Sobre

Graffiti \Graf*fi"ti\, s.m.
desenhos ou palavras feitos
em locais públicos. 
Aqui eles têm a intenção de 
provocar papos sobre TI e afins.

O Graffiti mudou!

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Maçã Nova

31 agosto 2004

A Apple segue na frente. Pelo menos quando o tema é design. Saca só:



Esse aí é o novo iMac. Belezura né?

Mais detalhes sobre o produto aqui mesmo.

O sistema operacional Windows, freqüente alvo de ataques de hackers, vírus e outras ameaças digitais, só será seguro depois de 2011. Pelo menos é esse o prazo que a Microsoft diz ter para tornar seu principal produto mais seguro para usuários e corporações.

Em uma entrevista recente à revista norte-americana "Wired" (www.wired.com), Stephen Toulouse, gerente de programação de segurança da Microsoft, disse que o programa de segurança da companhia, anunciado em 2002 pelo próprio Bill Gates, deve levar pelo menos 10 anos para ser executado.

"Software escrito por humanos sempre terão erros. Nós estamos basicamente mudando a maneira que as coisas funcionam, para ajudar a tornar os programas mais resistentes contra os ataques", afirmou Toulouse.

Segundo ele, a Microsoft não está lutando uma batalha que não pode ser vencida, mas Toulouse reconhece que levará um pouco mais de tempo para que o sistema seja seguro.

"Estamos há dois anos e meio numa estrada muito maior", disse, referindo-se ao programa de segurança da companhia norte-americana, conhecido como "Computação Segura". "Essa é uma linha do tempo de pelo menos 10 anos", afirmou.

Na mesma entrevista, Toulouse também deixou escapar que usa o navegador Firefox --concorrente do Internet Explorer, e considerado mais seguro que o browser da Microsoft. "Hoje de manhã tive que instalar uma atualização do Firefox para evitar que meu micro fosse atacado", afirmou.


Toulouse, Toulouse... peixe morre pela boca...

Artigo surrupiado do UOL.

Que surrupiou da Wired.

BIRT (Business Intelligence and Reporting Tools) é um projeto de software livre liderado pela Actuate e que usará o Eclipse como base.

Boa, muito boa notícia. O mundo Java, particularmente, agradece.

A Forbes.com acabou de publicar um artigo muito curioso sobre a MS e o Linux. Começa assim:

"Is Linus Torvalds secretly working for Microsoft? That sounds crazy until you consider that lately, the free operating system he created, Linux, has been helping Microsoft close deals."

Lógico! É concorrência pura. Coisa que a MS não via há anos. Continua:

"How could "free" Linux cost more than Windows? First of all, Red Hat, the leading Linux distributor, now charges $799 to $2,499 for each server running Linux. That's not for the software, mind you, but for "maintenance." Semantics aside, you're paying for Linux."

O free, de livre, sempre confundido com o free de grátis. O problema não é só semântica mais...

Add in the cost of retraining users and IT staff, rewriting applications to run on Linux, and the cost of paying separately for programs like application servers, Web servers and directories (which come bundled with Windows). You also may need to pay consultants to stitch the pieces together, and you might need to buy insurance to protect you against lawsuits over intellectual property rights. (One outfit hawks such policies for $150,000 year.)

Custo com apólice de seguro é uma aberração que teve início num movimento patrocinado pela MS (o caso SCO). Mas tudo bem, pode ser computado no tal TCO do Linux (por enquanto). E quem tem uma grande base instalada de aplicações Windows estáveis vai torrar muito $$ prá migrar. Lógico! E é claro que é mais caro do que manter e atualizar sua base atual. E não há bola de cristal que mostre um comparativo de TCO's depois de 10, 20 anos... bullshitagem!

"Torvalds' Linux kernel (the core of the operating system) is 13 years old. Other parts of the operating system are even older. Even if Linux does catch up, will it matter? If the Linux camp simply manages to create an operating system that does roughly what Windows does for roughly the same price, what will be the point?"

Liberdade de escolha de fornecedor? Portabilidade?
Outra coisa: quem disse que o Linux é "conservador"? Quanta inovação a comunidade de software livre é capaz de criar? Quantas das promessas do "Berrante" podem ser realizadas no Linux em menos tempo? (Aspectos sobre segurança e estabilidade eu não vou citar...)

"Microsofties say they were more worried about Linux a few years ago, when it was a truly free program, spreading on its own, from user to user, like a virus. Now that Linux costs real money, and is sold by buttoned-down blue suits from IBM and Novell, Microsoft feels more confident. Microsoft has beaten these guys, badly, in operating system wars before."

Ah é? Por toda a movimentação da MS nos últimos tempos me parece que o repórter da Forbes tá redondamente enganado. IBM e Novell realmente apanharam feio (OS2 e Netware, respectivamente). Mas isso é garantia de uma nova vitória? Pior: o Linux (e toda a comunidade de software livre) é muito maior que IBM, Novell, Sun, Oracle, HP, Red Hat juntas!!

Agora, prá terminar, uma pérola:

"Linus Torvalds has probably been a bigger asset to Microsoft than Bill Gates"...

Sacanagem com o Bill "Butthead" né?

É o pedido do Jim Allchin, chefe de desenvolvimento do Windows.

Ok Jim, eu prefiro "Berrante" mesmo.

Com o objetivo de mostrar certo "controle" sobre o desenvolvimento de seu novo OS, o tal Berrante (Longhorn), a MS finalmente divulga uma data "certa": 2006.

Detalhe: sem a maior das 3 inovações que ele iria trazer: o novo sistema de arquivos (WinFS). O WinFS é uma doidera totalmente baseada no SQL Server. O objetivo era fazer uma gestão de conteúdo mais rica do que conseguimos com os sistemas de arquivos que conhecemos. Saca só o que diz Bill "Butthead" Gates:

"We could do a lot of rich search capabilities in the OS without the full database, taking some of our text technology that’s been used by Office, and actually, MSN is doing some nearer-term local-search things, building on that same technology. The WinFS team, in terms of its progress and performance, is doing very, very good work, but it couldn’t take the additional features and make an ‘06 schedule. That’s professional engineering on its part, to stand up and say, "No, if you want us to have those features, we’re an ‘07 deliverable."


Mesmo assim alguns analistas ainda duvidam do deadline. Realizável ou não, virou realmente um grande problema prá MS. Serão 5 anos desde o lançamento do XPé. Mais 2 anos d'um grande espaço "branco" que pode ser ocupado por qq um. Eu disse, QQ um!

Enquanto isso, Cynthia Webb (belo nome), analista do Washington Post faz a seguinte pergunta:

"Why didn't Microsoft invest some of the billions it's keeping in the bank in more software developers?"

hehehe... ai se fosse simples assim...

Alhos e um baita Bugalho

26 agosto 2004

A MS divulga há um certo tempo uma campanha publicitária que mostra que o Win2003 é até 10x mais barato que uma instalação Linux.

O CONAR da Inglaterra tá proibindo a propaganda por lá. Motivo: saca só um trecho do artigo da InternetNews:

...
But, after being advised by IT experts, the ASA concluded that the ad, created by ad agency McCann Erickson, implied that the comparison was between Linux and Windows operating systems only. It would have made sense, therefore, to run the two operating systems on the same hardware. But Microsoft ran Linux on IBM's zSeries, which is more expensive and under-performs the rest of its line, while it chose the cheaper, faster Intel boxes for its own software.
...

Há poucos dias falei da "saída estratégica pela direita" da MS d'um grupo da ONU que debatia padrões para o comércio eletrônico.

Agora mais uma da ONU que pode chatear um pouco a cúpula de Redmond. A ONU elaborou e tá distribuindo um manual de Linux, editado especialmente para países "em desenvolvimento". Na verdade a Information and Communication Technology for Development (ICT4D), grupo bancado pela ONU, recebeu orientação expressa (explícita) prá favorecer software livre em seus projetos.

Engraçado, aqui dá briga na justiça quando nosso governo tenta fazer o mesmo.

Trata-se de uma das melhores formas de aprendizado. Só que departamentos de imprensa existem prá divulgar 'boas novas'. Os erros nós capturamos em outros meios.

Saca só: a MS, entusiasmada com o potencial da plataforma .NET, passou a usar a marca em todos os seus produtos 'server'. Criou só uma confusão danada. Tanto que, rapidinho, abandonou a idéia e deixou o .NET ser o que ele realmente é: um framework, uma plataforma tecnológica.

Pois bem: aí vem a Sun, entusiasmada com o potencial da marca Java (praticamente a única que lhe restou pr'uma estratégia de renascimento), colocou-a em tudo quanto é produto: Java Desktop System, Java Enterprise System, etc etc.

Aí, agora, aparece um bugzinho besta (segurança) no web server deles (o véio Netscape), e que marca paga o pato? Java!

Cometer o mesmíssimo erro, 3 ou 4 anos depois d'uma referência prá lá de conhecida? Conheço outro nome não: é burrice mesmo!

A Estrutura do Google

24 agosto 2004

Nada tecnológico. Tô falando de estrutura organizacional mesmo. A entrevista que os dois novos bilionários, Sergey Brin e Larry Page, deram prá Playboy americana foi finalmente liberada (tava travada por causa do IPO). Algumas tiradas legais:

"We want a thin structure. It could be too thin. The downside is that people don't get the attention they need, especially the more junior people. But there's a trade-off. We're all more connected to one another, and more work gets done.

"Our structure allows us to have an unusually large number of small projects going on all the time. We have hundreds. There may be only three people on a project. On that scale, there's a lot of creativity and a lot of self-managing."


É fato que eles são muito rápidos, em todos os sentidos. Belo 'case' a ser estudado, sem dúvida.

... corro deles!

Essa é a MS. Alegando outras 'prioridades', a MS abandonou o CEFACT (Center for Trade Facilitation and Electronic Business), grupo da ONU que discute padrões para o comércio eletrônico.

O fato é que tava difícil conciliar a volúpia 'proprietária' da MS com a (óbvia) intenção da ONU de fazer com que os padrões fixados pelo CEFACT sejam abertos. Gente de dentro disse que a única motivação da MS era tornar seu padrão o padrão da ONU. Que beleza! Se era assim, já foi tarde...

Mais aqui.

3a Via

23 agosto 2004

A construção de interfaces Java é um desafio que vem merecendo mais atenção dos fornecedores de ferramentas. De certa forma os outros 'caminhos críticos' (web services, segurança, etc) já têm um rumo definido.

Mas quando tratamos de interfaces com usuários finais ainda existem mais dúvidas e propostas que certezas. O Eclipse segue uma linha. O NetBeans outra. Quando parece que a polarização tá definida (inclusive com ensaios de aproximação), surge uma 3a via bem interessante: o Flex,da Macromedia.

Dependendo do site ou da aplicação, a tecnologia Flash faz uma diferença e tanto. Aproximá-la da arquitetura J2EE é uma bela jogada da Macromedia. É isso que o Flex faz, pelo jeito, sem muita complicação. Lógico que já já muitos questionarão a portabilidade desse tipo de solução. Mas acho que há espaço. Tem aplicação que pode tirar muito proveito de uma interface Web mais "inteligente". Mesmo que o preço seja o aprisionamento em determinado produto.

Mais aqui.

"A federal appeals court has upheld a controversial court decision that said file-sharing software programs such as Grokster or Morpheus are legal.

Following the lead of a lower-court decision last year, the 9th U.S. Circuit Court of Appeals in Los Angeles said on Thursday that peer-to-peer software developers were not liable for any copyright infringement committed by people using their products, as long as they had no direct ability to stop the acts."


É a coisa mais lógica do mundo. Senão, teríamos 'jurisprudência' prá processar a GM, Ford e afins por causa dos babacas que dirigem bêbados. Mas a gente, nessa altura do campeonato, tem que dizer: Ufa!

Artigo completo aqui.

Se lembram dessa? É do Dudu, amigo do Popeye. Lógico, ele nunca pagava. E a $$ ia toda em hamburguers (muito mais indicado prá garoto propaganda, inclusive pelas suas formas, que aquele palhaço sem graça).



Tudo isso só prá tirar um sarrinho da MS. É que, prá colocar um pouco de ordem no caos, a MS deve liberar 'patches' só na segunda terça-feira de cada mês. Que data significativa!! Deviam usar o Dudu (Wimpy é seu nome original) prá divulgar a nova (?) política.

Hot fix pro SPé2 !

19 agosto 2004

Aí passamos a controlar 'patches' prá 'service packs'...
Aí vem versão 'beta' de 'release candidate' de 'patch' de 'service pack'...

eXtreme...

Artigo tá aqui.

O CEO da SAP, Mr. Henning Kagermann, deu uma entrevista muito esclarecedora prá Business 2.0 desse mês.

Ele detona o lado 'winner' de caras como Larry Ellison e Bill Gates. Diz não entender pq a Oracle quer tanto a Peoplesoft. Admite ter conversado com a MS sobre uma eventual junção (fala que só ouviu. Q a iniciativa foi da MS, tanto de propor quanto de retirar a proposta).

Até aí rolou legal, né?

Mas aí o cara me solta uma pérola: "O negócio vem em 1o lugar. As pessoas em 2o.". Qdo o R/3 não funciona é sempre culpa das pessoas. Flexibilidade é algo indesejável em software: o cliente tem q se submeter a "regras e processos" rígidos. E por aí vai...

Trata-se da 2a maior empresa de software do mundo... Tamo bem de líderes...

Fui convidado a fechar a InfoTech, evento especial sobre TI organizado pela Universidade Anhembi-Morumbi. Aconteceu na última sexta (13/ago)(!!!)...

Mas correu tudo bem... e olha que arrisquei: formato e estilo novo de PPT. Tema abrangente demais (estourei uns 20min... tinha aluno querendo me pegar na saída).

PPT original tá disponível aqui, e permanecerá disponível aí do lado, na nova seção "Downloads"... q, logo logo, deve deixar de ser tão pobrezinha.

ps: Turma legal, Prof's legais, idéias promissoras. Um excelente local prá novas idéias... Exemplo? Q tal usar CMM(leia-se PSP) prá avaliar os alunos?!?!

Passo estranho esse da Sun... tô falando do blastwave.org ...
Quanto ensaio... Será q pega?

According to the Internet Storm Center, an unpatched Windows PC connected to the Internet will last for only about 20 minutes on average before it's compromised by malware. In 2003, a PC could last around 40 minutes before an invasion. The average "survival time" is no longer long enough to download patches that would protect a computer. Microsoft security consultant Fred Baumhardt stresses adaptability, using the human immune system as an example: "Imagine if your body said, 'Hmm, I have the flu. I've never had this before, so I'll die.' But that doesn't happen: Your body raises its temperature and so on, to buy time while other mechanisms kick in. If the human body did patch management the way [companies do], we'd all be dead."

Mais aqui.

Trecho d'um artigo da eWeek:

Ross said JDocs serves an important purpose by taking typical Java documentation—known as javadoc, which exists in static HTML format—and delivering it to developers via a dynamic database. Javadoc is a tool for generating API documentation in HTML format from "doc" comments in source code. It is the de facto standard for Java documentation, Ross said.

"Because we have a dynamic, database-driven application, we have the ability to allow developers to put in user-contributed notes" along with the documentation.

"The basic idea behind JDocs is that the knowledge in the javadoc API documentation can be materially enhanced by user-contributed notes," Ross said. "The overall value of the API knowledge grows as JDocs users share their questions, answers, tips, links, example code and other relevant information with each other. The JDocs service provides a home for a community-based effort to gather and share this Java API knowledge."

Ross said that in relation to JDocs, the term API—which typically means application programming interface—refers to a complete package of classes and interfaces such as Java 2 Standard Edition (J2SE) and the open-source Spring and Hibernate environments.

One of the hassles of Java programming is the tedium of finding the right documentation, Ross said. "You have to know where it is, or you have to have it locally on your computer. … Every developer needs documentation, because you don't intuitively know everything and you have to look it up."

And to make things easier, "you need to have the documentation searchable and available in one place," Ross said.

Regarding the value of the JDocs project, Ross said, "In my opinion, sharing knowledge about real programming will be the single most crucial determining factor for prosperity and long-term success for virtually every developer in the global Java community."


Share knowledge... single most crucial determining factor for prosperity...

Mais um grande passo d'uma grande comunidade. Prá conhecer o serviço clique aqui.

Artigo do editor executivo da CNET diz que só os sociólogos, daqui um tempo, terão condições de analisar pq a MS atrai tanto amor e ódio.

A gota d'água pro artigo aguado foi o e-mail d'um leitor: saca só o radical:

"I find it simultaneously strange, amazing and utterly incomprehensible that your news publications continue to write business articles about Microsoft that appear to elevate and lend credibility to their organization. It's almost as if I am reading something coming out of the Pyongyang press!"

Bom, eu tenho 3 razões bem "tangíveis" prá manter minha mira míope apontada pro império de Redmond:

1. A (discutível) qualidade de seus produtos

2. A (questionável) ética de Ballmer & Butthead

3. A (destestável) opção por Bush (ele colocam $$ na campanha do BushIt)

Outra coisa: até quando a "filantropia" (destacada no arquivo) vai servir de álibi/habeas corpus prá tantas práticas duvidosas...

Tanto atraso, tanto ban-ban-ban, e agora a MS anuncia uma "errata" do SPé2 do XP: Confirma 47 (!) problemas de compatibilidade com aplicações de terceiros... Por enquanto!

As brechas só fazem aumentar... Quem saberá aproveitar?

Quanta Caridade!

12 agosto 2004

Windows XP Starter Edition--an inexpensive version of Microsoft's flagship operating system that does not contain as many features as the standard version--will begin shipping on PCs in Thailand, Malaysia and Indonesia in October, said Maggie Wilderotter, senior vice president for the worldwide public sector at Microsoft.

The Redmond, Wash.-based software vendor is also working out the details of getting a starter version of Windows XP into two other countries, Wilderotter said. She declined to identify the countries but in a previous interview discussed Microsoft's initiatives in Brazil and Russia as well as in Jordan, which in five years has seen its information technology industry expand from $20 million to $400 million in annual revenue.


Ou seja, não se trata necessariamente de ajudar "países pobres". Brazil e Rússia, particularmente, são países pobres reis da pirataria e apaixonados por Linux. Ponto!
Quer ajudar país pobre começa pela África ... Dá um tempo!

The Starter Edition of Windows XP is tailored to each country and differs in a number of ways from the standard product. Microsoft has, for instance, loaded screen savers that reflect local landscapes, flags and traditional designs in Thailand, Malaysia and Indonesia. It also comes with a helper CD called MySupport. Users can only run three programs on the operating system at once, however. In addition, home networking has been deleted.

Que bonitinho! 3 programas simultaneamente? Diz aí: trava?
Screen-saver com o Cristo Redentor? Quem pediu? Quanto vale? Quanto custa?

Intro de um artigo da ZDNet (David Berling):

For almost two years, IBM and Microsoft have been rushing the development of numerous Web services specifications while practically renouncing the World Wide Web Consortium (W3C) as the venue through which to seek standards ratification. WS-Messaging, originally part of an IBM/Microsoft/BEA/Tibco-led Web services specification that was never submitted to the W3C, was in technical conflict with a Oracle-Sun initiative known as WS-Reliability. However, Microsoft's and Sun's recently announced collaboration, coupled with a multi-lateral recognition that lack of industry-wide consensus would continue to scare customers away from deploying Web services, appears to have finally inspired vendors to acknowledge the value of the W3C's imprimatur. IBM, Microsoft, Sun and others this week jointly submitted the WS-Addressing specification to the W3C. Proving how technical differences can miraculously be vanquished by an important business relationship (the Microsoft/Sun partnership), Sun's head of Web services marketing Ed Julson said, "In looking at this a little closer, it became clear to us there's a little more maturity in the WS-Addressing." Isn't it strange that Sun didn't notice this before?

Infelizmente a velocidade de maturação na nossa área é muito lenta, inversamente proporcional ao ritmo das inovações. Pastamos hj com SQL, Unix, LDAP e outras coisas que deveriam ser "padrões"!! Será que aprendemos? Então pq a MS tá querendo mexer na UML?

Define OPEN

11 agosto 2004

Jonathan Schwartz, CEO e COO da SUN, é um cara legal. Parece tá meio de 'saco-cheio' com toda a pressão que a Sun vem recebendo do 'mercado'. Ele mantém um blog (!), onde expõe suas idéias e opiniões. Saca só um trecho de seu último post:

"As you're well aware, there are several great application servers in the world, all adhering to a publicly available specification - BEA swept the market early on, and continues to drive some extraordinary innovation; IBM has made great fanfare of WebSphere; Sun has made its application server the backbone of JES, and free as the J2EE Reference Implementation; and of late, a few open source entrants have entered the field. There are probably 20 others I've missed - from Oracle, Borland, Sybase, JBoss, Pramati, many many others. And for any of these vendors to fly the "J2EE" flag, to use that brand as an assurance to customers, they must pass a common compliance test, contained in a Test Compatibility Kit (TCK). Fail the test, you can't fly the flag. That's how we preserve compatibility, and portability (which as you probably know, we're a bit touchy about).

So imagine you elect to move off Sun's app server, to move to IBM's WebSphere. To check to see if you've written to an instruction that isn't in the J2EE standard, you could have your development staff run our Application Verification Kit. The AVK tests to see if you've inadvertently defeated portability in your application. You'll soon realize there's nothing stopping you from moving off of Sun's app server to WebSphere - so you move the application over, and resume running your business.

If you think about it, industry participants are incented to enable substitution - if they impede it, they can't fly the "J2EE" flag. In this instance, the measurement of "open" is ultimately made by a customer swapping out one app server for another.

Where's proof? Imagine you come to your senses next quarter when IBM asks for a big license fee (did I mention Sun's app server is free on all platforms?); you run the AVK again to see if you're gotten hung up on any IBM "enhancements" that go beyond J2EE; and if the answer is no, you move back. Substitution is enabled.

Is the source code available? It doesn't matter - what matters is adherence to a standard to enable substitution. An Open standard, publicly available, for which a neutral test can be supplied (the TCK/AVK). If I failed the AVK, and had source to WebSphere, would it matter? No. I'd have to invest time and resources in moving, far more than if I'd stay faithful to J2EE. Open standards promote substitution, and thus competition. They are the standardized rails of the network - and the customer's best friend. "


A frase "It doesn't matter" ali no último parágrafo pode assustar umas pessoas. Cuidado! Leia todo o texto! Mas parece intencional. Qual a pergunta? "Is the source code available?". Importa?

Na forma que ele coloca, lógico que não. Para um "cliente", acho que não faz diferença nenhuma. Não diretamente. Mas quando uma "comunidade" pode ter acesso ao código, como temos testemunhado, o resultado é um produto de qualidade superior. São vários "programadores" voluntários trabalhando pela evolução daquele código, coisa que só é possível quando este é "Aberto".

Mas já bloguei anteriormente: a preocupação da Sun (e do Jonathan) com a integridade do padrão (Java, particularmente) justifica sim o excesso de zelo que eles têm demonstrado.

Next-Generation CIO's

10 agosto 2004

Chief executives have been disappointed that IT hasn't done more to improve corporate performance. Some chief information officers are stepping up to that challenge, going beyond their traditional IT-management role and working closely with business-unit leaders to make the most of technology investments.
The take-away

To step up to the new responsibilities of an IT leader, CIOs must delegate or shed some operational duties and spend more time helping business leaders identify and use technologies that will help companies innovate.


Ainda esse papo? O artigo é da McKinsey.

O bicho tá pegando no SPé2. A IBM tá falando pro povo esperar um "cadinho" (problemas de compatibilidade). O CIO Jury (do Silicon.com) reportou a seguinte conclusão:

"Two-thirds (eight) of the CIO Jury said SP2 is not a priority, while just a third (four) said it is. Those in the 'no' camp cited concerns about the impact of the update on their existing systems and said they will watch and see how it affects other companies first."

O problema é: quem se candidata a 'early adopter'/cobaia?

Não deve demorar muito prá que gurus de negócio comecem a apresentar o Eclipse como um belíssimo caso de sucesso no mundo do 'software livre'. A estratégia da IBM é realmente fascinante. E, como não podia ser diferente, tá aí, "aberta", prá quem quiser se inspirar.



O Eclipse cresceu silencioso. Sempre foi muito mais que um IDE (ambiente integrado de desenvolvimento). Aos poucos a IBM vai revelando sua relevância n'um sem número de projetos: na evolução das ferramentas Rational, no Lotus Workplace, e agora no Websphere Business Integration Modeler.

Prá ter uma idéia de tudo que rola em torno do Eclipse, vale a pena uma olhada nesse relatório especial da eWeek.

Até o paradoxo do nome é candidato a estudos. Afinal, eclipse não significa algo passageiro, temerário, difusor de trevas? Então...



Em 90 e pedrinha Nicholas Negroponte já dizia: o que hj distribuímos por fios passeará pelo éter. O que hj é onda será distribuído por fios.

Julgava pesado também: o fax é uma invenção estúpida! Hj vemos secretárias trabalhando com bits (processador de textos), covertendo-os para átomos (imprimindo), convertendo novamente para bits (passando um fax), que repousarão como átomos no aparelho receptor (ufa!).

Engraçado como ele permanece atual. Como é curtinho, merece uma (re)visita.

John Miano's career course is the sort of thing to make tech industry leaders wince and worry about their future work force.

Miano was a programmer who tried for years to get into computer science doctoral programs. Despite earning a "B" average in college and publishing two technical books, he never was accepted. So he took the law school admission test and promptly won a full scholarship to Seton Hall. The result: one less computer scientist, one more lawyer.


Trecho de artigo da ZDNet que mostra a preocupação dos caras com a redução do número de PhD's em TI em solo estadunidense. Prá nação do medo o efeito é medonho (sic!). Saca só:

"These trends threaten the economic welfare and security of our country"

Não dá prá achar uma única causa pro fenômeno. A área deixou de ser 'sexy' de uns tempos prá cá. A remuneração também cai. O número de vagas cai absurdamente (efeito do 'outsourcing offshore'). E por aí vai.

Enquanto isso, em Pindorama, tem sub do sub achando que nossa indústria é madura, moderna e hiper-produtiva.

O fato é que no horizonte é uma ameaça sim, prá economia estadunidense. E d'uma baita oportunidade pr'os países "em desenvolvimento" (sic tsc tsc).

Nova Função do FBI

06 agosto 2004

Pois é, depois de vexames consecutivos na garantia da segurança nacional, o FBI assume nova função: proteger os coitadinhos americanos que "perderam" US$3bi no ano passado, os lobbys das indústrias de som, cinema e software.

Saca só a cartinha de "alerta" que eles publicaram. Cyber Education Letter??? Ah, fala sério!

O Lotus Notes acaba de chegar na versão 7. Número pequeno pr'um produto que já tem quase 20 anos de vida. Em Minas costumamos dizer que 7 é conta de mentiroso.

Depois de muito tempo (e paciência dos usuários), e 4 anos de desenvolvimento (!), parece que o Notes finalmente aprendeu a conversar com bancos de dados. Pelo menos com o DB2.

Mas o estranho é não ver nada sobre o Lotus Workplace na notícia. Q será q aconteceu?

XP SP2 alert: Cancel all non-AMD system buys

Leading up to the release of Windows XP Service Pack 2, Microsoft has cited an SP2 feature called Data Execution Prevention (DEP) as a key sentry in the fight against viruses and worms responsible for "buffer overruns." (Recently reported vulnerabilities in an open-source image format are the latest example.) Unfortunately, users of AMD-based systems are virtually the only ones who can take advantage of this important technology. Intel-based notebook and desktop systems that support DEP won't start shipping until the end of 2004. My advice: Postpone your planned Intel-based systems purchases--or go with AMD.

Unfortunately, except for users with systems based on AMD’s Athlon 64, Sempron (mobile), or Opteron microprocessors (a very tiny percentage of the more than 200 million users of Windows XP), almost no one can take advantage of this important technology.


Mais aqui.

Microsoft embarrasses itself over XP SP2 delay
Aussie office shoots Redmond in the foot after jumping the gun

Iain Thomson, vnunet.com 06 Aug 2004

Microsoft's Windows XP Service Pack Two (SP2) is looking increasingly cursed after the release date appears to have slipped again - if only by a few days.

The software giant had set itself an internal deadline of releasing the new service pack, designed to significantly improve the operating system's security, to manufacturers on 4 August.

But the company said that it decided to hold off because it wanted to make final improvements to the code.

Paul Randle, product marketing manager for the release, said: "The Wednesday schedule was an internal deadline for release to manufacture and we were not happy enough with the product to release it on that day.


Blrr... tem um monte de gente "not happy enough"...


At 80MB SP2 will be one of Microsoft's largest ever service packs, and the first to contain entirely new applications.

80Mb's!?!?!

Um pequeno Detalhe

05 agosto 2004

O alerta aí foi colocado por Martin Fink, VP para Linux da HP:

"While there is a need to protect digital media in all its forms, it's also important that open software be able to participate in this environment," Fink said. "If we fail, we will create an environment in which one company has de facto control over your documents.

One company! Sabe quem é? MS!
Ela tá desenvolvendo o DRM (Digital Rights Management).

Essa Droga Retrógada da Ms tá sendo criada prá proteger vídeo, música e qq tipo de conteúdo digital. Lock que será só um desafio pros destravadores especializados. DVD era travado por região, não? PS2 também. CD da EMI tbém... êita povinho teimoso!

Prá entender melhor.

A CA liberou seu SGBD, o Ingres, prá comunidade 'software livre'. Até aí, tudo bem. Tem um monte de gente fazendo o mesmo.

Mas agora ela abusou: prá acelerar a adoção do banco, ela vai premiar as 5 melhores aplicações de transição de outro banco pro Ingres! Prá tal separou um $$ muito bom: US$ 1 milhão! O melhor programador leva US$ 300k. Provocou, hem?

Patent fears lead to cancellation of migration project.

Deu no InfoWorld.

Fear, fear... Tears for Fears... Vai FUD até quando?

Semana passada, quando analistas e acionistas perguntaram, Bill e Ballmer não revelaram muito sobre o status do desenvolvimento do Berrante (futuro OS big-bang-bet). Mas a pressão foi sentida.

Saída 'default' em 99% dos projetos que registram atrasos? Soca mais gente lá, oras...
A MS acaba de deslocar 70 carinhas de sua área de P&D pro poço do Berrante. Vamo q vamo q um dia acaba... (acaba?)

Na presença da elegantérrima Carly Fiorina (CEO da HP), Lula e Furlan derramaram metas e promessas (e um cado de charme tbém).

Segundo Furlan, até 2007 o Brasil deve exportar US$ 2 bi em software e serviços correlatos. Repito: US$ 2 bi!!!

Bão... Saca só os números (das exportações de software pelo Brasil):

97 - US$ 4,1 mi
98 - US$ 7,3 mi
99 - US$ 2,4 mi
00 - US$ 3,9 mi
01 - US$ 3,5 mi

Peguei os números diretamente no site do Softex.

Pra ter uma noção, nós importamos em 2001 a bagatela de US$ 1 bi!!

Tá coerente com a postura do Jaguaribe (documentado nos posts 'pé-de-cana' deste blog). Ele acha nossa indústria fantástica, completa e moderna. Essa indústria criará, segundo o Furlan, 60 mil empregos até 2007.

Enquanto isso só 10% das nossas escolas públicas têm acesso à Internet... Deve ser detalhe né? Programador deve ser igual cana: planta que dá.

Detalhe: a mesma Softex prometia em seu site (em outubro/2001), que em 2002 o Brasil exportaria US$ 250 mi. Deve ser por isso que os dados sobre exportações encerram-se em 2001.

Detalhe mais importante ainda (merecedor d'uma olhadinha por nossos tão ocupados legisladores): o Softex teria recebido do BNDES a bagatela de US$ 500 mi entre 96 e 2000!!! Pra exportar software!! Não é por nada não, mas onde a grana foi gasta? Ela foi realmente liberada? Pra quem? E como isso se refletiu nas nossas exportações? Kd os dados dos últimos 3 anos??

Empresas que vendem software, há tempos, insistem na mesma estratégia: buscar o 'lock-in' (aprisionamento) de clientes através da amarração de produtos (composição de pilhas / stacks). Não é nada ilegal ou anti-ético (é um modelo até menos antipático que aquele onde 3 acessórios pagam o produto principal - leia-se impressoras).

Os principais jogadores do mundo do 'software livre' sinalizam que vão utilizar a mesma arma: A Novell vai distribuir o JBoss junto com seu Linux. A Red Hat fará o mesmo com o Jonas. A Sun já lançou vários 'pacotinhos' com o mesmo conceito. E por aí vai...

Um conceito novo, um modelo de negócios novo não exige estratégias igualmente novas?
O foco não deveria estar em portabilidade, flexibilidade e abertura??

Tá disponível on-line o livro "We the Media", de Dan Gillmor. Trata-se d'uma análise do uso da web por nós, humanos quase-normais, que se portam como jornalistas de ocasião (e araque) e ávidos consumidores de informação.



Lógico que não tive tempo de apreciá-lo ainda. Tem na frente o "Free Culture", do Lorenço (Lawrence Lessig), igualmente distribuído on-line e gratuitamente (licença CC).



Gente boa... fazendo história e documentando-a. Meta-mídia dos tempos estranhos e excitantes que vivemos.

O Gates Legal

03 agosto 2004

"This is the place where the kind of advances that will drive the economy will be coming from." - Bill Gates


Ele tá falando da indústria de software.
Taí, concordo com ele, em gênero, número, grau e com os $$ que ele tá destinando prás universidades.

Só acho que ele podia melhorar a qualidade das pesquisas que vão torrar, só em 2004, a bagatela de US$6 bi.

O número de expositores na LinuxWorld (que começou ontem, em Frisco) pulou de 135 no ano passado para 190!!

Mas uma ausência está sendo sentida (segundo o Washington Post): A Microsoft não deu as caras esse ano. Que pena!

Segundo o WP, a falta é confirmação definitiva (de novo!) de que a MS agora vê o Linux como sério concorrente. Demorou...

Lorenço sem Fronteiras

02 agosto 2004

Trata-se d'um post original do Lorenço:

For the developing world, farm subsidies are slow-motion weapons of mass destruction. Yesterday’s WTO agreement is the first multilateral deal in a decade that pledges reductions. If it holds, much could change — but it could also mean new pressures for adherence to international IP laws.

In 1994 developing countries made a deal at the WTO. In exchange for TRIPS (the Trade Related Intellectual Property Agreement), they were supposed to get major reductions in agricultural and textile subsidies.

It was a bad deal. The world got TRIPS, but it didn't get much of the agricultural reform that was promised. Europe, the United States, and Japan have mostly moved backward on agriculture since 1994. The average European cow lives on $2.50 a day subsidy when 3 billion people live under $2 a day. The average Japanese cow, meanwhile, lives on a healthy $7.50 a day, rather like a college student.

But yesterday's deal is a new hope. It agrees most prominently to reductions in cotton subsidies. We in the U.S. pay out $4 billion a year to 25,000 cotton farmers who then produce $3 billion a year in cotton. That's $160,000 per farmer -- we'd save alot of money by just opening a federal amusment park that employs everyone in the cotton industry.

But the question remains: this time, will the U.S., Europe and Japan have the political will to make the reductions we have agreed to?


Taxar o 3o mundo, particularmente o Brasil, de "nação pirata" é fácil. E a palavra deles?? Afinal, quem são os maiores prejudicados? Os astros de hollywood, os queridinhos do showbiz deles ou nossos pequenos fazendeiros?
R$22/dia gastos com uma vaca é moral??

Outra explicação prá birra da MS com UML (que não exclui por completo a teoria do post anterior), é a mal contada história da compra da Rational. Más línguas (inclusive a matéria da eWeek, citada anteriormente) sugerem que a MS fez o 1o bid pela Rational. Por uma razão desconhecida, os caras teriam optado pela IBM (por menos $$$, dizem as piores más línguas, hehe).

Um trecho da resposta de Mr Grady Booch, prá mesma eWeek:

"Well, increasingly you see Microsoft, and I can't speak fully for them, but looking on the outside, increasingly they're taking the non-standards/open standards route. Even the statements they've made about not necessarily supporting UML is another stake in that direction. Is that a long-term sustainable strategy? Hard to say, except that IBM Rational is placing its bets on the open marketplace, primarily because in the kinds of systems people are building these days, there is a far greater need for interoperability, and that demands a common understanding of standards against which we build all sorts of things. So we think that kind of openness is necessary for the current and future generation of systems.

I wish Microsoft the best. That strategy Microsoft is pursuing is one that we've intentionally not because we view the openness to be far more important."


Um gentleman. Covardia convocá-lo prá duelar com um 'not modeling guy'...

ps: Dúvida FDP: o uso da palavra 'intentionally' ali em cima foi 'intentional'????

Literalmente! Trata-se d'uma entrevista do Sr Rick LaPlante, gerente geral do VSTS (Visual Studio Team System) para o eWeek. Vamos lá:

Sobre o uso da UML nas ferramentas da MS:
We will do some of them. … And it depends on if you're talking about UML 2.0 or UML 1.4.x. For UML 2.0 we will certainly rely on partners on our platform, building on our infrastructure to deliver a full UML 2.0 implementation. And we will deliver some of them ourselves. So we will certainly continue to deliver the Visio modeling tools that we have, which are UML 1.4 compliant. So we'll continue to deliver those tools.
!: A MS não terá mais suporte total a UML!! (..rely on partners..)
Eles conheceram UML através da Rational, qdo licenciaram um Rose Light prá 1a geração do Visual Studio. Nunca ouve um 'comprometimento' de-facto com o padrão (é contra a religião deles), mas UML nunca foi um padrão-inimigo. A MS nunca teve nada prá por no lugar...

And then the strategy is to take the key domains out of the UML model that we think are really critical. And there are some of them. Like "use cases" is very interesting. It's a very interesting domain in and of itself, so we think that over time we will build use-case designers directly into the tooling. And then there are some that will look like what UML produces but are in fact domain-specific.
!: O q é bom (e a gente entende) a gente vai usar, o resto nós vamos inventar... "domain-specific"?!?! Os estereótipos da UML foram criados pr'isso, oras!!!

So let me give you an example—the sequence designer. In UML they have a generic sequence designer for designing sequences of integrations between anything. We have the notion of a WSDL contract designer, and it has very specific semantics because WSDL has very specific semantics. It looks a lot like a sequence designer.
!: Ter uma ferramenta mais 'esperta' prá elaboração de diagramas de sequência "especialistas" é uma grande idéia. Mas a UML não precisa ser mudada, precisa?

We will not ship that in the first version, but when we do ship it people will look at that and say, "Hey, that's a sequence designer." Well, it mostly is a sequence designer, but it has very specific semantics towards a problem domain.
!: Ah, tá atrasado?

Now, why should anybody care about that? Here is the one gem I have learned in the five years of dealing in this space, from some incredibly smart people we've got that have been working in this problem space for 20 years. And that is that the closer the underlying representation is to the model, the more likely it is that you can have a triples experience.

And the notion of "round trip," which UML talks about, I think is just wrong. I don't want round trip, I want triples. I want the relationship of a view to a database table. It can never be out of synch because it's just a view of the same data. That's what you need to get to from a tooling perspective to make this stuff work.

!: Uai, ele nunca viu o Together trabalhando?

And that's why, quite frankly, people don't use UML. They may use it to document, they use it to do some initial design, and then it goes by the wayside. And I think, with all respect to Grady [Booch, co-creator of UML], I think we're a long way away from executable UML.
!: Pessoas não usam UML pq são fracas em OO, fracas em análise e projeto de sistemas e vítimas d'uma cultura de décadas que valoriza a codificação rápida...
Mas há tempos eu revelei outra preocupação (da MS): o MDA - STL inexplicavelmente ausente na discussão do LaPlate. O máximo que ele se permitiu foi citar "executable UML". Pq medo? Pq MDA promete facilitar (e muito!) a transição de plataformas!!
Estratégia: bão, qdo tratei do tema pela 1a vez foi prá mostrar a ridícula idéia de programação via 'powerpoint'... objetivo de vida d'uma ms-laranja (outra?!?) chamada intentional ... o nome, as cores do logo... só pode ser piada, não é possível!!!

I came from the world of writing C++ compilers. I'm not a modeling guy.


Ok ok... a gente perdoa.

ou 'The CIO Time Bomb'

Quanta diferença pro 'bug do milênio', né? Nos idos de 98/99, o tema era capa de publicações dos mais diversos tipos (periga até a 'Caras' ter dado algum espaço pro tema). E a $$ q se gastou então?

Agora, num tema mais relevante e mais sério (SOX - Sarbanes-Oxley, governança, auditoria, qualidade dos processos de TI, COMPRAS DE TI!!!!, shhhh....)

Silêncio meio esquisito. E o dead-line tá quase aí... 31/Dez...
tic-tac-tic...

Começou em Frisco o Linux World. Novidades?
30% Técnicas / 20% Comerciais / 50% Legais... foda né?

Mas o 'briefing' é positivo. Saca só:

Despite campaigns by rivals such as the SCO Group and Microsoft, Linux has become widely used. According to a June study by Forrester Research of 129 companies with annual revenue exceeding $500 million, 24 percent use Linux on 10 or more Intel-based servers today and 44 percent expect to do so three years from now. That's still a far cry from the 88 percent that use Windows, but it's making gains on the most popular Unix, Sun's Solaris, at 43 percent.

IDC's worldwide market share shows that Windows outshipped Linux in 2003 for server operating systems, with 15 percent of the 5.6 million copies sold compared with Linux's 6.8 percent and Unix's 5 percent.

But on desktop computers, Linux moved up, surpassing Apple Computer's Mac OS, said researcher Dan Kusnetzky. Linux is still not a mainstream product for desktop machines, though, he said.

And Linux skills are in demand. Of the 49,000 or so jobs open at online recruiting company Dice, about 2,200 require or desire Linux skills, said Chief Executive Scot Melland. That's nearly triple the number from 12 months ago, he said. "Linux skills are one of the fastest-growing skill sets on our site."


Mais no relatório especial da ZDNet.