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Graffiti \Graf*fi"ti\, s.m.
desenhos ou palavras feitos
em locais públicos. 
Aqui eles têm a intenção de 
provocar papos sobre TI e afins.

O Graffiti mudou!

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Desde o último dia 21 este artigo da ZDNet tá aqui no meu 'Read it Later'*. Título "contumbante", como diria o sumido corinthiano Sérrrrgio: 5 Assuntos 'top' que sua Equipe de TI precisa tratar mas tem medo de te contar. O artigo é curto e direto. E, claro, não gerou o 'bafafá' que deveria. É o tipo de coisa que ninguém quer ver ou debater. Se tem uma coisa que funciona bem em todos os departamentos de TI é seu tapete: escalável, sempre disponível e 100% garantido contra invasões. E dá-lhe "issues" varridas para baixo dele! As 5 listadas pelo Jeremy Chone são as seguintes:

  1. Não há história no código
  2. Não sabemos exatamente quantas aplicações nós temos ou como elas trabalham em conjunto
  3. Estamos ativamente procurando novos 'desafios' (ou empregos)
  4. Você não consegue mostrar o ROI
  5. Você precisa compartilhar sua visão
Lista eclética, não?

História no código! Ele quer dizer que não há documentação. Em 22 anos de carreira, nunca vi uma empresa com seus sistemas documentados. Quando alguma documentação existe, está pra lá de defasada. É uma questão tão cabeluda que merecerá melhor trato em outra oportunidade. No finito, porque é lá que corto cabelos.

O segundo ponto é, em certa medida, consequência do primeiro. Questão que só será resolvida quando as empresas entenderem que um Ativo de Software é um Ativo como qualquer outro. Suas cadeirinhas de R$ 50 merecem uma "plaquetinha de patrimônio", por exemplo. Ativos de software, que representam só o CONHECIMENTO da empresa, nunca mereceram o mesmo tratamento. Atenção: não estou falando de gerenciamento de licenças, ok? Dá um tempo!

Estranhei o terceiro item. Pensava que esse turn-over dinâmico-insano era uma peculiaridade tupiniquim. Ok, o Jeremy fala que lá na América do Bush (countdown: 3 meses) a taxa é de 22%. E acha ruim!?! Por aqui, onde não há medições formais, chuto que beiramos os 50%. Por baixo! Em algumas casas vendedoras de corpos (legais), a taxa ultrapassa os 70%. Problema delas e de seus clientes, certo? Ah, você é cliente ou vendedor de corpos (legais)? Hmm... Para onde irão as taxas agora que o mercado está superaquecido, hem?

Neste ponto o Jeremy destaca outra questão importante: as novas gerações não gostam de tecnologias 'jurássicas'. E a 1ª geração (de verdade) está em vias de se aposentar... Bom, isso deve preocupar menos por aqui. Afinal, temos Universidade "top de linha" que ainda ensina COBOL.

As questões 4 e 5, imho, estão supervalorizadas na lista. ROI é matemática. Ah... e a compreensão do valor que será gerado (ou custo que será economizado) pelo negócio. Acho que aqui é mais uma questão de entender o negócio do que de fazer conta. E esse papo de "compartilhar visão" é paroletion. TI precisa entender o negócio que a banca. Sem isso, não há "visão" que se sustente.

.:.

* O "Read it Later" é a melhor extensão do Firefox dos últimos tempos. Não gaste mais seu "Favoritos" com coisas temporárias. Como ninguém pensou nisso antes?

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