Sobre

Graffiti \Graf*fi"ti\, s.m.
desenhos ou palavras feitos
em locais públicos. 
Aqui eles têm a intenção de 
provocar papos sobre TI e afins.

O Graffiti mudou!

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Pois é, acabou virando uma trilogia. Comecei "Revendo 2007" e "Prevendo 2008". Agora, ao contrário dos dois artigos anteriores, o papo é mais pessoal.

E carece d'uma breve revisão. Meus dois blogs principais, este Graffiti e o pro finito, tiveram uma audiência três vezes maior que a de 2006 [1]. E o faturamento do finito aumentou cerca de 500%! Calma... é que 2006 foi um ano bem fraquinho. Ainda assim, fiquei abaixo de minha meta. Mas não posso reclamar. Creio que se trata do que os entendidos chamam de "crescimento sustentável". Minha agenda de 2008 prevê a realização de mais de 20 'oficinas' (aka 'workshops'), praticamente o dobro do que fiz em 2007. A grande diferença é que agora tenho mais tempo. Dediquei 2007 na geração de conteúdo, um trabalho que merece ser brevemente descrito.

Lembra-se do que falei sobre 'boutiques'? Eu disse que, na prática, a wikinomia pode ser resumida na seguinte "equação":

Relacionamento -> Conversas -> Transações.

Uma das táticas para o estabelecimento de bons relacionamentos é a geração de conteúdo. No início do ano passado descobri uma lacuna chamada "Analista de Negócios". Lacuna bem grande, diga-se de passagem. Por isso dediquei boa parte do meu tempo na elaboração de conteúdo. Ah! Estou falando do livro? Não. O livro é apenas um componente. Quase uma "desculpa" para a criação de relacionamentos.

O livro está sendo desenvolvido de forma "iterativa e incremental". Trata-se de um modelo de desenvolvimento muito comum no mundo do software. Você desenvolve um pouquinho; entrega um pouquinho; avalia o retorno (feedback); revisa o material e desenvolve mais um pouquinho. Quando o livro for publicado, em março, ele terá contado com a participação de mais de 300 palpiteiros [2]. Ou seja, será uma versão 1.0 (ou 0.9 / release candidate [3]) bem madura. O próprio trabalho de desenvolvimento (elaboração de conteúdo) foi utilizado para a geração de relacionamentos e conversas. Minhas interações com essa comunidade não se limitam às oficinas. Montei um grupo de discussão exclusivo para os participantes (hoje somos 141). Assim mantemos um "relacionamento perene". Não inventei nada. Copiei o modelo de desenvolvimento de software livre. Ou melhor, adaptei.

Mas, como eu disse, o livro é só um componente. Em paralelo estou desenvolvendo exercícios, exemplos, apresentações (uns 300 slides), modelos de processos, caderno de campo (ou livro de exercícios) e alguns pequenos etc. Qual a expectativa: que parte das conversas geradas em torno deste material resulte em transações. Simples assim. Trabalhoso, mas simples.


O finito vai virar fumaça

Ops... pode pegar mal. Até por isso não virou título de post. Em 2008 o finito completa seu quarto ano de vida. O segundo como uma proposta de serviços. Troco a "roupa" de meus blogs a cada ano. Um figura mal explicada [4] ilustrou o cabeçalho do finito em 2007:



Figura mal explicada porque vivemos brigando contra o tal "papel". Curti a provocação. Mas agora atearei fogo nela...



... para criar outra provocação-contradição [5]. Besteira, né? Afinal, é só uma imagem. No topo d'um blog. E nem servirá para a ilustração da capa do livro. Não importa. E confesso: gasto um bom tempo com besteiras assim. Apesar de não ter jeito pra isso, curto o papo de "preocupação com estética". E dou meus tapas.

Mas a mudança mais significativa está longe do desenho novo. O finito não merece mais ficar hospedado num serviço gratuito (o Blogger). Terá endereço próprio, e será "powered by" Wordpress. (Aliás, estou apaixonado por esse programa. Outra maravilha do moderno mundo do software livre). Brincando com os plugins do WP, espero oferecer uma experiência bem rica. E, principalmente, um site bem útil e agradável. Só não sei se lanço o novo brinquedinho junto com o livro ou antes. Acho que será antes. (Meus planos são repletos de "achos").


E o Graffiti?

Pois é. Coitado. Seguirá aqui, "de grátis". Ele não existe para gerar receitas. Mas também não pode gerar despesas (além dos meus minutos). Mas merecerá um novo visual, é claro. Em maio, quando completar 4 anos. Mas estou considerando mudanças mais profundas. Meus últimos posts foram um tipo de experiência. Foram quilométricos, eu sei. E com temas um tanto estranhos para este espaço. Mas gostei da experiência. E, até agora, ninguém reclamou. Quero falar mais sobre carreiras e trampos; Mercado tupiniquim, venda de software e serviços. Marketing, economia...

Acho que cansei (de verdade) de bater na MS e similares. Não deixarei de falar sobre tecnologia. Mas espero (com a ajuda de Delicious, Y!Pipes, Google Reader e outros) oferecer links ricos para quem manda bem no tema. "Link rico" é o requisito fundamental. Ou seja, espero que o Graffiti seja atualizado diariamente, mas meus artigos serão mais raros. Vou automatizar sua geração de conteúdo, mas num modelo bem diferente de Diggs e afins. Será que consigo?

.:.

Notas:

  1. A audiência só aumentou por causa das referências. Devo muito para Nelson Biagio Jr, Blog.MacMagazine, Fernando Garrido Vaz, Antonio Fonseca e vários outros que indicam meus blogs via links, emails e grupos de discussão. Por falar neles, fica aqui também o agradecimento para os moderadores e participantes dos grupos CMM-BR, UML-BR e BPMForum. E, claro, muito obrigado meu caro visitante.

  2. "Palpiteiros" no melhor sentido, é claro. O tal "conteúdo" não seria nada sem a inestimável colaboração de todos que participam das oficinas e do grupo de discussão. Minha modesta retribuição: todos receberão uma cópia do livro sem nenhum custo (hehe, assim entro em lista dos mais vendidos/doados!).

  3. Pois é, outro "acho" do meu plano. Um "acho" quase certeza: devo lançar um "release candidate" do livro (versão 0.9) em março. Depois explico as motivações.

  4. O "papel" e todas as imagens que ilustram meus serviços foram surrupiadas de Tanakawho, uma fotógrafa de "mão cheia" e olhos sensíveis que expõe todos os seus trabalhos no Flickr. Com licença Creative Commons (by-sa)!

  5. Para não abusar da generosidade da Tanakawho, surrupiei a fumacinha colorida de Kyle May, também do Flickr. Também CC-by-sa.

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