Sei lá quem disse que é "triste o país que precisa de heróis". Pior é aquele que pretende educar com leis e mais leis, proibições e mais proibições. Não percebe que assim reconhece a total incapacidade de seu povo de aprender, entender e respeitar.
É curioso que exatamente neste ponto da história, em que Pindorama é celebrada pelos quatro cantos do mundo como uma Nação vibrante e atraente, internamente nossos políticos disparam uma série de travas e mordaças e afins.
Um colunista da Folha (provavelmente o Marcelo Coelho) já havia reconhecido o padrão: não tem muito tempo, o "povo" gostava de políticos que mostravam obras. Hoje parece que o "povo" tá adorando políticos que promovem leis que reduzem nossos espaços e direitos. Vide a alta aceitação das recentes leis "higienistas-facistas" do (des)governo de SP.
Percebe o tal "povo" o perigoso antecedente que abre? Claro que não. Ainda não.
Por isso o Senador Valdir Raupp (PMDB-RO) se sente no direito de criar uma lei que nos tira o direito de escolher o videogame para uso próprio ou de nossos filhos e sobrinhos. No meu mundo, meus caros, isso só tem um nome: CENSURA.
Mas parece que muitos pais e responsáveis estão adorando isso tudo: a radical terceirização da educação de seus filhos. Devem saber o que estão criando.
Precisa dizer que esse tipo de coisa nunca funciona? Precisa dizer que isso aí só faz criar um mercado negro? Claro que não, estamos carecas de saber.
Sinceramente, começo a achar perigoso demais o fato do nosso crescimento econômico não significar um crescimento como sociedade. Sei que sempre há um descompasso, mas estamos exagerando. Só espero que não estejam testando nosso limite. Porque até a mansidão bovina, que tanto nos caracteriza, deve ter um limite.
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