Tempo suficiente para algumas rápidas conclusões:
- Melhor uso dos recursos: não fiz nenhum upgrade de hardware. Sigo com meu modesto AMD Athlon 2000+ e 512 Mb de RAM. Mas a maquininha, com o Kubuntu, parece suportar bem mais carga do que quando estava sob os auspícios do WinXP. Coloco aplicações em 4 desktops (um recurso que não existe no Win), dentre elas Firefox (guloso por natureza, sempre com meia dúzia de abas) , AmaroK (que dá de 1000 no Media Player da MS), Evolution (get out outlook), e uma aplicação de escritório (pois é, eu trabalho também). Além disso, o Gaim, o Skype, o Firestarter e outros brinquedinhos mínimos seguem na bandeja. O swap deve ser bem mais inteligente, pq nem reparo quando ele ocorre.
- Performance: conseqüentemente parece que minha máquina ganhou um turbo. Tudo ficou consideravelmente mais rápido. O Firefox então, parece novo. Apesar d'eu seguir com a versão 1.5. A impressão que dá é que até a banda que utilizo (Velox - Telemar) ficou mais larga. Pq será?
- Tranquilidade: ok, trata-se de algo psicológico. Mas o sistema agora transmite mais confiança. É mais honesto. Por exemplo, numa tela de configuração da "aparência" tem uma opção chamada "Habilitar Transparência" ou algo do tipo. Quando vc aproxima o ponteiro do mouse daquela opção aparece a seguinte tip: "No, no, nooooo". Hehehe. Você acaba estabelecendo uma relação de amizade com o Kubuntu, e não de "funcionário" dele.
Mas a lua-de-mel com o Kubuntu não é feita só de doçuras e delícias. Mesmo sem ter muito tempo pra isso, tentei convertê-lo para Gnome (o ambiente gráfico nativo do Ubuntu - no Kubuntu o default é o KDE. Essa é a única diferença de ambos*). Ganhei uma certa confusão nos menus e aplicações redundantes. Nada que não seja remediado sem traumas. Mas a lição é seguinte: veja screenshots de ambos os ambientes e decida antes qual vai utilizar. Repito a dica do post anterior sobre o tema: o Gnome parece mais indicado para quem vem do WinXP.
Outra coisa que pode dar uma certa amolação: tenho outro disco, com 200Gb, que serve exclusivamente para armazenar minhas coleções e trabalhos (não necessariamente nessa ordem). Dado seu tamanho, fiquei com uma preguiça danada de reformatá-lo e 'voltar' aquela montanha de backups. Ou seja, meu disquinho seguiu com o sistema de arquivos do Win, o NTFS. Pois bem, ainda não existe uma coisa legal no mundo Linux que permita a escrita no NTFS, só leitura. É questão de tempo pq o último beta do NTFS-3g quase chegou lá. A versão final deve estar disponível no início de 2007. Se você for eliminar definitivamente o Win da sua vida, é aconselhável que vc reformate todos os seus discos e utilize o sistema de arquivos do Linux. Se vc for manter a máquina com dual-boot, tenha uma estratégia de utilização de discos mais inteligente do que a minha.
Aliás, em se tratando de estratégia eu ando um desastre. Acabou de sair a versão 6.10 do (K)Ubuntu. Todo mundo já sabia pq os cronogramas deles são de verdade. E, de 6 em 6 meses há uma versão nova do sistema. Não custava nada o apressadinho aqui ter planejado melhor a transição, né? Ops, transição não. Reintegração de posse do meu PC.
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* Sorry se soo didático d+. Essa é a humilde intenção destes posts tageados com "Take Back your Desktop").
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