional' para o Exchange do que para o Workplace?
  4. Vish: Pq alguém sairia do Notes para o Exchange 2003 sabendo que o Exchange 12 muda tudo?
  5. btw, Vish: Será que o cronograma do Exchange 12 tá amarrado no cronograma do Vista?
  6. por fim, Vish!: A base de persistência de dados do Exchange 12 é realmente o SQL Server?
Vish.. whataFAQ w/o answers..

"Knowledge is increasingly available and, at the same time, increasingly specialized. The most obvious manifestation of this trend is the rise of search engines (such as Google), which make an almost infinite amount of information available instantaneously. Access to knowledge has become almost universal. Yet the transformation is much more profound than simply broad access.

New models of knowledge production, access, distribution, and ownership are emerging. We are seeing the rise of open-source approaches to knowledge development as communities, not individuals, become responsible for innovations. Knowledge production itself is growing: worldwide patent applications, for example, rose from 1990 to 2004 at a rate of 20 percent annually. Companies will need to learn how to leverage this new knowledge universe—or risk drowning in a flood of too much information."

- 10ª das 10 tendências estudadas pela McKinsey (requer registro)

O Super Arquiteto

17 janeiro 2006

Não sou só eu que tem a certeza de que 'Arquiteto' é a 'profissão do futuro' no meio de tantas 'profissões do futuro' do mercado de TI. Brenda Michelson, que trabalha no Patricia Seylbold Group (aquela do "Clientes.com"), também acredita muito no crescimento da demanda e, principalmente, da importância desta 'nova*' figura.

Mas como ela é exigente!! Saca só a listinha "básica" que ela elaborou para qualificar um "Grande Arquiteto Corporativo":

  1. Is not afraid to make mistakes, and always learns from them.
  2. Knows one answer does not fit all problems. Understands any given problem may have many good answers.
  3. Builds a community to create an environment of compliance, rather than one of enforcement.
  4. Asks great questions that compel further discussion, research, collaboration and innovation.
  5. Makes smart compromises, never boxing himself/herself in.
  6. Doesn’t work on an island. Collaborates internally and externally. Researches opposite points of view.
  7. Considers technology in terms of business benefits, rather than the technological cool factor.
  8. Is equally effective in a leadership, collaborator, or follower role.
  9. Thinks holistically, yet acts pragmatically.
  10. Can innovate, simply.
E olha que nem vou citar os 'hard skills' e outras habilidades/qualidades listados por ela. Mas em seu texto Brenda reconhece que em algumas empresas as responsabilidades são divididas. Deveriam! Passou da hora de pararmos com essa mania de inventar 'super-heróis'. Já aconteceu com os Coordenadores de Projetos. Agora o mal paira sobre as cabeças de nossos futuros arquitetos: inventando certificações (que, dizem, custará cerca de US$10k!?!?!?) que testam super-poderes. Aliás, sobre certificações de arquitetos Brenda é direta:

"I don’t believe architecture certification can truly measure all of the dimensions of architecture talent, particularly the skills and traits. As well, many of the most talented (and successful) architects I know, do not have formal enterprise architecture training. Instinct, experience, and a good mentor are often the best training mechanisms."

Ela tá certa. Mas, como em outros gloriosos momentos de nossa curta história, esse papo de certificação será benéfico. Colocará a função (e sua necessidade) em pauta; ajudará a separar o joio do joio estragado; definirá piso e teto salarial; mostrará para um monte de gente que um projeto de TI não se faz (apenas) com coordenadores e analistas-programadores (sic10x).



* Nova é a atenção. A necessidade é tão velha quanto o ENIAC. O primeiro cara a falar dos 'systems architects' foi Fred Brooks, em "The Mythical Man-Month" publicado originalmente em 1975!!

btw, tô finalizando o artigo prometido.




Seguindo na incrível aventura que se tornou a aquisição de um ingresso para o(s) show(s) do U2. O site segue "indisponível". Mesmo depois dos milhares de telefonemas, das inúmeras reuniões, da equipe SWAT e dos doloridos puxões de orelha. Mas hoje, mais calmo (e conformado), tentarei ser mais construtivo (afinal a 'oração do servidor nosso' não deve ter funcionado também):

  1. Há tempos empresas como Compuware e IBM oferecem ferramentas bem legais para testes de performance e carga. Agora a MS* incorporou ferramentas parecidas no Visual Studio (mas não dá pra confiar ainda). Há também algumas opções no mundo do Software Livre, como o OpenWebLoad. Ou ainda a tercerização dos serviços de testes.
    De qq maneira, o que é imperdoável é colocar um site no ar sem a menor noção de sua 'capacidade de carga'.
    *Obs.: quem não leu os comentários do post anterior perdeu uma informação 'venenosa' do Braga: o tal site está baseado em tecnologia MS: W2k + IIS.
  2. E, se foram realizados tais testes (o que eu duvido muito), faltou Gerenciamento de Riscos, um plano de contingência e... monitoramento! Algo igualmente irresponsável. Sorte deles que um show do U2 não é nada assim um ' serviço crucial' (apesar de raríssimo por essas bandas).
  3. Mas, como o Braga, eu e vários outros 'infelizes' já vimos por aí (em telcos, bancos e afin$), ferramentas de testes e serviços de monitoramento não 'curam' uma arquitetura ruim ou uma aplicação mal escrita. Não sei se é o caso (e prefiro não saber). Mas, da mesma forma que um "peixe morre pela boca", um "site morre em sua concepção original". Pena que muitos seguem aprendendo isso quando é tarde demais.

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Um novo estudo mostra que o Firefox já conseguiu 15% de marketshare nos EUBush e 20% (!) na Europa. O número europeu deve-se, principalmente, pela ampla adoção em países do leste. Enquanto República Checa, Croácia e Eslovênia apresentam números em torno dos 30%, modernosos como Espanha, Inglaterra e Portugal giram em torno dos 12%. Mais de 100 milhões de downloads resultaram em tal marketshare. Belo número...

Mas estão longe, muito longe dos números do Firefox aqui no Graffiti: 90% dos amigos que visitam este blokinho usam Firefox!! Q beleza!


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"Não há nenhum problema tão terrível que você não possa adicionar um pouco de culpa e tornar ele pior ainda."
- Calvin (Bill Watterson)




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Vivendo e não Aprendendo

16 janeiro 2006

Tem uns 10 anos que desenvolvemos 'sites' para "muito acesso". Muito acesso simultâneo. Lembro-me bem do sofrimento com um determinado site de votação, nos idos de 99-00. Ano passado duas companhias aéreas deram um novo show de falta de planejamento, demolindo seus servidores com promoções 'relâmpago'.

Agora é a empresa que se propôs a vender ingressos para o show do U2 em Sampa que tá dando um show 'fora-do-ar'.

Será que a gente não aprende? Será mesmo que nossa "ciência" é assim tão, digamos, 'inexata'? Ou será só incompetência mesmo?

Vou dar R$0,02 de contribuição (válida para sites pobres e arquiteturas idem):

  • Coloque no site um contador de acessos qq, gratuito, como o Statcounter que uso aqui;
  • Escreva um 'label' acima dele indicando ao visitante que se trata de uma senha;
  • Peça para o visitante enviar um email colocando sua senha no subject e um número de telefone no corpo da mensagem;
  • Contrate um serviço de telemarketing que, ao receber a senha, ligue para o visitante;
  • Faça a negociação via telefone, pegando nº do cartão de crédito ou dados para débito em conta;
  • Envie o ingresso (ou qq coisa q vc esteja vendendo) usando Sedex, Fedex ou qqex.
Não gostou? Então tente:

  • Ir até o data center onde seus servidores estão colocados;
  • (ah, não estão num data center? Tudo bem, pode pular para o próximo passo);
  • Ajoelhe-se na frente deles (dos servidores);
  • (ah, é um só? Tudo bem. Então ajoelhe-se na frente dele. De preferência sobre alguns grãos de milho);
  • Repita 10x:
    "Servidor nosso que estás no chão
    Beatificado seja o vosso nome (desde que)
    Venha a nós o nosso site
    E sejam colocados os nossos pedidos
    Amém!"





update (13hs): Pior q incompetência, só a desonestidade mesmo. Senão, vejamos:

  • 25.000 acessos simultâneos
  • Vamos supor que eles vendam 2000 ingressos por minuto
  • Ou o U2 fica aqui a semana inteira (afinal, 360k ingressos já foram vendidos)
    (180min x 25k acessos simultâneos (ou 2k ingressos/minuto))
  • Ou faz um show aberto na Paulista
  • Ou... deixa quieto. Não vale meu stress...

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"Não é triste mudar de idéias; triste é não ter idéias para mudar."
- Barão de Itararé

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As Últimas Previsões?

13 janeiro 2006

Tomara. Já tá todo mundo de saco cheio de previsões. Mas o Roberto X foi o último da (longa) fila. E suas previsões sempre são, no mínimo, divertidíssimas. Saca só alguns melhores momentos:

  • Apple WILL make some inroads against Microsoft. The new Intel Macs will run Windows XP unofficially, and Apple Support acknowledges that they are only days from running XP officially, too.
    Cool, mas o melhor é exatamente o oposto. Tremei MS:
  • Apple won't offer versions of OS X for generic Intel hardware because the drivers and the support obligation would be too huge. But just as you can buy a shrink-wrapped copy of 10.4 for your iMac, they'll gladly sell you a shrink-wrapped Intel version intended for an Intel Mac, but of course YOU CAN PUT IT ON ANY MACHINE YOU LIKE. The key here is to offer no guarantees and only limited support, patterned on the kind you get for most Open Source packages -- a web site, forums, download section. and a wiki. Apple will help users help themselves. With two to three engineers and some outreach to hackers and hardware makers, Apple could put together an unofficial program that could easily attract two to three million Windows users per year to migrate their old machines to the new OS. Imagine the profit margins of three engineers effectively generating $300-plus million per year in sales.
    Woo-hoo! Assim minha previsão de encolhimento de 20% da base instalada de WinQQcoisa se torna mais provável, hehe.
  • Microsoft still sucks at security and users suffer for it. My best guess is they are planning on putting all this new technology in the "next" operating system, which seems to be yet another year behind schedule. The important question the world will soon be asking -- "Do we need another Windows operating system?" In 2006, Windows XP gets another service pack and/or facelift. Nothing more.
    0 comments & 1 hehe
  • Embedded devices will hurt Media Center PC sales, which will continue to be pitiful.
    Eu sigo insistindo que quem mata o mercado de PCs caseiros são os videogames, particularmente o PS3 e o XBox 360 (não necessariamente nessa ordem).
  • Google WON'T go head-to-head with Microsoft for a desktop operating system or a cheap PC.
    Com certeza não. Mas com um sério competidor para o Office sim.
  • Whatever we expect from Google might just as easily appear from Yahoo, too. With so much attention on Google, Yahoo is operating under the RADAR and will have several surprises for the market while AOL continues to shrink.
    Não sei. Tá aqui um jogo que não verá minhas fichas - por enquanto. Mas um Yahoo forte será bom para todo mundo.

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No ano passado a Amazon anunciou o lançamento de um serviço web chamado "Mechanical Turk". Algumas solicitações de seus sistemas demandariam a execução o que eles chamam de HIT (Human Intelligence Task). Dentre as solicitações estariam a confecção de descrições de produtos, identificação de imagens ou de músicos em determinado CD. O nome foi tirado de uma invenção (safadeza) de Wolfgang von Kempelen de 1769. Seu "Turco Mecânico" jogava xadrêz e batia grandes gênios da época. Descobriram mais tarde que na verdade seu 'robô' era operado por um humano que ficava escondido no interior daquela 'caixa mágica'.



A iniciativa da Amazon, uma empresa que praticamente só existe no mundo virtual, assusta (no bom sentido) e provoca (no melhor sentido). Reconhecer que nós humanos somos melhores que os computadores em algumas tarefas, por incrível que pareça, é uma 'chamada' que várias empresas precisam começar a aceitar. Vide, por exemplo, o péssimo atendimento prestado pela grande maioria de nossos bancos, seguradoras, empresas de telefonia e outras. Não por acaso, são recordistas absolutas de reclamações em órgãos de defesa dos consumidores. Uai?

São mecânicas/automatizadas demais. Algumas agências bancárias têm 10 caixas eletrônicos e apenas 2 caixas de verdade, humanos. Estamos cheios das URAs, emails respondidos automaticamente (uma falta de educação sem tamanho). Queremos, como consumidores, o 'tete a tete'. A conversa e o cafezinho. Queremos atenção e apoio (suporte)!

Em 2002 a Editora Campus lançou por aqui o livro "The Support Economy", de Shoshana Zuboff e James Maxmin. Infelizmente ele mereceu o ridículo título "O Novo Jogo dos Negócios". Não importa: Shoshana, Ph.D e professora de administração em Harvard e seu marido, James, ex-CEO da Volvo, desenvolveram um dos livros mais radicais da área dos últimos anos.



Me limitarei a reproduzir o comentário de Daniel Goleman ("O Poder da Inteligência Emocional") que aparece na contra-capa do livro:

"Shoshana Zuboff e James Maxmin são visionários, oferecendo-nos a análise social mais profunda já realizada em anos - um manifesto para a nova ordem dos negócios e na sociedade em geral. Este livro é a demonstração impressionante de inteligência brilhante, relevante e consistente. Leia ou você ficará para trás, comendo poeira."

Não foram poucos aqueles que riram do Cluetrain Manifesto. Diziam se tratar de um "sonho tardio de hippies pós-modernos" e coisas assim. Shoshana e James praticamente chancelam o Manifesto em seu texto. E agora?

Espero que a iniciativa da Amazon seja reconhecida, em alguns anos, como o primeiro passo no sentido de Humanizar nossas grandes corporações. Não faz o menor sentido que os bancos batam, ano após ano, recordes de lucratividade, enquanto 'economizam' na única coisa que pode diferenciá-los: o atendimento humano.



Pronto. Agora um papo técnico: o 'Turco Mecânico' coloca mais uma peça no quebra-cabeças de uma SOA (Arquitetura Orientada a Serviços). Uma peça até então desconsiderada em todos os trabalhos que estudei. A última edição do ZAPFlash (da ZapThink) tem um artigo muito legal sobre o tema.


"If you can't convince them, confuse them."
- Harry S. Truman

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Quanto vc ganhará em 2006?

12 janeiro 2006

Raro ver esse tipo de informação aqui em Pindorama. Então a gente comenta com dados provenientes do lado de cima do Equador mesmo. Saca só as 5 carreiras que mais devem crescer (em demanda e remuneração) lá nos EUbush:

  1. IT auditor: $67,000-$94,250 (11 percent)
  2. Lead application developer: $72,000 - $98,250 (5.3 percent)
  3. Network security administrator: $67,500 - $94,750 (5.2 percent)
  4. Business systems analyst: $58,750 - $84,750 (5.1 percent)
  5. Data analyst/report writer: $54,000 - $71,250 (5 percent)

Não costumo ver muitos anúncios com os 2 primeiros títulos por aqui. Aliás, por aqui parece que a gente só contrata "analista programador" e "coordenador", hehe. Ah, e "web master" tb...

Veneno d+. As coisas têm melhorado por aqui, pelo menos quando o tema é "detalhamento" de um job description. Já procuramos por Arquitetos, Analistas de Negócios. É um bom sinal. Aliás, já disse que uma das funções que mais deve crescer nos próximos anos é a de Arquiteto de Soluções.

Mas quando o assunto é "remuneração", whatashame... Desde 97 (pré-estelionato-eleitoral-do-fhc-amarrando-a-cotação-do-dólar) nossos "valores de referência" são os mesmos: em média, R$35-R$40 por um prof sênior em qq coisa. Aliás, o próprio valor de referência é sintoma d'outro problema grave: nosso modelo de contratação (no mercado de prestação de serviços, praticamente 90% dos profissionais são "autônomos"). Uma mentira e uma sacanagem que parece não ter fim. Sad but True...

Outro dado legal do artigo da Gantthead: um coordenador de projetos "Top" pode ganhar algo entre US$ 125k e US$130k por ano lá em cima! Convertendo: R$ 140/hora ...

Enquanto isso, em solo tupiniquim: "Mas vc gasta tudo isso???"
hehe..snif..he

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Finalmente! Há tempos repousa em meu log a idéia de "etiquetar" todos os posts do Graffiti, do BlueNoir e do Finito. Não imaginei que fosse tão fácil. Foi, graças ao Firefox, sua extensão GreaseMonkey e ao Del.icio.us. Show de bola. Quem diria que o browser poderia armazenar códigos Javascript e alterar uma página da web*?


Tá vendo aquela caixa de textos com o rótulo "Tags" na imagem acima? Pois é: ela não existe no Blogger original. Foi "inserida" pela combinação Firefox+GreaseMonkey+Javascript. Agora, todos os meus posts serão "categorizados" e devidamente armazenados no Del.icio.us. Uai cara-pálida?, vc pode perguntar.

Seguinte: uma parte muito grande da web é formada por conteúdo não-estruturado (não-categorizado). Sô? Isso dificulta que alguns temas sejam encontrados, apesar das mágicas de alguns algoritmos como o Pagerank do Google. E nos cria probleminhas. Por exemplo, há algumas semanas um cara procurou por "Tia Kátia" no Yahoo e veio parar aqui, no Graffiti!?!? Só pq meu perfil mostra que sou de Varginha? **

Enquanto tem gente que acredita na possibilidade da indexação de toda a Web (segundo John Battelle, a IBM estaria colocando muito $$ nisso), nós, pobres mortais, começamos a organizar a bagunça utilizando 'bookmarks sociais', como o Del.icio.us por exemplo. Uma "tag" (etiqueta) ou várias delas ajudam a indicar o assunto de determinado site ou post ou whatever...

Ainda tenho (muito) o que fazer por aqui, como categorizar 800 e tantos posts (de quase 2 anos de Graffiti) de forma a possibilitar o acesso rápido a temas como: "MS mon-amour", "Google BubbleGun", "ITrash stories" e "Olha mãe, sem as mãos!!". Hehehe... tags criadas para não serem encontradas...

Sei que a turma usa (MUITO) pouco os recursos (wow) do blokinho aqui, mas, como diz o Simão, "quem fica parado é poste". Btw, ontem o Blogger (que é do Google) conseguiu ficar instável o dia inteiro!! Acho que foi a gota d'água q faltava pr'eu deixar de ser preguiçoso, aprender um cado de Wordpress (ou qq coisa parecida), e migrar meus blogs para meu domínio (pfvasconcellos.eti.br) que anda abandonadaço há meses...



* - Patota conhecida: imagina eu com uns recursos assim em alguns de nossos projetos. Vcs tavam ferrados! hehe

** - Ou será pq o Graffiti, quando em vez, parece uma zona?

update: Acho q já descobri a causa da instabilidade do Blogger ontem. A barra de status do browser sempre indicava uma chamada ao "Google Analytics". E os caras estão aprendendo a lidar com seu novo brinquedinho...




pv: Logo rejeitado. Não sei pq... hehe

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Off-Topic...

11 janeiro 2006

...off-road...off-world, hehe...

Eu falo, DBA é uma profissão injusta, pesadíssima e em vias de extinção. DBA de SQL Server então deveria ganhar 200% do salário só de adicional de insalubridade...

Eis que, com sindicato fraco e pouca moral, os caras acabam virando aventureiros. Peraí, aventureiros eles já são. Então, viram 'porr@loc@'. Isso tb eles são... Sei lá, viram notícia em jornal com o seguinte nome/logo:



Brincadeira? Não, tô falando sério. Mas só posso acusar o cara de verde na foto abaixo, aquele q tem mais cabelo no queixo q na cabeça, o louco do Luis Renato.



Btw caro Renato, cadê as fotos da expedição pr'eu jogar no BlueNoir?

"Some people have called the book the 'bible of software engineering.' I would agree with that in one respect: that is, everybody quotes it, some people read it, and a few people go by it."

- Fred Brooks, comentando seu livro "The Mythical Man-Month" na Fortune

pv: ano passado "The Mythical..." completou 30 anos! Estou finalizando um artigo especial para comemorar o aniversário (com um certo atraso). No texto cruzo as provocações de Fred Brooks com aquelas recém publicadas por Scott Berkun em "The Art of Project Management". Aviso logo que meu singelo texto (d'umas 100 páginas!) estiver disponível para download.

Testes para Semi-autistas

09 janeiro 2006

Um dos mais agressivos (depreciativos) termos que já vi alguém usar em nossa área é este: "semi-autista". Confesso que já o utilizei, em momentos nem tão irados assim (nos irados sai um 'fdp' mesmo), para (des)qualificar alguém. Maldade pura?

Não para alguns cientistas da Universidade de Crambridge, que desenvolveram este método (alô povo que adora os checklists do Fantástico / Abril!), para medir seu grau de autismo. Tem coragem?

Esgotando o suprimento diário de suco de cascavel: não chamarei mais de 'semi-autistas' os semi-autistas. Fica mais elegante falar '32 de AQ, no mínimo!'. Hehe... Ponto.


update: tô na média, ok? hehehe

Legendinha:

  • [Nome 1] = Primer (aka Papão)
  • [Nome 2] = Partner (aka Comido)
  • [ + ] = Aliança (aka Parceria) Estratégica (aka Necessária)
  • [ ++ ] = Aquisição (aka Fusão)

Blog com nomenclatura específica é f)(*@, mas vamos lá:

Amanhã (ter, 10/jan) Larry "Super-size-me" Ellison (Oracle) e Jonathan Schwartz (Sun) vão anunciar, para funcionários, uma nova etapa de sua "aliança estratégica". Tá no convite:

-Why the time is right to kick off the next phase of the Sun/Oracle alliance
-How both companies intend to extend the importance of Java for the future
-How Oracle's new pricing model for multi-core systems benefits customers
-How Sun and Oracle will go to market together to expand adoption for Sun and Oracle technologies

O portfólio de produtos é realmente complementar. Eu diria: totalmente compatíveis. Mas enquanto a Oracle insiste em seu jurássico modelo de negócios, a Sun vive experimentando idéias novas, como assinaturas e pay-per-use. Talvez não seja um impedimento, ainda. Mas, dependendo da força da aliança, pode vir a ser.

Eu não ia dizer, mas o grilo falante cansou meu ombro: até quando Larry "Super..." segurará a vontade de 'papar' [ ++ ] a Sun logo de uma vez?

Este é mais um dos pseudônimos do Google. Surpreende nos dribles e deixa 'chutadores', como eu, com cara de babaca e sentados na grama. Na CES, nem Google PC nem Google Cube. Nem os comerciais inteligentes 'chutados' por Roberto X. Muito pelo contrário, a principal novidade anunciada por Larry Page na última sexta foi exatamente a disponibilização de vídeos "sem propaganda"!!

O Google Video Store será uma espécie de iTunes, da Apple. Vendendo programas como MacGyver e Star Treck e jogos da NBA por US$ 1,99. Break: quem diria que as lojinhas de 1,99 virariam um modelo de negócios do futuro? Só trocaram átomos por bits e.. pronto! hehe.. Só...

O Ronaldinho, além de ágil, é muito rápido. Abrir uma 'loja' de vídeos era um passo natural para a Apple (Zidane). Mas o Google foi lá, costurou acordos (trocou passes) com redes de TV e outras provedoras de 'conteúdo' e pimba: mais um gol. John Battelle, o melhor comentarista quando o assunto é Google, foi o único a antecipar a jogada, no livro "A Busca". Saca só (trecho surrupiado da pág 209 da edição brasileira):

"A Google está claramente no processo de declarar sua posição em relação à indústria do conteúdo e ela parece ser a seguinte: nós iremos nos tornar patrocinadores de sua distribuição. Seremos a Suíça - permita que indexemos seu conteúdo e, quando as pessoas o encontrarem por meio de nós, possibilitaremos a você que o venda. Esta abordagem tornou-se mais evidente com a discussão e a revelação de uma solicitação de patente de 2004 em nome da Google, que cria um sistema pelo qual a mídia é descoberta e paga.

"Nesse sistema, pode-se imaginar que a Google tem ou fará acordos com muitos proprietários de conteúdo e irá, de algum modo, incorporar esse conteúdo ao seu índice (dizem que a empresa está fazendo exatamente isso, mas recusa-se a comentar). Quando você busca alguma coisa, digamos "usher", o conteúdo que Usher criou virá nos resultados e, graças aos acordos de distribuição fechados pela Google, você poderá comprar imediatamente esse conteúdo. Todos são pagos!"

Leu, não assimilou, tem que levar drible humilhante mesmo! Ou seja, quando for para o Google vender (ou "dar") algo feito com átomos (como PCs ou Cubes), é pq ele esgotou, de certa forma, sua exploração no mundo dos bits.

Quem o Google incomoda desta vez? Distribuidor de conteúdo, no caso, vídeo: DirecTV e Sky (por aqui, além dos canais de TV aberta que vivem torrando $$ com enlatados gringos), DirecTV, Comcast e demais 'infomediárias' de vídeo mundo afora. Muita gente grande que, até o momento, parecia fora da (incomensurável) alça de mira da dupla Page/Plant (digo, Brin).



Enquanto o BillU (Romário) segue morrendo de inveja do tamanho da IBM (Ronaldo Fenômeno), deixa escapar outra oportunidade de negócio. Música, pelo menos por enquanto, é da Apple, e vídeo pode ser da Google. Mas o que mais deve preocupá-lo é outro anúncio, menos importante, feito por Page no mesmo evento: o Google Pack. De forma simples: um distribuidor/instalador/atualizador 'muito simples' de quase tudo que vc precisa em um micro.

A idéia teria partido da própria dupla Page/Plant (digo, Brin), irritados com a dificuldade que tiveram (e as 4 horas que perderam) tentando instalar algumas coisinhas em um micro. Empacotaram 'tudo', "para tornar nossas vidas mais fáceis". Por enquanto o pacotinho é composto por:

  • Google Desktop (óbvio, + toolbar, screensaver...)
  • Google Earth (que vai ganhar importância)
  • Picasa (idem)
  • Firefox (afinal o Google depende dele)
  • Acrobat (pq não? é grátis mesmo)
  • Norton Antivírus e AD-Aware (afinal, o SO segue inseguro)
Why, cadê o OpenOffice? Dizem, sua incorporação ao 'Google Pacotinho' é questão de dias.
E vou terminar o tema surrupiando um trechinho do post do Battelle sobre o assunto (ele entrevistou Marissa Mayer, do Google):

"Well, I asked, might you ever include Microsoft products in a Google Pack? "If they are interested," the ever on her feet Mayer responded, "we'd be more than willing to discuss it with them." Over to you, Mr. Ballmer...."


O orgulho da dupla BillU/Ballmer (Romário/Edmundo "Animal!") deixaria? Duvido!




btw: Lembram-se do jogo "Google X MS"? Pois é, tava 1x0. Agora, aos 25min do 1º tempo: goooooool! Com a "aquisição" (de 5%) da AOL, com a Video Store e o 'Pacotinho'. Pois é, acho que a campanha deve ser outra: Sai da retranca MS!!!

Há tempos manifesto uma certa antipatia por 'Certificações'. Não que elas sejam inúteis, muito pelo contrário. Mas a importância que mercado, mídia e algumas empresas dão para 'certificações' é exagerada.

Certificações para funções de gerência ou liderança são as que mais me assustam. Afinal a imensa maioria delas só garante 'hard skills', ou seja, o domínio de disciplinas exclusivamente técnicas. O grande exemplo é a certificação de coordenadores de projetos pelo PMI. Na minha humilde (e não certificada) opinião, 'habilidades duras' garantem, mais ou menos, uns 20% do trampo que é entregar um projeto. O resto é moleza, digo 'soft skills'. Um conjunto de habilidades 'sociológicas' cuja mensuração é um pesadelo para departamentos de RH. Era...

Para meu desespero e felicidade geral da nação (de certificadores e recrutadores), tem gente propondo a criação de certificações para 'soft skills'. Saca só:

Certified Team Player (CTP)
Accredited in Conversational Clarity (ACC)
Certified Big-Picture Specialist (CBPS)
Certified Deal-Maker (CDM)
Accredited in Boss Behavior (ABB)

Seria engraçado se não fosse tão triste.

"I'm never going to change the press's view about what the 'cool company' to write about is. That's Google, No. 1, and Apple, No. 2. Too bad for Nokia, Sony and all those others."

"The biggest company in the computer industry, by far, is IBM. They have the four times the employees that I have, way more revenues than I have. IBM has always been our biggest competitor. The press just doesn't like to write about IBM."

Pois é Billu, é essa "imprensa marrrrrronnn" que tá fazendo o Google valer mais que a IBM nas bolsas..

Surrupiado daqui.

Acho q vou lançar a campanha: Bota óculos Billu!

Escrevi no BlueNoir que o filme do ano (que passou) foi "Closer", aquele daquela música que tá dando no saco (em português).

Mas uma das melhores comédias é um curta de animação. Curta!

Logo nos primeiros minutos de jogo? Eu não esperava tanto. Explico: em 30/dez escrevi:

"A Publicidade bancando (no sentido de arcar com custos) Software. A MS até se redesenhou para seguir (de novo Bill!) um 'novo' modelo: o Google. Já brigaram pela AOL (leia-se 'Publicidade'). Brigarão pelo Yahoo? Creio que sim. Talvez um pouco mais tarde, mas me parece um 'round' inevitável nesta nova luta."

Em 03/jan pintou no MicrosoftWatch:

" It's just speculation at this point. But there were rumors this past weekend that Microsoft offered $80 billion for Yahoo. Yahoo was said to have rejected the bid as too low. On Tuesday, even though neither party would comment, talk of a potential Yahoo-Microsoft deal of some kind sent Yahoo shares up 4.4 percent. For the record, Microsoft has $40 billion in cash at hand."

US$ 80 bi é pouco pelo Yahoo?!?
Olha a MS dando outra varada n'água...
Olha o Yahoo, que um dia teve a chance de comprar o Google por meros US$750mil, perdendo outra oportunidade de negócio ÚNICA. Afinal, se não der pra MS, pra quem dará?

update: Btw, adquirir o Yahoo é admitir que o 'portal' (faz-me-rir) MSN é uma bomba! Não é q é mesmo?

"VIRTUALLY EVERY TV AD IS WASTED ON PEOPLE WHO AREN'T REAL PROSPECTS"

É o Roberto X, que em parte concorda comigo quando o tema é o provável anúncio do Google na CES (Consumer Electronics Show):

"Google would be crazy to announce a $200 PC. Profit margins are bad enough in the PC business, but in the $200 PC business they are even worse. Google, as a public company, can't afford to kill its gross profit margins by entering such a business in any credible way. I say "credible" because Google may well announce that it is giving more money to the MIT Media Lab's $100 notebook PC project, for example, but that's philanthropy, not business. So much for the $200 PC.

They MIGHT announce the Google Cube, I suppose, but I seriously doubt that puppy is anywhere near ready to ship, so if they do announce, it is strictly to do so before some other company. I now know of two other companies -- one a dot-com and the other a telco -- that are planning to introduce cubes of their own, so some preemption might be in order, but I still tend to doubt it."

Voltando ao tema "TV ads":

"But imagine if everyone watching "American Idol" only saw ads for things they might really buy? Or, better yet, only saw ads for things they had already expressed an interest in? The value of those same 30-second commercial slots would increase by orders of magnitude."

Este é o Roberto, que até adiou sua coluna de 'previsões 2006' para comentar a participação do Google na CES.




update 1: Surrupiado da ZDNet:

"Google plans to sell television shows and sports programming that customers can download from its Web site, a source familiar with the deal told CNET News.com.

Users will pay an undisclosed fee to download content supplied by partners that Google has lined up. These include TV broadcasters and the National Basketball Association, according to the source, who requested anonymity.

Mountain View.-based Google is expected to debut the new service at the Consumer Electronics Show Friday, according to the Wall Street Journal, which first reported the story. A Google representative responded to an interview request by saying that the company anticipates "many exciting announcements" on Friday."

É hoje. Já já (maybe tomorrow) o update 2, e os tais "exciting annoucements".

"... the world's most advanced search engine ..."

I'm not talking 'bout Google...


Fucei só um cadinho. Tem umas idéias legais, como busca em dicionários ou por MP3, e uma árvore de diretórios que parece categorizada por tags.. Nada q o Google, se incomodado, não faça em questão de horas, hehe..

graffiare #216

04 janeiro 2006




The best thing to happen to Firefox... since Firefox

Google Cube ou Google PC?

03 janeiro 2006

Google will unveil its own low-price personal computer OR other device that connects to the Internet. Sources say Google has been in negotiations with Wal-Mart Stores Inc., among other retailers, to sell a Google PC. The machine would run an operating system created by Google, not Microsoft's Windows, which is one reason it would be so cheap — perhaps as little as a couple of hundred dollars.

Surrupiado do LATimes. O "or" destacado ali é meu. Só para lembrar do Google Cube, ou Google Box, ou Google qqCoisa, antecipado pelo Roberto X. Eu não acredito em um PC Google.. seria meio antiquado e sem mercado. Mas um "hub universal" (um 'benjamin' digital e MUITO inteligente) faz sentido. Assim como o "babel fish". Em ambos os casos, AINDA não existe um mercado. "Estratégia Oceano Azul" é isso aí.




Foto de Chema Madoz.