Tem 6 meses. O Workplace foi tema de meu primeiro post. Perguntei se seria a versão 3.0 da arquitetura cliente/servidor. Exagero?
Pois bem, de forma meio "silenciosa" a IBM desenvolveu extensões personalizadas para 30 perfis de usuários. Nesse 1o ciclo o foco foi a gestão de documentos e colaboração. Há também um novo Business Controls and Reporting.Para 2005 a IBM promete uma versão totalmente reescrita (em Java) do Lotus Notes. Um servidor de e-mail 100% J2EE tá no pacote.
Apesar do discurso comercial mirar o "front-end", 90% do Workplace é construído em servidores. Os principais componentes são o Portal Server e o Websphere (App Server). No cliente há uma figurinha básica: Rich Client Integration Platform. Baseia-se em tecnologia Eclipse e faz com que o Workplace seja muito mais que um Browser. De forma resumida: o gerente de vendas vai sair para uma reunião no cliente. Solicita que o Workplace persista em seu notebook todos os documentos necessários para a reunião. Pronto! Quando ele voltar ao escritório o novo conteúdo gerado será sincronizado. Falei de documento mas a tecnologia promete abraçar tudo: bases de dados, aplicações, agendas, contatos, etc etc
Trata-se de uma iniciativa de ruptura. Sem dúvida é um novo "paradigma" (sorry, mas não achei outro termo). Comercialmente o produto tb parece moderno. Há versões para locação (pay-per-use), SMB's e grandes corporações.
O volume de investimentos (e evoluções) no produto nos últimos 6 meses mostra que a IBM tá apostando muito. Apesar de prometer convivência pacífica com Windows e Office, o Workplace só realiza totalmente suas promessas quando visto como uma solução "completa". A IBM segue incentivando que aplicações sejam portadas para a "plataforma" (?) Workplace. Segue merecendo (MUITA) atenção.
O Graffiti mudou!
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