Sobre

Graffiti \Graf*fi"ti\, s.m.
desenhos ou palavras feitos
em locais públicos. 
Aqui eles têm a intenção de 
provocar papos sobre TI e afins.

O Graffiti mudou!

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Conforme prometido, uma "viagem" pelo panorama ITupiniquim:

As Boas: São tão raras que chegam a ser confundidas com 'lendas urbanas'. De alguns anos prá cá a coisa melhorou, principalmente com o advento das incubadoras e com a febre (louca) de investimentos em TI. Mas ainda é muito pouco pr'um país do tamanho de Pindorama. 99,9% das pequenas empresas de TI não nascem em torno d'alguma inovação. Elas chovem no molhado e escorregadio campo da "prestação de serviços". Não dá prá entender pq tanta publicidade em torno da nossa "Criatividade". Nosso "espírito empreendedor". Quando vão mostrar algum caso de sucesso sempre vemos as mesmas coisas: urnas e 'tecnologia" bancária'. Sinceramente? É muito barulho por NADA! A tal 'tecnologia bancária' é uma colcha de retalhos medonha. Boa parte baseada em tecnologia proprietária e antiga. Somos ágeis? Sim. Prá confecção de gambiarras somos praticamente imbatíveis! Mas existem boas pequenas empresas. Particularmente em torno das grandes (e sérias) universidades (São Carlos, Campinas, USP) ou em iniciativas como o CESAR.

As Más: As 'malvadas' globais se limitam a seguir aqui o q é traçado lá fora (portanto, pr'elas vale o q eu disse no post anterior). Já as 'malvadas' (grandes empresas) nacionais são muito particulares. As principais seguem um de dois modelos de negócio: ou vendem 'suor especializado' ou vendem sistemas integrados de gestão (assim eles eram conhecidos quando nasceram. Aí já foram rebatizados n vezes, de acordo com a moda). Vale o mesmo veredicto: é muito pouco pro tamanho de Pindorama. P&D? Piada. As poucas que "pesquisam e desenvolvem" tecnologia estão presas nos anos 80. Naquela cabecinha de "reserva de mercado" (o q explica o fato delas detestarem padrões? Delas inventarem linguagem de programação?!?!). Sinto pelos seus usuários e clientes. E o modelo 'body shop'? O q dizer? O q falar dos belíssimos projetos para desenvolvimento de sistemas contratados desta forma? Nada... eles falam por si.

As Feias: Ao contrário das feias globais (presa fácil das Más), as Feiosas tupiniquins podem ser a salvação da lavoura. Suas carteiras de clientes e seus portfolios de produtos/serviços não são "inquestionáveis" (da forma como são para as Más). Ou seja, elas podem (e deveriam) ser mais flexíveis que as grandes empresas. Diversificação ou especialização (depende do modelo) podem ser alcançadas através da aquisição de algumas poucas 'Boas' (pequenas). Dependendo do modelo as 'Feias' ficam exatamente entre o cliente e uma 'Má' (normalmente global). Tal posição na cadeia de valor é um inferno e um paraíso. O inferno todas já vivem (parcerias de meia tijela, hipocrisia, regras voláteis...). Resta aprender a andar na escadaria pro paraíso. Creio que gestão do relacionamento com clientes (de VERDADE, não aquela lorota vendida em caixinhas), VISÃO e AGILIDADE são os 1os degraus. Respeito por padrões e participação ATIVA em sua evolução são pre-req.


Ou seja: nosso mundo (TI) é igual, mas aqui TUDO é diferente. Ou não?


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