Sobre

Graffiti \Graf*fi"ti\, s.m.
desenhos ou palavras feitos
em locais públicos. 
Aqui eles têm a intenção de 
provocar papos sobre TI e afins.

O Graffiti mudou!

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Rapidinha, direto de Floripa (é raro eu postar de longe).

A Veja da semana tem uma matéria especial sobre a Google. Extensa, mas sem nada de novo. Ontem, durante o vôo pra cá, folheei desconfiado a última edição da Fast Company. Não comprava essa revista desde o estouro da bolha, lá no início da década. Faz tanto tempo que nem lembro mais porque a risquei da minha lista de leituras mais ou menos frequentes. Me chamou a atenção a chamada no topo da capa, um projeto do ator Edward Norton (Clube da Luta).

Antes de chegar lá tropecei na matéria da capa, sobre John Chambers e o modelo de gestão que adotou na Cisco. A desconfiança aumentou, quando li que Chambers pode tornar Jack Welch obsoleto. Não que eu seja fã do estilo Welch, mas é claro que soou exagerado. Exagero que me prendeu na matéria. Web 2.0, blogs, wikis e intranets com a cara e o jeitão de redes sociais públicas. "Você não precisará nunca mais do CEO!". E, em outro momento, Chambers dizendo: "há pouco tempo eu tinha uns 2 ou 3 candidatos ao meu posto. Hoje eu tenho uns 500!". O Radical do título, definitivamente, não é um exagero.

Colaboração e Inovação, prova a matéria, são rotina na Cisco. Uma empresa que recebe a atual crise como uma "marolinha". US$ 26 bi em caixa é um dos fatores que geram tranquilidade. Mas é o portfólio de produtos e serviços que dá certeza de... estabilidade! Ok, hesitei na última palavra. É paradoxal. Mas é isso mesmo: a Cisco entende que "mudança corporativa é um pleonasmo que virou oxímoro" (brincadeirinha minha com uma frase-provocação de Michael Hammer).

A arquitetura de negócios da Cisco merece mais e melhores estudos. Enquanto o modelo da Google virou "carne de vaca". Tá em tudo quanto é lugar.

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