Sobre

Graffiti \Graf*fi"ti\, s.m.
desenhos ou palavras feitos
em locais públicos. 
Aqui eles têm a intenção de 
provocar papos sobre TI e afins.

O Graffiti mudou!

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Acho que todo mundo já conhece a fábula do elefante e dos cegos. Aquela onde cada cego convidado a apalpar o elefante descreve um animal totalmente diferente. Lou Gestner assumiu o apelido para a IBM quando lançou o livro "Quem Disse que os Elefantes não Dançam?". Pois bem, na dança acelerada que a IBM anda promovendo por trás do rótulo "on demand" ela está reeditando a fábula: afinal, que bicho é esse? Qual é o negócio da IBM?



. O lançamento do 'Cell', a venda da divisão de PCs, as três mil e tantas patentes registradas em 2004 e a evolução dos chips 'Power' indicam que ela continua jogando pesado no campo "tecnológico"; mas...

. Ela aceita a 'comoditização' do mercado de TI. Tanto que está usando o mundo do Software Livre como ninguém. Usando e também retribuindo, diga-se de passagem; porém...

. A IBM segue investindo como ninguém na evolução de seu portfolio de software. Vide os últimos lançamentos das linhas Lotus (WorkPlace), DB2 e Websphere; no entanto...

. O perfil de profissional que a IBM mais contratou nos últimos 2 anos foi de "gente de negócio". Eram 3.500 em meados de 2002 e agora são mais de 50.000!


Excelente artigo da BusinessWeek, "Beyond Blue", elucida bem a real estratégia da IBM: "Instead of battling in cutthroat markets, he takes advantage of all the low-cost technology by packaging it, augmenting it with sophisticated hardware and software, and selling it to customers in a slew of what he calls business transformation services. That way IBM rides atop the commodity wave -- and avoids drowning in it."

Ou seja, "Over the past two years, Palmisano has built these concepts into a strategy that would be laughable -- if it weren't so serious. His goal is to free IBM from the confines of the $1.2 trillion computer industry, which is growing at just 6% a year."

"Market researcher IDC estimates that in IBM's target markets, nearly half a trillion dollars are already flowing to outsourcers in everything from HR to industrial design. It expects the field to grow by 8% to 11% per year. Merrill Lynch's Milunovich figures that this new business could heat up annual growth in IBM Global Services from less than 5% a year over the next few years to as much as 9%, excluding currency effects. Business services promise to pretty up profits, too. Analysts haven't made estimates yet, but IBM's senior vice-president for strategy, J. Bruce Harreld, says the company will be able to achieve 20% operating-profit margins -- double the margins in traditional tech services."


A estratégia (creditada ao Palmisano mas que na realidade é uma continuação do movimento proposto por Gestner) será bem sucedida? O tempo dirá. Só tenho uma certeza: gente grande como HP e Sun parece estar dançando o "Swing do Elefante" com dois pés esquerdos.

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