Na última empresa que trabalhei, lá nos idos de 2004-05, tinha um estagiário muito gente fina chamado Alan. Divertido e com um vocabulário e sotaque tipicamente paulistano, o cara animava nosso departamento. Aliás, o depto em questão era uma mistura tão curiosa de tipos que merecerá um artigo qualquer dia desses. O papo hoje é só sobre o Alan.
Ele cursava sistemas de informação naquela famosa universidade de extrema-direita que fica ali na região da Consolação. Ao ver nossos papos (Java) e coisa e tal, um dia ele veio choramingar comigo: "Pô mano, lá na Facu estou estudando Cobol!".
Achei curioso, mas pensei que era coisa de um semestre. O papo seguiu e vi que eles não estudavam praticamente nada de orientação a objetos. Eu já tinha visto algo semelhante numa facu-sacolinha-pop que tem vários campi em Sampa. Mas naquela famosa universidade!?! Quase caí de costas. E, fora algumas dicas esparsas, não consegui ajudar muito o Alan.
Faltam 7 dias para comemorarmos os 200 anos de Darwin, um dos cientistas mais importantes da história da humanidade. Por alguns dias veremos um pouquinho da história de nossa história. A Globo News, por exemplo, está apresentando um especial semanal muito legal (quartas, 22:30).
Nos últimos anos o embate "evolucionistas X criacionistas" ganhou um pouco de mídia por causa do Bush. Claro, ele é do segundo time. Claro! E forçou a barra para que escolas estadunidenses adotassem a visão bíblica em aulas de ciência. Era lá em cima, não incomodou muito.
Mas eis que estoura que por aqui também temos escolas que acham que o criacionismo deve ser ensinado em aulas de ciências. Surpreende que uma dessas escolas seja exatamente a mesma que ensina Cobol?
O Graffiti mudou!
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