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Graffiti \Graf*fi"ti\, s.m.
desenhos ou palavras feitos
em locais públicos. 
Aqui eles têm a intenção de 
provocar papos sobre TI e afins.

O Graffiti mudou!

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Tem mais de dois anos que eu espero a queda do Ballmer. Já escrevi aqui que do ano passado ele não passava. Passou. E, pelo visto, chegará até o término do ano fiscal de 2008 (que, para a MS, se encerra em junho do próximo ano). Só tenho uma explicação para tamanha longevidade: o conservadorismo da MS - o incrível medo de mudanças que caracteriza a empresa de Redmond há mais de 10 anos.

Então o pimpão fala para as massas de parceiros
: garante que a MS será agressiva na Web 2.0. Para variar, não abre planos e nem se compromete com datas. Promessas vazias que há tempos parecem funcionar bem. Parceiros MS são os mais fiéis do mundo, independente da quantidade de sacanagens que sofrem. Tanto que não devem ter percebido que qualquer estratégia "Web 2.0" que a MS lance mexerá demais com seus negócios. Traduzindo: tirarão receitas. Quem se importa? Eles sabem que as estratégias da MS não funcionam muito bem. Devem se lembrar daquela história da Avanade: "Adoramos nossos parceiros, mas Andersen é a Andersen, né?".

Uma coisa que eu acho que nunca fiz foi imaginar o sucessor do Butthead. O Mini abusou, e sugeriu Guy Kawasaki! Wow! Guy é um revolucionário. Colocaria Redmond de cabeça para baixo. Demoliria algumas subsidiárias, começando por aquelas instaladas no mundo em desenvolvimento. Mas calma... Guy nunca aceitaria. Não é só o fato d'ele ser apaixonado pela Apple. Também não é pelo fato dele estar milionário. Acontece que o Guy sabe que é impossível fazer pela MS o que o Gerstner fez na IBM. Questão de princípios, senso de urgência (a água tá longe de bater no gogó) e desejo de mudar. A MS não quer mudar.

Por isso eu acho que o nome ideal para ocupar a cadeira do Ballmer é ... Mr. William Gates III.

Sim, eu sei, ele falou que vai se aposentar. Mas tá muito novo pra isso. E a única pessoa do mundo capaz de dar uma guinada de 180° no curso da MS e ser respeitado por colaboradores, parceiros e clientes é o pai da criança. Ninguém mais.

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