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Graffiti \Graf*fi"ti\, s.m.
desenhos ou palavras feitos
em locais públicos. 
Aqui eles têm a intenção de 
provocar papos sobre TI e afins.

O Graffiti mudou!

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Tá na capa da última Exame: "Temporada de Aquisições". Na edição anterior a revista já havia adiantado algumas (que nos interessam por outros motivos): a Femsa (dona da Sol) deve comprar a Cervejaria Petrópolis (da Itaipava). A Schin deve ir para as mãos da SAB/Miller (sul-africana). Voltando pra TI: a Exame adiantou também que a Datasul, no pior meio de campo (mercado) do mundo, deve papar a Mastersaf. E agora pinta uma fusão de porte (R$ 7 bi): Americanas.com e Submarino devem virar uma única empresa.


Na minha humilde opinião, temos sempre 3 resultados em movimentos de Fusão&Aquisição:

  • O cliente (quase) sempre sai perdendo com a redução da concorrência. Isso só não é verdadeiro quando uma empresa *completa* a outra - quando não se trata apenas de aumento de market-share. Por isso "Microsiga + RM = nulo (ruim)", "Americanas + Submarino = nulo (ruim)" e "Datasul + Mastersaf = integração (boa)".
  • Quanto mais *iguais* as partes que se juntam, maior o número de desempregados que será jogado no mercado.
  • As áreas de TI das partes que se juntam viram um campo de guerra. Trilha sonora: "samba do crioulo doido". O caminho mais curto parece ser sempre a manutenção de uma única arquitetura. O CIO mais bravo ganha. O outro ganha bilhete azul, junto com seus asseclas. Mesmo que o fornecedor principal seja o mesmo nas duas empresas, ele normalmente sai perdendo também (licenças, contratos de manutenção etc etc).
Mas, apesar disso tudo, há mais de 2 anos eu reclamo aqui por uma onda de Fusões & Aquisições no mercado de prestação de serviços de TI. Só tenho uma justificativa para tal desejo: o mercado é pulverizado demais, desestruturado e desunido demais. Ainda não li a Exame, mas acho que seguirei esperando.

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Update: Mas espero que a consolidação não se dê assim, guiada exclusivamente por monstros transnacionais.

Update 2 (24/nov): Isso aqui tbém não entra na minha cabeça. Pq a Stefanini privilegiaria aquisições no exterior em detrimento do mercado interno? 5 ou 10 pequenas notáveis (INOVADORAS) tupiniquins fazem mais sentido do q uma média 'Stefanini' venezuelana ou mexicana. Diversificar o portfólio de produtos e serviços faz mais sentido do que agregar 'mais do mesmo'. Investir um pouco daquela bela fábula faturada em P&D faz mais sentido do que simplesmente quintuplar o número de 'colaboradores'. IMHO, aumentar a lucratividade faz mais sentido do que simplesmente aumentar o faturamento. De qq forma, boa sorte no IPO. É um boa nova.


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