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Graffiti \Graf*fi"ti\, s.m.
desenhos ou palavras feitos
em locais públicos. 
Aqui eles têm a intenção de 
provocar papos sobre TI e afins.

O Graffiti mudou!

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Para início de conversa, não é "babação de ovo", ok? É que os caras são ágeis* mesmo. Troquei dois emails com o Marco Gomes ontem, e às 5 da matina de hoje recebi as respostas para um breve questionário. 5 da matina! Como eu disse no primeiro post sobre eles, a atenção e simpatia deles é meio dissonante. Explico: os caras da nossa área, particularmente aqueles que ganham um certo espaço, não costumam se caracterizar pelos adjetivos 'simpático', 'modesto', 'atencioso'. Muito pelo contrário.

Tentei respeitar o tempo deles. Mandei 5 pequenos conjuntos de questões sobre 5 temas bem distintos. Foi a forma que eu achei para ampliar um pouco o foco do papo. Meu interesse não é só a ferramenta Boo Box, mas todo o ambiente que a cerca. E o perfil de seus criadores, é claro. Mas vamos ao que interessa.

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Graffiti: Sobre o modelo de negócios: a grana do Boo Box virá exclusivamente das lojas, certo? Qual o modelo? A ferramenta será vendida ou licenciada de alguma forma para elas? Qualquer tipo de loja pode participar? As negociações são individuais com as lojas?

Raphael Vasconcellos: Nosso modelo de negócio prevê o licenciamento como uma das formas, mas não será a única. Temos outras frentes de monetização que já estamos trabalhando. Com relação às lojas, pretendemos ser muito seletivos com as que participação do projeto boo-box. Não queremos quantidade, e sim qualidade, que satisfaça tanto o blogueiro como o consumidor, principalmente em quesitos como variedade na oferta de produtos, qualidade no serviço de entrega e reputação.

Graffiti: Vocês chegaram até aqui sem nenhum investidor? E de agora em diante? Imaginam a entrada de sócios "capitalistas" ou a venda dos direitos sobre a ferramenta?

RV: Estamos começando a estudar esse assunto e as propostas que já recebemos. Por enquanto, ainda estamos contando com um time poderoso de colaboradores, mas em breve esperamos que os "capitalistas" estejam conosco.

Graffiti: Vocês falaram na entrevista para o Celso Junior que algumas de nossas "grandes" lojas estão 5 anos atrasadas. É pré-req da ferramenta que a loja exponha seus estoques via API's, certo? Vocês devem estar gerando uma grande demanda por desenvolvedores de web services.

RV: Nos referimos ao atraso de 5 anos de uma maneira simbólica, e não apenas no aspecto da tecnologia, mas também em quesitos como look-and-feel, navegação nas lojas e até mesmo a falta de integração inovadora com a "blogosfera". Acreditamos que a disponibilização dessas APIs seja apenas uma questão de tempo, já que as lojas só têm a ganhar com isso. Esperamos, sim, que essa demanda por desenvolvedores de web services esteja acontecendo. Seria bom para todos que trabalham com web no país.

Graffiti: Qual a maior dificuldade no processo (de oferta da ferramenta)? É técnica ou cultural? Qual a desculpa (dada para recusar o uso da ferramenta) mais absurda (ou ridícula) que vocês já ouviram?

Marco Gomes: A dificuldade técnica existe sim, e já esperávamos isso, é normal e aceitável. Mas nos deparamos com coisas bem mais absurdas, como um cara que disse que não usa a ferramenta por que ela não tem potencial pra receber "cliques acidentais", ora, o objetivo é exatamente o contrário: acabar com cliques acidentais e vender apenas o que o usuário quer realmente comprar!

Graffiti: Vocês usam algum processo de desenvolvimento? Podem falar um pouco sobre ele? Tipo, tem um pouco de XP ou afins?

MG: Usamos o Getting Real, a programação é "Orientada à Gambiarras com Ajustes Posteriores" e trabalhamos sempre nas madrugadas.

Graffiti: Esta última eu gostaria que vocês respondessem individualmente: quais suas maiores musas? Quem os inspira? Qual a melhor e a pior coisa da web e da blogosfera?

MG: Agora você me pegou, eu não sei se consigo responder assim de supetão, mas vou tentar listar o que eu mais tem me empolgado no tema "internet":
  • jQuery (biblioteca JavaScript)
  • Last.fm
  • APIs (Web Services mais simples)
  • O poder dos blogs e comunidades virtuais influenciarem o mundo real
  • O poder de pessoas unidas moverem montanhas na Internet

RV: Musa pra mim é Juliana Paes ;-) Fora ela, a inspiração vem da vontade de fazer uma web melhor. Pode parecer meio (ou muito) utópico, mas eu trabalho assim. Mais do que a inspiração, o projeto boo-box veio de uma visão, de acreditarmos e gostarmos do que fazemos (web!), mas o que sustenta mesmo é o suor do trabalho, da mão na massa (aaaaah, Juliana Paes... hehehe).

O que eu gosto da web são os vídeos, música, piada, tudo que é divertido. Uma coisa que eu gosto muito é assinar RSS! (mas nem sempre ler tudo). Gosto de descobrir blogs, acompanhá-los, e hoje eles já são minha principal fonte de informação.

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Taí. De novo, meus agradecimentos para a dupla. Em quase 3 anos, esta é a primeira "entrevista" do Graffiti! Não é por nada não, mas por essas praias é difícil achar quem mereça, hehe!

Marco e Rapha também são blogueiros, lógico. São deles o marcogomes.com e o propaganda interativa. Além do Boo Blog.

* Ágeis no bom sentido, e não no sentido "xiita-retórico", ok?

6 responses to "Boo Box: Um bate-papo com a Dupla Dinâmica"

  1. boo!

    Nós é que agradecemos pelo inestimável espaço! Acredita que estou acordado até agora! Desde... desde... Desde sei lá quando, não durmo tem muito tempo.

    Mas ler seu post deu mais um "ânimo" e vou ficar mais umas horas acordado aqui, vendo o que tá rolando pela web e depois trabalhando um pouco no boo-box.

    Anônimo

  2. Assim vou acabar me sentindo culpado, hehe..

    Crazy!! Vai dormir Marco!

    Se continuar assim, vc não conseguirá mais dar aqueles saltos mortais...

    []'s

    Paulo Vasconcellos

  3. Eu admito, estou cansado, chega, acabo de tomar um suco de maracujá de 500 ml, vou campotar agora e só volto ao planeta Terra daqui várias horas...

    Estou acordado a quanto tempo mesmo? Nem sei mais. Chega, hora de admitir o cansaço.

    E amanhã (hj depois que eu acordar) tem mesmo o treino de parkour. Ânimo!

    Anônimo

  4. Sua entrevista teve excelentes pontos de apoio. Acho que a cada nova entrevista, tanto blogueiro e também o público alvo poderão aprender a lidar muito melhor com o Boo-Box.

    Abraço.

    Anônimo

  5. Paulo, muito legal a entrevista. Novamente dou os parabéns ao Marco e ao Raphael.

    Abraços.

    Anônimo

  6. Pô Celso,

    tua entrevista ajudou muito. Na verdade foi a única base que tive para elaborar meu questionário. Tks!

    []'s

    Paulo Vasconcellos

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