Pois é, acabo de encerrar um relacionamento que durou 4 anos e 5 meses. Meu recorde absoluto (em se tratando de um relacionamento funcionário X empresa). O "versus" envolto em parênteses ali é verdadeiro. No meu caso, sempre foi. Não acredito que duas entidades vivas e dinâmicas consigam um pouco de harmonia sem um tanto de confrontos, negociações e ajustes. E a responsabilidade deve ser sempre de ambos os lados. Daí minha certa antipatia por aqueles profissionais conhecidos como "certinhos". Daí meu nojo por empresas que só contratam "certinhos"...
Sou um sortudo. Sempre achei empresas que, de uma forma ou de outra, me permitiram negociar e calibrar meus chutes e patadas. Daí que guardo boas lembranças de todas, desde meu estágio na Mecatec (!) em 1986.
Nunca citei nem citarei meus empregadores recentes e futuros nos meus blogs. Trata-se de um distanciamento salutar para ambos os lados. Mantenho minha liberdade de escrever o que dá na telha. E não crio problemas para quem garante o "leitinho das crianças". Mas o título deste post é "Futuro", e é sobre ele que eu queria falar um pouco.
Quem acompanha o Graffiti com certa frequência percebe meu otimismo em relação ao futuro de TI de uma forma geral. Apesar dos Nick Carr(ascos) que surgem aqui e acolá vez por outra. O período de transição que estamos começando não será tão barulhento quanto aquele que começou em 95. Mas promoverá mudanças mais profundas. E, para usar um termo da moda, mais "sustentáveis". E, pq não dizer, mais "Seguras". Principalmente pq não teremos que aprender tudo de novo, do zero. Acho que é a 1a vez em nossa história que podemos promover uma "revolução" usando as peças, processos e tecnologias que estão aí. Melhor: valorizando mais os profissionais que estão aí. Não estou falando de nenhuma "novidade" específica. É o ambiente como um todo mesmo.
Porisso decidi me reposicionar. Quem tem quase 18 anos na área pode dizer que testemunhou e participou das duas últimas grandes revoluções: o início da microinformática (redes, cliente/servidor e toda bullshitagem que girou e cresceu em torno disso) e o surgimento da Internet comercial. Eu não ficaria longe da área pelos próximos 18 anos por grana nenhuma. Ops... 18? Eh.. parece muito.. Quem sabe? Só sei que, ao contrário do que parece, não gosto de ficar contando não.
E sei que, pelos próximos 20 dias estarei curtindo merecidas (?) férias mentirosas.. hehe. [É que tenho que fechar aquele artigo tb... minhas férias são sempre mentirosas... Mas pelo menos estarei longe de Sampa e perto da família. Azar deles, pq aqui vou eu. Ah, e o blog não ficará totalmente abandonado tb não... só um cadinho. Azar de vcs. []'s... Inté!
O Graffiti mudou!
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Taí... pra quem acha que "sacanagem" é uma exclusividade do mercado tupiniquim... hehe.
Mas, Alexandre, o dia que eu desanimar de vez vou ter que abrir uma tal "fábrica de pão-de-queijo", como meu amigo Pan perguntou há pouco.
Ainda.. AINDA não é o caso. Mas concordo contigo - completando: há muito o q fazer. Há muito o q melhorar! Sigo tentando: murro em ponto de faca com luva de boxe é menos dolorido.
Paulo Vasconcellos
7/05/2005 3:42 PM