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David Berlind, em sua coluna de ontem no ZDNet, diz que a comunidade Java, com suas desavenças, está trabalhando em favor da Microsoft e de seu framework .NET (dividindo a comunidade).

No centro de sua tese está o Beehive, o 'WebLogic Workshop Application Framework' transformado em projeto 'Open Source' pela BEA. Apesar de nomes como Red Hat, Borland, Business Objects, Compuware, Computer Associates, Amazon, eBay, E.piphany, Federal Express, Google, PayPal, Salesforce.com e UPS sinalizarem com suporte para a iniciativa, o fato dos 3 reis magos (Sun, IBM e Oracle) ignorarem ou criticarem a iniciativa é visto como algo negativo para a comunidade.

A 'comunidade' está acostumada a evoluir o Java através do JCP (Java Community Process). De forma 'democrática' seriam definidas as inovações da plataforma. O problema é a burocracia (e consequente lentidão) deste processo. No caso do .NET, a Microsoft é muito mais ágil na definição de padrões e atualizações.

A BEA justifica sua iniciativa dizendo que no mundo 'open-source' as evoluções ocorrem de uma maneira mais rápida. Eu diria que mais rápida e mais democrática. Há o risco de algumas idéias comprometerem o mantra 'write once, run everywhere'? Sim. Mas quem não arrisca não petisca. Não acredito que a 'comunidade' dá um tiro no pé assim tão facilmente.

Acho que o mundo 'open-source' é uma evolução natural do JCP. Se a Sun entender desta forma ela vai acelerar a liberação do Java. É uma questão de lógica (nesse mercado incoerentemente ilógico).

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