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Graffiti \Graf*fi"ti\, s.m.
desenhos ou palavras feitos
em locais públicos. 
Aqui eles têm a intenção de 
provocar papos sobre TI e afins.

O Graffiti mudou!

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No início era o monolito, comandado através de cartões e, posteriormente, gigantescos terminais 'burros'. Depois veio a microinformática - pequenos monolitos isolados. Quando resolveram juntar os monolitos criaram a arquitetura Cliente/Servidor. O conceito era bem simples: os ex-solitários micros seriam atendidos por micros ou computadores maiores, convertidos automaticamente em servidores. Por bonitão que fosse o conceito, até hoje clamo por uma resposta pr'uma perguntinha básica: onde fica a inteligência? Testemunhamos de tudo:

.Clientes 'gordíssimos', que usavam os servidores como meros repositórios de dados;
.Servidores 'gordíssimos', atendendo as mais estúpidas solicitações dos micros rebaixados a terminais burros.

O rebaixamento parecia inevitável quando percebemos a Internet. O browser seria a interface ideal prá tudo. E que vantagem! Administrar aquela porrada de micro, suas configurações, vírus, etc seria coisa do passado.

É neste momento que nasce a arquitetura Cliente/Servidor 3 (ou N) camadas. Parecia uma resposta pr'aquela perguntinha lá de cima: coloca toda a inteligência na 'camada do meio' (de negócios, de serviços, de aplicações - são todos "sinônimos"). Na verdade nunca ninguém se preocupou em determinar o número de camadas, muito menos o enigmático nome da tal camada intermediária.

Agora, quase 10 anos depois, cai a ficha: "o browser não consegue oferecer toda a funcionalida requerida em determinadas aplicações". Quais? Quase todas! Muito foi feito. Flash e afins são iniciativas muito legais e úteis em vários contextos. Mas, definitivamente, distantes demais do dia-a-dia das aplicações utilizadas nas corporações.

Nasce então uma arquitetura que promete o melhor dos dois mundos:

.Os clientes ricos e inteligentes da 1a geração da arquitetura Cliente/Servidor...
.Administrados de forma centralizada, como as aplicações web da 2a geração.

Como? Por enquanto só sei dizer que:

1. Se baseia em Java (e muito no Eclipse, um tanto no Websphere, ...)
2. Funcionará em Windows, Linux, MacOS, ... (que redundância - o comentário)
3. ... e também em Palms, celulares e outros afins sem fios
4. As 1as aplicações serão editores de textos, planilhas, clientes de e-mail...(Office!)
5. ...mas Siebel, Peoplesoft e Adobe já estariam 'convertendo' suas aplicações para a nova
plataforma
6. A Microsoft diz que é 'bullshitagem' e não tá dando a mínima prá coisa (de novo!)
7. A Sun diz que é 'bullshitagem' e não tá dando a mínima prá coisa (até tu?)
8. A Oracle não se pronunciou (mas certamente dirá que é 'bullshitagem')
9. Ah, é uma tecnologia da IBM...
10. ... que estará embalada na próxima geração do Lotus Notes (!), com o nome 'Workplace'

Por tudo que vimos na 1a geração (e quanta 'shitagem' nós vimos!). Por tudo que sofremos na 2a geração ('o site caiu de novo!')... torço prá que seja realmente algo novo.

Um pouco mais sobre o assunto em:
IBM plans web-based desktop software (ZDNet)
IBM Workplace
IBM tries to eclipse .Net with open source

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