Em tempos de convergência de tudo com quase tudo, quem antes parecia tão distante quanto Varginha é de Timbuktu, pode estar em rota de colisão. Ganha força o papo sobre o G-Phone, o celular da Google. Brigará pelo mesmo mercado com a Apple, mas com um modelo de negócios muito diferente. Digo, se for verdadeiro o papo. A Google não fará dinheiro com o aparelho. Periga que ele seja distribuído de graça. Por isso não importa se ele é "a cara do Blackberry".
Aliás, quem tem que ficar preocupada com isso é a MS que, dizem as lavadeiras, estaria interessada na RIM (Blackberry). Cadeiras planando em Redmond: "Caramba! Basta a gente querer ganhar dinheiro com alguma coisa e esses caras aparecem de novo, dando tudo 'de graça'!?!?!" (sic). Como eu disse: quem tinha que ganhar dinheiro com a RIM já ganhou. Em se confirmando a entrada da Google no mercado de telefonia celular, o destino da RIM é ladeira abaixo. Ladeira encharcada de azeite de dendê...
Mas a Apple conhece os riscos. Quem tem um plano sempre antecipa riscos. Quem tem um (BOM) plano parece imune a riscos. Amanhã a Apple lançará um iPhone sem phone, ou seja, um iPod com a cara (e a tela widescreen) do iPhone. Um iPod sem os problemas (leia-se AT&T) do iPhone. Autofagia? Que nada. Ela já vendeu 1 milhão de iPhones. Agora reposiciona sua linha de áudio e vídeo. Não sem cruzar o caminho da Google novamente.
Acontece que a 6ª geração de iPods deve confirmar uma tendência: a Web de bolso. Esqueça os números do iPhone, Blackberry, Palm e afins. A Apple começa agora a pisar um terreno habitado por centenas de milhões de usuários. É claro que a Google não quer ficar de fora.
Amanhã a confirmação do novo iPod. Será que, ainda assim, a MS insistirá em divulgar sua "revolucionária" suite Live?
Vocês se lembram daqueles engraçados mixes de animais? Tipo, hipopótamo com galinha, ganso com jacaré. Onde saía mesmo? Bom, não me lembro. Mas que bicho dá o mix de cágado com centopéia?
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