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Graffiti \Graf*fi"ti\, s.m.
desenhos ou palavras feitos
em locais públicos. 
Aqui eles têm a intenção de 
provocar papos sobre TI e afins.

O Graffiti mudou!

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Uma interpretação incorreta de todos os 'posts' deste blog é que sou a favor da pirataria, ou, pior ainda, que sou contra 'propriedade' (um comunista!).

Apesar de uma confessa simpatia pelo lado vermelho da história, acredito em 'propriedade'.

Mas acho ridículo o posicionamento de alguns representantes das indústrias de software e entretenimento. Acho estúpida sua definição de 'propriedade intelectual'. Se eu compro um CD, ele é meu e pronto! Se desejo transformá-lo em arquivos MP3, e retorná-lo ao formato CD (nas diversas coletâneas que adoro fazer), é um direito meu, legítimo e legal.

Dias desses vi em algum lugar a dona Paula Toller falando que tiraria umas férias legais se seu CD 'acústico' tivesse vendido 200 mil cópias. Ela disse que vendeu 100 mil formalmente, e 100 mil em bancas de camelô.
Não tenho bases prá acreditar ou duvidar de nenhum dos números. Mas qq criança de 12 anos sabe fazer conta:

100k x R$30 = R$ 3.000.000
100k x R$ 8 = R$ 800.000
Total: R$3.800.000

200k x R$20 = R$ 4.000.000

Tá! Eu tô supondo que os 100k 'pobres' que compraram o CD da Abelha no camelô por 8 conto o comprariam 'de boa' se ele fosse 10 conto mais barato. Mas de qq forma, se não fosse o valor exorbitante (e muito mal explicado) do CD legal, com certeza ela teria vendido mais (e poderia tirar suas merecidas férias).

A culpa é da Abelha? Não, e sim de um esquema/colméia que tá lutando de todas as maneiras prá evitar o inevitável: sua falência. Vide o caso 'Teimarillion' no BlueNoir.

ps: Outro dado que não tenho como confirmar mas vem de fonte segura: o artista não recebe nem 50 centavos em cada CD vendido. Muito barulho por quase nada, não acham? Pr'onde vai tanto dinheiro?

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