Se eu tivesse que apontar a Maior tendência da área de TI para os próximos anos eu diria, sem pestanejar: SOA - Service-Oriented Architecture. Apesar de já sofrer com os tradicionais surfistas+oportunistas e de ainda estar poluída por muita desinformação, SOA se apresenta como a melhor resposta para 90% dos problemas que afetam 99% das organizações de TI. Problemas que são variações/derivações dos mesmos temas:

. (Des)alinhamento Estratégico com o Negócio;
. Lentidão na implementação de mudanças e novos requerimentos;
. Falta de flexibilidade; e
. Pouca visibilidade de seus processos e padrões.

A lista aí, que possibilita trocentas combinações, tá na ponta da língua de quase todo mundo que lida com TI. São traduzidas também em palavras de baixo calão por caras de negócio que dependem dos caras de TI. De qq maneira, estamos falando da mesma coisa: TI não tá atendendo o negócio. Ponto!

A turma do "larga-assim" vai falar que sempre foi desse jeito, e sempre será. Eles tratarão SOA como só mais uma moda, ou seja: Vai chegar; 'Todo mundo' vai comentar; 'Quase todo mundo' vai torrar uma montanha de $$ tentando implementar; 'Quase todo mundo' vai lamentar; Pq 'Quase ninguém' perceberá resultado algum;... ah, e outros 'Quase ninguém' ganharão uma $$ preta!

Mas SOA é um tanto diferente das ondas 'ERP', 'CRM', 'e-QQcoisa' e afin$. Ela não promove uma nova tecnologia. Não é vendida em 'caixinhas'. Em cada empresa ela terá um formato muito particular. Um de seus apelos mais fortes é: "Vamos parar de chamar aquela montanha de código 'velho' de legado! Vamos tratá-los como uma "Herança" e dar a eles a sobrevida que merecem!!". Não é chamativo?

E o q dizer de "Reutilização de Código"? Da adoção de um "Vocabulário Comum com a turma do Negócio"? Da "Assimilação de mudanças como se elas fossem corriqueiras"... (opa! Elas são corriqueiras!!).

Pois é. As "Arquiteturas Orientadas a Serviços" trazem um monte de promessas legais na bagagem. Será difícil evitá-las.

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Aproveitei boa parte de minhas "férias mentirosas" para finalizar um artigo sobre o tema (entenderam a "mentira"?). Minha intenção original era inscrevê-lo em dois eventos, do PMI e da SUCESU. Mas na quarta-feira da semana passada caiu uma ficha: eu tava sacrificando meses de estudo tentando adequar o artigo para atender uma série de exigências que não tem nada a ver com o que quero fazer, aprender e divulgar. Se no ano passado eu fiz a mesma coisa, pq agora seria diferente? (Porisso o link ali é pra uma frase do Tom DeMarco: "Loucura é fazer sempre a mesma coisa e esperar um resultado diferente"). Loucura.

Seguinte: Publiquei todo o conteúdo (não-draft-incompreensível) no Finito, o irmão (sério) do Graffiti. É um artigo longo, que está dividido em 8 partes mais o índice. Tentei adequar o blog para que a leitura ficasse um pouco mais confortável.

Não vou disponibilizá-lo neste momento em formato DOC ou PDF exatamente para incentivar colaborações, críticas e sugestões. Please... deixa lá seus comentários! O blog não morde! E se trata de um tema muito novo para todo mundo. Uma opinião que vc pode achar 'furada' pode ser uma grande sacada! E com certeza meu artigo tá cheio de furos e erros. Mas, quero acreditar, pode ser uma boa base para que a gente comece a estudar e entender SOA.

Trato particularmente da Gestão do Programa SOA e seus projetos. Falo de MDA, Scrum, RUP, eXtreme Programming, formação de equipes etc etc. São temas que nos envolverão, com certeza. E acho que mais cedo do que esperamos.

Tá feito o primeiro convite. O próximo, para uma apresentação e um debate sobre os temas, eu faço em cerca de 30 dias. Inté!

Let's talk about SOA?


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Créditos: Tnx Guz Vasconcellos, o jornalista da família, pelas correções e sugestões.

O líder do projeto Win6.022^23, Jim Allchin, falou o seguinte sobre sua primeira cria "pública":

"Beta 1 is not what I would call deeply interesting, unless you are a real bithead. This beta isn't really for even tech enthusiasts. This beta is to test out some of the capabilities that we've got, if you will, in the plumbing."



Então, se vc não é um "bithead" (céus!), esqueça. O troço deve ser uma sUrUb@ de peças soltas e uma enxurrada de bugs... (me desculpem os termos, mas acho uma s@c@n@gem das mais feias esse negócio. Não com os "bitheads", que adoram esse tipo de coisa, mas com os clientes que aguardam alguma notícia "boa" para definir seus orçamentos para o próximo ano. A MS ganha muito espaço na mídia para falar só com os "bitheads"... E segue a estratégia "segura a boiada aí"... Até quando?)

Acho que a MS nunca lançou mão de estratégia tão perigosa. Ao mesmo tempo que anunciou o Beta 1 do ex-Berrante ela lançou o tal programa "Genuine". Aquele que só permitirá atualizações de versões legais do Win. Pelamordedeus: não defendo a pirataria e não acho correto que um usuário "ilegal" tenha os mesmos "direitos" de um usuário "legal". Mas será que a MS não tá empurrando um monte de "ilegais" (que não são poucos) para as mãos da concorrência?

Não seria mais "LEGAL" rever sua política de preços e licenciamento antes de disparar uma iniciativa que, querendo ou não, é antipática? A MS pensa que engana quem quando lança versões capadas do Win para países do 3o mundo?

Bem, depois de um longo prólogo (a fase "Berrante") parece que o jogo começou. Deve terminar só no 1o semestre de 2007. Só então saberemos se a estratégia "segura boiada" (aprisionamento FUD+Mídia+Política, para os entendidos) deu certo.

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Mais sobre o Win VISTA Beta 1 aqui.

"If you think good architecture is expensive, try bad architecture."
- Brian Foote and Joseph Yoder

Sacanagem, é a última vez que usarei o nome 'Berrante' para me referir ao próximo Windows. Desde que o Graffiti nasceu eu uso esse pseudônimo legal. Gosto pq um berrante é usado para 'chamar' a boiada, sacou? Há anos a MS vem colocando, tirando e batendo figurinhas no escopo do projeto. Tenta de qq forma 'segurar a boiada', enquanto não consegue colocar no mercado um SO que responda (devidamente) questões de segurança, conectividade et outras. A única coisa que temos certeza (temos?) é que uma das 3 principais inovações prometidas, o WinFS (o novo sistema de arquivos que, dizem, seria totalmente baseado no SQL Server) não sairá mais. Não na próxima versão do SO.

Sai o 'Berrante' pq a MS já achou um nome pra coisa: Windows VISTA.
Shhh... será q dificultou as piadinhas?

Bom, enquanto eu não acho um substituto vou me referir ao SO pelo seu nome técnico, ok? Windows 6.022^23

hehehe..he..

"Take nothing on its looks; take everything on evidence. There's no better rule."
- Charles Dickens (em "Great Expectations")

Putz, que barulheira tá dando o tal 'mod' (easter-egg) que plantaram no GTA. Parece que uma variação do jogo exibe longas e fortes cenas de sexo explícito (opa: sexo explícito é "forte" em qq banda moralista). Aí que a nação dos moralistas vai cair matando...



Mas, como até a Veja (!) mostrou, esse papo de esconder 'coisinhas' em aplicativos, games e DVD's é coisa velha, antiga mesmo. Me lembro de gente se divertindo com o Access 1.0 (blergh!), que tinha um 'easter-egg' que mostrava os nomes dos programadores e algumas nuvenzinhas azuis... blergh!3x...
Tem uma coleção deles aqui.

Divertida mesmo é uma história de uma EX-futura-grande-empresa-de-informática-tupiniquim, que era populada pelos EX-maiores-gênios-da-informática-nacional. Receberam de um grande provedor de acesso uma encomenda simples: fazer um discador. Era novidade na época então reforçaram os dois requerimentos principais (além do preço, obviamente): "tem que ser leve(pequeno)!!", "tem que ser rápido!!".

Duas semanas depois do dead-line combinado entregaram a obra-prima. Reação do clientão: c@r@jo!!! mas tem quase 1mb!?!?!!

Hehe:: descobriram depois que o discador mesmo mal tinha 100kb. O resto era um "easter-egg" plantado pelos pseudo-gênios-superegocentrados... coisas de Pindorama.

Não lembro quem me contou. Só sei q foi assim...

"Cliente Morto não Paga."
- Título tupiniquim de "Dead Men Don't Wear Plaid"

"I should never have switched from Scotch to Martinis."
- Humphrey Bogart (Últimas palavras de)

"It is not enough to do your best: you must know what to do, and THEN do your best."
- W. Edwards Deming

Se vc der uma chegadinha lá em 2010 (o ano que faremos contato?) verá que a MS perdeu a guerra para o Google. Uma guerra sem sangue mas muito barulhenta. O Google Grid, uma combinação do mestre das buscas com a Amazon e badulaques tipo Blogger, TiVO, GMail, Google News, Orkut et uma porrada d'outros, dominou o mundo da mídia e do comércio eletrônico. Numa bem sucedida estratégia "oceano azul", mudou o campo de jogo: levou o mercado de 'caixinhas' para a web, desbancando o império de Redmond.

Em 2014 o Googlezon (Google+Amazon) lança o EPIC (Evolving Personalized Information Construct), consolidando definitivamente o monópolio da Informação. Neste mesmo ano o New York Times fecha as portas. Afinal, como concorrer com algo que sabe tudo sobre você, seus gostos e desgostos, seus mapas e rotas, amigos e familiares, amantes, fregueses e laranjas? Difícil, né?

A vertigem aí não é minha não. Tá neste filme (Flash, 8min) criado pelo Museum of Media History. Lógico, vc pode levá-lo a sério ou não. Quem testemunhou o 'Google Factory Tour' deve ter sentido um frio na barriga. Saca só um exemplo:

Imagina que vc tá na China, numa viagem de negócios. Vc só manda bem no inglês cicieiei e portunhol. Seus interlocutores enrolam um inglês kiubiu em mandarim. Ninguém se importa - vcs se entendem numa boa. Um GoogleGadget wireless (OEM Apple? - o iPodTrans?) plugado em seu ouvido faz todas as traduções para vc. Vc pode falar português numa boa. Eles seguem no mandarim. Mas vcs conversam! Em tempo real! O intérprete é o Google, e seu imenso grid de vários quilômetros quadrados plantado no meio oeste estadunidense (ou seria na Sibéria?).

Astonishing chiri? Lê de novo. O Google sabe que o domínio da mídia passa pelo domínio da linguagem. E se o Google virar a realização do Esperanto: uma linguagem universal?



hehe... adoro sci-fi e teorias megalomaníacas. Principalmente aquelas que podem virar realidade. Saca aquele papo de Missão da empresa? A do Google é "to organize the world's information and make it universally accessible and useful". World... Universally... Céus! Perdemos muito tempo mirando no Cérebro errado. Pelo jeito ele era só o Pinky...



But... voltando pra 2005: o início do fim. Agora um fato: a MS tá furiosa pq o Google contratou o Dr Kai-Fu Lee (não é brincadeira - é o nome do cara mesmo!). O jedi Kai-Fu (não confundir com aquele lateral direito meia-boca do Milan) era chefe da divisão de pesquisas da MS asiática. A coisa foi parar na justiça!

Em junho o Ballmer tava naqueles confins (mais precisamente na Austrália), demonstrando ser um péssimo 'reconhecedor de padrões': "In the next six months, we'll catch Google in terms of relevancy".
O que dizer dos próximos 6 anos, hem?

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Update: Pindorama anda mal-tratada mas ainda é parte do mundo, certo? O Google sabe que sim. E quando eu falo de Agressividade (Agilidade++) eu tô falando sério. Aqui a 'nova' página da ex-mineirinha Akwan. Tnx Braguinha.

Mais aqui.

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Outro update: o mundo tá ficando pequeno. Agora eles dominam a lua tb. Vai lá e dá um zoom máximo pra entender pq o mineiro aqui gosta tanto da lua.

"War and Peace", "Gone With the Wind", "An Appartment of Freedom" – a great book needs great characters, and this one is no exception. Six characters from different backgrounds will help illustrate the uses of Free Software in different settings. It is worth reading about all their examples to get ideas for your own situation. Finally, my lawyer wants you to know that although their computing needs and the Free Software solutions that they find are real, these characters and their stories are products of my imagination.



Se vc conseguir arrumar um tempinho, pode lê-lo aqui.

"Craziness is doing the same thing and expecting a different result."
- Tom DeMarco

O apophenia fez uma comparação de gigantes de TI com países. Saca só:



Microsoft is Germany. They did some pretty evil things a while back but you don't remember the details, you just know that you really hate them. Even though they're really no worse than any other large corporpation/country, you can't help but distrust them permanently because, well, you always have.

Yahoo is Japan. It had an economic crisis that almost destroyed it and it plays too nice with all of the other evil empires, supporting the most evil endeavors. It hasn't really innovated for a while, but it tries to improve on known products to support average people. It's currently trying to sell culture in the form of animated cutesy iconic images which you kinda like and kinda despise.

Google is the United States. It has never seen trouble on home turf. It is arrogant and loved by the elite. You know you're supposed to respect them for being better than everyone else, because they think they are, but you actually kinda resent them for being so rich and powerful. Yet, you really like their cool toys.

Aí, nos comentários lá no blog, tem gente falando que o Grokster é Cuba; Sun é a França e a SCO is kind of like North Korea... a small, insignificant country/company that is trying to extort its way to success.

Lógico, fiquei pensando aqui com meus botões qual empresa de TI representaria melhor nossa amada e mal-tratada Pindorama, o eterno gigante adormecido. Pensei naquele apêndice do BB (Cobra?), na Prológica, Digirede e S!D (lembram-se?). Mas não vale...
Hum, quem sabe PeopleSoft? Vendida na marra... Ou Oracle mesmo: gigante, grande exportadora mas não sai do lugar... hehe... Participa do G8 mas é tecnicamente (economicamente) quase-irrelevante...
Triste quase-país, quase-república.

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Update: Pindorama tem jeitão de HP tb, não?

"The acquisition of any knowledge is always of use to the intellect, because it may thus drive out useless things and retain the good. For nothing can be loved or hated unless it is first known."
- Leonardo da Vinci

"Fools look to tomorrow; wise men use tonight."
- Provérbio Escocês

"...things could get awfully interesting once a single open source entity starts to offer both a Java application server and a database."

Surrupiei o trecho acima de um post do Berlind [ZDNet] sobre o mundo Java EE (nova denominação do J2EE) e, mais especificamente, sobre os diversos cenários possíveis motivados por iniciativas de Software Livre. Mas quero aproveitar a frase dele pra tecer uma provocação diferente. Parto do princípio de que ele (Berlind) já acrescentou um web server (Apache) e um servlet container (Tomcat) no que chamou de Java app server.

Pq será que é tão difícil oferecer um 'pacotinho' integrado de commodities, hem? Saca só o destaque que o Berlind deu para a simples junção de um app server com um servidor de bancos de dados! Não parece ridículo? No mesmo post ele destaca uma resposta do Fleury (JBoss) sobre o GlassFish (Sun). O Fleury fala que já oferece um portal e BPM (Business Process Management) no 'pacotão' JBoss. E pq não um SGBD??



Em abril eu sugeri um modelo de negócios onde a empresa se especializa nisso: Colar produtos de Software Livre. Continuo achando que é uma imensa oportunidade (inexplicavelmente e quase totalmente) inexplorada.

"'Form follows function' — that has been misunderstood. Form and function should be one, joined in a spiritual union."
- Frank Lloyd Wright

Fiquei devendo um apanhado geral do JavaOne que rolou mês passado em Frisco. Confesso que fiquei meio decepcionado. Ou então minhas fontes estão meio fraquinhas. Mas eu esperava mais 'barulho'. Vou destacar um trecho do último artigo do David Berlind (ZDNet) sobre o evento:

...
At the extreme right end of the spectrum (scoring the best) is BEA. In hopes of wagging the dog by the tail, BEA has long given away its WorkShop IDE. So, like Eclipse, WorkShop is free. But now, it does something else like Eclipse. It uses the same underlying framework. This means that plug-ins designed for Eclipse will also work in WorkShop and vice versa. Now, Eclipse developers can try Workshop without sacrificing Eclipse plug-ins. If they like it, they might even see some WebLogic stuff that they want to try out, which could mean new WebLogic customers. But just in case Eclipse developers don't want to give WorkShop a try, BEA is making sure that they still have access to largely WebLogic-esque technologies like Beehive. Still not enough? Well, to get people interested in WorkShop (which in turn might get them interested in WebLogic), BEA is making sure that WorkShop supports Apache's open-sourced Tomcat and Geronimo too, as well as two other popular open-sourced Java frameworks known as Struts and Spring. Those "support" offerings could end up as revenue on BEA's bottom line since there aren't many places for developers to go for such support.

Next down the line (heading to the left) is IBM. IBM doesn't have to do anything to be Eclipse-esque. Given Eclipse's roots in WSAD, it is already natively so. But, whereas BEA's WorkShop is free, the full-blown version of WSAD is not. BEA may be forcing IBM's hand; and, to develop interest in WebSphere, IBM may end up making WSAD available for nothing. It will be interesting to see where this heads.

Next down the line is Oracle. At JavaOne this year, Oracle announced that it was going to start giving away its IDE. So, yet another free IDE. Only there's a problem. It's not based on the Eclipse framework and Oracle has no plans to go there. This is a problem from a plug-in perspective because "free" is simply not enough incentive to draw away developers who are already using Eclipse or one of the other Eclipse-based IDEs from BEA and Borland. In a move that saves some face — slightly bridging Eclipse to JDeveloper — Oracle is making sure that both Eclipse and JDeveloper developers have access to the same Java Server Faces (JSF) and Enterprise Java Beans 3.0 tools. This equates to a third-party developer developing separate plug-ins for two IDEs where it could have stuck to one. Since JDeveloper is free, the EJB and JSF support probably won't cost you anything as a part of JDevelper. But when asked if the corresponding plug-ins for Eclipse will be open-sourced, the answer was that pricing wasn't yet set. Prediction: With Borland and BEA on the Eclipse framework and with Workshop also available for free, "free" did not put JDeveloper into the game. Expect Oracle to look for ways to get JDeveloper on the Eclipse framework so it only has to worry about one plug-in architecture (and that all the existing Eclipse plug-ins work on it). They'll give that away and they'll also give away some plug-ins that work on Eclipse in hopes of wagging its dogs by the tails: selling more of Oracle application and database servers.

Then there's Sybase–one of the other vendors I spoke to. Sybase appears to be in the rather unfortunate position of just now figuring out it has to play in an open world. Sybase is an example of a company that remains nearly entirely proprietary — virtually all the way on the left end of the spectrum. To get some game, the company announced that it will be building an SOA plug-in for Eclipse called WorkSpace. That's it. No open sourcing of any tools. Nothing new for free. Just an announcement that it has some plug-in that itself represents some several integrated tools that Sybase saw no value in unbundling as separate Eclipse tools. In my interview of Sybase's executives, I was told that the integration that Eclipse does between plug-ins wasn't good enough. By itself, the announcement isn't all that bad. But looking off to the right end of the spectrum…..

Resumindo: dê os IDEs e espere que os programadores influenciem na aquisição dos servidores de aplicações. Caramba.. que falta de criatividade! E quem disse que os desenvolvedores têm tal "Força"?

E quem disse que a definição de uma arquitetura de aplicações começa pelo IDE? Sad, Sad...

Não faz muito tempo que Bill Gates falou que as licenças GPL tinham uma natureza "Pac-Man". Ballmer, só pra variar, ia mais fundo na questão: falava que o mundo do Software Livre era um tipo de "câncer". Não me esqueço de uma apresentação de um cara da MS.Br, em 2000, dizendo: "Linux? Não é um concorrente". O tempo passa, o tempo voa, e alguns sapos mal digeridos voltam numa boa. Dá azia?



Parece que não. Pelo menos não é o que indica o novo discurso da MS. Ballmer adaptou sua balela para "Não concorremos com movimentos e sim com produtos". Menos mal. A MS tá levando muito a sério a (não tão) nova concorrência. E, pela primeira vez em sua existência, com um discurso de "Convivência Pacífica". Ganham todos? Acho que sim. Pelo menos até a próxima fase, quando a MS inevitavelmente terá que rever sua política de preços e licenciamento. Mas a possibilidade de Pac-Man virar um tipo de "GTA - Vice City" ficou bem pequena.

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Tão pequena que o boato preferido da semana é o possível lançamento de caixinhas MS em versões para Linux!?!?! Pois é... o tempo passa...

"I don't know the key to success, but the key to failure is trying to please everybody."
- Bill Cosby

"Without music, life would be a mistake."
- Friedrich Nietzsche

"Sem o Rock, seria uma chatice sem fim."
- PV

"The future to me is already a thing of the past."
- Bob Dylan ["Bye and Bye"]

Pois é, acabo de encerrar um relacionamento que durou 4 anos e 5 meses. Meu recorde absoluto (em se tratando de um relacionamento funcionário X empresa). O "versus" envolto em parênteses ali é verdadeiro. No meu caso, sempre foi. Não acredito que duas entidades vivas e dinâmicas consigam um pouco de harmonia sem um tanto de confrontos, negociações e ajustes. E a responsabilidade deve ser sempre de ambos os lados. Daí minha certa antipatia por aqueles profissionais conhecidos como "certinhos". Daí meu nojo por empresas que só contratam "certinhos"...

Sou um sortudo. Sempre achei empresas que, de uma forma ou de outra, me permitiram negociar e calibrar meus chutes e patadas. Daí que guardo boas lembranças de todas, desde meu estágio na Mecatec (!) em 1986.

Nunca citei nem citarei meus empregadores recentes e futuros nos meus blogs. Trata-se de um distanciamento salutar para ambos os lados. Mantenho minha liberdade de escrever o que dá na telha. E não crio problemas para quem garante o "leitinho das crianças". Mas o título deste post é "Futuro", e é sobre ele que eu queria falar um pouco.

Quem acompanha o Graffiti com certa frequência percebe meu otimismo em relação ao futuro de TI de uma forma geral. Apesar dos Nick Carr(ascos) que surgem aqui e acolá vez por outra. O período de transição que estamos começando não será tão barulhento quanto aquele que começou em 95. Mas promoverá mudanças mais profundas. E, para usar um termo da moda, mais "sustentáveis". E, pq não dizer, mais "Seguras". Principalmente pq não teremos que aprender tudo de novo, do zero. Acho que é a 1a vez em nossa história que podemos promover uma "revolução" usando as peças, processos e tecnologias que estão aí. Melhor: valorizando mais os profissionais que estão aí. Não estou falando de nenhuma "novidade" específica. É o ambiente como um todo mesmo.

Porisso decidi me reposicionar. Quem tem quase 18 anos na área pode dizer que testemunhou e participou das duas últimas grandes revoluções: o início da microinformática (redes, cliente/servidor e toda bullshitagem que girou e cresceu em torno disso) e o surgimento da Internet comercial. Eu não ficaria longe da área pelos próximos 18 anos por grana nenhuma. Ops... 18? Eh.. parece muito.. Quem sabe? Só sei que, ao contrário do que parece, não gosto de ficar contando não.

E sei que, pelos próximos 20 dias estarei curtindo merecidas (?) férias mentirosas.. hehe. [É que tenho que fechar aquele artigo tb... minhas férias são sempre mentirosas... Mas pelo menos estarei longe de Sampa e perto da família. Azar deles, pq aqui vou eu. Ah, e o blog não ficará totalmente abandonado tb não... só um cadinho. Azar de vcs. []'s... Inté!

"The future belongs to those who prepare for it today."
- Malcolm X

"There's a time when you have to separate yourself from what other people expect of you, and do what you love. Because if you find yourself 50 years old and you aren't doing what you love, then what's the point?"
- Jim Carrey

...para todos que costumam dar uma passadinha por aqui com certa frequência. Hibernei por 3 dias com o objetivo de concluir o artigo sobre "Gestão de Projetos SOA" que tentarei inscrever no seminário Gestão de Projetos do PMI/SUCESU.

Como sempre, aos 45 do 2o tempo o prazo final (que era ontem) foi prorrogado. Como sempre, utilizarei a prorrogação num doentio processo de refactoring do artigo que, pra variar, tá imenso!!

Mas semana que vem o ritmo volta ao normal, no Graffiti e demais blogs. Devo inclusive publicar uma prévia do artigo (para avaliação e críticas) no Finito.

E, pelo andar do calhambeque, outras novidades devem sugir no horizonte... Enfim?
Enfim!