Sobre

Graffiti \Graf*fi"ti\, s.m.
desenhos ou palavras feitos
em locais públicos. 
Aqui eles têm a intenção de 
provocar papos sobre TI e afins.

O Graffiti mudou!

Visite a nova versão em pfvasconcellos.net

Há 3 anos, rolou aqui no Graffiti:

We pledge allegiance to the penguin, and the intellectual property regime for which he stands. One nation, under Linux, with free music and open source software for all. Welcome to Brazil!

...

Sooner or later some country would square off with the global IP empire. And Brazil was fertile ground for it.


Trechos de um longo e entusiasmado artigo da Wired. Rasga elogios ao nosso Ministro da Cultura, Gil, e ao trabalho desenvolvido por José Serra enquanto ministro da Saúde (a ameaça de quebra de patentes e redução dos custos com medicamentos para tratamento da AIDS).

Fiz a busca agora para registrar o (atrasado) Flashback de novembro e levei um susto ao ver o post. Não me lembrava dele.

3 anos depois: cadê a música e o software *Livres* para todos?

Ok. O artigo da Wired é daquela linha que Alex Steffen considera repleto de "wiredismos". Mas eu sempre fui fã da Wired por causa de seu explícito Otimismo. E o próprio Alex pega carona:

Brazil isn't engaged in a science project, it's declaring a revolution.


O futuro do país do futuro nunca foi tão brilhante. Líder no desenvolvimento de combustíveis ecologicamente corretos, descobre-se também um "magnata do petróleo". Mas a gente precisa deixar de ser um país monotemático. Ninguém aqui quer ser apenas o posto de gasolina do resto do mundo.

E o que o artigo da Wired sinalizava era, de certa forma, nosso segundo grito de Independência. Três anos depois, vemos boa parcela das massas colocando um pé na Vida Digital. Vende-se micros e notes como caipirinha na praia. 20 milhões de tupiniquins acessam a Internet.

Mas o modelito segue o mesmo, com muita pirataria e pouca educação. O Temporão ainda tem que brigar contra patentes de medicamentos. E o preço médio dos CD's é praticamente o mesmo. Assim como a fortuna que gastamos com royalties. Resumindo: minha impressão é de muito bla-bla-blá e nhen-nhen-nhém e pouquíssima ação.

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