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Graffiti \Graf*fi"ti\, s.m.
desenhos ou palavras feitos
em locais públicos. 
Aqui eles têm a intenção de 
provocar papos sobre TI e afins.

O Graffiti mudou!

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Época de Copa América. Tempo de gastar a mais maldita das línguas latinas: o portunhol. Ontem o nosso querido Galvão confundiu "esquina" com "argentina"... e estamos só na 1ª rodada! Mas o papo não tem nada a ver. Aliás, como o título deste post. Faltou inspiração.

A Exame da quinzena promete: tem Jobs na capa, e "7 lições da Apple"! (Sete?!?*) Chamadinha:

"A chegada do iPhone ao mercado americano é a mais nova tacada de uma companhia que se transformou num ícone do capitalismo. A edição de EXAME que circula a partir desta quinta-feira (28/6) mostra o que aprender com a surpreendente empresa de Steve Jobs."

Surpreendente mesmo. Afinal, não tem muito tempo, a mesma EXAME estava jogando uma pá de cal na empresa do Jobs. Era uma matéria sobre inovação. Aliás, uma varada n'água daquelas da famosa publicação da Abril. Algo como: "inovação não importa". Tsc. Pero, no geral, as matérias da EXAME são bem menos nocivas que aquelas de sua co-irmãzinha, a INFOCorporate (aka "Espelho, Espelho Meu").

Na prévia desta mesma edição tem outra chamada interessante:

"Fábricas de informação: A produção de programas de computação cresce no país e assume o papel das tradicionais linhas de montagem."

Dá-lhe peãozada!! Céus.. Trocaram "programas" por "software", e agora por "informação". Não repararam que o problema tá na palavrinha "fábrica". Mas deixemos o malho para depois da leitura.

.:.

Sete! Já cansei de dizer, 7, aqui nas Geraes, é conta de mentiroso. Tem gente que não entende o 'dito', mas é a pura verdade. Curto causo:

Na virada do século, a "empresa" obrigou boa parte de seus "colaboradores" a participarem de uma série de encontros com um "guru" bem 1/2 boca. O maior charlatão que já vi, depois de alguns políticos e neo-religiosos. E o cara toda hora apresentava uma listinha com 7 itens, bem na cola dos "7 hábitos das pessoas que não têm o que fazer". O cara era tão guru-falso-zen, que de hora em hora pintava no fumódromo. Então eu não conseguia escapar mesmo.

Como é difícil arrumar papo com almas tão altas, perguntei a razão do 7. Deveria ter ficado quietinho. Viajei das pirâmides do Egito até São Bento Abade, passando por teorias matemáticas de deixar Einstein boquiaberto. Tudo na duração de um mísero marlboro...

Como sou um mineiro infiel (que não sabe ficar calado em determinados momentos), falei que tinha lido em algum lugar que o "7" aparece tanto porque seria nossa capacidade "média" de armazenamento (nos nossos surrados cérebros). Pronto... cometi um sacrilégio. E, a partir daquele dia, o "guru" me pegou para "judas". Minha salvação foi um projeto ferrado! hehe.. Senão, não tenho dúvidas, o cara estaria tentando me "converter" até hoje.

Pois bem: hoje nas bancas tem EXAME e as "7 lições da Apple" que todo mundo deveria COPIAR... Não vi a revista, mas aposto que falta uma: a Apple não COPIA!

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