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Graffiti \Graf*fi"ti\, s.m.
desenhos ou palavras feitos
em locais públicos. 
Aqui eles têm a intenção de 
provocar papos sobre TI e afins.

O Graffiti mudou!

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Não podemos esquecer que o Brasil é um país de 50 milhões de miseráveis e o Governo tem por obrigação, ao menos, atenuar essa lamentável condição. Se Amadeu tiver sucesso em reduzir as significativas despesas públicas com licenciamento de software proprietário, que se estima na ordem de R$ 100 milhões ao ano, substituindo-o, aonde for possível e viável, por software livre, certamente esses valores hoje investidos em licenciamento poderão ser direcionados ao atendimento de programas sociais de educação e saúde, entre outros, o que é vantagem para todos, inclusive para a Microsoft que verá seu mercado crescer e que não vive só de licenciamento, pois do montante de suas receitas oriundas da área pública as licenças de uso devem representar no máximo 10% do total, mas também de consultoria e implementação de soluções tecnológicas de inegável qualidade técnica.

Se usei o título da música “Vai dar namoro...” para introduzir o assunto da polêmica MS X ITI, e o fiz com exclusivo “animus jocandi”, é porque identifico claramente nas ações de Amadeu uma efetiva convergência com a afirmação feita por Bill Gates, quando escreveu em 1976 sua “An Open Letter to Hobbyists by William Henry Gates III”, que: “Hardware must be paid for, but software is something to share.” (disponível em http://www.blinkenlights.com/classiccmp/gateswhine.html).


Trecho do artigo de Reinaldo de Almeida Fernandes, advogado e analista de sistemas em Santa Catarina, publicado no NewEconomy.

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