Sobre

Graffiti \Graf*fi"ti\, s.m.
desenhos ou palavras feitos
em locais públicos. 
Aqui eles têm a intenção de 
provocar papos sobre TI e afins.

O Graffiti mudou!

Visite a nova versão em pfvasconcellos.net

Há tempos não toco na STL que me ocupou durante boa parte do ano passado. Surrupiei do Joe McKendrick um post bem legal. Saca só:


Dave Linthicum has a way of cutting right to the chase. So if you need to explain the latest thinking in SOA to someone while riding on the elevator, in 100 words or less, here's a good way to describe the current state of affairs — as the good, bad, and the ugly. (In 70 words, actually.)

The Good: "What’s cool about SOA is that you can actually make the business significantly better… it will both heal some enterprises, and optimize others."

The Bad: "We are suffering from the same mistakes we made in the client/server and distributed object days. Lack of planning, and over simplification of the technology is leading to some quick failures."

The Ugly: "Confusion. The 'ESB' thing, the 'Registry' thing, is ugly stuff."


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Mais um post que celebra o 30º aniversário da Apple. Hoje uma carinha do Lisa, lá dos primórdios do Mac:




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Pintou hoje no LXer um 'esquentado' (requentado?) artigo de Glyn Moody, "A Brief History of Microsoft FUD". Trata-se realmente de um resumo de como a MS, desde 1997, encarou a 'ameaça' GNU/Linux. Resumo do resumo:

  1. 1997: "Eles não são concorrentes"
  2. 1999: Mindcraft: "O NT é muuuuito mais performático"
  3. 2001: "É coisa de comunista" - "Linux é um câncer!"
  4. 2002: "Peguem os fatos: somos mais econômicos!"
  5. 2003: "A SCO falou que eles são ladrões - de propriedade intelectual"
  6. 2006: "Eles são ladrões de propriedade intelectual!!!!"
Err... pra entender, 'assimilando alguns fatos', é melhor ler o artigo original do Glyn. Que foi provocado pela seguinte colocação do Ballmer:

"Well, I think there are experts who claim Linux violates our intellectual property. I'm not going to comment. But to the degree that that's the case, of course we owe it to our shareholders to have a strategy."

Glyn encerra seu artigo da seguinte maneira:

Since the indirect legal FUD failed, Microsoft has taken the last, desperate option it has available: to begin direct legal FUD. Hence Ballmer's cunningly veiled threats: he's not saying Microsoft will sue somebody in the GNU/Linux world over possible violations of intellectual property, it's just something that, well, he owes it to his shareholders (like Bill Gates and himself, presumably) to consider. But if Microsoft's track-record in the FUD stakes is anything to go by, it's not going to work – not least because it will pit Microsoft's Goliath against the David of GNU/Linux, in front of a crowd that always roots for the underdog.

Ballmer's comments do indicate, however, that Microsoft has reached the end-game as far as FUD is concerned. After patents, there is nothing it hasn't already tried. So what will Microsoft do then? Simple: lose.




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Em abril de 76 era lançado o Apple I:



Essa coisinha simpática (e feia) aí custava US$666,66. Assim nascia e empresa que ficaria mundialmente conhecida pelo design arrojado e moderno de seus produtos.

A Wired (que gosta pouco da Apple) tá comemorando o 30º aniversário com várias fotos e um Best of.




E sobre o duelo judicial Apple x Apple (gravadora) um palpite: não é nada que uns US$50M não resolva. Os caras levaram US$25M no início dos anos 90. Agoram querem mais uma 'mesada'. Acho que, no longo prazo, fica mais barato a Apple (ou a Disney) comprar a gravadora d'uma vez.


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Berkun e o Vista

29 março 2006

Scott Berkun, autor de 'The Art of Project Management' (que é base de uma série de artigos que estou publicando no finito), é ex-funcionário da MS. Trabalhou inclusive no projeto Windows. Como não podia deixar de ser, ele publicou uma série de opiniões sobre o novo atraso do Vista. Merece uma lida. Aqui vou só fazer alguns comentários.

"Centralized authority and MSFT culture. The most comical misperception about Microsoft is the management style - everyone think’s it’s a rigid hierarchy, when it’s mostly a consensus driven place."

Infelizmente parece que algumas decisões críticas, estratégicas, são jogadas de cima para baixo. Particularmente aquelas sobre Arquitetura e a teimosa manutenção da tal 'compatibilidade retroativa'. Vários comentários postados no MiniMSFT mostram que, se dependesse do pessoal que tá com a mão na massa, muita coisa seria diferente.

"Talk is cheap. Every time I read rants about gutting Windows, firing all the VPs or making Windows open source I have one comment: I don’t believe you’d do it if it were your job to manage Windows."

Com certeza. Aqui de fora, bem de longe, é bem fácil palpitar. Fácil como falar pro Parreira não convocar o Cafu. Sigo sem entender como Cafu e Ballmer se sustentam em seus 'cargos'. Ah, e não vou brincar de "e se". "Se eu fosse gerente do projeto Windows"... wow. Eu tava f$%#¨$. E a MS tbém.

"It’s never just one thing. It’s fun and convenient to chalk up project problems to one issue. “The VPs are idiots - fire them all!” or “they were too ambitous” but there’s rarely one reason (Nothing drives faith in the easy answer more than frustration)."

Qq pessoa que tenha passado por um projeto (nem precisa ser um projeto em crise) sabe que uma situação nunca é fruto d'uma única variável. Daí o fato d'eu (e mais um montão de gente) gostar da analogia com partidas de xadrez. Apesar de óbvio, dá pra entender o comentário do Berkun. Já vi gente com anos e anos de experiência em projetos (furados) buscar respostas rápidas e, principalmente, "culpados" por uma certa situação. Nesses momentos gosto de lembrar do Princípio do Calvin (aquele mesmo, amigo do Haroldo-Hobbes): "Não há problema complicado o suficiente que não possa ser piorado com um jogo de culpa". Está aqui uma das qualidades que mais admiro em um gerente de projetos (de verdade): a capacidade de analisar uma situação. Com sangue frio e paciência. Mais importante que essa só uma que parece ausente no caso Vista: a de combater riscos antes que eles virem uma crise.

"A slip is infinitely better than a panned product. With a slip, even 6 months, people will cry and scream but the world will not end. However, with a bad release, like Windows 98ME, Bob or Netscape 5, the world just might fall on you."

O Berkun vive falando isso. A última vez foi ao comentar a lei de Brooks. Concordo com ele. Mas o Vista estava programado originalmente para 2005! Ou seja, não tem mais desculpa.

"However, the door is open for competitors. The bad Vista PR over the last year has made a window - Linux, Firefox and Red Hat should be doing something: a viral ad, a marketing campaign, anything. But they’ve been awfully quiet and I don’t understand why. I think this is the more interesting story than what’s going on in Redmond. The MSFT Windows multi-slip ship cycle is an old (perhaps sad) story, but the silence on the battlefront deserves more attention."

Hehe.. parece que ele andou lendo o graffiti. O finito ele conhece. Compartilhamos a dúvida: pq cargas d'água ninguém tá aproveitando a imensa brecha aberta pela MS???

"Windows is a bear. Much of the franchise has been based on backward compatibility and some things that should be improved in the abstract can hurt the product line - it’s a trap any successful platform faces eventually (Just look at HTML or javascript). People write code to your bugs or inconsistencies, and when you come back to fix them you realize you’ll do more damage to them than good - a quality inversion. I don’t justify how the product got where it is - but here it is. Deciding what to do in any direction is strategically and technically complicated - this shouldn’t mute the complaints of unhappy customers, but it should be noted by anyone confident they can do a better job. Quality inversions surface in any project successful enough to see a version 5, or in Window’s case, version 8 (Win 1-3, Win95, Win 98, Win 2000, Win XP, Vista)."

A MS não precisa tomar o caminho radical da Apple, abandonando totalmente a compatibilidade retroativa. Estica a vida útil do XP, com seus SPs. Não força a barra falando que vai "descontinuar o suporte", como fez com todas as outras versões. Ou, já que o macarrônico Vista é inevitável, faça dele o último da linhagem. Com uma vida útil de uns 10 anos, pelo menos. E comece já a pensar num SO zerinho... desenhado 'from scratch'.


Hmmm... 'from scratch' dá muito trabalho, né? Então copia a Apple, pega o Linux e dá um belo tapa nele. Todo mundo ia adorar, inclusive os clientes. Acho que só os ms-religiosos iam levar um tempinho pra engolir. Mas eles engolem.


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A Wired publicou uma coleção de graffiares (frases) do Steve Jobs. Selecinei duas, 'complementares' (hehe):

"It's rare that you see an artist in his 30s or 40s able to really contribute something amazing."
Aos 29, na Playboy, Fev/1985

"I didn't see it then, but it turned out that getting fired from Apple was the best thing that could have ever happened to me. The heaviness of being successful was replaced by the lightness of being a beginner again, less sure about everything. It freed me to enter one of the most creative periods of my life."
Stanford University, Jun/2005


Steve Jobs



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Saiu a lista "BusinessWeek 50" de 2006. Saca só o ranking do mercado de TI/Internet:

  1. Apple (1º lugar mesmo!)
  2. Motorola (13º)
  3. Yahoo! (14º)
  4. Best Buy (19º)
  5. EMC (20º)
  6. Cisco (23º)
  7. Intel (25º)
  8. Microsoft (34º)
  9. eBay (37º)
  10. NVIDIA (45º)
Why. Cadê o Google? Seguinte: a lista só considera empresas listadas no índice Standard&Poors. O Google só ingressou no time agora. Quem sabe apareça na lista do próximo ano.

As empresas Tech/Telecom (segundo classificação da BW), já foram 20 e poucas no ano 2000. E só umas 2 ou 3 em 2002, no pico da ressaca da bolha. Só no ano passado recuperaram a performance de 97/98, com pouco mais de 10 empresas no Top50.

A metodologia adotada sofreu uma pequena alteração: foi incluído o índice "long-term earnings". Curioso e benvindo. Entre os 10 melhores nesse indicador só duas da lista acima: Yahoo! e eBay.



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Se o BillU continuar vendendo assim suas ações da MS, acho que o povo vai começar a desconfiar...


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Meu senso de urgência (gasp.. hehe) me torna rápido e rasteiro (no pior sentido mesmo - tanto que a Ceila me rotulou: mineirinho anti-MS) em meus julgamentos. Sigo acreditando que o (20º?) atraso do Vista é só uma questão de incompetência e bagunça mesmo. Mas não deixei de me divertir com as teorias do Roberto X, a melhor fonte de provocações do mundo de TI (depois do graffiti - hehe10x!). Saca só:

Vista Delay Theory Number One: It's the xBox, Stupid. With Sony having just bailed on its own Christmas 2006 introduction for the PlayStation 3, Microsoft wants to make Christmas 2006 solely about its xBox360. Screw the PC makers, they can just sell more boxes in the January quarter. The timing in this case is based solely on Sony's announcement a few days before.

Vista Delay Theory Number Two: Allchin Refuses to Leave the Building. When Vista ships, Windows co-presidente Jim Allchin retires from Microsoft. Maybe Allchin doesn't want to retire just yet. So Vista needs a little more polishing. Of course there is nothing to back this up, yet why does it sound plausible? Why now? Who knows? Who cares?

Vista Delay Theory Number Three: Punish the OEMs. Much of Microsoft power comes down to its near-total control of its hardware OEMs. If you read some of the Microsoft anti-trust materials, there seemed to be a continuing theme of Bill Gates threatening to not renew some big company's OEM license, like he would really shut down Compaq. It was such an effective weapon that it never had to actually be used, but that left a thousand other cuts to inflict just to be sure those OEMs didn't become complacent and start thinking that they ran their own businesses. So why not delay Vista by a couple months just to remind this dwindling group just who is still the sheriff in town? It ruins what would normally be the best quarter of the year, but guarantees the next quarter will set records. Why announce it now? So the companies can reset their production quotas and get ready to help sell xBox360s.

Vista Delay Theory Number Four (my personal favorite): Punish Steve Jobs. Microsoft has found Windows XP runs fine on Apple's new Intel Macs, with sites like GearLog even publishing performance benchmarks for XP on the new MacBook Pro. Worried that the same fate might befall Windows Vista, Microsoft suddenly realizes that the new OS can't possibly be ready for production simply because it CAN run on Apple hardware, just like the good old days of MS-DOS 2.0 when the Redmond insider's motto was supposedly "DOS ain't done 'til Lotus won't run." (See this week's links for a Microsoft insider's debunking of this DOS 2.0 story.)

Chances are none of these theories are valid, but I can't imagine a single reader of this column who doesn't see any of them (and while we're at it why not ALL of them, since they add-up so nicely) as being at least plausible. This includes readers who actually work for Microsoft. That says something terrible about Microsoft's corporate character or at least our perceptions of it. I'm working on another story on Microsoft's (lack of) character that's far bigger and more disturbing than this and loaded with real facts. It might be ready for next week or may still need a bit more work, but it's coming soon. And it will be shocking.


Realmente. São todas plausíveis:

  1. Como eu já disse anteriormente, o xBox pode tornar obsoletos os micros caseiros. Depende só da visão (estratégia) do BillU, e de mais nada. Fazer com que as vendas de natal sejam um embate direto do xBox com o PS3 (Sony), sem distrações (como o Vista), é uma estratégia inteligente.
  2. Sem comentários.
  3. Só punir os OEMs? Ou testar o mercado e ver o quão viável é o item 1 acima?
  4. Punir o Steve Jobs? Acho que é 'cutucar onça com vara (chifre) curto'. Mas a história é interessante.
O fato é que, no meio de tantas possíveis 'punições', os microsofties diretamente envolvidos na bagunça querem mesmo é a punição (cabeças rolando) de alguns de seus 'líderes', começando por Ballmer e Allchin. Deveriam incluir o engraçadinho que teve a infeliz idéia de lançar um concurso pra ver quem adivinha a data de lançamento do Vista.

Well... resta-nos aguardar a tal revelação bombástica (parece o Avalone, hehe - exclamação!) sobre o (desvio de) caráter da MS, prometida pelo Roberto X.


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"Mash-ups are called Web 2.0, but they are data integrations - taking a piece of display technology like a map application and doing a handcrafted data integration. I’ve yet to see a mash-up that uses semantic Web data and crafts it - the fact that everyone has their own mash-up tells the story.

"What I’ve always wanted to do is take an arbitrary thing, a data file, and if it’s got something that can be mapped, drop it into a map and see what occurs without programming."

- Tim Berners-Lee (aqui)



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Reclame

24 março 2006

Falo tanto (das mazelas) dos outros e acabo me esquecendo de usar este cantinho aqui para um pouco de auto-promoção. Imperdoável...

Seguinte, já tá rolando no finito a terceira parte da séria série, "De Brooks a Berkun - 30 Anos Ralando com a Sofrida Arte do Gerenciamento de Projetos".




Semana passada o artigo foi sobre a formação de times e liderança: "Como Montar Times e Influenciar Projetos".

Na terceira parte, publicada ontem, o assunto é engenharia de requisitos e arquitetura de soluções: "Castelos de Areia..."

Semana que vem, entre quinta e sexta, pinta a penúltima parte, falando de mudanças: "... e a Inevitabilidade das Marés".

O artigo ficou muito tempo guardado na gaveta. O manuscrito (mesmo! o maluco aqui adora papel e grafite) tá pronto desde outubro. Mas cada publicação significa uma enésima revisão. Daí o intervalo de uma semana de uma parte para outra. Quem não gosta de séries pode aguardar o PDF, que estará disponível para download daqui duas semanas. Sigo aguardando críticas e sugestões.

E torcendo para que a MS não peça para o Berkun voltar e (re)tomar as rédeas do famigerado Windows Vista. Assim como torço pro PCGusmão ficar bem longe do parque. Btw, domingão tem feijoada!

Bom final de semana para todos.




A imagem utilizada neste post e praticamente todas que ilustram a série publicada no finito são de Chema Madoz, o fotógrafo mais Dali que eu já vi.

E eu sei: é uma sacanagem fazer mashups com obras de arte. Entendam como uma singela homenagem, please.




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graffiare #262

23 março 2006

Has Microsoft EVER released anything that was ON TIME?

Yes, all the time.
They are called "press releases."

- Jah-Wren Ryel (no Slashdot)



pv: E a MS usa o dicionário tucanês, compilado pelo nosso Macaco Simão, como ninguém na elaboração de seus 'press releases'. O cronograma não atrasou: a MS "atualizou o road map do Vista". Faz-me rir...


Pra encerrar o tema, por hoje.

Saca só esse comentário postado no MiniMSFT:

Today's announcement is of course no surprise to anyone inside MS. The only surprise is that it was such a short delay announced.

Basically we do not believe Vista will make January 2007 or even March 2007. Anyone with any access knows what a frankenstein's monster NT is on the inside. At some point there is a law of diminishing returns trying to do anything to it at all, it seems like that limit is being reached today. The release is pushed back because of bugs but fixing those bugs will create more bugs. It is just godawful to be honest. And the process gets in the way at every step.

At some point we will have to do something and i know at least some in my team privately agree with me. We will have to throw out everything and start again. This is what Apple did with OSX, and sure it was painful, but it worked and now they're kicking our asses. We should have done that in 2000. Now it is even more obvious we should do it. Start again and just run a compatibility layer on top. Apple did it with classic why can't we???

IF we manage to ship vista at ALL then it is a miracle and the absolute last rev we can possible do working like this. It is insane the manhours wasted rearranging a house of cards. We need to START AGAIN PEOPLE.

After vista if we don't do this i am outta here. For every step forward there is a step back. After 5 years who can be proud of the actual distance forward they have come??

I didn't sign up for this BS. And you know the rumors that apple has a full DBFS for 10.5. I want to be working on that, i need to feel like i'm creating something good, not fighting 10 years old cruft every step of the way. I know i am not the only person who feels this way!!

...

Either we do an OSX or Vista is the end of the line, YOU KNOW IT'S TRUE!!!





Quando eu falei de arquitetura "macarrônica" e compatibilidade retroativa eu fui bonzinho. O cara aí, anônimo (obviamente), fala do NT "monstro de frankenstein".

Quando o Jim Allchin, 'arquiteto chefe' do Vista, apelou para um "reset" do projeto em meados do ano passado, ele já culpava a complexa arquitetura do bichinho.

Que tem 50 milhões de linhas de código. 6 bilhões de dólares. US$120/linha de código. Uns 720k pontos de função? US$ 8,333.33/FP. Parece razoável? ROI em 5 anos?

Razoável, pelo que sinalizam alguns comentários, é um novo 'reset'. Mas a manutenção do Ballmer e sua 'máfia' resultará em um SP4. Com uma interface mais bonitinha. E só.

Minha única dúvida (razoável): o que impede o Steve (Jobs) de liberar o OS X para outros fornecedores de hardware? Só birra?

Ah, qual a diferença do OS X para o Vista?

Microsoft employees are excited about OS X...



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Preferi abrir um novo post, pra não esticar muito aquele que 'comentou' o atraso do Vista. Um motivo só: as reações pra lá de raivosas de diversos funcionários 'anônimos' da MS. Saca só alguns comentários que pintaram no Mini-MS:

Primeiro, do próprio Mini:

"The good news? Well, we've got plenty of time to conjure up reasons why Vista is going to be better than XP in a way that anyone can understand and agree with. Plus $500 million to spend doing it. Oy. Oy. Oy."

Agora outros anônimos, anônimos mesmo:

"ballmer: fired!
allchin: fired!
valentine: fired!
jones: fired!
partners at windows division: fired!

windows does need a clean start. it's a no brainer at this point!
and if the company doesn’t have what it takes to send you out without a job, you should be seriously thinking about leaving your chair to smarter, more motivated people. we cannot ship our OS. this is not a joke. if we don't take some radical decisions, the company is over."



"Bill, get rid of the Windows mafia, or be ready to lose your good employees. This is just unacceptable. It can’t be happening. It can’t be real. This is not Microsoft. I need to see people getting fired. I have to see people being kicked out of the door. I don’t know where the motivation is going to come from, if some justice is not applied."


"The culture isn't accountable. Clamoring for a bunch of people getting fired is a waste of time. It’s OUR fault that this company is a disaster. You know who is responsible for our mess, US. It’s your fault. Take responsibility and stop being a bunch of front line victims. It’s pathetic.

Being a 10+ year vet I feel ashamed and sad. This company is a mess on so many levels."



"There has never been a better illustration of the Peter Principle than Steve Ballmer. If he hadn't been a buddy of Bill's, he wouldn't have even made it into management in any Fortune-500 company.

Microsoft is depriving some village of its idiot. Send him home."



"God, we look like DEC more and more every day."


"Yep, it's time for a shareholder revolt. Vista is the biggest software development failure of all time, outside of the federal government. IBM's office vision was the previous record holder, with $900M spent.

What's the cost of Vista to date? Five, six billion in direct costs, and maybe another hundred in opportunity costs?

MSFT shareholders need to start rolling some heads, starting with the monkey-boy."



"Dance monkey boy!"


ps: Toda vez que vejo o deprimente vídeo referenciado acima eu me pergunto: será descafeinado? O cara passaria no teste de seleção pra participar do BBB? Alguém na face da terra confiaria em um chefe assim!?!?! Hehe.. conheço um...

pv: Selecionei só comentários de, ao que tudo indica, FUNCIONÁRIOS. Há tempos o blog do Mini é um muro de lamentações de microservs desconsolados. Mas reparem que um vet(erano) com 10 anos de casa fala diferente: "a culpa é NOSSA. Somos uma BAGUNÇA". Imagina alguém falando isso abertamente, dentro de uma empresa. Mas a maioria está com o Mini. Ou seja: manda embora logo a MÁFIA. Começando pelo garoto-macaco, nosso querido Ballmer.


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Eu falo que anda complicado fazer piadinhas com a empresa da piada pronta. A MS anunciou, a quem possa interessar, que o Vista não sai mais em dezembro. Agora, só janeiro de 2007. Com certeza foi um astuto conhecedor dos mentirosos cronogramas da MS que convenceu o pessoal do mkt a parar de colocar o ano no nome do bicho. Senão o vexame seria maior. O Office mantém a escrita, mas o próximo se chama '2007' então, sem problemas. Será?

Joe Wilkert , da Wiley, tem uma teoria legal sobre a "Lei da MS": eles só acertam a data final com 6 meses de antecedência. Tinha reparado não mas parece verdade.

Sem querer parecer repetitivo mas já-já se-sendo: compatibilidade retroativa; miopia; orgulho; e a (macarrônica) arquitetura fazem do Vista um imenso, imensurável "calcanhar de aquiles" para a MS. Não é torcida, é constatação. A mesma que, do outro lado da moeda (mercado), lê o seguinte: ninguém, nem Apple, Novell, IBM, Red Hat... Ninguém soube aproveitar. Até agora. Mas a MS segue dando motivos.. digo, chances. Digo, tempo. E tenho dito!




Update: Resultados imediatos:

As ações da MS se desvalorizam.
E o Mini-MS pede a demissão imediata de sua "liderança" - fulo da vida com as vendas de natal que não acontecerão.

E eu insisto numa aposta velha, feita em meados do ano passado: Ballmer não passa da Copa. Ou não deveria. Aquele papo de US$500 milhas pra enfrentar a IBM já tinha cheiro de fumaça-sinal de desvio.

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O WebMonkey, seção técnica da Wired, tem um artigo fantástico de Tim Ziegler sobre a Web 2.0, "Web 2.0: A Pattern Library". Didático, direto, ácido. Tão bom que não vou surrupiar nem um trechinho. É extenso, mas vale a leitura.

Que considero obrigatória para desenvolvedores, designers, biz-people, mkt-people, arquitetos etc. Vale inclusive pra quem tenta achar 'modelos' para nossas futuras TV's digitais (!). Não entendeu? Leia de novo e procure um link. Em breve falo mais sobre o tema, particularmente sobre 'interatividade'.


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"Nos anos 1950, 1960, 1970, o uso dos computadores permaneceu confinado ao mundo militar ou ao das grandes burocracias, trazendo no seu DNA o caráter rígido de todos esses sistemas engessados. Parece que o primeiro uso ágil do computador foi feito por uma quadrilha criminosa, que geria apostas clandestinas nos Estados Unidos: e não é de se espantar que as coisas tenham acontecido dessa forma, dada a menor resistência às mudanças que geralmente caracteriza os grupos transgressores em comparação com as rígidas tecnoestruturas dos exércitos, das academias e das indústrias."

- Domenico de Masi (em "Criatividade e Grupos Criativos")



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Mau Exemplo

21 março 2006

Não é por nada não, mas isso aqui pega mal pracas:




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"In a sense we're doing a 'mea culpa' in saying we've waited too long for a new browser release."

"We are very immersed in the browser as a platform."



Traduzindo: O problema é que andamos tão ocupados com outras coisas (Berrante-Vista, XBox, Live, $$, Office 2007, VSTS, Exchange, IBM, Google, Apple - lista s/ sort), que esquecemos que a porta de entrada pra coisa mais importante que aconteceu na nossa área nos últimos 10 anos é o browser. Só o barulho do Firefox nos despertou. Lógico que sabemos que o browser (de preferência aquele que vive atolado nas entranhas de nosso OS) é uma 'plataforma'.


BillU, mestre da estratégia "*-1", agora fala que já está elaborando até o IE8, ou IE9. O mesmo gênio que congelou o IE agora pensa que, dos cafundós de redmond, pode adivinhar o que a gente quer de um browser. Ou vai querer, em 2008.


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graffiare #259

20 março 2006

Enough said: The wire services are reporting that the Senate voted in favor of increasing the national debt to nearly $9 trillion (to avoid the first-ever default on U.S. Treasury notes), which means every person in the U.S. is on the hook for about $30,000. Microsoft CEO Steve Ballmer says he plans to spend $500 million this year to promote new products, such as Vista and Office 2007. Here's a promotion that Microsoft could use to entice users to upgrade to the new Windows: Do your part to reduce the national deficit–upgrade your Windows software to ensure the tax dollars flow and the business friendly Bush tax cuts stay in place. (Note: Bill Gates has been on the side of keeping the estate tax, which a certain party wants to eliminate.)


Dan Farber. Surrupiado daqui.


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BillU, get out of my way!

17 março 2006

Cansei de falar que os 'processos de inovação' da ms são um lixo. Ou, pra pegar mais leve, geram muitas idéias furadíssimas. Vou variar vou colocar o John Battelle (autor de "A Busca") pra falar em meu lugar. Saca só um trechinho de um post recente sobre o tema:


Microdino"I've been thinking about Microsoft lately, maybe because I've been in an email dialog with Gary Flake, or because I just interviewed Ray Ozzie for my column, or because, perhaps, of silly speeches given by Gates like this one, which was summarized thusly by a news service I subscribe to:"

"'The cell phone will become a "digital wallet," able to receive e-mail and even scan business cards, while computers and TVs will merge, predicts Microsoft chief Bill Gates.'"

"Now, I know it's Gates' job to make the world of tech seem approachable and understandable to the typical MS Office user - the same person who apparently has a dinosaur for a head and stopped paying attention to technology somewhere back in 1997. But g'damn, we've been hearing this speech for more than ten years now, and if Microsoft ever wants to get back out in front of the pack in technology, if it really wants to lead again, as it did in the mid 1990s, it needs to do one simple thing: Split the company up."

"Everyone knows that Microsoft has one center of gravity that matters: The Office and Windows revenue line. Everything else pales in comparison. But where does Microsoft get judged, day in and day out? Not on Office, or even Windows. It's search, and innovation across the web generally. And there, it's clear, Microsoft's gravitational mass is getting in the way."

"Gates needs to do to Microsoft what Jobs did to Apple when he launched the Mac team - give the new guys carte blanche, and get out of their way. There so so many smart, amazing minds at MSFT, but also so many stories of brilliant mediocrity. How can a company innovate against the likes of Google and a thousand Web 2.0 startups when it has to worry about Windows and Office integration? Short answer: It can't." *



O mais engraçado na história toda é que, ao lado do post do Battelle, tem um imenso banner vertical tentando vender... MS Office!! Com dinossauro e tudo!! hehe..





* Negrito meu: Vale como o graffiare de hoje, blz?


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Um Visitante Ilustre

14 março 2006

O finito recebeu um visitante ilustre ontem. Primeiro o cara fez uma busca no Technorati, obtendo o seguinte resultado:



Talvez assustado com aquele primeiro colocado, em língua estranha, resolveu saber o que estava escrito. Utilizando obviamente o serviço de traduções do Google. O cara mora em Redmond. Mas usa o Firefox, portanto não foi o BillU. ufa... E o cara tem a senha de administração do blog do Scott Berkun! Saca só:




As pegadas que vc deixa ao navegar na net realmente são um perigo...





Update: Lógico que fui falar com o cara. Que é uma simpatia só. Um breve trecho de seus comentários:

"I did read the tribute you wrote and was flattered by it. I wouldn't compare
myself to Brooks - maybe if in 25 years 'the art of project management' is
even still in print can a few modest comparisons begin."

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graffiare #258

13 março 2006

Scott: Então Larry, vamos fechar um pacote de 1k de cpu's?
Larry: Por 1099 cada? Nem sonhando!
Sergey: tsc, tsc...
Jonathan: Tem um pacotão de software embutido!
Larry: Mas o software não é de graça?
Sergey: tsc, tsc...
Jonathan: É, mas, veja bem...
Larry: Agradeço, mas não usamos Solaris.
Jonathan: Sei mas, veja bem...
Scott: 999 e não se fala mais nisso!
Larry: Todo mês é a mesma coisa. Venho aqui com o mesmo pedido, 1k de cpu's, e a gente sempre começa do zero!
Sergey: tsc, tsc...
Larry: Estou ficando cansando disso...
Sergey: tsc, tsc...
Scott: Vc tem q entender, a AMD elevou alguns custos...
Jonathan: E, veja bem, o Java...
Larry: Jonathan, não vim falar sobre software, ok?
Sergey: tsc, tsc...
Jonathan: Mas, veja bem...
Scott: Jonathan, xarope! (shut up!)
Sergey: hã, tsc tsc...
Larry: Ok, vamos encerrar o papo. Quanto custa tudo?
Scott: As mil máquinas? Já disse...
Larry: Não, a empresa. Quanto custa?
Sergey: hã! he he...
Jonathan: Mas...
Scott: ... (calculando)
Jonathan: snif (chorando)
Sergey: he he...


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Terminados o carnaval e respectiva ressaca, e enquanto nossa "favorita" seleção não estréia na copa, é tempo de pensarmos um pouco em trabalho. Há pouco mais de 3 meses divulguei a primeira parte de minhas resoluções para 2006. Mais que uma brusca (e salutar) mudança de ares, puxei o freio-de-mão e dei um belo pinote de 180° em minha carreira. Apresento-me agora como um consultor independente. E, conforme prometido lá na parte I de minhas resoluções, lanço hoje meu "cardápio" de serviços.

Desde que nasceu, há quase dois anos, o finito é meu repositório de assuntos mais sérios. Não que o graffiti não seja. Mas aqui o papo é solto, aleatório. Enquanto o finito armazena meus artigos e palestras. Sempre desejei que ele fosse mais que um simples blog. Mas, até dois meses atrás, ele sofria d'uma crise de identidade profunda. Um modelo? Framework? Uma versão customizada do RUP? Um livro??



Pois bem, o finito virou meu "cardápio" de serviços. São 4 grupos de práticas desenhados para ajudar empresas e times que desenvolvem sistemas:

  • Abertura: apoio nas fases iniciais de um projeto. Elaboração e/ou revisão de RFP's OU propostas técnicas; estimativas e cronogramas; engenharia de requisitos e desenho da solução.
  • Comunicação: práticas desenhadas para melhorar o fluxo de informações em todas as fases de um projeto.
  • Processo: customização de processos de gestão e desenvolvimento, dentre eles RUP (BUP, EUP, etcUP), MSF, Scrum e XP.
  • Aprendizado: inserção de práticas que favorecem a assimilação e difusão de experiências.
Aqui tem um arquivo PDF que apresenta de uma forma mais detalhada o novo finito.

Que virou um blog novo também. Remoçado e menos colorido, para facilitar a leitura dos (extensos) artigos que, a partir de agora, passam a ser semanais. Aliás, comecei ontem a prometida e adiada série que comemora os 30 anos do lançamento de "The Mythical Man-Month", de Fred Brooks. Cruzo-o com "The Art of Project Management", de Scott Berkun, disparando dicas, questões e provocações. Tá legal e vale uma lida, com calma, seja você um gerente de projetos, desenvolvedor, arquiteto, meia de ligação ou um sofrido estagiário.

Desnecessário dizer que conto com o apoio de todos (que estão recebendo meu derradeiro spam ou que visitam o graffiti de vez quando) para divulgar minhas ofertas. Ou me indicar para um amigo. Ou então deixar seus comentários, sugestões e críticas. Espero retribuir com um conteúdo que seja útil e agradável. Ou divulgando e indicando seus trabalhos, ora pois...

Começou 2006! Vamos trabalhar! Mas... pensando bem: é sexta, são 18h30... Pô, ninguém é de ferro. Vai um choppinho aí? Bom final de semana para todos!
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Para concorrer com o (inevitável?) Google Office, a MS tá fazendo um belíssimo trabalho cosmético em sua suite de 'produtividade'. Saca só screenshots do Word e do Excel do futuro MS Office 2007:





Ficaram bonitões, né? E, com certeza, facilitarão um tanto a convivência com eles, alocando d'uma forma mais inteligível aquelas centenas de funções raramente utilizadas. Pena que não há o menor sinal de combate aos seus dois maiores problemas (em relação ao provável concorrente Google): i) o modelo do negócio (a venda de licenças mesmo); e ii) o modelo de distribuição.

Se o Google for feliz na entrega, via web, daqueles 20% de funções do Office que "todo mundo" (aka 80%) usa, ele comerá 20% ou 80% do market-share do MS-Office? (O Writely, adquirido nesta semana, ainda entrega uns 10% só - de um editor de textos). Mas já tem gente falando que ele, e sua aquisição pelo Google, é o "Pearl Harbour" da MS.

A arma da MS para brigar com o Google Office é o Windows Live? Será? Se sim, e se for desenhado para entregar mais ou menos a mesma coisa, ele tbém não come uma fatia do mercado do MS-Office?

Vida dura! Acho que até dezembro teremos um desenho mais nítido deste novo (?) mercado que se desenha.

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"- De nenhuma maneira o levarei a mal - respondeu D. Quixote. - Bem podes, Sancho, falar livremente e sem rodeio algum.

"- Pois o primeiro que digo - disse - é que o vulgo tem vossa mercê por grandíssimo louco, e a mim por não menos mentecapto. Os fidalgos dizem que, não se contendo vossa mercê nos limites da fidalguia, tomou título de dom e se aforou cavaleiro com não mais que quatro cepas e duas jugadas de terra, e uma mão na frente e outra atrás. E dizem os cavaleiros que não querem fidalgos a par deles, especialmente daqueles fidalgos escudeiros que disfarçam com fumo o velho dos sapatos e consertam as meias pretas com seda verde."

- Miguel de Cervantes (em "Dom Quixote de la Mancha"*)

É de Miguel outro graffiare espetacular:

"O ser humano se transforma de acordo com o que pensa. Somos frutos de nossas obras."


O desenhinho simpático é do Pablo Picasso.




* Caro Braga, essa entrada da Wikipédia carece d'um trato! hehe

Nosa!

09 março 2006

NASA Open Source Software

NASA conducts research and development in software and software technology as an essential response to the needs of NASA missions. Under the NASA Software Release policy, NASA has several options for the release of NASA developed software technologies. These options now include Open Source software release. This option is under the NASA Open Source Agreement "NOSA".

The motivations for NASA to distribute software codes Open Source are:

  • to increase NASA software quality via community peer review
  • to accelerate software development via community contributions
  • to maximize the awareness and impact of NASA research
  • to increase dissemination of NASA software in support of NASA's education mission


Mais informações aqui, direto da NASA!


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Excesso de cautela. Covardia. Falta de imaginação.

Não, não estou falando do nosso BC. Tô 'qualificando' o perfil dos investimentos de TI em 2006 levantados pela McKinsey. Saca só:



Depois reclamam quando aparece alguém falando que TI não importa. Tsc, tsc...



Mais uma peça do Google Office tá na boca do forno, o CL2 (calendário, que somado ao GMail, torna Outlooks e afins meio irrelevantes). Mais screenshots aqui.

Quem tem pressa já pode experimentar o eyeOS, um "Office Virtual" extremamente simpático e um tanto surpreendente.

Update (10/mar)
: o Google comprou o Writely, o melhor editor de textos puramente web. Faço minha a pergunta do John Battelle: alguém ainda duvida que o Google, logo logo, terá uma alternativa MUITO TENTADORA ao MS Office?


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P&D: Um novo cenário

08 março 2006

Anteontem eu tirei mais umas casquinhas (e dei boas gargalhadas) das idéias que saem do depto de pesquisa & desenvolvimento da MS direto para o ventilador. No mesmo dia o blog do Joe McKendrick, da ZDNet, comentava uma pesquisa realizada pela IBM Global Services sobre o mesmo tema: Inovação.

76% dos 750 CEO's entrevistados acham que as maiores fontes de Inovação são os parceiros de negócios e a colaboração com clientes!

Com certeza o BillU não está entre eles.

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..."outsourcing is a solution to internal incompetence at either, or both, the business and IT levels. Thus it's quite true that very few CEOs or CFOs credit any part of their organization's competitive advantage to IT, but that says a lot about them and nothing at all about whether IT should be handled internally or externally."

- Paul Murphy (na mosca e na ZDNet)


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graffiare #254

07 março 2006

"Nossa meta para 2006 é chegar aos US$ 100 bilhões. Vou deixar vocês decidirem se são US$ 100 bilhões em valor de mercado ou em receita".

- Eric Schmidt, CEO do Google


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Quando eu falo que a MS desperdiça boa parte da verba destinada a pesquisa & desenvolvimento (P&D) tem gente que acha que é síndrome de mainardi (sic10x). Nada. Os caras são ruins mesmo. E, sem noção, ainda acham bonito divulgar suas idéias malucas.

Depois de mais de uma década falando que vai ajudar a gente a "falar" com o computador, literalmente, temo que os caras estejam desistindo. Trocando "as mãos pelos pés", literalmente!?!



Pois é, algum gênio lá (que provalvemente teve aulas de piano quando criança) descobriu que a gente não faz nada com os pés quando estamos na frente de nossos adoráveis micrinhos. Pronto: bolou "pedaleiras" para guiarmos nossos e-mails e afins. Pode? Pode, no mundo mágico da terra do BillU, tudo pode. Joga tudo no ventilador pra ver qual idéia pega. E a cara nem vermelha fica...

Já sei de onde o ex-microserv Scott Berkun, autor de "The Art of Project Management", tirou suas evidências. Explico: lá na página 120 de seu excelente livro tá escrito:


"I have incontrovertible evidence that there are an infinite number of awful, horrible, useless, comically stupid, and embarassingly bad ideas."


Uma das fontes infinitas, sem dúvida, é o depto de p&d da MS.




Tks Braga pelo link.


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"Existe uma linhazinha muito pequena entre o bão demais e o ridículo, e não ficaria muito assustado se descobrisse que são reflexo no espelho..."

- Luiz Gustavo Vasconcellos Nogueira

O mano caçula, num papo meio 'descompromissado' via IM, me veio com essa. E depois que eu disse que viraria um graffiare ainda queria dar uns retoques? Oras... é um dos melhores graffiares de todos os tempos, hehe. Sem nepotismo ou corujice, please!


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Fala a verdade: bem melhor e provavelmente mais eficaz que aquela campanha com aqueles ridículos dinossauros, não? Pena que, em nome da moral e dos bons costumes, esta propaganda só rolou na Nova Zelândia e por pouquíssimo tempo. E dá-lhe família Dino tentando vender um negócio do período paleolíTIco.

Peraí: não posso deixar de dizer: o cara do bilu falho ali na propaganda não é a cara do BillU? Tadinha da Belladona...

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Quem passeia por aqui de vez em quando talvez se interesse por este artigo de Luciano Pires, que surrupiei e coloquei no BlueNoir.

Semana que vem tem novas! Aguardem!

E bom final de semana para todos.
Demorou pra chegar nosso descanso, né? hehé...


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"Lisp is the most important idea in computer science."

- Alan Kay


Conheça um pouco das revolucionárias idéias de Alan neste artigo de Phil Windley. Aproveite e veja o Squeak, uma de suas paixões mais novas, e de onde surrupiei outro belíssimo graffiare de Alan:

"The real romance is out ahead and yet to come. The computer revolution hasn't started yet. Don't be misled by the enormous flow of money into bad defacto standards for unsophisticated buyers using poor adaptations of incomplete ideas."

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graffiare #251

02 março 2006

..."the technology of the $100 laptop, while interesting, isn't important; what's important is the content of the $100 laptop and programs set up to mentor with it that have the real power to change the world."

- Phil Windley (surrupiado daqui)

É um artigo de 27/fev, complementado por esse outro. Bate com o que eu publiquei aqui.
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