Sobre

Graffiti \Graf*fi"ti\, s.m.
desenhos ou palavras feitos
em locais públicos. 
Aqui eles têm a intenção de 
provocar papos sobre TI e afins.

O Graffiti mudou!

Visite a nova versão em pfvasconcellos.net

Semana passada eu comentei brevemente que as táticas utilizadas para combater a pirataria, particularmente aquelas da MS, são um tiro no 3º ou 4º olho (não sei exatamente quantos a MS tem). Ontem a Folha publicou um excelente artigo do Dr. Joaquim Falcão, mestre em direito pela Universidade de Harvard e doutor pela Universidade de Genebra. Hoje ele é diretor da escola de direito da FGV-RJ e membro do Conselho Nacional de Justiça. Ou seja, alguém muito mais gabaritado que eu para falar sobre "legalidade". Não posso colocar um link aqui pq o artigo é exclusivo para assinantes (né dona Folha mesquinha?). Mas posso surrupiar alguns trechos. Saca só:


"O COMPUTADOR ilegal está morrendo. Em 2004, o Brasil caminhava para ser o campeão mundial de computadores ilegais: 74% de máquinas vendidas sem impostos, com peças contrabandeadas ou softwares irregulares. Alcançávamos a China, então em primeiro lugar. Hoje, a situação mudou. Merece comemoração e reflexão. O que fez com que o Brasil começasse a sair da ilegalidade na informática?

"Terá sido a maior efetividade da lei penal? Justiça mais ágil e juízes mais rigorosos? Mais repressão policial e fiscal, diminuindo os atrativos da ilegalidade? Ou a conscientização dos consumidores, intimidados por campanhas antipirataria com que países desenvolvidos inundam o Brasil e o mundo? Acredito que não. Mesmo se verdadeiros, são fatores secundários.
A ilegalidade -pode parecer paradoxal- não é problema de implementação legal, como setores públicos e privados querem fazer crer. Qual é, então, o fator decisivo provocador da ilegalidade? A resposta é a que, diz a lenda, Clinton teria dado a um assessor que perguntara qual o fator decisivo nas eleições: 'A economia, idiota!'.

"Nos últimos anos, a indústria conseguiu produzir um computador legal mais barato. Custa em média R$ 1.999, contra R$ 1.719 do computador ilegal. Diferença de apenas 14%. Junte a isso a queda de juros para financiamento do computador legal (1,9% ao mês), a redução dos impostos e a assistência técnica assegurada, e tudo se explica, como informa a 'Veja'.

"Em outras palavras: a ilegalidade resultava da incapacidade de as empresas produzirem, dentro da política financeira e tributária, computadores compatíveis com o nível de renda do consumidor. Não vinha da incapacidade de policiais, fiscais ou juízes ou do "jeitinho" e da "antiética" do brasileiro. Era a alternativa econômica à falta de oferta legal dentro dos limites dos consumidores. O que não se resolve na polícia ou na Justiça.

"Vejam, por exemplo, o que ocorre hoje no Brasil no mercado de música. As grandes gravadoras estrangeiras querem um milagre econômico. Em nome da ilegalidade, querem nos forçar a comprar um CD pelo preço médio no mercado americano US$ 10 a US$ 15, ou seja, R$ 20 a R$ 30. Incompatível com a renda do brasileiro.

"Querem também impedir o surgimento de produção alternativa que vende CDs a R$ 5 (preço compatível com a renda dos brasileiros). O que está em jogo é simples: as gravadoras não são suficientemente eficientes e inovadoras para produzir para a demanda do nosso mercado consumidor. Não é problema legal. Mesmo com repressão ideal, o mercado consumidor real não seria compatível com o preço do CD. Trata-se de inadequação entre oferta e demanda. Não se corrige aquela reprimindo-se esta.

"As grandes gravadoras reduzem o Brasil e sua música. Produzem só para a elite do Brasil. Produção de exclusão. E reprimem novos modelos de negócios voltados para o Brasil popular.
Essas gravadoras, que pagam ínfimo direito autoral, levam o governo a operações policiais, fiscais e ações judiciais para garantir seus excessivos custos, protegidas por leis que deveriam ser alteradas. Ocorre verdadeira transferência de custos: o governo gasta recursos públicos para garantir a produção fonográfica privada e excludente. Aliás, por pressão da indústria e do escritório de comércio dos EUA (USTR), o Brasil criou, no âmbito do Ministério da Justiça, o Comitê Nacional de Combate à Pirataria (CNCP). Dinheiro público para cobrir ineficiência privada estrangeira. De repente, a defesa da legalidade mostra outra face: pretende impor modelo de negócio juridicamente insustentável, por ser mercadologicamente inviável.

"Em recente conferência na Universidade de Yale, ficou claro que, em vez de campanhas publicitárias milionárias, ações policiais e judiciais e da permanente intimidação moral do consumidor, as empresas deveriam investir para reduzir custos, aumentar eficiência e adaptar seus modelos de produção à realidade dos países emergentes."




Que fique bem claro que "adaptar seus modelos de produção à realidade dos países emergentes" não significa colocar umas travinhas no Windows e ofertá-lo como um 'starter edition' ou, como eu chamo, um windows de pobre!

Sorte nossa que o tal mercado pode até tardar, mas sempre condena as empresas praticantes d'um capitalismo covarde, mesquinho e burrinho.

Mas, antes de encerrar eu queria reforçar uma msg do texto acima, particularmente para todos que vivem reclamando da quantidade de impostos que paga e da má aplicação dos recursos pelos governos: vc sabia que parte do seu suado dinheirinho tá ajudando MS, Warner, Sony, Universal e outras bilionárias a impor um modelo de negócio economicamente inviável?


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"Buy, buy, says the sign in the shop window
why, why, says the junk in the yard
"

- Paul McCartney (em "Junk" de 1970)



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Teresa Amabile (que nome!, ela é de Harvard e especialista em criatividade) descobriu através de pesquisas (muito sérias) o que todo mundo já sabe de alguma forma: a principal característica de um ambiente que promove a criatividade é a LIBERDADE. Tempo gozado esse nosso: as mesmas empresas que cobram 'criatividade' são aquelas que bloqueiam a Internet, vasculham emails, elaboram os mais sádicos e ridículos procedimentos (padrões de vestimentas e afins), cobram horário e inventam coisas draconianas como 'fábricas de software'... Tristes tempos gozados.

Empresas realmente criativas não vivem cobrando que seus colaboradores e parceiros sejam criativos. A criatividade é praticamente uma rotina para elas. Uma coisa natural. Uma conseqüência de seu jeito de ser e de viver o mercado. [pausa: Taí uma ficha que caiu (exatamente agora) legal: um mercado não se ganha nem se perde, se vive! hehe.. que viajem].

Mas tem um monte de gente que acha que criatividade é coisa só para alguns malucos criativos. Pr'aquele tipo um tanto estranho que de vez em quando grita: Eureka! Nossa indústria (TI - sempre é bom lembrar) é cheia de ícones - gênios inventores: Jobs, Joy, Cerf, Berners-Lee, Torvalds, Negroponte, Page&Brin, Ballmer... ops! Ballmer?!? Oras, quem vc acha que inventou a dança do macaco?

Para nossa infelicidade, vivemos esquecendo que o trabalho desse tanto de gente legal não seria nada se não fossem as equipes maravilhosas que eles conseguem montar e conduzir. Criatividade é a "síntese de fantasia e concretude", nos ensina o mestre Domenico De Masi. Uma idéia não realizada é só isso, uma idéia. Apenas a capacidade de realizá-la pode nos tornar realmente criativos.

Pena que essa tal capacidade, na mão d'um monte de guru, vire só papo de motivação, atitude, 'think outside the box!', treinamentos de brainstorming, libretos de auto-ajuda e afin$.

Para o saudoso mestre Peter Drucker, inovação é "uma disciplina sistemática, organizada e rigorosa". Algo que pode (deve) ser dominado e aplicado, disseminado e ensinado.



Não é de hoje que sou fissurado pelo tema. Nos últimos anos, com o já 'n' vezes citado apoio do Braga, comecei a estudar 'inovação & criatividade' d'uma forma mais estruturada. Visando, principalmente, sua aplicação em projetos para desenvolvimento de software. Há pouco mais de uma semana tomei coragem para compilar meus achados na forma de um artigo. Acabei de publicar no Finito a primeira parte do rebento. Serão 8 partes, uma por semana. No final, como sempre, compilo tudo num PDF. Mas desta vez quero ir além...

Já tenho uma versão 'beta' de uma palestra e de um workshop. Quem quiser servir de cobaia, por favor, fale comigo. Instituições de ensino ou sem fin$ podem levar os eventos sem $. Empresas amigas e colegas terão descontos especiais.. hehe. Mas, espere, não é só isso... (vish)...

Quero implementar os processos e métodos sugeridos em meu trabalho no EPF (Eclipse Process Framework). Quem quiser compartilhar o trampo será muito bem vindo. Quem quiser tentar o mesmo no novo MSF (Microsoft Solutions Framework), tudo bem tbém. Acho que é uma oportunidade de aprendizado bem legal. Vou atacar principalmente:

  • Arquitetura de Soluções
    Um processo para a descoberta, seleção e desenho de uma solução. Quem leu "De Brooks a Berkun" sabe do que estou falando.
  • Gerencimento do Trabalho Criativo (óbvio)
    Com a implementação de uma versão customizada (e tropicalizada) do Scrum. Sem o papo meio nonsense sobre porcos e galinhas.
  • Engenharia de Requisitos
    Sigo insistindo na estruturação dos requisitos numa base de conhecimentos que seja realmente inteligente e totalmente rastreável. Tô de saco cheio dos espetos de pau, das 'user storinhas' e dos cartõezinhos coloridos.
Um único princípio merecerá sua inscrição em pedra:

"Aquilo que é criativo deve criar a si mesmo."
(John Keats)

O resto é com a gente. E aí, vai encarar?


No post anterior falei um pouco do jeito Google de inovar. Agora o chato aqui vai analisar um pouquinho o jeitão MS de fazê-lo.

A MS tá lançando o Zune, um pacote (produto + serviço) para concorrer com a dupla da Apple (iPod + iTunes). Trata-se de uma cópia descaradíssima do modelo de negócio bolado pelo Steve Jobs. A MS não tá apresentando nada de novo.

Ou melhor, está! No seu estilo tradicional de concorrência: usuários do iPod poderão migrar seus sons licenciados via iTunes para o Zune sem nenhum custo. Força bruta dos $$ que a MS acumulou jogando assim. Ou seja, se ela tivesse que ser criativa (se não tivesse tanto $$), não teria a menor chance no mercado. É por isso que eu digo que os manifestos da MS, cheios de princípios 'fair play', são papo pra mídia tolinha ver. Mas...

... como tbém é parte do universo MS, o 'modelo de negócios' deles para o Zune tem um bug. Dos feios. A menos que a Apple resolva abrir seu banco de dados de transações realizadas, como a MS saberá que aquela musiquinha que tá no seu iPod foi licenciada legalmente? Hehe.. Pois é, ela poderá reembolsar as igualmente gulosas gravadoras por músicas que nunca foram de fato compradas. É por essas e outras que eu insisto em dizer: MS, eu te amo!


Da Wired:

"When Narayan Newton, an Oregon State computer science student, received an e-mail from a prominent developer of Linux desktop applications, he expected it to be a complaint. 'I'd submitted some bug reports,' he says.

"Instead, Newton was surprised to learn that the programmer, Duncan Mac-Vicar, would be his personal mentor for three months, courtesy of Google's "Summer of Code" program.

"The program, now in its second summer, pays 630 students to stay home and code over the summer, working under mentors that include more than a few rock stars of the open-source world."

Leia a matéria completa.




Que inveja. Como eu queria ver algo do tipo acontecendo aqui em Pindorama.

"O criativo cria a si mesmo", já dizia o poeta John Keats. Esse é, com certeza, o maior diferencial do Google. Inovação é rotina, e não uma palavrinha que aparece em todos os discursos do CEO.

O que mais provoca (e de certa forma me irrita) é que se trata de idéias que podem ser implementadas por empresas de qq porte. O que falta por aqui (e em boa parte das empresas gringas tbém)? Só coragem e visão. Hehe.. só?!?!


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graffiare #330

27 julho 2006

"I (also) deal internally with close-mindedness about open source. Microsoft is full of good engineers who are interested in new things, but in terms of communicating why open source adds value and the pros and cons of that, close-mindedness is at least frustrating if not difficult."

- Bill Hilf (Gerente estratégico de qq coisa na MS, via ZDNet)



Retorno rápido é isso aí. A MS já tá divulgando os resultados de seu controverso programa/ferramentinha WGA (Windows Genuine Advantage). Dos 300 milhões de micros que fizeram um 'automatic update', 20% (60 milhões!) tá usando uma cópia pouco católica, digo surrupiada, pirateada, adquirida sob a luz do sol em banquinhas da Av Paulista (o que torna o nome 'mercado negro' um tanto ultrapassado). 60 milhões!!

Eu gostaria de ver estatísticas mais detalhadas. Por exemplo: quantas estão em países (des)classificados como "3º mundo"? Creio que seja a grande maioria. Assim como deve ser representativo o número de PC's que tiveram seu "windows for $less people" (instalado 'de fábrica') trocado por WinXP de verdade (pero piratas). De qq forma, a mensagem deveria ser lida pela MS da seguinte maneira: "Se eu quiser legalizar cópias em países pobres eu tenho que vender WinXP (de verdade, e não a bullshitagem do Starter Edition (sic10x)) baratinho. Reduzo minha gula, reduzo minhas dores de cabeça. Ponto!"

Não sofro com o mal (telhado de vidro não é comigo), mas alguns colegas e outros tantos desconhecidos dizem que o WGA consegue ser mais chato que o cara mais chato q vc já teve a infelicidade de conhecer. Tipo de tratamento que só um monopólio de facto implementa. Ou uma empresa com sérios problemas (vide a Varig, por exemplo). Nos dias de hoje, tratar mal um cliente (ou cliente potencial) não é um tiro no pé: é naquele lugar mesmo (segundo o 'Pulp Fiction', o mais dolorido).

Vale lembrar que a MS já torrou uns US$8bi (êta número estranho) no desenvolvimento do Vista (que tem recursos tão chatos e intrusivos quanto o WGA, só que usados pra outra coisa - são meio anti-dummies). A MS ainda atua como se não tivesse concorrentes. Isso é um perigo. Tem gente que com US$10 milhões já chegou num SO bem legal, robusto e simpático. Parece que falta pouca coisa para que ele vire uma moda (tipo Firefox). Um dos componentes dessa "pouca coisa", sem dúvida nenhuma, é a postura da MS.




* Em todos os olhos? Mas aquele olho, tão falado, virou boca. Quis fazer uma brincadeira e descobri que a melhor 'capa' de todos os tempos não é mais o que era antigamente.

Covardia né? Quis colocar Tom Zé, 'Pulp Fiction'... só pra tergiversar (ainda é moda?) e evitar escrever a singela palavrinha "cu". Que feio... Ainda mais depois que a Lu Vendramini, no Programa do Jô de ontem, falou a palavrinha umas 3x. No maior estilo, cantando. "Cu" ficou chic.

Ei.. não é falta de assunto não. Peraí... q já eu volto.



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Nossa, uma semana sem tirar uma mísera casca do 'império do mal' me deixa numa tensão danada, hehehe... Como eu tava 'unplugged' de fato, nem sabia das novas. Não tinha visto o manifesto (manifestos estão na moda aqui e lá fora!) com os 12 princípios que a mídia tá chamando de gentis e simpáticos. Tem gente falando que já é resultado do gradual afastamento do BillU. Será?

A verdade é que princípios, assim como visões e declarações de missão, são lindos no papel e quase impraticáveis em empresas como a MS. Ainda mais quando não são naturais, não vêem do berço. Só um choque muito grande, como aquele vivido pela IBM no final dos anos 1980, pode colocar um bando de dezenas de milhares de funcionários em um novo trilho. Há algum choque à vista? (adoro trocadilhos maldosos)

Bem, tem gente achando que o anúncio da (re)compra de uns US$20bi em ações feito pela MS na semana passada será uma forma de segurar o ânimo do mercado, que amanhã deve receber a notícia do enésimo atraso do Vista. Pode?

Pode. Mas não se trata de um choque suficiente. Ainda não...


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"IT outsourcing company Accenture on Wednesday announced it plans to invest $450 million over the next three years in the development of service-oriented architecture (SOA) applications."

Será que as originais e criativas Marias (cadê-a-seta?) tupiniquins entram nessa?
Tsc, tsc... talvez daqui uns 3 anos, quando a Accenture anunciar os resultados de sua corajosa empreitada. Enquanto isso, vai uma SP (stored procedure) para validação de CPF aí? hehe..


O "até terça" que finalizou o último post tinha duplo sentido. Mas ontem, quando inscrevi meu artigo no VI seminário do PMI, meu reloginho já indicava 21h30. Não tinha 'saco' (sorry) pra mais nada. Só pra dormir. Incrível como o parto de um trabalho desse tipo me cansa. O sprint durou só 5 dias úteis. Lógico que no final de semana não mexi nele. Me afastei para que o trabalho de redação propriamente dito fosse produtivo. 8 páginas em 2 dias! Produtividade de 'cata milho', né?

Mas, cumpri o prazo! Respeitei o limite de 8 páginas e todas as regrinhas de formatação, padrões ABNT pra cá, citações pra lá. O rebento foi batizado "Gerenciando o Trabalho Criativo". Daqui uns dias ele começa a aparecer no Finito, com redação e formatação menos 'caretas'. Quem leu o "De Brooks a Berkun" perceberá de cara as semelhanças. Mas não lancei mão do 'copy+paste' não. Artigos compostos assim ficam com cara de colcha de retalhos. E gosto de escrever 'from scratch' para assimilar melhor seu conteúdo, hehe: "how will i know what i think 'till i see what i say?" (refrão d'um som legal do Luna).

Uma semana 'unplugged'. Minha caixa postal e meu coletor de feeds estão lotados até a boca. Dá vontade de deletar tudo. E cair direto nas pendências: o projeto 'Atchim' tá no último sprint da primeira fase preliminar (ufs... hehe). O Finito tá pedindo um tapa, não tanto no visual mas nas 'porcarias' das tags q não funcionam direito. O Graffiti tá pedindo um tapa na aparência e outro na cara. O BlueNoir tá carecendo d'uma bela surra. Isso sem falar no Junkyage*, que tá fazendo birra pra sair do papel. As vezes fico pensando se faz sentido essa overdose de vida virtual e de projetos ansiosos por fin$ lucrativo$, hehehe...

Andar na contra-mão faz sentido? Depende do que existe na outra direção. Conheço bem o que existe na outra ponta do arco-íris e não gostei. Me resta então o outro sentido. Faz sentido?

Nussa.. qdo baixa esse espírito 'bufão parole' é sinal q tá na hora de parar de escrever e começar a trabalhar. Hmmm... meio-dia. Antes vou fechar para o almoço.


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Sprint

19 julho 2006

Ainda não sei pq faço esse tipo de coisa, digo, publico este tipo de post. Mas desde que a dupla Graffiti/Finito nasceu, eu faço isso: penso alto e registro aqui.

Só descobri a chamada de trabalhos para o VI Seminário Internacional do PMI de Sampa qdo eles comunicaram a prorrogação do prazo para submissão de artigos. Foi na semana passada. O deadline é na próxima terça, dia 25. Minha primeira participação em eventos desse tipo, promovido pela SUCESU-SP, aconteceu quase por acaso. Enviei um artigo bem 'amador', sobre "Engenharia de Requerimentos"*, e ganhei a chance de apresentar uma palestra para um público bem grande (umas 500 pessoas!) e legal. Na época eu ainda não tinha meus blogs.

No ano seguinte, 2004, coloquei os blogs no ar e coloquei a participação em eventos como um objetivo pessoal. Mergulhei em dois temas distintos, "Planejamento Estratégico" e "Aprendizagem Organizacional", para elaborar meus artigos. Levei a palestra "Aprendizado Inter-Projetos" para o evento da SUCESU. Apesar de minha 'paixão' pelo tema, a coisa toda pareceu um tanto artificial. Qual era o objetivo afinal? A falta de feedback, tanto positivo quanto negativo, me desanimou muito. A única coisa que me lembro mesmo veio de uma funcionária de um grande banco privado que participou de um evento em Floripa: "Pena que nada do que a gente vê nesses eventos é aplicável no dia-a-dia". Ufs... Onde foi que eu errei?

No ano passado não me inscrevi em nenhum evento. Aquele papo todo de 'padrão para submissão de artigos' e chatices afins me irritaram muito. Levei meu papo sobre 'SOA' para universidades e algumas empresas. Alcancei um público bem diferente e tremendamente maior. A quantidade e a qualidade do feedback aumentaram de forma surpreendente. Pq? Será pq se trata de um público que não usa 'eventos' para fugir do tal 'dia-a-dia'? Ou será pq a estudantada tem mais tesão (natural) mesmo? Sigo com a certeza de que o problema está no lado de cá. Alguns chegados e outros nem tanto costumam dizer que sou bom em apresentações e palestras. Que eu consigo cativar o público. Um saudoso amigo me disse uma vez que dava vontade de comprar o que eu estava vendendo, independente do que fosse. Mas tem um detalhe: eu preciso estar 'apaixonado' pelo tema. Muito. Caso contrário serei artificial e burocrático. Inseguro e chato.

Pois bem: agora tenho pela minha frente duas Chamadas de Trabalho. A outra é para o II Encontro do PMI-MG. E, apesar de ter mudado minha carreira (e domicílio) visando esse tipo de coisa, eu não tinha preparado nada! Lancei em março o imenso "De Brooks a Berkun", mas não vejo a menor possibilidade de adaptá-lo para o formato dos eventos Oficiais. Chegaram a sugerir que eu o enviasse para a publicação MundoPM. Céus.. eles nunca vão publicar um artigo de 20 e tantas páginas (66 na formatação 'estilosa' que adotei). E eu, sei lá, tenho preguiça de capá-lo. Não vejo como fazê-lo sem ferir sua 'integridade conceitual', hehe..

Desde a semana passada olho ao meu redor: sobre o que eu escreveria? Abri o Graffiti verdadeiro (meu cadernão de idéias e rabiscos) e anotei:

  • Criatividade
  • Arquiteto
  • Scrum
Só anteontem defini o tema: "Criatividade". O tema principal do VI Seminário Internacional do PMI-SP é "Rumos às Próximas Fronteiras". Combina. Há uns 3 ou 4 anos, com o inestimável apoio do Braga (ainda devolvo seu livro), passei a estudar a obra de Domenico de Masi. Quem tá aqui com certa frequência já viu quantos graffiares ele mereceu. Inclusive o de hoje (que é fantástico). A equação que tá na minha cabeça é mais ou menos assim:

De Masi + Google + Drucker + 'Brooks-Berkun' + Google Tupiniquim** ...
... Agile (?) - CMMi - PM-BoK + 'Libertas quæ sera tamem'

Acho que dá pra expelir um bom artigo (de 8 páginas só!) até a próxima terça. Só ontem rabisquei 12 páginas no grafitão, compilando 'melhores momentos'. Na verdade penso em gerar um série depois, no Finito, aprofundando cada provocação que deve ficar um tanto 'superficial' no finito espaço de 8 páginas.

Criatividade e Inovação, como eu disse há poucos dias, tá na boca de todo mundo e na ação de poucos. É um tema que me assombra e estimula desde que eu reparei o tanto que nossa área ainda é um tanto quadrada e careta. Pior: 'americana' demais, 'linha reta' em demasia.

Acho que já descobri pq publico esse tipo de coisa: para me obrigar a publicar o artigo! No prazo!! hehe..




* Descobri muito tempo depois que na nossa área devemos falar REQUISITOS e não REQUERIMENTOS. Seria uma 'tradução equivocada' de REQUIREMENTS. Vou falar o q?

** Iniciei aqui no Graffiti um papo (em série) sobre o Google Tupiniquim, seguindo uma provocação do Schwartz da Sun. Travei nas críticas ao nosso modelo (particularmente de Exportação de Software) e não cheguei onde espero chegar agora.. até terça.



"Muitas empresas, após terem selecionado pessoas medíocres - desde que dóceis - e depois de lhes terem sufocado qualquer vislumbre de audácia sob um amontoado de procedimentos e controles, sentem a necessidade de revitalizar a criatividade dessas pessoas, colocando-as nas mãos de formadores que se dizem experts na matéria. É como se eu gostasse de mulheres louras mas desposasse uma morena e depois a levasse ao cabeleireiro para oxigenar os cabelos. Esses 'formadores de criatividade', missionários do 'modelo americano', freqüentemente privados de bases científicas sólidas, submetem os alunos bons pagantes a caprichosos exercícios psicofísicos: iludem-nos a respeito de que cada um deles esconde um gênio a ser desencavado; transformam a criatividade, isto é, a expressão mais misteriosa e preciosa do gênero humano, num fenômeno de circo."

- Domenico de Masi (em "Criatividade e Grupos Criativos")



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Olha lá o Ohloh

17 julho 2006



Ohloh é um diretório de projetos de Software Livre. Fácil de navegar e com informações complementares àquelas que normalmente são fornecidas por repositórios como o SourceForge e o FreshMeat. Realmente auxiliam na comparação entre produtos 'concorrentes'.

Mas eu gostei mesmo foi das provocações que o site pode gerar. Por exemplo: o Compiere (ERP+CRM)* já 'custou' cerca de US$ 7 milhões!! Tem pouco mais de 460k de linhas de código, sendo 330k escritas em Java. O Ohloh 'chuta' que trata-se de um esforço de aproximadamente 126 homens/ano. Agora, além das bases tradicionais (um tanto conservadoras e outro tanto defasadas), temos mais informações para balisar nossos chutes (aka Estimativas) e justificar nossos assaltos (aka Propostas).




* O Compiere é aberto, livre e grátis. Tem uma arquitetura muito mais moderna que seus equivalentes tupiniquins (e de muitos ERPs gringos tbém). Aqui em Pindorama só a Vipware aprendeu a tirar proveito deste grande ativo.


"Usuários são os grandes vilões da tecnologia"

- IDG Now!


pv: A nossa imprensa 'especializada' se supera. Sei que a matéria não tem nada a ver. Pega alguns casos extremos de alguns caras super-desastrados. Mas a matéria não merecia um título tão infeliz! Imagina o boletim informativo do CRM com uma manchete assim:

"Doentes são os grandes vilões da medicina"

Ou a Veja, escancarando a tese mainardiana:

"O Povo é o grande vilão da democracia"

Absurdas? Tanto quanto a manchete do IDG Now. Mas, como dizem os sábios, cada mercado tem a 'imprensa especializada' que merece.


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graffiare #327

14 julho 2006

Ótimo presente para seu gerente, chefe ou coordenador:




Aproveita q tá em promoção.


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Não tem muito a ver com o foco do Graffiti, mas achei relevante mostrar isso aqui. Saca só:

How to Get Soused With a Sousaphone. Well, Brazil may not have won a World Cup this year, but if it's any consolation the country's Brahma brand is making a name for itself in the States, the latest push being provided in part by this artsy print and outdoor effort from McGarryBowen.


"The creative idea is 'Improvise,' which expresses a uniquely Brazilian attitude toward life," says ECD Warren Eakins, but the agency has dubbed the campaign "Containers," he notes, "based on observations and experiences of makeshift ways of keeping your beer cold." The painterly look is "intended to evoke a vintage feel, to create a romanticized Brazilian atmosphere," he adds, and "the rust-colored edges work as a branding device" as well as lending the images "a wall mural feel."

Surrupiado da AdCritic.


Samba, carnaval, bossa nova, 'rain forest', praias e mulheres gostosas. Agora temos outra 'marca' internacional: o Improviso. Legal, não tô criticando não. Até pq a Brahma optou (pelo menos nessa campanha) por não fazer uso de nenhuma das nossas outras 'marcas'. E dado o estado atual das coisas, parece que é só isso que nos resta: Improvisar... e tomar umas brahminhas, obviamente - pq ninguém é de ferro.


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graffiare #326

13 julho 2006

"The European Commission formally warned Microsoft in November last year that it would be liable to a daily penalty payment of 2 million euros per day should it, as from Dec. 15, 2005, not comply with its obligations to: (1) provide complete and accurate interoperability information; and (2) provide that information on reasonable terms."

"I must say that I find it difficult to imagine that a company like Microsoft does not understand the principles of how to document protocols in order to achieve interoperability."


- 'Nickel' Neelie Kroes (da União Européia, na ZDNet)


pv: Se esse fosse o único problema da MS com a Europa, tava de bom tamanho. Desde o ano passado algumas imensas multinacionais de origem européia começaram a cancelar seus 'enterprise agreements' e outros acordos de licenciamento mantidos com a empresa do BillU. Reflexos de orçamentos mais curtos, com certeza. Mas a justificativa apresentada por uma empresa da terra do Zidane foi mais direta: "Pq vou pagar anualmente por algo que passou a ser atualizado a cada 5 anos?".


IBM: Use Drupal!

12 julho 2006

A IBM publicou ontem, em seu developerWorks, um excelente artigo: "Using open source software to design, develop, and deploy a collaborative Web site".


Leitura obrigatória
para todos que estejam planejando colocar um site moderno no ar. Ryan Stewart, da ZDNet, mostra aqui 10 razões para tal.


"We are trying to do the responsible thing here... Maybe in the past we would have just gone ahead but now we're not going to do that."

- Bill Gates


pv: É que ele falou que há 80% de chance do Vista ser liberado em jan/2007. Já perdi a conta de quantos deadlines foram perdidos pela MS. E ainda há 20% de chance do Vista não sair?!?! E isso se chama 'responsible thing'?!?!

Só aceitarei a desculpa se, após o lançamento do Vista, não pingar semanalmente em todos sites
de notícias: "MS libera correção para falha grave...", "MS informa a existência de 5 falhas críticas...", etc etc...

Agora uma perguntinha: eles podem ser responsabilizados por todos os problemas que causaram lançando produtos de forma irresponsável?


update: Marc Orchant pegou mais pesado que eu.



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O modelo de negócios não é assim tão novo. Mas sua implementação pela Cambrian House, falando de crowdsourced software, é interessante. E promissora.



Só não entendo pq q brinquedinhos assim, tão legais, não nascem onde eles são mais necessários, tipo MS, HP, IBM, Sun Etc.

Inovação: na boca de tantos. Na pança de tão poucos...


Não sei se eles estão só testando (aprendendo) ou se é uma estratégia de marketing. Mas a Globo, o maior grupo de mídia tupiniquim, virou anunciante do Google:




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Saca só:


Não me perguntem qual a diferença entre Desenvolvedor de Sistemas, Programador e Programador Web. Também não esperem que eu consiga explicar pq cargas d'água o Programador Web (sic) tem um salário médio maior que o de um Analista de Sistemas ou de um DBA.

Mas eu tenho certeza absoluta que começam aí, nas 'constatações' da Manager, aquele tanto de projeto atrasado, mal concebido. E também aquele outro tantão de site que não escala, tem usabilidade de videogame e arquitetura que lembra tudo, menos um sistema de informação.

O problema é que quando eu escrevo que nossa área precisa de uma Entidade que coloque um pouco de lógica em nossos 'cargos e salários', um monte de gente acha que é bullshitagem minha. Sigamos assim, e daqui uns dias veremos programadores virando DJ's.

Btw, só 10% dos estudantes de Direito conseguiram passar na última prova da OAB.
Se a gente tivesse uma prova (igualmente séria), qual seria nossa marca?
1,37%? Melhor nem saber, não é mesmo?


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A propaganda aí apareceu na Scientific American em 1953.
Surrupiei do divertido Modern Mechanix.


pv: caramba, mas o BillU não criou nem mesmo o 'information at your fingertips'?!?


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BillG e seus Clones

06 julho 2006

Quase tudo já foi falado sobre a pseudo-aposentadoria do Bill Gates. Nesta semana a imbatível Veja alçou-o ao posto de "santo". A concorrência tá difícil. Mas tem um ponto que quase ninguém tocou. Aliás, só vi o Roberto X:

"Microsoft has spent five years and $5 billion NOT shipping Windows Vista. This reflects a company deliberately built in the image of its founder, Bill Gates -- a single-tasking, technically obsolete executive with no checks or balances whatsoever who fills the back seat of his car with fast food wrappers. So Bill has to go, because as an icon, he's great, but as a manager, he sucks."

Robert Cringely chega a falar que a substituição de Bill por alguns de seus clones deixaria a MS na mesma 'bagunça desorientada'. Mas quem são os clones do Bill? A MS tá cheia deles. Mas a maioria se concentra em outro lugar: na rede de parceiros oficiais da MS.

Todo ícone é facilmente clonado. Vide quantos moleques mal-orientados vivem tentando equilibrar uma bola na nuca, copiando o Ronaldinho G. Muita gente vive de clonar um ídolo: imitando o estilo, trejeitos e tics; tocando 'covers'; invejando o sucesso da celebridade original. Isso é quase tão antigo quanto andar pra frente e, na maioria das vezes, se não traz benefício nenhum pra ninguém, pelo menos não faz mal algum também. Mas no universo MS os efeitos das clonagens são sentidos há muito tempo. E não são bons.

BillG foi o primeiro nerd-pop-star da nossa história. Ele mostrou (meio sem querer) para seus contemporâneos que um técnico podia ser cool, sexy e, principalmente, um homem de negócios. Bem sucedido, diga-se de passagem.

De repente aqueles caras com óculos 'fundo de garrafa' e 'socialmente incompatíveis' (*) ganharam um ídolo. Um modelo. Uma parte deles, inclusive aqui em Pindorama, buscou a aproximação. A iluminação. Alguns viraram microservs (funcionários). Outros se converteram em Certified Partners. Não foram poucos os que trilharam ambos os caminhos.

Mas, como disse o Roberto X, o BillG é um péssimo administrador. Dizem as más línguas que o único indicador utilizado em suas reuniões é o 'F-word index'. Explico: quanto menos o BillG utilizasse a palavra 'fuck', melhor a reunião. Melhor a proposta analisada por ele. Lendas, lendas.

O fato é que muitos 'técnicos' clonaram o estilo. Copiaram o modelito nerd-novo-rico e viajaram na mayonaise psicodélica do mercado de TI. Enquanto era moda (e existia jabá angelical jorrando de fontes luminosas**) a coisa toda era muito divertida. Particularmente aqui no Brasil.

Na segunda metade da última década os clones tocaram brevemente o pico do sucesso. Grandes contas, grandes projetos. O surgimento da Internet comercial, da tal 'exuberância irracional', fez até com que alguns clones virassem celebridades. Saíram da área nobre das revistas 'especializadas' direto para Veja$ e afin$**. Alguns chegaram até a se distanciar um pouquinho da matriz, da MS.

Mesmo assim, todos mantinham a mesma linha de trabalho. Compartilhavam os mesmos princípios e erros. Excelentes técnicos travestidos de administradores, promovendo seus melhores técnicos para cargos gerenciais. Eram mini-microsofts em tudo. Até na forma religiosa com a qual defendiam os produtos paridos em Redmond. Engraçado é que tal fidelidade quase nunca mereceu reciprocidade. Bastava um problema, um projeto em crise, para as relações entre a MS e seu 'amante' estremecerem. Álibis para traições escancaradas.

Como já comentei aqui há muito tempo, a relação da MS com seus parceiros sempre foi bastante peculiar. Passional. Parcial. Mas a perspectiva histórica nos permite cogitar que, no fundo no fundo, a MS só teve 2 paixões de verdade: Great Plains e Groove. Não por acaso, ambas viraram 'braços' da própria MS. Isso sem falar na Avanade, que já nasceu propriedade da MS. No Brasil a MS nunca cogitou a digestão de um bom parceiro. Pelo menos não publicamente. Mas soube parir alguns e engordar outros.

Mas agora parece que, aos poucos, BillG vai saindo de 'moda'. E o vácuo que ele deixa cria desorientações de todo tipo. O ecossistema de parceiros, que em solo tupiniquim alcança sua 3ª geração, tem um horizonte novo e nublado pela frente. Até pq desconfia-se que Ray Ozzie, principal substituto (não clonado) de BillG, tenha uma visão bem diferente de mercado e oportunidades. Tanto que ele conseguiu irritar bastante os parceiros presentes no último TechEd.

Se eu fosse bidu, guru ou cafu eu já tava falido. Até pq repetiria agora os mesmíssimos palpites que dei há 8 anos:

  • Acoplamento fraco (reduza o grau de dependência da MS);
  • Diversificação (tenha outros bons parceiros);
  • Diversificação (tenha 'produtos', serviços 'empacotados'... enfim: qq coisa que te liberte da maldição do homem/hora);
  • É melhor ser (ter) um técnico sênior do que um gerente júnior;
  • Conhece tuas (melhores) contas assim como conhece a ti mesmo (vish!).
Clone órfão só existe em novela. E como o maior patrimônio da MS em solo tupiniquim é sua rede de parceiros, a neblina no horizonte não deveria assustar. Muito pelo contrário.




* Só brinquei com os estereótipos pq detesto estereótipos. Uso óculos com orgulho e muitos me acham um 'bicho do mato'. Aliás, com certa razão, hehe. Portanto, baixem as armas.

** Não é a primeira vez que falo de babas e jabás angelicais. Explico: num momento meio triste de nossa história pintaram os tais 'anjos'. Em outro contexto são conhecidos também como 'laranjas'. Gente que representa amigos ocultos. Gente que tem amigos bem visíveis e influentes, particularmente em alguns veículos de comunicação. E, principalmente, gente que tem algum $ (próprio ou não) e joga (assim como jogamos dados), tentando fazer alguns $$$. Não seria nada de errado (ou ilegal) se boa parte deles não inventasse tanta mentira. Sorte nossa que mentira tem perna curtinha curtinha.



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"Como a gente que possui razão pode cumprir todos os objetivos de uma sociedade que nos leva à loucura?"

- Antonio Abujamra (na Folha de ontem)



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graffiare #321

04 julho 2006



Surrupiado do Wooster Collective.



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graffiare #320

03 julho 2006

"Nem sempre vence o melhor."

- Cafu (pisando em solo tupiniquim, hoje)



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graffiare #319

01 julho 2006

"Perder não é nada, chato é não vencer"

- Cony (na Folha de hoje - sábado, 1º/julho)





pv: e 8 anos depois a Globo.com (+ Globoesporte.com) ainda despenca... E não levanta.
E ainda "ajuda" a definir o padrão da nossa TV digital... tsc, tsc...



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