Sobre

Graffiti \Graf*fi"ti\, s.m.
desenhos ou palavras feitos
em locais públicos. 
Aqui eles têm a intenção de 
provocar papos sobre TI e afins.

O Graffiti mudou!

Visite a nova versão em pfvasconcellos.net

New Directions

29 outubro 2004

No Gartner Symposion/ITExpo que aconteceu na última semana os gurus gartneiros disseram que SOA (Service-Oriented Architecture) conseguirá massa crítica já em 2007. Exagero.

Mas o fato é que se trata d'uma nova STL (Sigla de Três Letras) com tudo prá pegar. Há uma relação de retro-alimentação do SOA com o MDA (Model Driven Architecture), outra STL da moda. Correndo por fora (com especificação 1.0 prometida para hoje (29/10) e ainda não cumprida) tá o RAS (Reusable Asset Specification).



Vou dar atenção especial na evolução das 3 STL's, destacando evolução dos padrões, processos e ferramentas. Prá começar dei uma geral na seção downloads aí do lado. O material anterior (exclusivamente de minha autoria), agora encontra-se no Finito e na "agenda" Graffiti.

Fábricas de Software se tornaram uma nova 'modinha' de pouco mais de um ano prá cá. Gerou filhotes no mínimo estranhos, como Fábricas de Código/Programas e Fábricas de Projeto (!). A 'modinha' pode ser reflexo da indústria indiana. Suas atribuições e diferenças ainda são confusas. Aquelas de 'software' e 'programas' trabalhariam exclusivamente com programadores, no sentido clássico do termo. Já as fábricas de 'Projetos' assumiriam mais responsabilidades, como a arquitetura e modelagem das soluções.

Fábrica e Projeto são conceitos antagônicos. Por fábrica entendemos esforço repetitivo, contínuo. Já um Projeto é único por natureza. Nunca existem 2 projetos idênticos. Provavelmente o termo (conceito) foi criado (numa forçação de barra daquelas) prá forçar "projetos mais ágeis".

Todas as organizações, principalmente aquelas de médio e grande portes, já possuem uma infra-estrutura de aplicações. ERP's, CRM's, SCM's, PLC's e afins formam os 'stacks' default de soluções corporativas. Abaixo delas existe a infra básica: servidores de bancos de dados, de aplicações, web, conteúdo, e-mail, etc.

80% da demanda por "desenvolvimento" tem a ver com manutenção/correção/adequação das aplicações. Forçando um pouco a barra, dá prá imaginar tal serviço sendo executado em uma "Fábrica". Dependendo da tecnologia, tem trabalho pesado e repetitivo prá ser realizado (o exemplo mais notável foi a demanda gerada pelo bug do milênio).

Mas os novos projetos não tem nada a ver com "fábricas"! Tem gente chamando esse tipo de solução de "meta-aplicações" ou "composite applications". Normalmente elas se inserem em um dos 3 grupos abaixo:

a. Atualizam e/ou Extendem uma aplicação legada;
b. Integram e/ou Extendem um pacote;
c. Nova aplicação que usa a camada inferior (ERP, CRM, SCM, ...) como infra.

Normalmente são projetos de pequeno porte, que devem durar um máximo de 6 meses. Caracterizam-se também pelo seu "alinhamento" com uma estratégia de negócio. Demandadas (na maior parte das vezes) por uma unidade de negócio (e não pela área de TI), sempre têm um cunho "estratégico" e são, como sempre, "para ontem".

Tecnologicamente falando também representam um desafio. As "extensões e integrações" citadas devem demandar tecnologia web (mais simples), SOA e web services (complexidade alta), wireless... e por aí vai.

É o que podemos chamar de projeto "filé". Desafiadores, significam a aquisição de novos e desejados conhecimentos. $$ falando, são também aqueles que podem representar as maiores margens de lucro.

Pergunto: dá prá desenvolver "meta-aplicação" em uma fábrica? Lógico que não!

Quem anda dando muita atenção (e $$) prá fábricas deve desconhecer MDA (Model Driven Architecture) e toda a revolução que está acontecendo no mundo dos IDE's (Integrated Development Environment). Pior: não tá percebendo corretamente o perfil dos novos projetos.

Entrevista legal do Grady Booch falando sobre o MDA.
Material básico sobre SOA e derivados do ZapThink.


As tais fábricas de software estão ficando parecidas com as primeiras linhas de montagem arquitetadas por Ford. Pô! Nossa indústria e nosso tempo não merece algo "mais moderno"? Só agora a MS anuncia um IDE, o Visual Studio Team System, que 'facilitaria' o trabalho numa fábrica. No mundo Java a situação não é muito diferente.

Se olharmos os "processos" (particularmente RUP e MSF), perceberemos um considerável gap também.

Mesmo assim, dá uma sacada no portfolio de todo mundo que um dia se apresentou como "software house" (um nome mais simpático e moderno). Pois é... Vai entender nossa "indústria"...

Briga de Galo

28 outubro 2004

Nada a ver com o divertimento do Duda. Tô falando do 'canto' do Schwartz (COO da Sun), sugerindo que a HP estaria "descontinuando" coisinhas básicas como o HP/UX. A HP exigiu retratação. A Sun negou. Saca só o comentário de um cliente da HP:

"I understand that HP does not want to be portrayed as walking away from their customers on HP-UX or Tru64. However, they also have made commitments to stockholders to consolidate and cut costs. They are currently juggling more Operating Systems than IBM! (HP-UX, Windows, Linux, Tru64, MPE, Non-stop, OpenVMS…) Their sales team has had no problem pushing Lintel solutions – even at the expense of replacing an existing HP 9000 / HP-UX system. They have definitely drawn a line in the sand for their customers on their legacy OS – MPE that was once their flagship OS. Is that enough?"

Outro cara diz que o futuro do HP-UX é tão claro quanto a incorporação de tecnologia MS no Solaris. Sinceramente? Quem ganha com a bagunça do galinheiro é a IBM e alguns (tantos) players Linux.

A ZDNet, quase sem querer, promoveu um concurso para escolher um novo nome pro Longhorn (Berrante). Não sugeri o 'Berrante' pq eles não saberiam que se trata d'uma ferramenta de baixa tecnologia e muito barulhenta utilizada por nossos boiadeiros... prá chamar a atenção da boiada! Prá prendê-la... hehe

Algumas sugestões legais que apareceram:

Windows MC (Mad Cow)
(Doesn't)MatterHorn
FogHorn
SecurityHoleHorn
Windows XP SP3
ShortHorn
WrongHorn
MS Bugs R Us
Windows 2010
Windows LX (Lowered eXpectations)
Windows RS (Revenue Stream)
Windows NTI (No Technology Improvement)
BillShit
NeverBorn
SoLong

Agora algumas cinematográficas. Que tal:

Plan 9 from Microsoft
Kill Bill 1.0


e por aí vai... A lista completa de sugestões (400+) tá aqui.

Agenda

24 outubro 2004

Na próxima quarta (27/out) é dia do "Gestão de Projetos", evento organizado pela SUCESU-SP com apoio do PMI.

Tô lá de novo (9h30 - sala 3), com a palestra "Aprendizado Inter-Projetos". O congresso será maior que o do ano passado. O número de palestras deve ser 3 vezes maior. Claro sinal da crescente importância da disciplina (?) gestão de projetos. Muito bom!

Organização 10. Conteúdo 10. Público 10 e meio.
E a cidade sede dispensa elogios. Floripa é outro papo. Sinceramente? É só a melhor, mais bonita e mais limpa capital do Brasil. E tem o povo mais bem educado tbém!



A foto aí é de quinta (21/out), dia das minhas palestras. Saca só o sol. Pois bem. Aí, na sexta, armado prá "pegar umas ondas", acordo com o seguinte tempo:



Mas tudo bem. Stress e Floripa são incompatíveis. Aproveitei prá conhecer o belo centro velho da cidade. Dica que fica: o "Botequim" e seus bolinhos de mandioca com carne seca. Praia? Quem sabe da próxima.

48 do Segundo Tempo

21 outubro 2004

E eis que após 1 ano de ensaios e tentativas, estréia finalmente a versão beta (0.8.1.2) do Graffiti oficial.

O blog aqui segue existindo (e alimentando a capa do oficial - tecnologia moderna!).

O excelente trabalho gráfico e de desenvolvimento é do mano caçula, o Guy Vasconcellos. Trata-se do 1o trampo dele em Flash. E ficou duca!

Disse "48 do 2o tempo" pq posso aproveitar para divulgá-lo aqui, no DevMeeting.

Pois é... vida dura. Cá estou eu em Floripa, na expectativa da minha 1a palestra no DevMeeting. (E prá pegar uma ondinha na praia do Mole... é mole? - hehe Sou surfista não).

O 1o dia (ontem) foi de descobertas, pesquisas e chopps. "Botequim"... lugar simpático. Mas como disse o Átila Belloquim, trata-se de uma cópia dos botecos paulistanos que copiam botecos cariocas... hehe. Ele tem razão.

Tava conosco o Eurico Brás. Papo divertido, chopp legal e algumas belas moradoras da ilha. Nas mesas ao redor, é claro. Na nossa só chopps, pasteizinhos e afins.



(Q q o Graffiti tá virando!! Hehe. Depois retorno com papo sério e algumas fotos do evento.)

1o Fruto: MS + Sun

19 outubro 2004

McNeally disse que o processo de "integração" de parte de seu portfolio (Sun) com a MS tá mais lento e é mais complexo do que eles esperavam (brincou! Alguém pensou que seria simples?!?!).

Mas a 1a cria (Frank?) deve dar as caras no 1o trimestre do próximo ano. Trata-se d'uma combinação do MS-AD (Active Directory) com o LDAP Server da Sun. Quem usar os dois serviços passará a ter "single sign-on". Bão: se LDAP era uma promessa de padrão e ambas as partes se comprometeram com o padrão: qual a dificuldade? Hehe... parece piada. É piada!

BPM: Fala sério!

18 outubro 2004

(ou: Como matar uma STL (sigla de 3 letras) no Berço)

A InfoCorporate ataca novamente. Saca só:

"O amadurecimento do BI e a chegada do BPM vão se tornar a mais nova aposta do mercado para conseguir justificar os investimentos em TI e fazer a tecnologia, finalmente, falar a língua dos negócios. Não é exagero dizer que o BI e o BPM devem se transformar quase em redentores dos CIO's, uma vez que prometem aumentar a performance operacional enquanto maximizam o valor dos sistemas já existentes nas empresas."

Céus! Tomara que nenhum CEO ou CFO leia a revista. Será o fim da TI. Mesmo!

Vamos lá: BPM (Business Process Management) tá aí já faz um tempinho.

Aposta do mercado para justificar investimentos em TI? Que discurso é esse? Investimento ruim não se justifica. Nunca! E cada remendo só piora a coisa. BPM depende de processos bem automatizados. Não há milagre!!

Redentores dos CIO's?!?! Quem vender (comprar) BPM assim tá gastando a última bala. Pára com isso! Em média, 50% dos projetos de ERP falharam. 60% dos projetos de CRM zicaram. E 75% dos projetos de BI melaram. Pq? Pq foram apresentados como panacéia. Como o grande milagre. Agora cada nova onda tem que ser o novo grande milagre. Já cansou, né? Repare nos percentuais. Cada nova "moda" depende da anterior. É uma nova fatia no 'stack' da infra-estrutura de aplicações corporativas. Se a fatia de baixo tá "meia-boca", como a de cima pode melhorar a nota do conjunto da obra? Impossível! Então a taxa de fracassos só faz aumentar. Matemática pura!!

Apesar da aberração e do nosso histórico, o IDC espera que gastemos US$1bi com BPM. Pode? Pode... infelizmente.

Atenção pr'esses 3 avisos:

First, the software keeps a copy of all your AOL Instant Messenger conversations. AIM, for many users, is like talking over the water cooler at work -- you say things you don't want preserved for posterity. Until now, AIM conversations with your buddies disappeared from your computer the moment you closed the discussion window. Desktop Search, however, makes a copy of AIM conversations and keeps them forever.

Second, the software keeps its own copy of all your Outlook and Outlook Express e-mail messages -- even after you delete them from within Outlook or Outlook Express. A confidential company memo, in other words, will still pop up during Google searches after you've emptied the Deleted Items folder in Outlook.

Third, the software keeps a copy of every Web page you visit and lists those pages in search results with the date and time of your visit. This even includes Web pages that are supposed to be secure from prying eyes, such as those run by online banking sites.


Pro 3o caso (no meu ponto de vista o mais "sério"), há a opção de desativação do armazenamento de páginas web seguras (Desktop Preferences). Aconselho sua desativação imediata, independente de quem use sua máquina.

Surrupiei os alertas daqui.

Ops... I'm talking 'bout hardware and OS's... Saca só:

"OS X is supposed to be like pure oxygen for developers of cross-platform Java apps."


Será que os bem desenhados (x)Macs e PowerBooks deixam de ser privilégio de designers e afins? Finalmente?!? Ao que tudo indica, parece que sim.

Semana passada 'cogitei' que o mundo P2P poderia estar no horizonte (totalmente indefinido e indefinível) do Google. Bom... um passo de cada vez. Parece que o próximo é o universo 'chat'.

Guia de Sobrevivência

15 outubro 2004

A matéria de capa da InfoCorporate do mês passado (set/04) trata do "Fim da TI como a conhecemos". E pergunta: "Como fica o CIO?"

Antes da tal matéria vc se depara com Nicholas Carr: "É o fim dos executivos de TI?". Coitado, a exemplo do Michael Hammer no início dos anos 90, Carr tá condenado a passar a próxima década justificando sua tese. Ciente de que o barulho (e a consequente fama) é fruto de uma má compreensão (má expressão?) de seu artigo prá HBR, agora ele tem que segurar a peteca. Pelo menos ele tem muito apoio. Um deles da própria InfoCorporate, que precisa justificar sua (do Carr) contratação. Pois veja bem:

A matéria de capa, extensa, chama-se "Tempestade à Vista". Alerta no início que não se trata de "apocalipse, catastrofismo". Incoerente? Muito. Ainda na página de abertura lê-se "Prepare-se, CIO, para se reinventar". Bullshitagem...

Eduardo Vieira, autor da matéria, baseou-se em estudos recentes da McKinsey e do Gartner. As previsões:

1. O depto de TI como o conhecemos deixará de existir;
2. Infraestrutura de TI é commodity;
3. TI deixa de ser área de suporte aos usuários;
4. Não há mais espaço para profissional eminentemente técnico; e
5. Ou o CIO torna-se um "executivo de processos de negócios" ou segue gerenciando ativos de TI, tornando-se, assim, um ser em extinção.

Hehe. Catastrofismo pouco é bobagem. Mas estranho mesmo é ler a matéria e todos os depoimentos coletados (Unilever, Itaú, Aventis, VR, Petrobras) e não encontrar praticamente nada que ampare tamanho alarmismo (e boa parte das "descobertas" acima. Executivo de processos de negócio? Fala sério!). Muito menos o texto apresenta algo que sustente a tese do Carr. Mesmo assim, o Eduardo encerrou o artigo dizendo "Cá entre nós: não é que o Nicholas Carr estava certo?"

Todos os cases descritos (pelos próprios 'donos') mostram apenas 2 fatos:

I - TI se desloca para as áreas de negócio, particularmente aquelas tidas como estratégicas. Prá que? Num movimento claro de busca desesperada de "alinhamento estratégico". A "verticalização" pode assumir formas um pouco distintas. Mas se trata de um novo movimento de descentralização da TI. Versão 2.0 duma história mal escrita. Principal razão? A baixa responsividade de TI. O "desalinhamento estratégico". Só isso...

II - Infra de TI é commodity. É mantida centralizada ou, preferencialmente, na mão de terceiros especialistas. T'aqui o único ponto de concordância com o Carr. Convenhamos, não é nada de novo. Infra de TI só não ganhou tal "rótulo" antes pq vivemos 2 décadas de gastança desenfreada (ou, prá ficar mais bonitinho: exuberância irracional). Agora q tá todo mundo vendo que deste mato (infra de TI) não sai mais coelho, joga um rótulo diferente lá e tenta vender "serviço"... hehe. Cruel mas é só isso tb.

Se "IT doesn't matter", pq tanta gente brigando por ela? Pq ela tá se deslocando pros "fazedores de dinheiro/diferença" e tem tanto alarmismo e chororô na própria matéria?

Avaliação da Associated Press, publicada no Seattle Times:

"Google's Desktop Search application, technically released as a preview yesterday for Windows XP and 2000 PCs, uses the same algorithms that have made its Internet search engine fast, accurate and popular. At the same time, it makes Windows' slow, built-in search tool eat dirt".

Comer poeira... hehe
O Google Desktop é outra prova 'irrefutável' de que a MS precisa rever, urgentemente, seu processo de desenvolvimento e, principalmente, a destinação de suas generosas verbas de P&D. Lógico que o Google Desktop não substitui um sistema de arquivos. Não tem nada a ver. Mas o desenvolvimento do WinFS não pode servir de álibi prá MS não entregar coisas simples e diretas. E acho que a "revisão/reengenharia" passa pelo Chief Software Architect, Mr Butthead.

Agora vou 'trafegar na mayonaise': será que a turma da Google tem no horizonte alguma iniciativa P2P? Se o DOJ estadunidense disse que o Napster, after all, era inocente, o que impede o Google de ser (além de tudo que é), uma ferramenta de busca P2P. E da busca pro compartilhamento de arquivos é um pulinho, não?

Simples e Direto. Muito bom! Entrega o que promete sem frescuras. E sem ter que ensinar praticamente nada de novo. É o Google que todos conhecem... agora capacitado a olhar seu disco. Só...Dez! Nota Dez!

Acelera MS

14 outubro 2004

Pisa fundo e com vontade!

O WinFS (capado do Berrante, próximo Win) prometia um sistema de arquivos mais esperto, inteligente, organizado. Principal ganho para o usuário final: achar a p**** daquele arquivo.

Pois bem! Quem não quiser esperar até 2007 já pode usar uma ferramenta legal. O Google acaba de lançar uma versão desktop (beta) do seu mecanismo de busca. Pode experimentar!*



*Válido prá WinXPé2 e Win2K SP3.

A Apple reportou que no trimestre vendeu mais de 2 milhões de unidades do iPod. Trata-se d'um crescimento de 500% em relação ao mesmo trimestre do ano passado.

Caraca! Vai faltar espaço em cadeia. Explico: o Ballmer (MS) falou tempos atrás que usuários do iPod são ladrões...

A IBM acaba de anunciar a nova versão do Rational Software Platform (Atlantic). Construído em cima do Eclipse 3.0, a IDE (acho q tá na hora de aposentar este nome), se propõe a ser um conjunto bem integrado de todas as ferramentas usadas pelo desenvolvedor moderno, da engenharia de requerimentos ao deployment.

Parece não se tratar mais da colcha de retalhos que caracterizava este tipo de empacotamento. A IBM Rational tá prometendo um ambiente realmente único, com várias "perspectivas". Produtividade é a meta aqui.

A outra é "facilidade de uso" (daqui o 4 dummies do título). Nada pejorativo não. Se VB tem o público q tem é pq sempre vendeu a idéia d'uma programação fácil. Agora IBM e outras querem que a patuléia perceba Java da mesma forma: como algo fácil, simples, direto e rápido. Dado o acúmulo de esforços (incluo aqui o NetBeans da Sun), a chance de sucesso é grande.

A MS promete pro ano que vem o Visual Studio Team System. Comparando as suites a MS tá muito atrás. Não tem ferramenta prá coleta e estruturação de requerimentos. O Visio tá longe de concorrer com o Rose. Mas o Visual Studio ainda é superior em codificação e deploy. Vamos ver como fica. De qq forma, quem ganha é o programador. Seja ele .NET ou Java. Dummie ou não.

Hehe.. sempre quis usar o título da música do REM de alguma forma... taí!

Mas o papo aqui é sobre um post do Schwartz (Sun), falando sobre 'utility computing' e o "novo" modelo de negócios. Saca só:

I was with a CIO from a big investment bank about three months ago. He, and his team, are some of the more innovative folks on Wall Street, creating infrastructure when their demands exceed the IT industry's ability to keep up (though not quite to the extent as the bank that still internally maintains their *own* linux distro). They drive us hard.

Our discussion was wide ranging - mostly a brainstorming session. He told me all about how much it was costing them to provision infrastructure, manage infrastructure, operate infrastructure, etc. They wanted to know what we were doing about "virtualization." Now, one man's virtualization is another man's outsourcing contract - so we spent some time getting down to brass tacks. "What do you mean by virtualization?" I asked.

And it turns out what he meant was, he wanted to reduce the cost of running his infrastructure. He was spending a ton of money operating what was supposed to be a commodity. Virtualization, in his definition, was technology that would automate those processes.

Now as you probably know, the IT industry is obsessed with "virtualization." It's the buzzword of the day (sorry, couldn't resist). But I wanted to try a new theory - "What would you think," I asked, "if Sun built out a farm of 20,000 CPU's, all running Solaris, divisable into "Trusted" containers? And I sold you the right to use (RTU) an industry standard OS/CPU combination in increments of cpu-hours? Solaris/Opteron or Solaris/SPARC, you pick. We'll run all your Red Hat apps in a Janus partition, and spare you the license cost."

Good news - he paused. "You'd charge me by the cpu hour? Sounds interesting. How much would you charge me?" Good question. My response, "No clue, but we could put the RTU's on eBay and see what happened."

He smiled, and responded, "Probably doesn't make any sense." Why? Because he said we were unlikely to meet his transactional requirements over the internet - connecting systems across the globe still meant latency (the speed of light, if nothing else) had an impact on their business performance.

"Frankly," I said, "I'm not interested in workloads with those sensitivities. Let's keep this simple. We'll provision cpu's by the hour running Solaris Containers. In Siberia, for all I care (to keep cooling/real estate costs low - no offense to our friends in Siberia). And we'll tell our customers - if you have comptutational workloads, that require 10's or 100's or 1,000's of cpu's, for defined periods of time (ie, 5 hours, or 3 days or 3 months) - discrete jobs like rendering a movie, or doing a monte carlo or geophysical simulation, or modeling a protein - then we can run your loads on demand for less than anyone in the industry. He went on to say, "clever idea, doesn't make a lot of sense." Ah well. I thought...

Since then, I've met with a movie studio, rendering one of the new superhero movies, and they said "AWESOME, love to not have to own the farm that renders the monsters. We just throw it away at the end of the movie anyways." I met with a company that designs jet aircraft, and they said "FABULOUS, love to not have to own the farm that runs the finite element wing sumlations," and I spent some time with a buddy of mine in academia, who said, "GREAT, love to let you deal with my compute farm - I'd like to get back to folding proteins." Maybe the idea has legs.

And then the banking CIO called back, and said, "I thought about it, and it's not a lot of our workload, but I bet we could take 5-10% of our workload and leverage your compute farm. When's it up on eBay?"

Now you know why we're announcing a new compute utility tomorrow morning - taking N1 to its next logical step, to a secure N1 Grid service, available on demand, to any customer with a credit card, or a purchase order. In increments of an hour. A virtual compute ranch - virtual because you don't employ the people, or operate the technology that manages it. A grid that let's your network do the walking.

And what's the price going to be? You may have to look on eBay. Or we'll just throw out a number. Maybe both.

And here's a view on why this is one of the most important announcements we'll make this year: what Google, eBay and Salesforce.com are proving are the economics of using someone else's uniformly standardized infrastructure to run your business. Sun's business, historically, has been the opposite - we deliver infrastructure to customers who work with us to customize that infrastructure to unique workloads. What salesforce.com and others prove is that there are some workloads for which the reverse can be true - mapping the workload, like salesforce automation, to a singular service provider with a common infrastructure, yields savings from economies of scale that vastly outweigh any potential expense in changing workflows/workloads. The ASP (application service provider) model is, in fact, a great model.

One man's virtualization is another man's web service. The era of mapping workloads to network service infrastructure is officially underway.

Price per cpu/hour?

Stay tuned tomorrow.



Que tal um test drive gratuito?

Com uma solução para gestão de portfolios!! (sic 10x...)

A porção 'Rational' da IBM caminha prá ser um 'full-solution provider' quando o tema for desenvolvimento de software. Full mesmo! Faltava-lhe um item primordial: um software para apoio na gestão de projetos. Porisso, seguindo o 'modus operandi' que tem caracterizado a Big Blue nos últimos anos (Buy... don't build), a SystemCorp foi incorporada.

Enquanto isso, em Redmond, correria danada prá tirar o atraso... MSF, ferramentas, etc. Pouco se fala, mas o fato é que a MS PRECISA d'um portfolio parecido com o da IBM Rational. Desta fez não se trata de mais um 'nicho'. Tá valendo uma estratégia inteira!

Pois é... o vento segue soprando. Semana passada falei sobre a iniciativa d'um banco, que vai "favorecer" parceiros de negócios e fornecedores que se compromentam com algumas diretrizes de responsabilidade social.

Agora duas novas:

1) Será elaborado um padrão ISO (provavelmente 21000 - referência à agenda XXI) para certificar empresas "responsáveis". Deve demorar cerca de 3 anos, mas já é alguma coisa. Tem brasileiro no projeto: Jorge Cajazeira, gerente de excelência empresarial da Suzano Papel e Celulose.

2) A McKinsey acabou de publicar uma pesquisa sobre o tema. No artigo lamenta que a adesão ainda seja pequena, particularmente entre as empresas estadunidenses... Alguma surpresa? Afinal, o exemplo vem de cima. Se o Bushit acha o protocolo de Kyoto uma bobagem, o que esperar de seus comandados?

Mas o vento segue soprando...

Sure

11 outubro 2004

O diálogo abaixo (real!) aconteceu na universidade de Berkeley na semana passada. Saca só:

QUESTION: You mentioned earlier, Mr. Gates, that universities are a really important source of great innovators, and so I expect that you consider being able to recruit from that source of great innovators pretty important to you. (Laughter.) So I'd like to find out if I could have a show of hands in the audience, I'd like to find out how many people in this audience might have concerns about working for a company that's been found guilty of illegal business practices, that limits the choice that its customers have to choose a product they want to use and the type of media they want to watch, and that has also been found guilty by the Federal Trade Commission of misleading the public?

A. RICHARD NEWTON: I think we get your point.

QUESTION: Could I have a show of hands from the audience, please?

A. RICHARD NEWTON: I think we get the point. Thank you. Thank you.

BILL GATES: But what's the question?

QUESTION: Do you think you might do better at recruiting students from universities if you improve the business practices of your company?

BILL GATES: Sure.

Quem acompanhou o "ensaio" da Vila Abaetetuba entenderá. Mas quando um monte de gente começa a "adotar/adaptar" um mesmo modelo de negócio é sinal de que a idéia é boa, né? Há o evidente problema do "estrangulamento" (excesso de oferta). Mas acho que ainda estamos longe do caso.

É o seguinte: duas empresas novinhas em folha baseiam seu modelo de negócios em "stacks" de software livre: a SpikeSource (que tem ex-Oracle) e a SourceLab (ex-Bea e, pasmem, ex-funcionários da MS!!!).

A SpikeSource se baseia num stack LAMPJ (Linux, Apache, MySQL, Perl/Phython, Java). Aposta simples e direta. Mas tem espaço prá muito mais... Na Vila tem umas idéias, prá quem quiser apostar umas fichinhas...

Que valor tem o SIM d'uma pessoa que não sabe dizer NÃO?

Chefes existem para serem odiados. Já usei esse chapéu. Sei do que falo. Gostei d'uma definição do grande "coordenador" da Sinfônica de São Paulo: 30% dos subordinados te adoram. 30% te detesta. 40% não tá nem aí. Vc trabalha por esse último grupo. Nada que vc faça fará os 30% de 'inimigos' reverem sua posição.

Mas tem gente que consegue aumentar a fatia de descontentes. Sobem no banquinho da senioridade, dos cabelos brancos... e não aceitam a opinião de ninguém que seja mais jovem. Se tal jovem estiver sem terno e gravata então... esquece. (Semler já falou que quem precisa d'um código de vestimenta prá provar a seriedade é pq não tem mais nada prá mostrar - e prá prová-la).

Agora, quando esse chefinho (Batatinha) é do tipo voluntarioso... a coisa desanda de vez. Sabe aquele? O cliente não é dele, ele não tem a porra da noção do trabalho que foi feito, não saca nada da tecnologia aplicada, não conhece ninguém nem o histórico da conta. Por acidente atendeu a um telefonema. Pronto! Virou o xodó do cliente. Acha que tá coberto de razão: aquela cegueira estúpida: "Cliente tem sempre razão!". PQP... Quanto mais vc corre mais assombração aparece... filhinho-de-papai; capa-preta; o essssperrrrto; o putanheiro; o gerrrson (levo vantagem em tudo, cerrrrto? - outra boa: "todo mundo tem seu preço")... agora a Madre Tereza. Pô, kd os gerentes do século XXI?

ps: Sorry... nunca quis usar o blog pr'isso... mas não achei outro lugar prá fazer essa cagada ... hehe... ;)

Acho que, a exemplo da série "Saca Só", vou acabar "serializando" o inferno astral da MS. A introdução aí é do David Berlind, da ZDNet:

The pressure on Redmond seems to be intensifying. Consider this week's string of "Is-there-life-after-Microsoft?" headlines: Gartner declares Windows a permanent beta, Ballmer acknowledges StarOffice challenges in Europe, IE-only developers lament their futures, AT&T mulls desktop replacement for Windows ...plus, there's all that pro-Firefox coverage. Momentum or coincidence? Marc Andreessen even suggests that Redmond has become vulnerable to a one-two punch from Firefox and Safari. Hey, maybe now's the time for Apple and Sun to produce a PowerPC/Intel-compatible glob called Solaris GNU OS X. In this industry, anything is possible.

Peraí: Beta permanente? Conclusão do Gartner?? Alguém tem que avisar os gartner-tupiniquins! Afinal eles continuam receitando 'ms-janelas' por aí... (ops).

Desenvolvedores IE-only temendo o futuro?!?! Bullshitagem... coisa de programador preguiçoso. Uma sugestão: pressionem a MS prá acatar um padrão para Javascript, HTML e outros badulaques que rodam em paginadores... Vai poupar trabalho pr'acas!!

PowerPC/Intel + Solaris GNU OS X + Sun/Apple?!?!? Uai... não é que a idéia é boa mesmo?

Retorno duplo: d'um grande amigo que não vejo há muito tempo e da própria série "Saca só". Não resisti. Mas, por razões óbvias, não poderei dar "nome aos bois". Mas vamos lá: Saca só:

Uma empresa "especialista" é contratada prá desenvolver um sistema "especialista". Tecnologia nova: .NET. Como grande parte de nossas "especialistas", correm no mercado e contratam um bando de frila. "Especialistas" na tecnologia, obviamente. Trata-se d'um sistema que envolve cálculos razoavelmente complexos. E que deveria atender um certo número de filiais. Pois bem: em determinado ponto (em torno da vs Alfa) descobrem uma mágica: a aplicação (arquitetura Web) é mono-usuária!!! PQP! Só um cara podia usar a aplicação. Se entra outro o sistema mistura os dados, mistura tudo...

Lógico, os "especialistas" debandaram logo após a 1a bateria de testes. Aí sobra pr'aqueles caras legais que topam, como disse meu amigo, dar um tapa na "bucha"!

BTW, meus amigos andam se especializando em buchas. Tem outro que deveria ficar 1 mês no projeto e já tá há 4. Vive no DF mesmo após a debandada de sua contratante (o caso já foi narrado em outro "Saca Só" - a história do modelo 'polimórfico' de banco de dados).

Bão: só torço pros meus amigos não ficarem 'butina' com minha indiscrição. As histórias são boas demais.

Tempos Modernos

07 outubro 2004

Quase sem querer participei d'um evento surpreendente na tarde de ontem. Um dos maiores bancos privados do Brasil reuniu em um auditório representantes de 50 grandes e médias empresas de TI. Estavam lá IBM, HP, CPM, DRM, etc etc

Rapidamente a surpresa: o banco está levando suas ações de "desenvolvimento sustentável" para outros níveis de seu "ecossistema". Seus fornecedores estão sendo "convidados" a compartilhar uma visão de responsabilidade social e ambiental. Para tanto, nas futuras concorrências, o nível de comprometimento da empresa com tais questões será considerado. Será um novo critério de seleção de propostas!!!

Representantes do banco, com entusiasmo bastante sincero, mostraram alguns cases de sucesso. E mostraram uma preocupação (bem legal, por sinal) de distanciar suas iniciativas de rótulos fáceis e covardes do tipo "utopia", "fogo de palha", "modismo", etc.

Ano passado li "O Novo Jogo dos Negócios" de Shoshana Zuboff. O título em português é horrível! O original é "The Support Economy".



Ali ela descreve (com fatos) o fim do capitalismo como o conhecemos. E desenha uma sugestão, o "capitalismo de suporte", onde todas as corporações participam "de facto" da sociedade. Comprometidas com o desenvolvimento sustentável. Lógico que achei um tanto 'irrealizável'. Agora, vendo um BANCO (!) tomando atitudes dessa natureza passei a "rever meus conceitos". Tempos Modernos parte 2?!?! Tomara!

Finito

05 outubro 2004

Trampo, trampo, tramp...

O Finito passa a concentrar (oficialmente) os posts, artigos e comentários sobre desenvolvimento de sistemas, processos, tecnologias, ferramentas e, principalmente, PESSOAS!

Finito

Estou trabalhando dois temas:

.Aprendizado Inter-Projetos
.Gestão Estratégica de Ativos de Software


Mas usarei o espaço prá outros temas também, sempre sobre desenvolvimento de sistemas. O Graffiti segue concentrando comentários genéricos sobre TI e derivados.

Finito é um nome meio antigo pr'um produto/processo que ainda não tem fronteiras bem definidas. Os três "temas" que trabalho (os dois acima mais "Engenharia de Requerimentos") são os suspeitos default em todo projeto que falha. Queria ter a oportunidade de mergulhar um pouco mais neles. E, principalmente, exercitá-los de alguma maneira. Há quase 3 anos cheguei a sugerir, n'uma palestra, que o módulo de 'Engenharia de Requerimentos' virasse um projeto de software livre. Apesar da boa aceitação não consegui viabilizar a iniciativa.

E não tenho certeza se o grande objetivo do Finito é um produto.
Mas tb não tô com pressa prá descobrir...

Na sequência espero mergulhar nos seguintes temas:

1. Aquisição Progressiva - Contratos e Projetos de Desenvolvimento

Compramos e vendemos muito mal. Apesar de algumas experiências bem sucedidas, as empresas insistem em comprar projetos em dois modelos comprovadamente negativos (prá todos os envolvidos): Preço fechado ou 'body-shopping' (blergh!).

2. Formação de Equipes
Dá uma sacada nos anúncios de empregos: Programador-Analista que saiba isso, isso e aquilo. PQP! Há 40 anos contratamos e estruturamos equipes da mesmíssima maneira. A tecnologia mudou (ah!). Os processos mudaram pracas!! E as PESSOAS tb!!! Mas quem forma equipes ignora tudo, e segue preocupado com seus "analistas e programadores"...

Taí! Contribuições, sugestões e críticas serão bem recebidas...
(ou não).

Um comentário muito legal d'um tal James Mc (obtido aqui):

It is plain and simple—
US Constitution, Article I, Section 8, Clause 8:
To Promote the Progress of Science and useful Arts, by securing for Limited Times to Authors and Inventors the exclusive Right to their respective Writings and Discoveries.
Note: It does not say "To Protect Profiteering" nor does it cover "Fundamental Ideas" and especially does not protect the “Rights of Corporations”. Maybe enough of the right people will see that the current “Law and Precedence” of the US Patent Office only “Promotes Litigation” and “Impedes Progress” so is therefore Unconstitutional. Only when these statues are appropriately rewritten can these charades can end, the rights of the individuals be protected and PROGRESS can begin!
The thing that really gets to me is that an IDEA, a constuct of the human imagination know as a "Corporation" can own an "Idea" and have "rights" when the US Constitution only preserves that right or any "right" for Individuals. Corporations have been given all the "Rights" and more. A Guilty and Debt ridden Corporation can just be desolved and recreated under a new name, Why can't I, You or any of us do that?

Outro absurdo decorrente d'um mundo que trata IP (propriedade intelectual) da mesma forma que outros ativos:

Eastman Kodak has won a lawsuit in which it claims that Sun's Java infringes several of the photography giant's patents. Kodak says the patents (which it bought from Wang Labs) cover one of Java's core techniques -- where an application "asks for help" from another application. If these patents apply to Sun's Java, why not .Net, too? If one bit of software can't call upon another without paying Kodak a royalty, perhaps all object-oriented programming infringes. And XML-based Web services. And regular old APIs. The entire IT industry might as well pack its bags and go home. This could be a textbook example of why software should not be patentable. Kodak is seeking $1 billion in damages from Sun, but David Berlind doesn't expect the company to be savoring this victory for very long.

Java no Futuro...

04 outubro 2004

...Futuro no Java. Careces d'um empurrãozinho prá ler aquele report especial da eWeek sobre a tecnologia Java. Saca só:

"Java's beginning to wend its way into some pretty interesting places," such as automobiles, said Schwartz. "I asked an automobile manufacturer, 'What's the price at which, if you could sell online services to the automobile, you could give away the automobile for free?' Without batting an eye, that auto company's CFO said, '$220,'" Schwartz told his JavaOne audience. "Now think about that.

"If they can start delivering movies and news and entertainment and dinner reservation services and all the rest of that to the automobile, and they can get you to subscribe for $220 a month, the automobiles will become free. How disruptive do you think that's going to be?" asked Schwartz to a roar of laughter and applause.

"Do you know a 17-year old who would pay $5 to download a custom horn tone to his car? I do," he said.

Sobre a tecnologia Java e seu futuro. Sobre segurança, Doobie Brothers e 'moleques' de 16 anos. Demonstra receio quando fala de AOP (Programação Orientada a Aspectos). Acha bom que NetBeans, Eclipse e outros co-existam. Bate um tanto na IBM (diretamente) e na MS (indiretamente).

Trata-se d'uma entrevista prá eWeek. Vale uma lida.

Se gostar aproveita e dá uma olhada na análise do Peter Coffee, da mesma eWeek.
(Coffee falando de Java é legal né?)

Deu na Forbes:

De 200k a 300k downloads do Firefox são feitos diariamente. No mundo todo já seriam cerca de 25 milhões de usuários! No artigo hiperlinkado aí de cima a colunista diz que é a 1a vez que o IE é seriamente ameaçado. Pudera... a MS ajudou muito!

Foi isso que o 'delicado' Ballmer disse, "sem querer querendo", num evento em Londres. Tudo pq o iPod toca MP3... Pode?

Acontece que a MS vem tentando viabilizar o DRM (Digital Rights Management) que, segundo o colega do Butthead será 'harder to crack, and easier, easier, easier, easier, to use'.

Pergunto: vc trocaria sua liberdade por "facilidade de uso"? De MP3? Fala sério!