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Surrupiei da Folha Online:

O jornal "The New York Times" desta terça-feira dá destaque à política de inclusão digital brasileira, citando a adesão ao software livre e programas como o "PC Conectado", que deve entrar em vigor em meados de abril.

"Desde que assumiu o governo, há dois anos, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva transformou o Brasil em um pólo avançado do movimento de software livre", diz a reportagem.

O texto conta que Lula instruiu seus ministros e empresas estatais a trocar os sistemas operacionais de código fechado, como o Windows, por programas gratuitos, caso do Linux.

Também diz que o Brasil foi o primeiro país a exigir que empresas e institutos financiados pelo governo, para o desenvolvimento de software, criassem programas de código de programação aberto.

Popularização

O "The New York Times" dedicou diversas linhas à explicação do projeto "PC Conectado". Este programa venderá micros a preços populares, parcelados em 24 vezes, e oferecerá acesso à internet com valor reduzido para a população da classe C, que corresponde hoje a um universo de 7 milhões de domicílios em todo o país.

Apesar de não estarem ainda definidos, os juros deverão ser de 2% ao mês, o que daria uma prestação em torno de R$ 74 para o consumidor. Três empresas de telefonia fixa fornecerão 15 horas de conexão discada para esses usuários por R$ 7,50 mensais.

Dúvida

O artigo mostra a questão que envolve a adoção de software livre ou programas proprietários no programa "PC Conectado" --algo que ainda não foi definido pelo governo.

Em meados de março, o Laboratório de Mídia do MIT (Instituto de Tecnologia de Massachusetts) recomendou ao governo adotar programas de código aberto para colocar o programa em prática.

"Nós defendemos o uso de software livre de alta qualidade como oposição ao uso de versões reduzidas de programas proprietários de custo maior", diz o diretor do laboratório, Walter Bender, em carta ao governo brasileiro.

"O programa precisa ter software livre para ser viável", afirmou ao jornal Sérgio Amadeu, presidente do Instituto Nacional de Tecnologia de Informação. Segundo o "The New York Times", Amadeu disse que o governo não pode gastar o dinheiro do contribuinte para que a Microsoft consolide ainda mais seu monopólio.

"O governo tem a responsabilidade de garantir a existência de concorrência. Para isso, precisamos oferecer às plataformas alternativas uma chance de obter sucesso", afirmou o presidente do instituto.

Os telecentros também são citados na reportagem. "O governo investirá US$ 74 milhões para abrir 1.000 espaços desse tipo em regiões de baixa renda", afirma o jornal. Nesses espaços, os computadores rodarão programas de código aberto e os usuários terão acesso gratuito à web.


A versão original do artigo do NYT tá aqui (requer registro, que é gratuito).

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