Sobre

Graffiti \Graf*fi"ti\, s.m.
desenhos ou palavras feitos
em locais públicos. 
Aqui eles têm a intenção de 
provocar papos sobre TI e afins.

O Graffiti mudou!

Visite a nova versão em pfvasconcellos.net

Quando falamos de 'Integração de Sistemas', tratamos de 2 problemas diferentes:

1. Integração da parte 'estática', da Arquitetura de Informações; e
2. Integração da parte 'dinâmica', das Aplicações, Serviços e Processos de Negócio

A parte 'estática', teoricamente, é mais simples de se resolver. Teoricamente...
Pq fazemos muita 'firula'. (E, dizem as más línguas, DBA's detestam compartilhar bancos...). A solução de tecnologia mais legal que vi nos últimos tempos é o tal banco 'virtual': uma base de dados que é uma grande 'view', totalmente integrada, de todos os outros bancos existentes. O programador conheceria apenas este grande banco 'virtual'. No papel é legal, mas ainda não vi nenhum caso prático.

Mas o problema aqui é muito mais cultural do que tecnológico. Vamos no básico: quantos cadastros de 'clientes' uma empresa de médio ou grande porte tem? E de 'fornecedores'? E o que acontece quando ambos são a mesma pessoa? Quantos fatos sobre tal 'pessoa' são conhecidos? Há uma visão única deles?
(A onda 'CRM', que deveria ter sido um remédio pr'esse tipo de problema, virou apenas mais um 'cadastro de clientes' em grande parte das empresas).


A parte 'dinâmica' do problema chamado 'integração' é mais complexa. Até pq falamos aqui de vários tipos de integração:

a) Integração de Aplicações (um programinha falando com outro)
b) Integração de Processos de Negócio (um programinha falando com outro, na hora certa, monitorado, pró-ativo e mensurado - mas antes disso tudo alguém desenhou os tais processos de negócio sob o prisma da 'integração' - trata-se d'uma reengenharia mesmo. Aqui há um problema cultural seríssimo. Tão sério q vai merecer a pt 3 do tema)
c) Integração B2B (programinhas e processos funcionando de maneira harmônica fora das fronteiras da empresa).

Pior é que tem gente que vende (e gente que compra) o 3o tipo (integração B2B), sem dar a mínima prá colcha de retalhos que existe na empresa. Não sei se se trata de incompetência, má fé ou as duas coisas juntas.

Por tudo isso é que acho difícil o ESB vingar.
(Como solução, pq como moda tem tudo prá pegar. Afinal, já tem um tempinho que o mercado não 'trabalha' uma STL nova, não é mesmo? Os CIO's já tavam ficando sem assunto. ERP até voltou a ser tema de capa de revistinha especializada...)

0 responses to "ESB (Problemas com Integração pt 2)"

Leave a Reply