Surrupiei da ZDNet:

• "SOA may have meant something once but it’s just vendor bulls*** now," says XML co-founder and Sun blogger Tim Bray.
• There's growing frustration with the "relatively limited business impact achieved by SOA deployments" writes the influential John Hagel.
• "This SOA thing has been ongoing for the better part of 5 years and we still don’t have substantive end user benefits to show for it," says SAP's Jeff Nolan.
• "Where's the revolution? And the alignment? … we're building the Titanic," opines VC blogger Vinnie Mirchandani.

O artigo original cita que há 18 meses a sigla era 'TUDO'. 18 meses: o ciclo da lei de Moore. Quem me acompanha há algum tempo (18 meses? hehe) sabe que eu dediquei um tempinho razoável estudando as Arquiteturas Orientadas a Serviços. Não vi a onda chegar por aqui, em solo tupiniquim. E agora ela já vai embora?

Só estranha quem não conhece essa doentia necessidade que nossa área tem de criar "revoluções" a cada 18 meses. A bola da vez é a incompreendida Web 2.0. Será que dura até o início do próximo ano?

Da ducha de água morna duas conclusões:

1. Os conceitos/princípios de uma SOA são muito fortes. E baseados não em idéias ou produtos revolucionários, mas em experiências de sucesso. Seu 'corpo de conhecimentos' nada mais é que uma compilação de melhores práticas em diversos campos: arquitetura de sistemas, Web Services, modelagem de negócios, codificação, governança etc etc.
   Portanto, acredito que a onda passará, mas tudo que ela trouxe de positivo permanecerá por um bom tempo. E o fim da onda é uma notícia muito boa, pois espantará aquela turba de aproveitadores que gosta de marcar seus 'animais' (produtos/serviços) sempre com a buzzword da vez.
2. Mas a onda se vai sem deixar um mínimo 'caso de sucesso' em Pindorama? Sei que boa parte de nossos CIO's são conservadores pra chuchu. Mas não tenho dúvidas de que SOA seria a melhor resposta para suas maiores dores de cabeça. Pq não pegou por aqui?