Quem é de fora quase sempre classifica TI como uma "caixa preta". Uma imensa e cara "caixa preta". Já tem um bom tempo que muita gente séria trabalha para reduzir a distância que existe entre uma organização e seu braço de tecnologia da informação. Infelizmente, o lado obscuro e exotérico prevalece.
Se em empresas privadas essa densa cortina causa danos óbvios, é na administração pública que fica escancarado o quanto TI pode ser mal utilizada. Colocando de outra maneira: fica claro como TI pode ser utilizada para outros fin$.
Para ficar só em casos recentes: no caso do mensalão do DEM no DF fala-se em R$ 400 milhões gastos em um "moderno sistema de informatização". Põe no bolso, literalmente, os fabulosos US$ 90 milhões gastos por uma ex-estatal na implantação de seu ERP; o "Cartão do SUS", um projeto de um imenso banco de dados criado em 2001, já consumiu cerca de R$ 500 milhões e ainda não "deu as caras". Segundo Elio Gaspari, na Folha do dia 20/jan, de 1937 máquinas utilizadas em um projeto piloto, apenas 7 estão funcionando.
É sabido que projetos de TI fracassam com frequência vergonhosa. Mas os exemplos acima nos fazem suspeitar de alguma coisa além de nossa tradicional incompetência. No popular: tem gente mamando!
Prestadores de serviços de TI dependem demais de um único ativo: confiança. Quando se metem em gambiarras de (des)governos devem estar cientes do tanto que comprometerão sua posição no mercado. Empresas sérias não gostam de se envolver com gente enrolada.
O Graffiti mudou!
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Realmente isso é algo que nos envergonha.
Mas existem pessoas honestas tentando melhorar esse cenário. Criando uma nova vertente.
Não vou fazer propagando própria, mas deixo o link de um pessoal que veste bem a camisa (e também é de BSB) : http://blog.seatecnologia.com.br/2009/11/03/agilidade-licitauoes
Fabricio Buzeto
1/26/2010 2:53 PM
Olá Fabrício,
É bom saber que tem gente jogando o jogo certo. E a propaganda é mais que bem-vinda!
Abraços,
Paulo Vasconcellos
1/26/2010 3:04 PM