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Graffiti \Graf*fi"ti\, s.m.
desenhos ou palavras feitos
em locais públicos. 
Aqui eles têm a intenção de 
provocar papos sobre TI e afins.

O Graffiti mudou!

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Mary Jo Folley, da ZDNet, disparou uma discussão interessante: como a MS pode tornar o desenvolvimento do Windows mais Ágil? Ou, nas palavras dela, como corrigir os problemas que a MS enfrenta no desenvolvimento do Windows? Parece que todo mundo tem um palpite pra dar. De graça! Lógico que o Graffiti não deixaria de dar sua contribuição.

Muitos, como o Joel Spolsky (naquela história do botão OFF que mostrei aqui na última semana), preferem apontar para a Organização. Excesso de gerentes e reuniões, excesso de gente! Num desenho que feriria a Lei de Brooks sem meias palavras. Evidências não faltam: segundo Joel, um insider disse que a equipe que trabalhou no tal botão OFF do Vista tinha mais de 40 pessoas!! Ferramental e processo utilizados fariam com que parte da equipe só conhecesse o trabalho de outra parte depois de semanas.

Impossível não lembrar do Mini-Microsoft, que há tempos reclama que a MS ficou grande demais. "Inchada" seria o termo mais correto. Mini reclamou inclusive que os 'novos' gerentes seriam incompatíveis com a "cultura MS". Parte deles seria oriunda da IBM, HP e afins.

Com certeza o 'inchaço' e a burocracia serão atacados pela MS. Ballmer vive prometendo que "5 anos de desenvolvimento nunca mais". Mas isso é só parte do problema. No caso do Windows especificamente, IMHO, é só um sintoma.

Mais do que uma questão de Organização e Processos, o problema do Windows é a sua ARQUITETURA. Seu tamanho (incomensurável) e a teimosa compatibilidade retroativa. Neste primeiro momento a MS vai adotar uma estratégia 'a la Ubuntu': pequenos incrementos liberados em curtos espaços de tempo. No caso do Ubuntu o ciclo dura 6 meses. Pequenos incrementos exigem equipes menores e mais 'focadas' (sic). Funcionará na evolução do Vista, mas não é estratégia que se implemente na elaboração de um novo SO (Sistema Operacional).

Chato e teimoso como um eMule, sigo torcendo para que a MS lance outra linha de SOs. Utilizando o Kernel GNU/Linux e um processo de desenvolvimento totalmente "Aberto e Livre". Sei que é algo tão factível quanto ver meu Ameriquinha mineiro ganhar alguma coisa relevante.

Então.. a MS deveria rever seu conceito de SO. Reescrever um novo, do zero. Sem a responsabilidade de manter compatibilidade retroativa com nada que ela criou desde o DOS. Pega 10% dos carinhas que participaram do projeto Vista e passa a tarefa pr'eles. Afinal, como é o SO do século XXI?

eMule de novo: tira os caras de Redmond. Coloca aqui em Vga, por exemplo. Crie uma startup, sem vínculos 'organizacionais' com a MS. E, de novo: desenvolva de forma aberta.

Ok. Não falo mais nisso.

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Update: Falei! Neste post. Mas só sobre o SO XXI.

Update 2: pô gente, "reescrever um novo - do zero"?!?!?!. E ninguém reclamou desse absurdo! Que leitores mais bonzinhos... Pena ser parte verdadeiro: a MS vive reescrevendo um novo SO. Pena q não é do zero!


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