Sobre

Graffiti \Graf*fi"ti\, s.m.
desenhos ou palavras feitos
em locais públicos. 
Aqui eles têm a intenção de 
provocar papos sobre TI e afins.

O Graffiti mudou!

Visite a nova versão em pfvasconcellos.net

graffiare #157

31 agosto 2005

"The secret to creativity is knowing to hide your sources."
- Albert Einstein

Quando leio (e publico) teorias mil sobre o início do fim do império do Billu me esforço para deixar a 'torcida' de lado e tento extrair/elaborar uma avaliação mais séria. Minha mínima grande audiência sabe que acabei de contar uma (duas?) belíssima(s) mentira(s), hehe...

A primeira vez que alguém deu um chute sério sobre o tema foi em dezembro de 98. A matéria de capa da Wired era "83 Reasons why Bill Gates Reign's Over". Guardo a revistinha até hoje, no mínimo pra cobrar os falsos profetas. Sete anos depois, boa parte das "83 razões" ainda estão aí. Assim como o Billu. Então, nada mudou?

Quase tudo mudou, menos o BizPlan do Billu. Como seu saldo bancário só mudou pra melhor, pq ele mudaria o plano, né? Mas o Billu é inteligente. Ele sabe que está, há um bom tempo, na mesmíssima encruzilhada onde foram registrados alguns atropelos históricos.



O belíssimo e moderno gráfico aí de cima servirá para ilustrar meus chutes. O Billu guia a galinha, ok? (ô.. s/ preconceitos. Ou vcs preferiam o Frog?) Seguindo: as ameaças são os carrinhos. Saca só:

01 - Google (o carrinho vermelho lá em cima): mesmo que o seu plano de dominação do mundo seja produto só da cabeça de uns blogueiros e outros tarados, o fato é que ele está sendo implementado. É aquele papo da "mentira que, repetida (ooooooooooo) vezes, acaba virando verdade". Resumindo 2 posts (1,2)que tratam daquele que será o maior duelo que o mundo de TI verá nos próximos.. hã.. 7 anos?:: A MS tava jogando tênis. O Google mudou a quadra-tabuleiro. Quer jogar futebol. Tira o foco do desktop (chorai estrategistas linux de meia-tijela) e coloca na web. Só usa o desktop para plantar agentes que enriquecem a interação web (Talk, Desktop2, Picasa, ...). A MS tá com a raquete na mão e o olho na bola, que é bem maior que aquela com a qual jogou até agora.

02 - SaaS (Software as a Service): lógico que o Google não entrou em campo sozinho. Tem um monte de gente apostando tudo no 'novo' Sistema Operacional, a web. Lembra aquele papo sobre Ajax? Então, já tem até projeto AjaxOffice! A MS já testa o brinquedinho, mas será que entende o tamanho da ameaça? Ex-funcionários confirmam o veredicto: o BizPlan tá velho. Sua forma de entregar software está ultrapassada.

03 - Software Livre: imerso no caos, na 'falta de foco', na sUrVb@ de licenças e no bumba-meu-boi, o universo do Software Livre avança. Servidores Web, SGBDs, OLAP, Servidores de Aplicação, Gerenciadores de Conteúdo, IDEs. Não há um único nicho que não tenha um produto de Software Livre entre os 5 mais citados/usados. Um dia a MS ignorou o movimento. Hoje admite que não tem como concorrer com um 'movimento'. E tenta participar dele sem muito sucesso.

04 - XBox 360: mas como? O produtaço da MS é um tiro que sairá pela culatra? É uma ameaça? Sim! No meu ponto de vista, a 4ª maior. Explico: O console ficou grande demais para ser percebido só como um 'videogame'. É pequeno demais para ser um micro? Só na vontade da MS. Pq o XBox pode sim substituir o micro na maioria das residências. E isso não é bom para a MS? Não quando ela destroça seus maiores clientes: Dell, HP, Lenovo (licenciam toneladas em OEM)... Intel, AMD (elos fundamentais na configuração atual da cadeia de valor). Que estrago, não? O XBox usa chips com tecnologia PowerPC (IBM). Se a MS relutar em portar uma versão qq do Windows para a nova plataforma, corre o risco de colocar nas mãos do Jobs (Apple) uma oportunidade única, inédita, estúpida. O sistema operacional do Macintosh (OS Xx) roda há tempos em chips PowerPC. Enfim: o XBox abre um mercado e fecha outro (pc's caseiros) Tem um povo que gosta de chamar isso de "autofagia". A MS destruirá um mercado de milhões de cópias de Win QQCoisa Home Edition. Cedo ou tarde. Se é um efeito colateral não planejado então o Billu tem mais é que ##### (xápralá).

Saca só um trechinho da fact sheet oficial do XBox 360: Amplify your music, photos, video, and TV. Watch progressive-scan DVD movies right out of the box. Rip music to the Xbox 360 hard drive and share your latest digital pictures with friends. Make the connection, and Xbox 360 instantly streams the digital media stored on your MP3 player, digital camera, Media Center PC, or any Microsoft® Windows® XP-based PC.
Como explicar pro teu freguês que aquela maquininha de US$500 (?) ripa e toca músicas, processa fotos digitais mas não pode processar textos?? Como justificar o tal Media Center PC? Olha o tamanho da redundância! O que sobra pr'ele?

05 - Windows Vista: a MS vive dando tiro no pézão? Sim! E olha que o Vista (ex-Berrante) tava um pouco acima na lista há poucos dias. Resumindo: a MS tá jogando muita ficha num baita sistema que o mercado pode simplesmente não desejar. O mercado corporativo é diariamente provocado pela oferta default de um nicho comoditizado: o 'gratuito' GNU-Linux. O mercado caseiro tem o XBox (item acima). E pode detestar as amarras do DRM (desenhado para agradar Hollywood e as grandes gravadoras - só!).
[Engraçado que até o vira-casaca do John 'Bush-it' Dvorack anda falando a mesma coisa. Logo ele que um dia ensinou o Billu a matar o Linux, hehe]

06 - Apple: a maior aposta do Cringely é só minha 6ª ameaça. Mas, como as anteriores, é real e imediata. O iPod, ou melhor, as dezenas de milhões de iPods vendidos no lado de cima do Equador podem virar um 'gatilho de migração' (Win -> OS Xx). A Apple tá aprendendo a lidar com diversos perfis de clientes. Inclusive aqueles com pouca $$. E a parceria com a Intel é só uma pista desse aprendizado. Com um pouco menos de frescura e birra (do Jobs), a Apple pula fácil para o 3º ou 2º lugar desta lista.

07 - Apple + Sony: ou "Inovação". Incrível como não há relacionamento direto entre a verba de P&D e sua capacidade de inovação. A MS torra uma fortuna em pesquisas e... nada. Com 1% de tal verba a Apple criou o iPod. Pode? Sim, em nosso mercado este é o tipo de milagre mais comum. E, num mercado hi-tech, qual a melhor forma de diferenciação já inventada? Inventar. O iPod e o Sony PlayStation são os melhores exemplos dos últimos anos. Existem uns 50 milhões deles por aí pra comprovar.


Ôpa! Faltam 3 carrinhos. Pois é, eu podia dar uma colher de chá para Java e para a IBM. Mas, sinceramente, não as vejo hoje como ameaças relevantes, algo que tire o sono do Billu. A IBM anda roubando mercado de Accenture, Delloite e afins. E Java, que é a melhor plataforma tecnológica do mercado, sofre com uma certa crise de identidade. Muitos sabores, muitos 'pontos de vista', muitos experts, muitos cenários, muitos programadores e... falta alguma coisa. E não é a aquisição da Bea pela MS, ok? hehe


O império do Billu nunca cairá por causa de uma das ameaças acima. Aliás, não vejo um mundo sem MS. Mas nos próximos ____ anos a MS experimentará, pela 1ª vez em sua história, uma redução em suas receitas. O tamanho do rombo dependerá muito da forma como ela 'mitigará' (wow) cada um dos riscos listados acima. Muita gente (me incluo aqui) parece ter necessidade de ver um 'the end'. Quanto mais dramático, melhor. Vimos Worldcom, Enron, Vasp e Mesbla virar farelo. É coisa que acontece. Mas no caso do Billu a história é muito diferente. E, como naquele saudoso joguinho do Atari 2600, a galinha sempre chegará do outro lado. Atropelada, mas chega.

Taticamente foi uma bela jogada. Tecnicamente não sei ainda.

Pois bem, para surpresa de muitos a MS liberou ontem a versão Beta 1 do WinFS!!



Pois é, trata-se daquele 1/3* do Win 6.022^23 (a.k.a. Vista) que não sairia mais. Não antes de 2007. Mostra como as equipes de desenvolvimento da MS são muito "levemente acopladas". Pô, se o Beta do Vista saiu há poucos dias, não era questão de sincronizar? Não entendi...

O WinFS deve substituir o NTFS. É um sistema de arquivos Relacional! Pois é, seu 'kernel' é o SQL Server. Vai dar arrepio na espinha de muita gente.

Há um blog da equipe pra quem quiser acompanhar a evolução do trem.
[finalmente achei algo pra chamar de trem, hehe]

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* As outras duas partes são o Avalon (interface) e o Indigo (.NET reloaded??).




ps do pv: cuidado com o q vc joga fora.. pode ser útil um dia.
Sacou não? É um disco 5 1/4 servindo de capinha pra um cd. Legal né?

bow-wow ii

29 agosto 2005

Roberto Xis acha que há muita espuma e vapor em torno da bolha (?) Google.

Roberto Jovem acha que o Google destruirá o império MS. Saca só:

"So what is Google’s master plan? I believe they are once again going counterintuitive, but in a manner that hits Microsoft where it hurts most. Google will make Microsoft’s entire strategic plan and mission, which revolves around the continued proliferation and dominance of the desktop PC operating system, obsolete by making Google itself the operating system."

O cara não dá mole não:

"To some extent, Google is bringing back the architecture of the mainframe to render Microsoft obsolete. In the future, all computing devices, whether it be the PC, mobile phone, TV, etc., will simply be terminals that “plug-in” to Google’s massive server grid and application services. With the increasing price/performance of CPUs, memory, bandwidth, and storage, Google’s strategic edge will be based on their advantageous cost of processing bits. And as long as users are comfortable sharing their private data and behavior with Google, all services will remain free (and supported by advertising).

It’s not too difficult for me to imagine a day, very soon, when I rely on Google for almost all my computing needs and I buy hardware devices based on such criteria. That’s the day Google will have become my operating system. We all know that the internet has a deflationary effect on the assets of every industry it touches, whether it be printing & publishing, media & entertainment, telephony, etc. If what I pose above is indeed true, Google is using the internet to systematically devalue Microsoft’s assets. Perhaps there will be a day on Wall Street sometime in the future that’ll be known as “Microsoft’s Black Monday.”"


E o Roberto Dinamite, o que será que ele acha disso tudo?

Nooossa. Há tempos não escrevia um "Define ::". W/o bullshitagem.. let's talk..

Se vc fosse definir uma plataforma tecnológica para desenvolvimento de novas aplicações em sua empresa qual vc escolheria?

[ ] Microsoft .Net
[ ] Java EE (Enterprise Edition)
[ ] LAMP (Linux, Apache, MySQL, PHP/Perl...)
[ ] Outra (tipo Delphi, Caché, Fox e outros blerghs)
[ ] Nenhuma (sigo com a velha... Herdada)

let's think..


Primeiro que as opções deveriam ser apresentadas com um 'radio button', ou seja, só vale uma resposta. "Novas aplicações", eu disse. Pq vc precisaria de mais de uma plataforma?

A 4ª opção é preconceituosa sim. Errada por natureza. Tanto que dispensa maiores explicações.

A 5ª opção só serve pr'aqueles casados (amarrados) com gente difícil de largar, tipo mainframe, AS400 e demais opções de refrigeradores (que não são nenhuma brastemp!).

Quem sobrou? MS de um lado (direito, é claro). Comunistas modernos (comunidade de Software Livre) de outro. E, no meio, uma turma (Java) que não sabe bem o que é e muito menos o que será (tende ao Comunismo, o que não significa absolutamente nada quando os maiores players são IBM, Sun, Oracle, Bea, ...).

Complicado escolher entre as três?

Pois bem, aproveite enquanto é tempo. A tendência, comentada aqui e aqui, é de muita complicação. Pra quem só decide na base do 'cara ou coroa' (moeda inclusa=lâmpada apagada), será o caos total.

"Quality means doing it right when no one is looking."
- Henry Ford

bow-wow

26 agosto 2005

O Google pintou ontem (de novo!) na nossa mesa, entre uma Original e outra(s).. várias..

Teorias da conspiração são diversão garantida. Revisamos os 'n' lançamentos [Earth, Moon, Talk, Desktop, ...] tentando descobrir o real objetivo do Google. Há algum? Segundo um dos meus gurus !whatafuckingcrazyidea! favoritos, não! Robert X. Cringely acha que todos (ou quase todos) os boatos que giram em torno do Google são só uma estratégia de "chateação". E garantia de presença quase diária na grande mídia (e no pequeno Graffiti, hehe).

Break: Ressacados! Reparem na data!! O post do X é de ontem, ok?

Sorry. Bom, saca só um trechinho:

"So are they really buying-up all the dark fiber in an effort to build their own Internet? Are they really going to build a data center in Oregon that uses so much power it needs to be next to a hydroelectric dam? Who knows? Who cares? Google needs ever more bandwidth, sure, so dark fiber makes sense to buy when it is probably as cheap as it is ever going to get. And those 30 acres on the Columbia River don't ever have to become anything since they've already paid for themselves by driving Microsoft and the others a little crazy with wondering.

Google is like that kid ahead of me at the bank, driving others mildly insane and enjoying every minute.

Microsoft is totally obsessed with Google because Bill Gates is obsessed with Google. In a way, Bill needs a bogeycompany like Google to motivate the troops, since they are no longer being wowed by Microsoft's stock performance. Not long ago, I spoke with someone from MSN who said the mood there was so tight that his co-workers were acting like "mad dogs."

Bow-wow."


obs do pv: bow-wow?!?! bow-wow?!?!?...



Voltando: para o Roberto Xis quem realmente ameaça a MS não é o Google. É a Apple!!
Ok, ok - soa repetido pq ele (e eu copiando) já falou isso antes. Acontece que a versão 3.0 da teoria do cara é duca. Saca só:

"What could Apple do to take down Windows, with or without the help of Intel?

What seems to me to be the answer came to me this week from a reader who had a disruptive idea that I gleefully embellished.

Here are the clues. Microsoft is woefully late with its next Windows upgrade, while Apple is far ahead with even the current version of OS X. Apple is moving to Intel processors and hackers have already shown that OS X can run fine on non-Apple hardware. But Apple doesn't want to give up its profitable hardware business to compete head-to-head with Microsoft. And remember, Apple totally dominates the portable music player market and will probably sell 25 million iPods or more this year.

Every one of those iPods is a bootable drive. What if Apple introduces OS 10.5, its next super-duper operating system release, and at the same time starts loading FOR FREE the current operating system version -- OS 10.4 -- on every new iPod in a version that runs on generic Intel boxes? What if they also make 10.4 a free download through the iTunes Music Store?

It wouldn't kill Microsoft, but it would hurt the company, both emotionally and materially. And it wouldn't hurt Apple at all. Apple hardware sales would be driven by OS 10.5 and all giving away 10.4 would do is help sell more iPods and attract more customers to Apple's store.

Like that kid in line at the bank, it would drive Bill Gates crazy."



Sou fã do cara! OS X.x open e free distribuído em iPods, causando erosões no mkt-share da MS e calafrios na espinha do Billu. Q blz!


Seguinte: te irritei com aqueles recortes ali que não explicam quem é o FDP na fila do banco? Ah, dá uma chance pro Roberto X. Vai no site dele que ele explica pq o moleque irrita tanto. E o Google tb. E este blog tb, quando é fim de tarde duma sexta, ressaquinha teimosa, sono, bow-wow... zzzzzzzzzzz

"Na realidade, basta um drinque para me deixar mal. Mas nunca sei se é o 13º ou o 14º."
- George Burns

graffiare #153

25 agosto 2005

"Most of what we call management consists of making it difficult for people to get their jobs done."
- Peter Drucker

graffiare #152

24 agosto 2005








Step 1 — cut out ear slots first

Step 2 — cut out bullshit deflectors

Step 3 — place over earlobes

Pra quem perdeu, as preliminares aconteceram mais ou menos assim, há pouco mais de um mês.

Aí, há 5 dias mostrei uma pequena resposta da MS, o tal Start. Ele é um contra-ponto direto ao portalzinho (ensaio?) que o Google testa aqui.



Na hora que parecia que o jogo ia ficar equilibrado, Gooool - do Gooooogle.

Se vc já ficou surpreso com a agilidade do Google Desktop, saca só o que os caras desenvolveram na versão 2.

Curioso é que enquanto a MS se aventura no campo do Google (a Web - Ajax e derivados), o Google dá pequenos porém precisos passos na parte do campo que a MS mais domina, o desktop.

Tem mais sobre o Desktop 2 (a.k.a. Sidebar) aqui.

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Update (24/ago): O Google disponibilizou outro brinquedinho também, o Google Talk. IM, e-mail (importa todos os contatos cadastrados no GMail)e conversa mesmo. Nada a ver com Skipe (ainda).

"A computer lets you make more mistakes faster than any other invention in human history, with the possible exception of handguns and tequila."
- Mitch Ratcliffe

graffiare #150

22 agosto 2005

FIVE GENERAL DEVELOPMENT ADAGES

by Scott Ambler


1. Estimates are not guarantees.

2. People are always thinking; therefore, requirements will always change.

3. On many traditional projects, the documentation is the debris left behind on the ocean floor as the Titanic sank.

4. Stop worrying about business cases, because they're works of fiction; often tragedies.

5. Spend no money before its time.

Unha de Gato

19 agosto 2005

Já ouviu falar da planta? Tô falando da Uncaria Tomentosa e não da Ficus Pumila. Não? Bom, trata-se d'uma plantinha com espinhos bem agressivos. Se vc der o azar de encontrá-la, normalmente camuflada numa árvore benigna, pode sair cheio de arranhões.

Taí a idéia deste post, que pode virar uma série extraordinária (no sentido de que não obedecerá nenhuma ordem cronológica ou afins). Trata-se de uma versão extendida dos Graffiares (arranhões), esta sim uma série "ordinária" quase diária.

Em tempos de preguiça mental e poluição informativa, dos incansáveis 'check-lists' das revistas da Abril e da frágil montanha de 'melhores práticas', que tal um pouco de Provocação?


Tente, por exemplo, um passeio no ChangeThis. Pra entender o espírito do site, conheça Scott Berkun e seu excelente artigo "Why Smart People Defend Bad Ideas".



Scott trabalhou por 10 anos na MS, coordenando projetos. E, pelo jeito, saiu ileso! E olha que ele trabalhou no IE e no Windows!! Brincadeirinha... Ele acabou de lançar "The Art of PROJECT MANAGEMENT" (Livcultura - R$135,03 - w/o jabá). Outra coleção de arranhões. Devidamente extendida em seu blog.

Sobre o mesmo tema (abrangente e democrático como a culinária mineira) há o trabalho de Hal Macomber, "Reforming Project Management".

Aí, pra descansar a vista, visite Limited Exposure.



Ou feche os olhos, e escute qq disco do Cowboy Junkies. Se vc não conhece, comece por "The Trinity Session".

Shrek: "Go over there and see if you can find any stairs."
Donkey: "Stairs? I thought we was lookin' for the Princess."
Shrek: "The Princess will be up the stairs in the highest room in the tallest tower."
Donkey: "How do you know that?"
Shrek: "I read it in a book once."
--
Donkey: "So where is this fire-breathin' pain in the neck, anyway?"
Shrek: "In the tower, waiting for us to rescue her."
Donkey: "I was talkin' about the dragon, Shrek."
--
Fiona: "You didn't slay the dragon?"
Shrek: "It's on my to-do list."
--
(To Fiona): "I've Got to go and save my ass."
--
Princess Fiona: "But how would you kiss me?"
Shrek: "What? That wasn't in the job description!"


- Shrek (criado por William Steig)

Graffiares legais e inteligentes de Joel Spolsky, um "pequeno empresário" estadunidense ex-funcionário do Bill Gates:

"The common belief is that when you're building a software company, the goal is to find a neat idea that solves some problem which hasn't been solved before, implement it, and make a fortune. We'll call this the build-a-better-mousetrap belief. But the real goal for software companies should be converting capital into software that works."

...

"In some other industries, cheap is more important than good. Wal*Mart grew to be the biggest corporation on Earth by selling cheap products, not good products. If Wal*Mart tried to sell high quality goods, their costs would go up and their whole cheap advantage would be lost. For example if they tried to sell a tube sock that can withstand the unusual rigors of, say, being washed in a washing machine, they'd have to use all kinds of expensive components, like, say, cotton, and the cost for every single sock would go up.

"So, why isn't there room in the software industry for a low cost provider, someone who uses the cheapest programmers available? (Remind me to ask Quark how that whole fire-everybody-and-hire-low-cost-replacements plan is working.)

"Here's why: duplication of software is free. That means that the cost of programmers is spread out over all the copies of the software you sell. With software, you can improve quality without adding to the incremental cost of each unit sold.

"Essentially, design adds value faster than it adds cost."


...

"The real trouble with using a lot of mediocre programmers instead of a couple of good ones is that no matter how long they work, they never produce something as good as what the great programmers can produce.

"Five Antonio Salieris won't produce Mozart's Requiem. Ever. Not if they work for 100 years."

...

"The software marketplace, these days, is something of a winner-take-all system. Nobody else is making money on MP3 players other than Apple. Nobody else makes money on spreadsheets and word processors other than Microsoft, and, yes, I know, they did anti-competitive things to get into that position, but that doesn't change the fact that it's a winner-take-all system.

"You can't afford to be number two, or to have a "good enough" product. It has to be remarkably good, by which I mean, so good that people remark about it. The lagniappe that you get from the really, really, really talented software developers is your only hope for remarkableness. It's all in the plan:

+ Best Work Conditions
+ Best Programmers
+ Best Software
= Profit!
"


Gostou do cara? Tem mais aqui. Uns 5 anos de chutes, pizzas e graffiares.

"It's too bad that stupidity isn't painful."
- Anton LaVey


ps: A provocação é legal. Mas o autor, ao que tudo indica, era um estúpido.

Ajax! Everywhere?

17 agosto 2005

O domínio start.com deve ser da MS desde a pré-história da web. Lembram-se da barulhenta 'aquisição' de "Start me Up" dos Stones para o lançamento do Win95? Então...

Parece que a MS finalmente achou uma belíssima utilidade para o domínio: Brincar com o Ajax! Tá bem legal, com alguns recursos ainda não experimentados pelo Google.


ps: Corro sério risco de passar vergonha. Pode não ser Ajax e sim um novo experimento da MS. Será?


update (18/ago):: É Ajax!

"If you have an apple, and I have an apple, and we exchange the apples, then you and I will still each have one apple. But if you have an idea, and I have an idea, and we exchange these ideas, then each of us will have two ideas."
- George Bernard Shaw

Matando "Betas"

16 agosto 2005

Um dia inventamos uma coisa chamada "Versão Beta" pra funcionar como álibi ou cobaia, hehe. Na verdade é uma estratégia legal (que tá ficando ultrapassada*) que visa antecipar o contato do usuário com determinado produto. Já vi e até "vendi" sequências pouco lógicas como: Alfa, Beta e Gold. Gold?!?! A gente aceita numa boa, mas pra quem é de fora parece o mesmo que dizer: 1, 2, Laranja! Lamentável.

Mas, como eu disse, uma estratégia legal. Principalmente pq vc cria a oportunidade de jogar seu produto no Mundo Real sem a responsabilidade de apresentar respostas para tudo. Pelo contrário: vc espera que os usuários-cobaia (os "beta-testers") apresentem as lacunas, as respostas que ainda não oferecemos ou são insatisfatórias. Não são todas as indústrias que podem adotar estratégia tão rica.

Daí que acaba de acontecer um fato curiosíssimo. A MS tá falando em liberar o novo Visual Studio 2005 em novembro (com quase um ano de atraso). Só que um monte de "beta-testers" do produto falou o seguinte pra MS: "Olha, o produto tá repleto de bugs e com uma performance sofrível. Preferimos receber o produto com mais atraso do que um produto meio 'fajuto' em novembro, ok?"

Quantos "Fregueses" dariam tamanha oportunidade?

Pois bem, a MS tá dispensando a "boa vontade" de seus fregueses. Insiste que lançará um produto "campeão" no dia 7/Nov/2005. Pode? Se eu fosse da equipe de desenvolvimento do VS eu estaria na jugular do "gerente do projeto". Pq a pressa? Pq não aproveitar a "deixa" (literal) dos usuários pra dar um belo "tapa" no produto? (Lembro que o Windows Vista -[Vs.6.022^23 ] só deve sair em 2007). Não é uma bela oportunidade de aproximar o VS das novas (NOVAS!) características do Windows? Que tipo de pressão Comercial (pq não vejo outra) leva a uma decisão tão furada?

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Graffiare (deslocado)

18 meses é tempo suficiente para desenvolver um belo add-on MS para o Eclipse. Não tô falando pra MS abandonar o VS, não é isso. Mas pq não aproveitar a oportunidade de abrir uma nova frente (particularmente falando de IDEs, de ferramentas para desenvolvedores)?

As equipes de Arquitetura (Bill?) e P&D da MS são o pior caso da Síndrome NIH (Not Invented Here) já registrado no mundo todo.

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*Explico: já reparam que o PRODUTO (de verdade, versão X.0) tem vida cada vez mais curta? Saca só um 'draft' de um ciclo de vida de um produto hipotético:

Jan/05 - Release Preview
Mar/05 - Community Technical Preview
Jun/05 - Beta (1)
Set/05 - Beta (2)
Nov/05 - Release Candidate
Fev/06 - Carnaval!! (Digo: saiu o PRODUTO!!!)
Abr/06 - Service Pack (1)
Jun/06 - Service Pack (2)
...
O Ciclo só encerra quando a versão seguinte (um 'beta' da vida) cruza com um Service Pack da versão corrente. Aí a produtora fala que não vai mais "evoluir" (leia-se "corrigir") a versão atual do produto, blábláblá sem quiprocó... Fala a verdade: não é o ó?

As "Metodologias Ágeis" (ainda não consigo gostar da nomenclatura) e, principalmente, o mundo do Software Livre já mostraram que existem outras formas, outros modelos de "ciclos de vida". Por outro lado a Sun, há quase um ano, vende suítes que só são atualizadas 4 vezes por ano, com data marcada!

Não tá na hora de se aproximar um pouco mais da 'comunidade' (desenvolvedores, usuários e entusiastas/evangelistas), reduzir o número de sobrenomes (milestones) e tomar um Kuat**?

**Leia-se "Abrir a Cabeça"
ps: não rolou jabaculê,... só inspiração boba mesmo.

Curto as coincidências legais, sincronicidade.. coisas do tipo. O artigo do Bob Lewis desta semana é um complemento perfeito para o post "Consultores: Joio, Trigo e Pão de Forma". Conta a historinha trágica de um CIO. Reproduzo abaixo a versão integral do artigo, surrupiado daqui:

Don't Believe Everything you Read


Ann Landers used to advise that if something seems too good to be true, it probably is.

This week's example is an IT organization extolled in a recent trade press article. Among its virtues, and those of its prominently featured CIO, are 70-hour work weeks, strong coffee, and amazing focus -- its staff regularly deploys major applications in less than half the time estimated by professional services companies vying for its business. A Gartner analyst cited in the article credits it with highly mature processes which take incredible care of "internal customers."

Through entirely accidental circumstances I fell into possession of a letter of apology its CIO sent to customers last week -- real paying customers, not internal ones. Some snippets:

" ... the vast majority of system problems we have are problems related to updates. These update problems have been manifesting themselves as inventory update failures, missing orders, missing images, incorrect status synchs, etc. At the end of the day, all of these problems boil down to [the company's] failure (read, my failure) to architect a system that can handle real-time updates properly."

This is simply irresistible, as Robert Palmer might have sang. Call me sarcastic, call me snide, call me an armchair quarterback -- other than updates, what do transaction processing systems do? This sounds like ManagementSpeak for "problems with everything."

"In the current system, inventory updates, orders, image data, status changes, etc., are all written to small files which are then sent back and forth between systems. The sending system writes and sends the file and automatically assumes that the receiving system processed the file. This "fire and forget" approach is killing us. In reality, a file might not send properly, become corrupted in transfer, or produce errors when the receiving system attempts to process it. In most cases, we don't know when we have problems. The architecture is horribly architected."

Well, yes, it is. One might think the CIO and his staff had never heard of transaction processing. It's understandable. The technology has only been around for thirty years or so.

Oh -- and repeat after me: Architect is a noun!

"In the new system, there are database tables between each system that we call "queue tables." For example, when [the company's] shopping database receives an order, that order is written to a queue table. Oracle picks up that order, and processes the order in the Oracle database. Once processed, the order is immediately written to another queue table."

When one kludge doesn't work, replace it with another. Memo to CIO: This is a solved problem. If the transaction processing built into Oracle isn't to your liking, IBM, BEA, and quite a few other companies sell outstanding middleware that reliably posts transactions, on-line as they happen, to databases. That's why it's called On Line Transaction Processing (OLTP).

"We've added extra staff to watch the queue tables and handle any errors in communication."

Good idea. Combine kludges with brute force. It sure beats using the automated alerts built into commercial transaction processing monitors.

"With that said, it's critically important that I prepare you for the worst. When we began the Oracle implementation in February of this year, Oracle told us it would take 12-18 months. We cut the project scope down as much as we could for Phase I, forced our own developers to work incredible hours, and greatly increased the number of Oracle consultants on the project, all in an attempt to launch in early August."

Hey, that's the way to fix a problem with system quality -- create a death march. Nice phrasing, by the way: "... forced our own developers to work incredible hours." Alotta guys would have provided a financial incentive.

Okay, fair is fair. I'm unencumbered by facts, so my suspicion -- that the high-visibility article in the trade press is part of a marketing campaign by the CIO to help him escape to a new job before the current one comes crashing down around his ears -- is uninformed by first-hand knowledge of the situation.

Nor is my assessment of their future system architecture based on anything more than my own interpretation of the CIO's apology letter. Maybe the plan really is Just Fine.

It doesn't, however, take much inferring to figure that a CIO who focuses on pleasing internal customers, works 70-hour weeks, expects the same of everyone working for him, and takes pride on ultra-fast delivery is likely to take a few architectural shortcuts.

The problem is as it so often is: When you save on architecture in the present, you're usually mortgaging your future.

graffiare #146

15 agosto 2005

"First, master your instrument.
Then forget all that #*$&%& and play!"
- Charlie 'Bird' Parker

Quem acompanha o Graffiti há algum tempo sabe que um dos meus exercícios prediletos é 'descer a mão' na revista InfoCorporate, da Editora Abril. Detonei particularmente os artigos sobre "Como Vender Projetos" e "SOA". Como se trata de uma das únicas publicações que tratam TI no mundo corporativo aqui de Pindorama, vc não pode simplesmente ignorá-la. Mas que surpresa agradável tive quando li a última edição.



A matéria de capa, "Como Extrair Mais Valor das Consultorias", escrita por Eduardo Vieira, é muito boa. Ouviu os dois lados da moeda, CIOs e Vendedores de Consultores, com isenção. E extraiu depoimentos e dicas muito valiosos pra todo mundo que vive de TI. [Agora o chato: bem que depois de um tempo nas bancas a revista podia abrir o conteúdo na web, né? - Fico sempre devendo um link. Mesquinharia boba...]

O artigo acaba traçando um retrato legal do nosso mercado, navegando pelos principais problemas que existem no relacionamento dos CIOs com as Consultorias. Listinha default: Preço; Continuidade dos Projetos; Gestão da Equipe Interna e da Consultoria; Cumprimento de Prazos; e Idoneidade da Empresa Contratada. Só tudo isso.

De cara uma verdade mal percebida: "Há uma incrível confusão de conceitos. A oferta de serviços de TI aumentou brutalmente, o que deturpa o conceito de consultoria". Não é o julgamento de um CIO e sim de Alfredo Pinheiro, que é country manager da Compass, consultoria inglesa. Ele arremata: "Estão procurando um sapato de cromo alemão no comércio popular do Largo Treze". Ufs...

Karman, CIO do ABN/Real, também não deixou barato: "Costumo dizer que, na maioria das vezes, a coisa mais cara que você pode ter é um consultor barato". E faz um mea culpa pouco comum: "Muitas vezes a maioria dos problemas está do nosso lado. Cabe ao pessoal de TI utilizar bem ou mal as consultorias. A maior parte de culpa nos erros é dos CIOs, que as usam como muletas". Vsh...

Letícia Costa, da Booz Allen Hamilton, dá a dica de onde pode estar a origem da maioria dos problemas: "Às vezes, por múltiplas pressões que as empresas sofrem, as consultorias embarcam numa situação difícil: o cliente quer tudo para amanhã e o provedor de serviços acaba aceitando coisas que ele não consegue dar conta de fazer". Quase na 'mosca'! Explico: i) É Quase Sempre - e não "às vezes"; e, ii) É para "Ontem" - e não "amanhã".

O trecho final do artigo, com um CIO descrevendo o "Consultor Ideal" e um Consultor traçando (ops!) o perfil (ah) do "Cliente Ideal" merece nota 10. O jogo ficou por conta de José Luiz Gonçalo da Johnson's e Sergio Lozinsky da IBM.

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Interpretação (pouco isenta) do retrato dos consultores traçados (de novo!) pela reportagem: com todo mundo oferecendo de tudo para todo mundo, aceitando tudo quanto é tipo de condição a qq preço... separar o joio do trigo ficou complicado. E, como no Brasileirão 2005, tá (quase) todo mundo nivelado: por baixo.

Agora, separar o "pão de forma" deveria ser mais fácil né?
Quadrado + Casca Dura + Miolo Mole... só não vê quem não quer.

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Um complemento legal para o artigo da InfoCorporate é esta entrevista que JP Rangaswami, CIO do Dresdner Kleinwort Wasserstein, deu para a Silicon.com. Indo direto para o melhor momento:

"I am concerned at one of the trends to say, 'I am not IT, I am the business'. We have reached a stage where people don't want to join IT as a discipline in universities in the west. If I walk around saying 'IT is not important', why should a kid join Imperial College to do a computer sciences degree?" he says.

Instead he says the industry needs to energise already tech-savvy youngsters from an early school age about the exciting challenges around open source, identity and information. And it is information that he says is the most important part of being CIO.

"The CIO of today has to have a real understanding of how information is an asset and how that asset is managed and grows, and the role of human capital in that. That means soft leadership skills are more important than pure data processing management," he says.



Trata-se de um CIO que cortou metade de sua organização (1000 lugares) logo que assumiu a cadeira. É sério! Mas ele fala que só cortou os consultores que "don't see any of my business anymore".

"You may fool all the people some of the time; you can even fool some of the people all the time; but you can’t fool all of the people all the time."
- Abraham Lincoln

graffiare #144

11 agosto 2005

"...if we have learned anything in the past decade, it is the plausibility of the impossible."
- Kevin Kelly (em "We Are the Web", publicado na Wired.)

Ten Years Gone

10 agosto 2005

"Then as it was, then again it will be
An’ though the course may change sometimes
Rivers always reach the sea
Blind stars of fortune, each have several rays
On the wings of maybe, down in birds of prey
Kind of makes me feel sometimes, didn’t have to grow
But as the eagle leaves the nest, it’s got so far to go

Changes fill my time, baby, that’s alright with me
In the midst I think of you, and how it used to be"


(Plant/Page, grande Led em "Ten Years Gone", que saiu no "Physical Graffiti")


Lembrei o som do Led logo que vi o tema de capa da Wired de Agosto: "10 Years that Changed the World". Ela tá comemorando os 10 anos de vida da Internet como a conhecemos. Não pode passar em branco né? Acho que todos que chegam aqui (aqui!) lembram-se de 95. Já tinham algum contato com computadores. Lembra? Lembra como era sua vida antes da Internet?



Eu completava 10 anos de carreira quando tive meu primeiro contato com a Rede. Maluco (em Vga), cheguei a assinar um provedor aqui de Sampa. Paguei uma bela $ em ligações interurbanas. Mas logo veio o ET, e o 1o provedor.. hehe. Sacanagem: o provedor chegou antes. Fornecendo um "kit" de conexão que parecia 'manha' de videogame. Não importava. Que mundão novo era aquele? O olhar do caipira-usuário brilhava. O do caipira-programador era de susto. Caramba, como se programa esse bicho?

Temos formas e formas. Cada vez mais legais. Mas o Kevin Kelly (autor do artigo "We Are the Web", da mesma Wired) acabou de me mostrar que estamos todos PROGRAMANDO esse bicho. Que ele chamou só de MÁQUINA. Cada clique, cada busca, cada post... tudo que fazemos 'conectados' tá alimentando um grande cérebro. NOSSO GRANDE CÉREBRO COLETIVO.

[break:: quem acha que eu viajo muito precisa conhecer melhor minhas 'fontes', hehe]

Saca só alguns trechos fantásticos (aconselho a leitura do artigo inteiro, mas alerto que são 5 longas páginas):

The memories of an early enthusiast like myself can be unreliable, so I recently spent a few weeks reading stacks of old magazines and newspapers. Any promising new invention will have its naysayers, and the bigger the promises, the louder the nays. It's not hard to find smart people saying stupid things about the Internet on the morning of its birth. In late 1994, Time magazine explained why the Internet would never go mainstream: 'It was not designed for doing commerce, and it does not gracefully accommodate new arrivals.' Newsweek put the doubts more bluntly in a February 1995 headline: 'THE INTERNET? BAH!' The article was written by astrophysicist and Net maven Cliff Stoll, who captured the prevailing skepticism of virtual communities and online shopping with one word: 'baloney.'

...

The scope of the Web today is hard to fathom. The total number of Web pages, including those that are dynamically created upon request and document files available through links, exceeds 600 billion. That's 100 pages per person alive.

How could we create so much, so fast, so well? In fewer than 4,000 days, we have encoded half a trillion versions of our collective story and put them in front of 1 billion people, or one-sixth of the world's population. That remarkable achievement was not in anyone's 10-year plan.


...

Why aren't we more amazed by this fullness? Kings of old would have gone to war to win such abilities. Only small children would have dreamed such a magic window could be real. I have reviewed the expectations of waking adults and wise experts, and I can affirm that this comprehensive wealth of material, available on demand and free of charge, was not in anyone's scenario. Ten years ago, anyone silly enough to trumpet the above list as a vision of the near future would have been confronted by the evidence: There wasn't enough money in all the investment firms in the entire world to fund such a cornucopia. The success of the Web at this scale was impossible.

But if we have learned anything in the past decade, it is the plausibility of the impossible.


...

The real transformation under way is more akin to what Sun's John Gage had in mind in 1988 when he famously said, "The network is the computer." He was talking about the company's vision of the thin-client desktop, but his phrase neatly sums up the destiny of the Web: As the OS for a megacomputer that encompasses the Internet, all its services, all peripheral chips and affiliated devices from scanners to satellites, and the billions of human minds entangled in this global network. This gargantuan Machine already exists in a primitive form. In the coming decade, it will evolve into an integral extension not only of our senses and bodies but our minds.

Today, the Machine acts like a very large computer with top-level functions that operate at approximately the clock speed of an early PC. It processes 1 million emails each second, which essentially means network email runs at 1 megahertz. Same with Web searches. Instant messaging runs at 100 kilohertz, SMS at 1 kilohertz. The Machine's total external RAM is about 200 terabytes. In any one second, 10 terabits can be coursing through its backbone, and each year it generates nearly 20 exabytes of data. Its distributed "chip" spans 1 billion active PCs, which is approximately the number of transistors in one PC.

This planet-sized computer is comparable in complexity to a human brain. Both the brain and the Web have hundreds of billions of neurons (or Web pages). Each biological neuron sprouts synaptic links to thousands of other neurons, while each Web page branches into dozens of hyperlinks. That adds up to a trillion "synapses" between the static pages on the Web. The human brain has about 100 times that number - but brains are not doubling in size every few years. The Machine is.



Wow...

"Imagine the opportunity when companies such as AOL, Google, eBay, etc all open up their services and have a uniform identity scheme. The types of Composite Companies who aggregate and provide a service on top of these rich services will provide services not available today. It's mind-boggling to think what will happen when businesses provide SOA services as their core competency and Composite Companies begin to arrive."

- John Crupi
(em post entitulado "Rethinking your Business around SOA")

A Samsung vai investir 5 milhões de dólares na instalação de uma fábrica de câmera digital no Brasil. A unidade de produção vai funcionar na cidade de Varginha, em Minas Gerais, e está prevista para entrar em operação no mês de outubro.

O centro fabril de câmera digital será o terceiro da Samsung, que atualmente tem unidades de produção desse produto na Coréia e na China. Joseph Seog, diretor industrial da fábrica brasileira, explica que o país tem grande potencial para vendas de máquina fotográfica digital, mas que as taxas de importação inibem o consumo.

Com a fabricação local, Seog promete preços mais agressivos para as máquinas da marca, com reduções de até 20%. O objetivo da fabricante coreana é atrair o consumidor que hoje compra no mercado paralelo. O executivo acrescenta que além de preço mais competitivo, a montagem local vai permitir mais agilidade na assistência técnica, pois haverá peças para reparos no país.

O centro industrial de Varginha tem capacidade para produzir entre 300 mil a 400 mil unidades/ano. Mas inicialmente serão produzidas no país apenas três modelos da linha Digimax que são A 5002 e UCA S de 5 megapixels e a A 4002 de 4 megapixels. Os outros modelos entrarão aos poucos na fabricação local.


Surrupiei da Info OnLine.

Pra quem não sabe, Vga já é o maior produtor mundial de liquidificadores... Não é piada: a Philips/Walita tá lá desde que abandonou SP. Para uma cidade de cento e poucos mil habitantes, que sofre com sucessivos desastres administrativos (estaduais e municipais) - até que Vga tá avançando.

So... quando o mercado trata "bem" aquela "gente que faz" ele pode colocar novas exigências, certo?

Saca só uma listinha de "papéis" de um Arquiteto SOA publicado pelo ZapThink:

The Great Communicator: Since part of the definition of architecture includes the environment of IT, namely the business and its extended enterprise, a key duty of the architect is the ability to keep one leg firmly planted in the business and its requirements so that IT can always be responsive to the business, and not vice-versa. An architect can translate ill-defined, abstract, or incomplete business requirements into a set of Service definitions or a model for how to define those Services in spite of ongoing, unpredictable change. In effect, the architect serves to intermediate the worlds of IT and business in much the same way that the human resources department isolates the business users from having to know all the intricacies and complexities of hiring and firing employees. In much the same way that we seek to simplify the IT world by abstracting its complexity, the architect helps to create an abstraction of the IT organization to the business user, and provides a corresponding abstraction of the business to the IT organization. Having a good architect in place will prevent the rest of IT from speaking directly to the business organization, which is in fact a good thing.

The Simplifier: Businesses are complex entities. IT is likewise a complex assortment of disparate technologies. There’s simply no way that any one individual in the company can have an adequate understanding of all the intricacies of both the business and IT worlds. Thus, the enterprise architect has a key role in distilling the complexity of the business world into a set of more easily understood Service definitions, processes, and associated metadata. Likewise, the architect needs to simplify the complicated morass of IT technologies and infrastructure into a set of reusable Services and contracts that define the obligation of IT to meet ongoing, changing business requirements.

The Evolutionist: A good architect realizes that nothing ever stays the same. As such, architects are responsible for not just meeting today’s requirements using today’s technologies, but managing change as well. Architects need to be able to implement technologies and approaches that help them encapsulate changing requirements into metadata as well as maintain the evolving set of Services in the company. The business organization is clearly not responsible for maintaining these Services as they change over time, but neither is the IT organization responsible for maintaining changing business requirements. You can think of business and IT users simply as the parties that engage in a contractual relationship with the architect as the role that helps define the terms of the contract and make sure that both parties abide by the terms they’ve agreed to.

Champion of Thrift: There’s sufficient technology in the organization to meet much of businesses’ ongoing requirements. However, most companies simply don’t have enough understanding of architecture to make efficient use of existing investments. We can’t count on business users to think strategically about IT agility, since if it were up to them, they’d simply continue their practice of making decisions based on the most expedient, cost-effective solution to their problems of the day. Likewise, we can’t depend on the IT rank and file to focus on thrift, since most developers and operational folks within IT would much rather implement the latest technologies and cutting-edge infrastructure than work with the hulking system that’s been chugging along for the past decade. It thus falls upon the shoulders of the enterprise architect be the champion of thrift and extend the value of existing IT investments. Such architects must be able to find ways to reduce the need to invest in unnecessary technology and allow companies to build systems that can evolve with changing needs.

The Pragmatist: Good architects must be more than great communicators, simplifiers, and economic magicians—they must also be able to make realistic, step-wise improvements to the business use of IT. Since business users and individuals within IT each see the elephant that is IT through their own perspectives, the architect must be able to see the elephant for what it is, maintaining a pragmatic mental picture for how the organization can evolve iteratively while still maintaining a single, cohesive vision of the organization’s architecture.

Master of Best Practices: Rather than focusing simply on using the latest, greatest technologies or delving into the latest acronym or business fad, the architect is responsible for developing the best practices for architecture for the organization. Good architects will have the opportunity to not only define a business’ overall approach to architecture for the years, and perhaps decades, to come, but might even have an impact on the IT industry as a whole. Whereas the IT developer and implementer was the innovator of yesterday, the architect is the innovator of the future.


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Então... criaturinha tão comum quanto ET de Varginha, certo?


E olha que de contatos imediatos em Vga eu entendo, hehe...

Na última sexta fui tomar um choppinhos com um velho e querido colega. Cara que conheço praticamente desde que vim pra Sampa. Profissional sério, um dos melhores Engenheiros que conheço. Engenheiro de Software, pra ser mais claro. O cara trampou em alguns dos maiores projetos que já rolaram em Pindorama. Do planalto central pra baixo. Antenado e (quase) nada religioso, trafega com facilidade nas duas plataformas tecnológicas dominantes (MS e Java). Tá acima do debate religioso pq trabalha em outro nível de abstração. É inteligente pacas e aprende rápido. (Caramba... agora o cara me deve mais uns 10 chopps, hehe).

Pois bem: o cara tá ameaçando deixar a área. Cansado dos nossos (criativos) modelos de relacionamento "capital X trabalho", que insistem em tratá-lo como uma "pessoa jurídica" quando os fin$ são financeiro$. E como uma "pessoa" que deve ser bem "física" quando os fins são os cronogramas sem fim. Mas não é só isso, a forma de contratação, que o cansa. É também a grande irresponsabilidade com que os projetos de desenvolvimento são tratados. Desde a negociação até sua conclusão (isso quando há uma conclusão!). Se eu contasse aqui metade das histórias de horror que o cara já viveu (participei de algumas) todos dariam razão pra ele. Mas não quero transformá-lo num mártir ou coisa do tipo: sei que 90% de nossos colegas sofrem tanto quanto. Chororô?

Não! Desde 98 nosso maravilhoso "mercado" trabalha com os mesmos "preços de referência". Os projetos ficaram mais complexos, críticos. Mas ainda operamos seguindo os mesmos modelos. Acreditando nas mesmas mágicas! Concordo com o cara: isso cansa! E olha que nem falei dos processos seletivos, das bem intencionadas coleguinhas do RH ("Vc conhece Windows?") e outros fatores... menores. Menores?!?!

Tô pra completar 20 anos na área. Há tempos perdi a conta de quantos colegas ficaram pelo caminho, desde o curso técnico. Gente muito boa desistiu pq a relação "custo X benefício" em nossa área é "coisa de maluco". É sério! Normalmente fica aqui (correndo o risco de ficar maluco) só quem gosta muito. Praticamente todos que eu conheço guardam com carinho um "plano B" (70% de botecos; 20% de restaurantes (botecos finos); 5% lavando prato bem longe de Pindorama, no restaurante (boteco) dos outros; 4% no agrobusine$$ e 1% campeão mundial de vela... ).

Acho sadios os "planos B". Acho que todo mundo, em determinada altura da vida, deveria buscar ares BEM diferentes. De preferência antíteses de nosso cotidiano (daí que acho meio paradoxal a predominância de 'botecos' na pequena enquete acima, hehe).

Mas o cara, apesar da ficha corrida, ainda é novo. E tem uma experiência que seria valiosa em muitos projetos. Nossa área perderia bastante. Pelo jeito, perde todos os dias. Se os suspeitos (as razões do desânimo) são os mesmos, não tá na hora do tal "mercado" atentar para o "brain drain" que tá causando/sofrendo?


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FAQ (just the Answers):

1. Não posso contratar o cara.
2. Não tenho vocação para "sindicalista".
3. Sei que nunca teremos "turn-over de garçom".*
4. Sei que a CLT é draconiana. Mas tem q ser 8 ou 80?
5. Sei q só um "idiota" responde uma FAQ com outra pergunta.
6. É a mãe...
7. Vai vc primeiro!


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* Vc vai em algum boteco com certa frequência?
Reparou que alguns garçons duram até 50 anos?!?!? Então...

...the grass is trampled.

O mestre das teorias mais complexas sobre o futuro (quase imediato) do mercado de TI atacou novamente. Para Robert X. Cringely o mercado de PCs tá morto (falta só enterrar); xBox's foram concebidos para dominar a computação caseira (enterrando os PCs caseiros); xBox's "nus" (sem seus add-ons de jogatina) são maravilhosos "thin clients"; e as corporações, cansadas do alto custo de propriedade dos PCs, vão adorar os "thin clients" modernosos (semi-peladinhos, usando só um topzinho com a marca MS, ou Dell, ou HP... em OEM com a MS, obviamente.)

E pensar que o parágrafo acima não mostra nem metade dos graffiares do X.Cringely...

Surrupiei e postei abaixo um trecho de um artigo de Phil Wainewright, do blog Loosely Coupled. Trata-se de uma outra dimensão de alterações que SOA, mesmo que indiretamente, pode causar no mercado de software. Sexta eu mostrei uma perpectiva diferente, comentando uma notícia sobre a Siebel. Ali era uma questão técnica. Agora a dimensão comercial:

The software industry has always been useless at understanding what it's selling. Over the years this effect has been compounded because many of the IT managers it sells to have been contaminated by the same lack of real-world perspective. Vendors get understandably excited about the technology they have on offer, and eventually a whole ecosystem of sales and marketing teams, industry analysts, journalists and technology-focused buyers ends up getting totally absorbed into a closed debate about which product, system or architecture is better than another.

When someone finally comes along and points out that there's a wider context in which all of this operates, it's been so long that anyone's noticed that it seems like a breath of fresh air rather than simply stating the bleeding obvious. Over on the SOA blog on ZDNet, Britton Manasco last week cited an Economist article about software pricing and business models, concluding: "Could it be that software-based value models are all doomed? Could it be that software companies will have to begin charging for — dare I say it — business results?"

The issue of value-based pricing has come to the fore because of a confluence of industry trends, of which the advent of dual-core processors has become the final straw. The sudden uncertainty as to how many processors there are in a single processor chip has fatally undermined the existing pricing model used by software vendors, which bears absolutely no relation to the utility of the software to an individual customer, being completely arbitrarily based on the number of processors it is installed on. Thus for example one customer lumbered with a badly designed implementation that scales poorly could easily pay four or five times as much as another for the same features and performance. Whereas hundreds of customers of an on-demand application provider like salesforce.com might share the lower of the two costs between all of them, reducing it to a fraction of the on-premises equivalent. The software-as-services example clearly shows up the absurdity of the model. Emerging service-oriented architectures and grid computing will soon make processor-based pricing universally untenable.

Richard Veryard at CBDI has taken up the same theme in a commentary this week on Service Economics, arguing that no form of resource-based or input-based pricing is going to work as we become more service-oriented: "For the service economy, output-based pricing makes much more sense. Consumers pay for what they actually get, rather than what the service provider uses. There are various ways of calculating this, at different levels of granularity, with different distribution of risk." I'm sure this sort of talk fills software vendors with horror, but if airlines can manage value-based pricing, why not the software industry?
The problem of course is that software vendors have been doing what they've been doing for so long that they've forgotten what it's really all about. To adapt Ted Levitt's famous formulation from his HBR article on Marketing Myopia, they think they're in the software business when really they're in the business automation business. No enterprise buys software for the sake of owning software (or none should, at least). The true reason for buying software is to have some element of your business operations run better, faster or more cheaply. That, after all, is the supposed justification for making elaborate return on investment (ROI) calculations: in order to estimate when (if ever) the anticipated business results will actually deliver a payback.


"...software vendors have been doing what they've been doing for so long that they've forgotten what it's really all about."


O q dizer então dos serviços de desenvolvimento de sistemas? Dos modelos atuais, particularmente aqueles (vários: 2) predominantes em Pindorama?

"Sal, we gotta go and never stop going till we get there."
"Where we going, man?"
"I don't know but we gotta go."


- Diálogo entre Dean e Sal - "On the Road" (Jack Kerouac)

SOA pode salvar a Siebel?

05 agosto 2005

É o título-questão deste post da ZDNet. Como coloquei no artigo que liberei semana passada, SOA deve mudar a forma como desenvolvemos, mantemos, compramos e VENDEMOS aplicações de negócio. Parece que a Siebel já notou...

Lançada por um ex-funcionário da Oracle há pouquíssimo tempo, a Siebel pegou carona na onda CRM (Costumer Relationship Management). Usando só um sisteminha para automação de força de vendas. Na verdade todos os provedores de soluções para marketing de relacionamento fizeram "adaptações" de soluções especialistas (sistemas de 'help-desk', 'field service' e uns outros simplesmente receberam o carimbo "CRM"). Desconheço alguma que, mesmo hoje, interprete corretamente o conceito do marketing "1 para 1". Taí um dos principais motivos de tanto fracasso em projetos CRM (80%?).

O CRM "no papel" diz que a empresa tem uma visão 360º de seus clientes. Todos os processos de negócio partem da visão do cliente. Taí o problemão.

Um projeto CRM é (ou deveria ser) uma grande iniciativa de INTEGRAÇÃO. Não só da pequena (grande) parte mais besta, a integração de DADOS. Mas também e principalmente uma integração de PROCESSOS DE NEGÓCIO. Afinal, qq interação do cliente com a empresa gera informações cruciais. Se tais transações ocorrem no âmbito de um sistema de gestão (ERP), como o CRM fica sabendo? Pior: como uma solução CRM irá municiar os executores de determinada atividade se o sistema de apoio é o ERP?
[Sei, sei: fui irresponsavelmente simplista na descrição do problema. Mas no fundo é só isso tudo mesmo.]

Daí que as promessas das Arquiteturas Orientadas a Serviços são extremamente sedutoras para a Siebel. Facilitar a integração de processos (sem atritos, sem amarras e de maneira ágil) é (ou deveria ser) requisito obrigatório de qq projeto CRM. Como SOA tá por aí há uns 4 anos... demorou! O que um dia seria uma vantagem competitiva daquelas agora é SALVAÇÃO.

"Se tudo fosse uma questão de colecionar e aplicar 'melhores práticas' o mundo seria muito mais simples... e terrivelmente chato."
- PV (04/ago/05)

Memo to Open Source

04 agosto 2005

Memorandum

To: The Open Source Community

From: Bob Lewis

Subject: WAKE UP!!!!!

I'm writing to inform you that you're about to blow the opportunity of a lifetime. With Microsoft's announcement of its ever-receding and shrinking Vista, there's an opening in the marketplace through which you could drive a large truck, if you happened to own one and had any interest in, for example, succeeding in the marketplace.

Vista is late, getting later all the time, and is getting less interesting as it does, proving what many of us suspected all along -- that Longhorn is the new Cairo, long on press releases extolling how great it's going to be and short on working code that does anything important. Read commentary by people who claim to speak for you and you'll find no shortage of gloating about it.

What I haven't read is any commentary about the lateness of OpenOffice 2.0 -- not as late as Vista, to be sure, but not an exemplar of predictable delivery either. Which is too bad, because desktop Linux's future depends entirely on this one suite.

OASIS notwithstanding, Microsoft Office defines the standards that matter for word processing, spreadsheet, and presentation documents. If you sum it all up, American businesses store approximately 6,957,901 terabytes of unstructured data in MS Office formats.

More or less.

If you want to replace more than a tiny fraction of the installed base of Windows desktops you need to give enterprise buyers the ability to read and write those terabytes seamlessly: No tweaking, no fiddling around, no readjusting margins, headers, footers, frames, text boxes, footnotes, lions, tigers or bears.

Either you launch OpenOffice, open an MS Office document and it renders perfectly or you aren't in the game.

OpenOffice 1.x isn't in the game. Supposedly, OpenOffice 2.0 will be. If it ever shows up. Right now, all we know is how great it's going to be. Sounds a lot like Longhorn to me.

Why is OpenOffice so important? Imagine you're a CIO. How do you decide on your standard desktop? Only two factors matter. Avoiding headaches is one. Reducing your costs is the other.

Add one more Windows/MS Office machine to the ones already in place and no worries, mate. Add a Linux/OpenOffice 1.x machine and you have migraine after migraine.

Employees live in MS Office. Yes, you can run it through Citrix but what's the point? It makes employees dependent on the network, you have to buy the same number of licenses anyway, and you have to buy and manage Citrix. You can run MS Office on Linux desktops using Crossover Office, too, but does that really solve anything? I like the folks at CodeWeavers, and being able to run MS Office XP is terrific. But for your average CIO, once you commit to MS Office you might as well run Windows.

Solve the office suite and the rest of the challenge of integrating desktop Linux falls into place fairly easily. Increasingly, enterprise applications use browser-based clients. Crossover Office or Citrix solves much of the rest, and the pricing and license terms of open source software has great appeal to your average CIO.

Once you stop causing headaches.

Now I know open source isn't about understanding customers. It's about programmers scratching their personal itches. That's the greatest strength of the open source movement.

It's also the movement's greatest weakness. If anyone was focused on succeeding in the marketplace they'd be investing heavily in OpenOffice, they'd set deadlines and design targets, offer bonuses for defect detection and resolution and otherwise do everything they could to take advantage of the current opportunity.

Heck, I'd think IBM would spend the chump change necessary to get this out the door just to get its revenge for Microsoft's duplicity about OS/2. Guess not.

It's a shame. Here's a huge opportunity, just waiting for someone to take advantage of it. Corel isn't going to go after it -- it gave up on Linux even before Microsoft bought its 25% share. Sun Microsystems has the biggest stake in this, since it owns StarOffice, which is the same as OpenOffice except for where it isn't.

Oh, never mind -- for Sun, the desktop is an afterthought. It cares about servers. And for the kids at OpenOffice.org, the whole project is a labor of love, not a matter of profit. That means that in the end, desktop Linux will only succeed by accident. Windows, in contrast, succeeds because the sharks who run Microsoft want it to.

I know where I'd place my bet. It's too bad too -- I was rooting for you.

"Leave the beaten track behind occasionally and dive into the woods. Every time you do you will be certain to find something you have never seen before."
- Alexander Graham Bell

SOA for São Tomé

03 agosto 2005

"Our existing approaches to integration and application development were costly to implement and sustain, fragmented and hard to consolidate, and time-consuming and slow to deliver value," says Kevin Poulter, application development manager for British American Tobacco, explaining why his company adopted an SOA approach. IN a recent issue of Optimize, he notes, "[W]e found that SOA's true benefits begin to emerge only when a business shifts its IT orientation from a technology-architecture focus to a business-architecture focus. For us, this is a different way of thinking that ensures that new IT assets are built to be SOA-ready. We hope that a business-architecture focus will have long-term benefits, enabling different architectural layers to evolve independently and embrace composite applications. For the business, that means quicker solutions, lower costs, and greater agility."

Mais aqui.

O artigo se chama "The Dirty Little Secret About Longhorn". É do Microsoft-Watch !?!? Será que é sério que alguém esperava que o Windows 6.022^23 fosse escrito em .Net? Céus...

Aqui em Pindorama já estamos acostumados com as estúpidas "varadas n'água" da nossa imprensa "especializada". Mas quando vem de fora, de uma tal "Microsoft Watch" é um tanto assustador...

"Einstein argued that there must be simplified explanations of nature, because God is not capricious or arbitrary. No such faith comforts the software engineer."
- Fred Brooks

graffiare #138

01 agosto 2005

E que provocação! Um grupo de estudantes dinamarqueses desenvolveu uma cerveja com "código aberto"! Ou seja, a receita foi disponibilizada com licença Creative Commons... hehe: fantástico. E uma curiosidade: um dos ingredientes é bem brasileiro: guaraná (?).

Mais aqui.